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Coordenação Pedagógica:: Formação de Professores e a Gestão dos Sentimentos em Processos de Inovação
Coordenação Pedagógica:: Formação de Professores e a Gestão dos Sentimentos em Processos de Inovação
Coordenação Pedagógica:: Formação de Professores e a Gestão dos Sentimentos em Processos de Inovação
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Coordenação Pedagógica:: Formação de Professores e a Gestão dos Sentimentos em Processos de Inovação

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Coordenação Pedagógica: formação de professores e a gestão dos sentimentos em processos de inovação discute uma experiência vivenciada de um coordenador pedagógico e seus professores no processo de formação em serviço no que concerne à resistência e às frustrações dos professores na implantação de novas metodologias e concepções.
LanguagePortuguês
Release dateFeb 26, 2020
ISBN9788547342272
Coordenação Pedagógica:: Formação de Professores e a Gestão dos Sentimentos em Processos de Inovação

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    Coordenação Pedagógica: - Marili Vieira

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    Dedico este livro a meu esposo, Robinson

    Vieira, e a meus filhos, Filipe Vieira e André Vieira.

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço primeiramente a Deus.

    Agradeço a meu esposo, Robinson, pela parceria.

    Agradeço aos meus filhos, Filipe e André, pelo constante incentivo para ir em frente sempre.

    Agradeço a meus pais, pelo incentivo e apoio.

    Agradeço à Vera Placco, amiga, orientadora e professora.

    Agradeço aos professores que participaram desta obra; os aqui tratados e os que estão presentes, sem serem apresentados. Vocês todos, com os quais convivi, foram importantes no desenvolvimento do estudo apresentado neste livro.

    PREFÁCIO

    Marili Moreira da Silva Vieira tem uma diversificada e bem-sucedida carreira profissional. Foi coordenadora pedagógica, competente e reconhecida em tradicionais escolas da rede privada de São Paulo, trabalhando sempre com altos ideais de educação e formação, na direção da melhoria da qualidade da educação brasileira. Fez seu mestrado e seu doutorado com brilho – o que muito me orgulha, como sua orientadora, nesses dois espaços de formação. Sua dedicação aos estudos e sua experiência e compromisso como gestora em escolas trouxeram-na à função que hoje exerce, a de pró-reitora de graduação na Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde é reconhecida e admirada pela habilidade e paixão com as quais que participa das decisões e dos encaminhamentos das políticas educacionais dessa conceituada Instituição.

    Neste livro – fruto de sua dissertação de mestrado, O coordenador Pedagógico e os Sentimentos Emergentes na Construção da Mudança, defendida em 2002 – Marili Vieira mostra a importância de se reconhecer a força e o significado dos sentimentos nas relações que são estabelecidas entre o coordenador pedagógico e os professores e em que medida essas relações são facilitadoras e incentivadoras dos processos de mudança de concepção de educação de professores e coordenador, e das inovações que emergem desses movimentos, nas ações dos educadores da escola.

    Entendemos e valorizamos a influência dos sentimentos nas práticas dos professores, e Marili Vieira analisa em profundidade o significado desses sentimentos, ao identificar o paradoxo mudança versus sentimentos dos professores. Assim, afirma:

    Constatou-se que os sentimentos não são, em si, responsáveis por paralisações na mudança, mas há influência, nessa paralisação, na maneira pela qual cada professor reage a eles. Os sentimentos podem, em contrapartida, ser também impulsionadores de mudança e de inovação. Para tanto, faz-se necessário uma interação constante e uma parceria próxima entre coordenadores e professores, para que sejam identificados esses sentimentos e a reação de cada sujeito a eles, de modo que as ações, tanto de gestores como dos professores, sejam direcionadas para a continuidade dos processos de inovação.¹

    Essas constatações nos fazem reafirmar nossos pressupostos de que viver e trabalhar junto e colaborativamente são desafios postos aos professores e aos coordenadores na escola e na sociedade atual, com prioridade aos espaços educativos, superando o individualismo que envolve o trabalho docente, em direção a essa cooperação e colaboração.

