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Seu Desejo Escandaloso: Série “Uma Valsa com um Patife”, Livro III, #3
Seu Desejo Escandaloso: Série “Uma Valsa com um Patife”, Livro III, #3
Seu Desejo Escandaloso: Série “Uma Valsa com um Patife”, Livro III, #3
Ebook126 pages1 hour

Seu Desejo Escandaloso: Série “Uma Valsa com um Patife”, Livro III, #3

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About this ebook

Uma oferta de casamento feita por dever; uma aceitação coagida pelo desespero.

Atendendo ao pedido do irmão moribundo, relutantemente Philomena Pomfrett concorda em participar de uma temporada em Londres.

Se não conseguir um marido, o seu futuro é duvidoso, já que ela não tem dinheiro ou família além do irmão. Traída uma vez por Bradford, o visconde Kingsley, e também trazendo cicatrizes como consequência de um incêndio horrível, Philomena não nutre quaisquer ideias sobre uma união de amor. O seu casamento será de conveniência. Ainda assim, se puder encontrar o homem com quem se casará.

Quando a mulher que ele ama morre, Bradford parte, deixando a Inglaterra e suas memórias dolorosas para trás. Após uma ausência de três anos, ele retorna para casa, mas não reconhece seu primeiro amor quando se depara com ela escondendo-se em um caramanchão sombreado durante um baile. Algo naquela mulher misteriosa o encanta, e ele rouba um beijo ao luar. Pego em flagrante pelo irmão de Philomena, Bradford recebe um ultimato — um duelo ou casar-se com ela.

Bradford se recusa a duelar com um homem gravemente doente e oferece casamento. Mas Philomena rejeita a proposta hesitante dele, convencida de que ele passaria a desprezá-la quando visse suas cicatrizes desfigurantes. Então, o irmão dela desmaia e, desesperada para obter os cuidados médicos de que ele precisa, ela enfrenta a possibilidade de se casar com um homem que a abandonou um dia.

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateNov 28, 2020
ISBN9781071515037
Seu Desejo Escandaloso: Série “Uma Valsa com um Patife”, Livro III, #3
Author

Collette Cameron

Bestselling,Collette Cameron award-winning, and multi-published historical author Collette Cameron was born and raised in a small town along the northern Oregon coast. To this day, the beach continues to remain one of her favorite retreats. A lifelong resident of small towns, she's also been known to venture to parts of Europe. Her favorite destinations? England, France and Scotland of course! There she can indulge her passion for exploring opulent manors and centuries old castles, in addition to scrutinizing anything even remotely related to the Georgian, Regency or Victorian eras! Plus, she does so enjoy those Highlanders’ kilts. Her Christian faith, husband, three adult children, and five miniature dachshunds complete her life quite nicely! When she's not teaching or writing, Collette enjoys amateur photography, bird watching, gardening, interior decorating, rock-hunting, or salmon fishing on the Columbia River.

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    Seu Desejo Escandaloso - Collette Cameron

    Seu Desejo Escandaloso

    Uma Valsa com um Patife

    de

    COLLETTE CAMERON

    — Não deveria estar dançando, seduzindo ou fazendo

    o que homens bonitos e privilegiados fazem nessas ocasiões?

    Dedicatória

    Perdi uma avó amada, um avô e um irmão adotivos em dois incêndios.

    Humildemente, dedico este livro às vítimas de incêndio, onde quer que estejam.

    Que Deus as abençoe!

    Agradecimentos

    ––––––––

    Devo agradecer muito a Julie Johnstone por proporcionar uma maravilhosa citação de capa a SEU DESEJO ESCANDALOSO, a Victoria Vane por organizar a sessão de fotos que me permitiu adquirir a incrível imagem de capa e Teresa Spreckelmeyer pelo que deve ser uma das minhas capas favoritas. Minha editora Danielle Fine, que encontra esses malditos modificadores de texto que sempre esqueço, não pode deixar de ser reconhecida, nem meus fiéis leitores beta e revisores finais.

