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Ética do Espirito: Estudo da moral em "O livro dos Espíritos"
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Ética do Espirito: Estudo da moral em "O livro dos Espíritos"

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O livro Ética do Espírito é uma síntese dos aspectos morais d'O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, primeiro livro espírita do mundo, talvez os mais importantes textos fundamentais do Espiritismo, agrupados em dez temas, a saber: Felicidade, Evolução, O livre-arbítrio, as ações e as respectivas consequências, Educação, O bem e as virtudes, As paixões e os vícios, Leis naturais, A inteligência e a razão, Reencarnação e Mediunidade.
LanguagePortuguês
PublisherEthos Editora
Release dateJun 16, 2019
ISBN9788598107394
Ética do Espirito: Estudo da moral em "O livro dos Espíritos"

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    Ética do Espirito - Grupo de Estudos de Ética

    Copyright © c2012 by Grupo Educação, Ética e Cidadania

    É proibido a reprodução total ou parcial desta obra por qualquer meio ou procedimento, incluindo a reprografia e os programas informativos, sem a autorização por escrito do Grupo Educação, Ética e Cidadania - GEEC.

    Produção do e-book: Bruno Figueiredo

    Editora: GEEC Publicações

    Coordenação editorial: Jomar Teodoro Gontijo

    Colaboradores: Gilmar Alves Barbosa, Harley Xavier de Melo, João Batista Martins, Maria do Carmo Azevedo, Maria José Gontijo e Valéria Negrão.

    Ficha catalográfica:

    Catalogação na fonte

    E892e Ética, Grupo de Estudo de

    Ética do Espírito / Grupo de Estudo de Ética (GEET) - 2ª ed. rev. ampl. e atual. - Divinópolis (MG): GEEC Publicações, 2012.

    220 p.: il.

    Inclui bibliografia

    ISBNe: 9788598107394

    1. Espiritismo. 2. Ética. 3. Evolução. 4. Mediunidade. 5. Reencarnação. 1. Título

    CDD 133.9

    Divinópolis - 2012

     O Espiritismo é uma alavanca que afasta as barreiras da cegueira. A preocupação com as questões morais está inteiramente para ser criada. Discute-se a política, que examina os interesses gerais; discute-se os interesses particulares; apaixona-se pelo ataque ou pela defesa das personalidades; os sistemas têm os respectivos partidários e os respec-tivos detradores. Mas as verdades morais – as que são o pão da alma, o pão da vida – são deixadas na poeira acumulada durante os séculos.

    Jean-Jacques Rousseau (1712 / 1778)

    Mensagem copilada de 

    O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec

    Sumário

    Apresentação da 1ª Edição

    Prefácio da 1ª Edição

    Introdução da 1ª Edição

    Introdução da 2ª Edição

    Capítulo 1

    1.1 – Princípios naturais da busca da felicidade

    1.2 – Relações entre a felicidade e a evolução

    1.3 – Responsabilidade pela felicidade

    1.4 – Felicidade plena

    1.5 – Felicidade possível

    1.6 – Conceito de infelicidade

    1.7 – O bem e as virtudes

    1.8 – Lei de justiça, amor e caridade

    Capítulo 2

    2.1 – Necessidade e objetivos da evolução

    2.2 – Vertentes da evolução: intelectual e moral

    2.3 – Premissas da evolução

    2.4 – Impossibilidade de deter a evolução

    2.5 – O ser humano como participante da evolução, da natureza e da sociedade

    2.6 – A lei de destruição como colaboradora da evolução

    2.7 – Evolução e reencarnação

    2.8 – Igualdade absoluta de riquezas

    2.9 – Conhecimento de si mesmo

    2.10 – Prática da lei natural ou divina

    2.11 – Resistência nas provações

    2.12 – Egoísmo, orgulho e preconceitos

    2.13 – Educação

    2.14 – Trabalho

    2.15 – Arrependimento

    2.16 – Aplicação da lei de justiça, amor e caridade

    2.17 – Aproximação da lei humana à lei natural ou divina

    2.18 – União

    2.19 – Liberdade de consciência

    2.20 – Doutrina Espírita e evolução individual e social

    Capítulo 3

    3.1 – Relatividade da responsabilidade em relação ao bem e ao mal

    3.2 – Livre-arbítrio e fatalidades

    3.3 – Desigualdade social e orgulho

    3.4 – Pensamento e crença

    3.5 – Consequências do mal

    3.6 – Disposição dos bens materiais após a morte

    3.7 – A riqueza material

    3.8 – Mérito e recompensa

    3.9 – Resgate e reparação

    3.10 – Homicídio

    3.11 – Suicídio

    3.12 – Práticas da justiça e da lei natural

    3.13 – Trabalho e ociosidade

    3.14 – União estável e educação dos filhos

    3.15 – Riqueza e miséria

    3.16 – Causas de sofrimento

    3.17 – Escândalo

    3.18 – Conhecimento do futuro

    3.19 – A construção do futuro

    Capítulo 4

    4.1 – Conceitos de educação moral

    4.2 – Transformar a sociedade e combater o egoísmo

    4.3 – Progresso moral

    4.4 – Educação dos filhos

    4.5 – Educação e reabilitação

    4.6 – Nosso papel na educação

    Capítulo 5

    5.1 – Conceito de moral

    5.2 – O bem como direito e como dever de todos

    5.3 – Os limites do instinto, das más tendências, da resistência e da perseverança

