Avaliação da Qualidade do Serviço na Atenção Primária à Saúde na Perspectiva do Usuário
De Daniela Cristina Cardoso Aroucha Campelo, Rosane da Silva Dias, Ilana Mirian Almeida Felipe e Marcos Antônio Barbosa Pacheco
()
Sobre este e-book
Com seu conteúdo voltado para temática de Saúde Pública e linguagem dinâmica, esta leitura torna-se uma excelente fonte de pesquisa e apresentação das principais referências sobre diabetes mellitus e estudos avaliativos em saúde.
Relacionado a Avaliação da Qualidade do Serviço na Atenção Primária à Saúde na Perspectiva do Usuário
Ebooks relacionados
Gerenciando pela qualidade total na saúde Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGestão hospitalar: O papel do médico gestor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTrabalhar no SUS Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGestão da Comunicação Hospitalar Nota: 1 de 5 estrelas1/5Segurança do Paciente: Como Garantir Qualidade nos Serviços de Saúde Nota: 5 de 5 estrelas5/5Intelecções sobre Possibilidades Cuidativas em Saúde no Campo da Interdisciplinaridade:: Vol. 2 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAvaliação de Serviços de Saúde: Aplicações e Métodos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBem-vindo, doutor: A construção de uma carreira baseada em credibilidade e confiança Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEntre Contos e Contrapontos Medicina Narrativa na Formação Médica Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCovid-19: Enfoque Gerenciais Na Saúde Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUrgência e sujeito numa unidade hospitalar: ensaios sobre a práxis da psicanálise na instituição de saúde Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGestão de Recursos Humanos da Saúde: Uma Perspectiva da Política de Saúde Pública de Angol Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPráticas Integradas em Saúde Coletiva: Um Olhar para a Interprofissionalidade e Multiprofissionalidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGestão em Saúde - Vol. 2 Nota: 5 de 5 estrelas5/5Vacinar, sim ou não?: Um guia fundamental Nota: 3 de 5 estrelas3/5Introdução À Embriologia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSIMULAÇÃO REALÍSTICA NA FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM: Percepção de Docentes e Discentes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGestão em Saúde - Volume 1: Temas em Debate Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSer Médico 'examinador' do trabalho: Subserviência e Precarização do Jaleco Branco Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGestão médica por trás do jaleco: Quando o médico descobre que também precisa ser um gestor... e dos bons! Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSaúde Mental e Atenção Primária em Saúde: Uma Interface Necessária Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOlhares sobre a Formação em Saúde Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSobre Sensibilidades: Intolerâncias e Alergias Alimentares Tardias Nota: 5 de 5 estrelas5/5Promoção da Saúde: Atuação Interdisciplinar em Inovação e Políticas Públicas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBases da saúde coletiva Nota: 5 de 5 estrelas5/5Guia prático: plano de marketing para clínicas e consultórios Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCONHECIMENTO E CUIDADO: DESAFIOS E TENDÊNCIAS DA MEDICINA CONTEMPORÂNEA Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFormação de Lideranças na Educação de Profissionais de Saúde: Novos Currículos, Novas Abordagens Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Avaliações de Avaliação da Qualidade do Serviço na Atenção Primária à Saúde na Perspectiva do Usuário
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Avaliação da Qualidade do Serviço na Atenção Primária à Saúde na Perspectiva do Usuário - Daniela Cristina Cardoso Aroucha Campelo
Sumário
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
Atenção Primária à Saúde
CAPÍTULO II
Diabetes mellitus e o impacto na saúde da população
CAPÍTULO III
Avaliação em Saúde
CAPÍTULO IV
Qualidade do serviço de saúde na perspectiva do usuário
CAPÍTULO V
Resultados e Discussões
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
A Atenção Primária à Saúde é uma estratégia de organização dos Sistemas de Saúde e tem demonstrado maior efetividade, acessibilidade e equidade no cuidado à saúde. Com o aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), a identificação dos fatores de risco, a prevenção e o controle do diabetes mellitus na APS são fundamentais para evitar o crescimento epidêmico, assim como as consequências negativas que elas trazem para a qualidade de vida e para o sistema de saúde do nosso país.
Esse argumento compartilha da premissa básica de dados epidemiológicos sobre a doença publicados pela Federação Internacional de Diabetes, em 2015, que atinge 387 milhões de pessoas no mundo correspondendo a 8,3% da população mundial e continua a aumentar em todos os países. Em 46% dessas pessoas, o diabetes não foi ainda diagnosticado, prosseguindo a sua evolução silenciosa.
Acrescento ainda que, em 2015, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) divulgou em suas notas técnicas o levantamento sobre as complicações da doença, com evidências de 130.700 óbitos registrados. Nesse contexto, devido às complicações do diabetes, foi publicada a quinta edição atualizada de seu Atlas, com destaque para o Brasil, que ocupa a quarta posição entre os países com maior prevalência dessa patologia no mundo. O risco relativo de morte por eventos cardiovasculares ajustado para a idade, em diabéticos, é três vezes maior do que o da população em geral, além de ser a principal causa de amputação de membros inferiores, retinopatia e insuficiência renal.
Outro dado descritivo e de suma importância com relação ao monitoramento dos usuários da ESF da cidade de São Luís (MA), por meio da plataforma do Datasus pelo Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab), no ano de 2015, nos sete Distritos Sanitários de Saúde (DSS) do município: 312.859 pessoas diabéticas com mais de 20 anos, destes 51.074 foram cadastrados no Sistema, 49.683 acompanhados pela Estratégia Saúde da Família (ESF), 22.447 atendimentos nas Unidades de Saúde da Família (USF) e 267 hospitalizações registradas por complicações do diabetes.
O Brasil tem buscado orientar o sistema de saúde em nível primário por meio da APS e tem utilizado a Estratégia Saúde da Família com a finalidade de acompanhar e monitorar de forma regular e organizada seus usuários. Nesse contexto, a atenção ao diabético é complexa e envolve uma multiplicidade de aspectos (manejo das comorbidades, educação em saúde, tratamento, prevenção, rastreio, controle etc.) que vão além do simples controle glicêmico.
Segundo a Associação Americana de Diabetes¹ a incorporação dos dados padronizados para o DM tem sido subutilizada na maioria dos cenários clínicos, principalmente a fragmentação do atendimento (falta da integralidade), duplicidade de serviços (falta de coordenação), inadequação nas informações clínicas e debilidade nos modelos para atendimento de doenças crônicas (falta de longitudinalidade), que pode ser resumido na insuficiência da extensão de alguns atributos da