    E, marido, eu lhe prometo, a vida voltará ao normal algum dia. Talvez.

    Capítulo Um

    ––––––––

    Baile de Wimpleton, Londres, Inglaterra

    Final de maio de 1818

    Um, dois, três, quatro... Não, acho que na verdade são cinco.

    Bocejando atrás de seu leque parcialmente aberto, Philomena espiou através das folhas da planta do enorme vaso em forma de gaiola e contou os cabelos crespos que nasciam no queixo de lady Clutterbuck. A fofoqueira e suas comparsas bisbilhotavam a uma curta distância, e sua interminável litania contribuía para o início da incômoda dor de cabeça de Philomena.

    Ela relaxou por uma fração de segundo. Nenhum sinal do Sr. Wrightly, um pretenso e repugnante pretendente, e a razão pela qual ela havia mergulhado atrás da planta quando o viu procurando por ela anteriormente.

    Pressionando dois dedos entre os olhos para aliviar o latejar, ela localizou o relógio em cima da cornija e soltou um suspiro suave. Ainda não eram dez horas. Ela se permitiu um sorriso divertido. Giles não consideraria sair antes da dança do jantar.

    Não mesmo.

    Seu irmão está determinado a lhe encontrar um marido antes do fim da temporada, Philomena Martha Elizabeth Pomfrett. Goste você ou não.

    E, decididamente, ela não gostava.

    Apesar de sua falta de interesse, ou a custo para a sua saúde já frágil, o querido Giles obedientemente a acompanhou evento após evento, noite após noite. E ela, obedientemente — bem, o mais adequado seria dizer relutantemente — aceitou procurar um marido.

    Contente por se tornar uma solteirona, o processo mercenário entrava em conflito com seus princípios e a deixava fora de si, mas o tempo de Giles estava se esgotando e, por causa dele, ela se forçava a prosseguir. O medo da reação de seu potencial marido a suas cicatrizes criava um nó permanente em sua barriga, e ela engoliu, sentindo a secura em sua boca.

    Basta.

    Ela afastou a preocupação. Lidaria com este obstáculo quando a hora chegasse. Primeiro, precisava arrumar um esposo e suas perspectivas não eram totalmente promissoras.

    — Oh, olhe para aquele delicioso espécime de homem. — O tom lascivo da acompanhante de lady Clutterbuck era totalmente inapropriado para uma mulher idosa e casada. — Absolutamente apetitoso. Sabe quem é?

    A dama, na verdade, lambeu os lábios e empurrou os seios para o céu. Considerando o tamanho monstruoso de seus seios, eles mal se levantaram acima de sua ampla cintura e, apenas um momento depois, respirando pesadamente, ela afundou em sua antiga postura em forma de saco.

    Que infeliz cavalheiro se via alvo da lasciva atenção da mulher naquela noite?

    — Bradford, visconde de Kingsley. Ele acabou de receber o seu título. Espera-se que ele se prove digno da honra e evite se associar com inferiores e subalternos. — A voz estridente de lady Clutterbuck penetrou em Philomena com a força de um vendaval de inverno. A dama levantou o nariz com ar superior. — Isso se tornou tão comum ultimamente, com todos os novos ricos e nababos pensando em forçar a sua entrada na alta sociedade. Bolsos cheios não são substitutos de uma boa criação, digo eu.

    Bradford? Aqui?

    Philomena esticou o pescoço para ver ao redor da maldita planta.

    Onde?

    Prendendo a respiração, ela habilmente separou a folhagem e se inclinou para frente.

    Lá estava ele, na entrada do salão de baile, em seu traje formal de noite, parecendo um refinado cavalheiro, com sua adorável irmã ruiva, Olivia, em um braço, e a distinta duquesa de Daventry, no outro. Incapaz de negar a vertigem que sentiu ao vê-lo novamente, uma excitação fugaz tomou conta de Philomena.

    Ele varreu o salão com os seus brilhantes olhos azuis — um pouco entediados — e ela deu um passo para trás, chutando o recipiente enquanto tropeçava de encontro à parede.