    Pode-se identificar, na pesquisa de Marili Vieira, a visão de escola como espaço propício ao cultivo da cooperação, do coletivo, tendo em vista a reunião de pessoas com objetivos comuns – ensino e aprendizagem e formação –, articulados à percepção da importância da identificação dos sentimentos como potenciais motores de aprendizagens, de transformações e inovações na educação.

    Neste trabalho, Marili Vieira mostra sua face de educadora e pesquisadora: sua experiência e seus sentimentos. A experiência prática como coordenadora a trouxe ao tema de seu trabalho e à possibilidade de um olhar crítico, rigoroso e minucioso em relação ao seu processo de pesquisa, seus achados e suas expectativas como pesquisadora. Os sentimentos, como é característico de nós, humanos, foram marcados pela contradição: frustração, por perceber, ao longo da pesquisa, que sua prática de coordenadora nem sempre se realizou conforme aquilo que planejou e desejou; satisfação e alegria, por perceber o potencial de seus achados na pesquisa para subsidiar a atuação de coordenadores, em suas realidades escolares (únicas que são); satisfação, ainda, pela possibilidade de esta pesquisa suscitar novos questionamentos a pesquisadores da área de formação de professores.

    Dentro dessa perspectiva instigadora de novos estudos, Marili Vieira (2002) lembra-nos de que, para que os sentimentos dos professores sejam considerados, na dinâmica da escola, como impulsionadores de inovações, é fundamental que o coordenador, igualmente, esteja em contato com seus próprios sentimentos e reconheça como eles podem interferir na sua prática, dado que a pesquisa lhe mostra, na análise da relação do professor com a coordenação, que algum fator subjetivo (ligado ao poder, à hierarquia) interferiu na comunicação. [...] Isso foi responsável pelo sentimento de exclusão evidenciado em algumas entrevistas, e deve ter sido um fator importante na paralisação de alguns professores..

    Enfim, desafios postos e vencidos, Marili Vieira apresenta sua pesquisa, muito bem fundamentada e ancorada em boas práticas de coordenação, como uma real contribuição às áreas de formação de professores, de coordenação pedagógica e de Psicologia da Educação, ampliando o olhar de educadores para a real tarefa da Escola: formar pessoas inteiras, de seu tempo e espaço, que se conhecem e reconhecem protagonistas de sua história e de seu desenvolvimento.

    São esses ensinamentos que este livro de Marili Vieira traz a nós educadores: questionamentos importantes sobre que aspectos de nossa docência têm recebido de nós maior atenção, que aspectos de nossa atuação profissional são sustentáculo para que nossa docência possa produzir aprendizagens significativas em nossos alunos, para que nossas escolas possam responder às necessidades reais de nossa sociedade, transformando as relações entre professores e alunos, entre comunidade e escola, entre sociedade e seus cidadãos.

    Nesse sentido, é importante que os gestores da educação se deem conta de que, ao lado dos programas e políticas centrados em demandas econômicas, as demandas cognitivas, sociais e afetivas, fundamentais para a formação integral dos alunos, integrem as políticas públicas de Educação.

    Com certeza, a publicação deste livro é a expressão da qualidade das reflexões e da experiência de Marili Vieira, de seu potencial de ricas contribuições para o campo de estudos da Coordenação Pedagógica e da Formação de Professores, além de se constituir importante acervo para a atuação do coordenador pedagógico, nas escolas.

    Vera Maria Nigro de Souza Placco

    Programa de Estudos Pós-Graduados em

    Educação: Psicologia da Educação e em

    Educação: Formação de Formadores

    PUC/SP

    Março de 2019

    APRESENTAÇÃO

    Renova-te.

    Renasce em ti mesmo.

    Multiplica os teus olhos, para verem mais. Multiplica os teus braços, para semeares tudo.

    Destrói os olhos que tiverem visto. Cria outros, para as visões novas.

    Destrói os braços que tiverem semeado,

    Para se esquecerem de colher.

    Sê sempre o mesmo. Sempre outro.

    Mas sempre alto. Sempre longe.

    E dentro de tudo.²

    (Cecília Meireles)

    Cecília Meireles expressa com singeleza em seu poema a necessidade de mudarmos. Em

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