    5.4 – Conceito de propriedade legítima

    5.5 - Princípio de não violência

    5.6 – Elevar-se espiritualmente

    5.7 – Superação do temor da morte

    5.8 – Características do ser humano de bem

    5.9 – Abnegação de si mesmo

    5.10 – Caridade, justiça e amor

    5.11 – Resignação, aceitação e paciência

    5.12 – Trabalho

    5.13 – Coerência e religião

    Capítulo 6

    6.1 – Natureza das paixões

    6.2 – Resistência ao mal

    6.3 – O egoísmo

    6.4 – O orgulho

    6.5 – A ociosidade

    6.6 – A crueldade

    6.7 – A sensualidade e a poligamia

    6.8 – O alcoolismo e outros vícios

    6.9 – O sofrimento

    6.10 – O afastamento da perfeição espiritual

    6.11 – A guerra

    6.12 – A fome

    6.13 – A perda do senso moral e o embrutecimento

    6.14 – O desgosto pela vida e o tédio (ociosidade)

    6.15 – O posicionamento perante as paixões e os vícios alheios

    6.16 – Como superar as paixões e os vícios

    Capítulo 7

    7.1 – Existência e perfeição das leis naturais

    7.2 – Características das leis naturais

    7.3 – Conceito e fundamentação da moral

    7.4 – Em defesa da vida

    7.5 – Igualdade de direitos e deveres

    7.6 – Evolução

    7.7 – Necessidade do trabalho e do repouso

    7.8 – Necessidade da vida familiar e social

    7.9 – A fraternidade, a justiça e o amor

    7.10 – Sintonia com o Criador

    Capítulo 8

    8.1 – Discernimento

    8.2 – Inteligência e moral

    8.3 – Características da razão humana

    8.4 – Conhecimento e responsabilidade

    8.5 – A razão e o instinto

    8.6 – Desenvolvimento da razão e da inteligência

    8.7 – Perturbação

    8.8 – Distinção das necessidades

    8.9 – O equilíbrio da natureza

    8.10 – Os males que nos afligem

    8.11 – Ajudar os outros

    8.12 – Aperfeiçoar a lei humana

    8.13 – Conhecer a si mesmo

    8.14 – Sofismas

    Capítulo 9

    9.1 – Reeducação e reajuste

    9.2 – A justiça da reencarnação

    Capítulo 10

    10.1 – Legitimidade da comunicação espiritual

    10.2 – A influência dos espíritos

    10.3 – Técnicas para a sintonia espiritual

    APÊNDICE

    Biografia sucinta de José Carlos Pereira

    Apresentação da 1ª Edição

    Numa demonstração de apreço – acreditamos que devido à nossa lide de meio século de estudo e divulgação da Doutrina Espírita – fomos solicitados a fazer a apresentação deste trabalho, o qual, para o Grupo Espírita de Estudos de Ética (GEEET) – que o empreendeu –, foi objeto de especial atenção.

    O objetivo específico é a contextualização dos textos básicos da moral espírita como um código voltado para a universalidade.

    Inquestionavelmente, o intento se reveste de elevada significação consubstanciada na Lei Divina ou Natural, fundamento do Espiritismo que está realmente acima de qualquer variação temporal.

    A moral é inerente à natureza do espírito, atributo ainda latente, que precisa ser alcançado mediante a lúcida consciência. Para isso é imprescindível que, sem postergação, o espírito se empenhe no próprio autoconhecimento, transformando a potência em ato, a virtualidade em realidade, porque esse é o determinismo da superior destinação: a perfeitabilidade. Daí a evidência de que toda reflexão e a análise dessa temática extrapolem qualquer pretensão de natureza sectária.

    Sobre esta questão é oportuno reportarmo-nos às palavras de Allan Kardec ao esclarecer, na introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, o objetivo da obra: Se as quatro primeiras partes dos Evangelhos têm sido objeto de discussões, a última – a moral – permanece inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se inclina: é o terreno em que todos os cultos podem se encontrar, a bandeira sob a qual todos podem se abrigar, por mais diferentes que sejam as crenças, porque nunca foi objeto de disputas religiosas, sempre e por toda parte provocadas pelos dogmas. Aliás, se a discutissem, as seitas encontrariam nela a própria condenação, porque a maioria delas está mais interessada na parte mística do que na parte moral, que exige a reforma de cada um. Para os homens em particular, é uma regra de conduta, que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio de todas as relações sociais fundadas na mais rigorosa justiça. É, enfim e acima de tudo, o caminho infalível da felicidade a ser conquistada, uma ponta do véu levantada sobre a vida futura. É essa a parte que constitui objeto exclusivo desta obra.

    Acresce ainda que o trabalho do GEEET re-presenta o que há de mais essencial nessa fase de transição em que vive a humanidade.

    Conforme registrou Allan Kardec na página 378 do volume 12 da Revista Espírita (EDICEL, dezembro de 1863), o sexto e último período do Espiritismo será o da regeneração social, que abrirá a era do século vinte. Essa previsão caracteriza a síntese da Codificação Kardecista: O Espiritismo é uma doutrina científica e filosófica de consequência moral.

    Apreendese, pois, que a vivência da concepção moral do Espiritismo em todos os planos da vida é uma forma de superar o processo do sistema imperante no nosso mundo, em que o arbítrio

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