    Ele não pode vê-la, sua tola.

    As fofoqueiras voltaram olhares curiosos e um tanto distraídos em sua direção.

    Para os diabos todas elas.

    Ela se agachou, apenas a testa visível acima da porcelana azul e branca e, em um momento, as mulheres juntaram as cabeças grisalhas e se lançaram para outra rodada de fofocas. Pela primeira vez, Philomena agradeceu que os rumores dominavam suas mentes estreitas e mal-humoradas.

    Espiando por entre os galhos emaranhados do ficus, ela mordeu o lábio enquanto seu estômago se revirava. Não estava pronta para ver Bradford. Com o rosto bronzeado, seu cabelo negro brilhava à luz das velas, e ele jogou a cabeça para trás e riu de algo que a duquesa disse.

    Como conseguiu se tornar ainda mais bonito? Terrivelmente injusto para com as mulheres.

    Ainda agachada, ela girou para a direita e depois se moveu para a esquerda. Onde estava Giles? Ele havia lhe prometido trazer uma bebida alguns minutos antes. Não podia de ser vista, pelo menos não naquela posição estranha.

    O mais provável é que ele tivesse começado uma conversa com outra matrona com dificuldades de audição. Era o que dava vir explorar a sua ligação distante com a marquesa viúva Middleton, a fim de introduzir Philomena na alta sociedade.

    Nenhuma das damas no círculo favorito da senhora ostentava menos de setenta e cinco anos e, inevitavelmente, uma matrona, ou duas ou três, obrigava-o a buscar um licor de ratafia, escoltá-la até a sala de jogos, pegar um xale ou qualquer outro assunto trivial. Bondoso, Giles nunca conseguira se desculpar de forma polida; por isso, ele acabava fazendo o que elas queriam.

    Metade das vezes, as velhotas não precisavam do que pediam. Só gostavam da atenção de um jovem bonito por alguns momentos.

    Mordendo o lábio inferior, Philomena lançou outro olhar para a entrada do salão de baile. Bradford também desaparecera no meio da multidão.

    Ótimo. Isso poderia lhe permitir escapar.

    Uma cãibra tomou conta de sua panturrilha quando se mexeu para se levantar. Maldição. Fechando os olhos, ela agarrou-se na borda do vaso, esperando o espasmo passar. Que Deus não permitisse que alguém viesse até ela para apanhar o vaso de cerâmica. Difícil seria explicar o seu interesse repentino por terra e vegetação.

    Conseguindo levantar-se, examinou furtivamente as pessoas mais próximas. Ninguém a havia notado. Praticamente uma prova de toda a sua triste temporada. Uma dama esplêndida, era o que ela não era.

    Ah, ali vinha Giles agora, trazendo um copo de licor de ratafia em uma das mãos e ponche na outra. Seu mancar estava se tornando mais pronunciado e seu semblante mais pálido do que quase vinte minutos antes. No entanto, apesar dos estragos da falta de saúde, seu rosto deslumbrante fazia as cabeças de muitas donzelas de boa posição se virarem enquanto ele se aproximava do esconderijo dela.

    Por que ele insistia em colocá-los em tal situação todas as noites?

    Ele quer ter certeza de que você está assegurada para quando...

    Ela piscou, tentando afastar o familiar formigamento das lágrimas e a consequente onda de raiva. O delicado coração dele poderia falhar a qualquer momento. A injustiça a atormentava. Ele deveria ser forte e saudável, estar procurando uma noiva, e não seriamente enfraquecido por uma febre prolongada e resignado a uma morte prematura.

    Como ela desejou que não tivesse havido a necessidade de ele se alistar, que não tivesse ido para as Índias Ocidentais, que não tivesse sido ferido, que tivesse recebido tratamento adequado. Que não tivesse contraído escarlatina.

    Se os desejos fossem cavalos, os mendigos cavalgariam.

    Forçando a calma, Philomena forçou as suas feições a assumirem traços agradáveis. Suportaria

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