A Metáfora Cotidiana da Língua Brasileira de Sinais
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A Metáfora Cotidiana da Língua Brasileira de Sinais - Fabiana Schmitt Corrêa
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO LINGUAGEM E LITERATURA
A todas as pessoas sensacionais que contribuíram para a
concretização desta obra.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, a Deus, pela minha existência, pelas oportunidades e pela liberdade de escolha. Aos meus pais, pela força e o incentivo. Ver o brilho nos olhos dos meus pais apostando na minha batalha não tem preço. Ao meu marido, pelo amor, pelo companheirismo, pela paciência, pela compreensão, principalmente nos momentos em que estive ausente. Aos meus dois filhos queridos, que me encantam todos os dias. Por mais que tenham deixado meus cabelos em pé durante a elaboração deste trabalho, proporcionaram-me incontáveis momentos de alegria e satisfação.
Aos meus ex-professores, pelo conhecimento e a sabedoria compartilhados, por instigar em mim o amor de lecionar, a curiosidade de ler e de pesquisar, gratidão!
Aos meus amigos surdos e ouvintes que fazem parte do meu mundo visual, e a todos que contribuíram de alguma forma para a construção deste trabalho.
E àquela pessoa especial que te acolhe, que te admira, que reflete junto, que está sempre junto nas horas difíceis e nos momentos de alegria: Marisa G. B. dos Santos, minha amiga de coração, gratidão!!!
Ao Prof. Dr. Tarcísio de Arantes Leite, que foi meu mestre, doutor, que me auxiliou no caminho das pedras, incentivando-me e orientando com sabedoria e dedicação, contribuindo para o meu crescimento como pesquisadora.
E, finalmente, à minha pessoa, pois se cheguei até aqui foi porque acreditei em mim e persisti com fé na minha capacidade de evoluir.
APRESENTAÇÃO
A organização deste material decorre da necessidade de compartilhar uma investigação acerca da língua de sinais, especificamente sobre os processos metafóricos no uso de sinais como metáfora cotidiana.
Como pesquisadora de língua de sinais, deparo-me com escassez de pesquisas voltadas para a área de Linguística da Língua Brasileira de Sinais. As pesquisas de Libras são poucas exploradas, essa temática teve como objetivo investigar a metáfora cotidiana da Libras que até a presente pesquisa não havia sido analisada.
Na primeira parte do livro, abordo questões introdutórias da Libras. É fundamental conhecer os aspectos linguísticos da língua de sinais, e clarifico isso com os estudos de Quadros e Karnopp, Gesser e Ferreira Brito.
O segundo capítulo trata das funções de linguagem. Discuto sobre dupla articulação à luz do linguista Roman Jakobson. Apresento o conceito da dupla articulação, que é uma das características fundamentais da linguagem humana, com o aporte teórico de Martelotta, Rodrigues e Valente. Aprofundo a temática Iconicidade e Arbitrariedade, fundamentada no autor Martelotta, Diniz e Taub. Quero ressaltar que esta obra é especificamente sobre metáfora cotidiana, e não metáfora literal, portanto, esclareço as duas diferenças com a base teórica de Mendonça, Pascoal, Guimarães e Lessa, Lakoff e Johnson. Abordo também o neologismo, é essencial identificar o processo de criação de sinais. Para essa discussão, trago os autores Alves, Carvalho e McCleary. Em seguida, as questões sobre sinais inovadores são articuladas com os estudos de Klima e Bellugi.
No capítulo 3, apresento e descrevo 36 sinais, aponto a iconicidade dos sinais e os processos metafóricos utilizados. Com base nessas análises, criei oito categorias e apresento os processos metafóricos dessas categorias.
PREFÁCIO
Em qualquer circunstância existe possibilidade infinita,
só não vê quem não crê na junção dessas duas coisas...
(Leila P. do Nascimento)
Nas sociedades contemporâneas, vive-se a preocupação com o tipo de educação a promover, seja em nível escolar ou em nível universitário. Nesse processo, inseriu-se como pauta a questão da inclusão, que demandou e demanda a revisão da Legislação e repercutiu significativamente no cotidiano dos mais variados espaços, não somente os educacionais, mas em diversas instituições de convívio social, incluindo aí os espaços de trabalho.
Esses elementos inauguraram não só os parâmetros legais
para tal temática, mas fizeram também florescer um novo tempo... tempo de pensar qual o lugar de tod@s nesses espaços, nessa configuração de sociedade. Nesse ínterim, cabe aqui pensar o lugar da Língua Brasileira de Sinais, que, por sua configuração visual gestual, desdobra-se em diversas formas de sinais metafóricos e se complexifica no gestual, no cotidiano.
Diante disso, o que proponho a você, leitor(a), é um mergulho sóbrio e refrescante neste escrito, como o fiz, com a mais profunda certeza de que agregará não só conhecimento sobre essa forma metafórica cotidiana – que também descreve a complexidade da Língua Brasileira de Sinais –, mas que apresenta expressivamente uma série de dados como resultado de um amplo trabalho da autora Fabiana Schmitt, que não nos poupa a provocar uma reflexão sobre as peculiaridades dessa língua, diagnóstico no cenário nacional e perspectivas para esse campo de conhecimento.
Ao sair desse mergulho, confesso ter sido acometida de um sentimento despertador para o compromisso de perpetuar tais informações e garantir mais espaços de debate e estudos na minha profissão, no meu ser professora
: mais carinhosamente no que diz respeito a formar novos professores nas licenciaturas do Brasil.
Esta importante obra, intitulada A Metáfora Cotidiana da Língua Brasileira de Sinais, carrega um significado social e educativo, porque faz parte da história da própria pesquisadora Fabiana Schmitt, que se debruçou a investigar algo tão contemporâneo e pouco explorado. Talvez pelo fator limitante pelo qual os demais pesquisadores como eu não ousam adentrar nesse espaço
, ora pelo medo do novo, ora pelo medo do que parece novo, mas é algo muito velho, esperando pessoas encorajadas e engajadas como Fabiana construírem um diálogo e uma reflexão crítica pelo registro de uma obra.
Na primeira parte do livro, a autora apresenta questões introdutórias sobre Libras, perpassando sobre aspectos linguísticos fundamentados por autores como Quadros e Karnopp, Gesser, Ferreira Brito, dentre outros.
Num segundo momento, Fabiana Schmitt concentra seus esforços em fazer-nos compreender sobre as funções de linguagem, sob a ótica da dupla articulação à luz do linguista Roman Jakobson.
Em minha compreensão, esses dois primeiros capítulos nos fornecem uma base da literatura e nos provocam a refletir sobre tal complexidade em