Boas Práticas de Enfermagem no Cateterismo Nasogástrico e Nasoenteral em Adultos:: Impactos na Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente
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Boas Práticas de Enfermagem no Cateterismo Nasogástrico e Nasoenteral em Adultos: - Aline Maria Pereira Cruz Ramos
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO MULTIDISCIPLINARIDADES EM SAÚDE E HUMANIDADES
Ao Sr. Francisco Dourado, por sua inspiração, criação, dedicação e ajuda quando mais precisamos.
Na sobrevivência de indivíduos e raças favorecidas, durante a permanente luta da renovação da existência, é que percebemos a forma e o imensurável poder da seleção natural.
(Charles Darwin, 1859)
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL: CONCEITO E LEGISLAÇÃO VIGENTE 13
CAPÍTULO 2
ETAPAS DA TNE E COMPETÊNCIAS DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL 15
CAPÍTULO 3
TRIAGEM E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA TNE 19
CAPÍTULO 4
INDICAÇÕES DA TNE E DIFERENCIAÇÕES DA TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL (TNP) 27
CAPÍTULO 5
VIAS DE ACESSO PARA NUTRIÇÃO ENTERAL 31
CAPÍTULO 6
CATETERISMO NASOGÁSTRICO E NASOENTERAL 33
6.1 Escolha do cateter 33
6.2 Organização do material 37
6.3 Técnicas de inserção de cateteres nasogástricos e nasoenterais 38
6.4 Métodos de confirmação do posicionamento dos cateteres nasogástricos e nasoenterais 48
6.5 Registros em prontuário 54
CAPÍTULO 7
TIPOS DE DIETAS ENTERAIS E MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO EM ADULTOS 57
7.1 Administração de dieta enteral em bolus e gravitacional 61
7.2 Administração de dietas por meio de bomba de infusão 62
7.3 Registros de enfermagem na administração de dieta 63
CAPÍTULO 8
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA CATETER NASOGÁSTRICO OU NASOENTERAL 65
CAPÍTULO 9
ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO NUTRICIONAL NA TNE 75
9.1 Manutenção do cateter de alimentação 77
9.2 Análise do volume gástrico residual 78
CAPÍTULO 10
PRINCIPAIS RISCOS E COMPLICAÇÕES DO CATETERISMO NASOENTERAL E NASOGÁSTRICO EM ADULTOS 81
10.1 Obstrução do cateter de alimentação 85
10.2 Síndrome da realimentação 86
10.3 Síndrome do cateter nasogástrico 87
CAPÍTULO 11
FINALIZAÇÃO DA TNE POR CATETER NASOGÁSTRICO OU NASOENTERAL 89
CAPÍTULO 12
SEGURANÇA DO PACIENTE NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL 91
CAPÍTULO 13
GESTÃO DA QUALIDADE NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL 95
CONSIDERAÇÕES FINAIS 99
REFERÊNCIAS 101
ÍNDICE REMISSIVO 123
Capítulo 1
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL: CONCEITO E LEGISLAÇÃO VIGENTE
A nutrição institui-se como um processo biológico vital pelo qual o ser humano, por meio de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções fisiológicas, como a manutenção do metabolismo, funcionamento de órgãos e demais funções essenciais das células e sistemas (POTTER; PERRY; STOCKERT, 2018). Qualquer deficiência nutricional, por menor que seja, pode provocar defeitos no desenvolvimento físico em todas as idades, além de aumentar a susceptibilidade às doenças ou retardar tratamentos terapêuticos (FERNANDES et al., 2013). A Nutrição Enteral (NE) define-se como um:
[...] alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada por uso de sondas ou via oral, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas [...] (BRASIL, 2000, p. 2).
Nesse sentido, a Terapia de Nutrição Enteral (TNE) trata-se de um conjunto de procedimentos terapêuticos que visam à manutenção ou à recuperação do estado nutricional por meio da NE, sendo esta amplamente utilizada no meio hospitalar ou tratamento domiciliar, em pacientes de qualquer idade, sob variadas condições clínicas (BOULLATA et al., 2017).
Esta oferta terapêutica ocorre mediante a utilização de cateteres ou ostomias, com administração de nutrientes diretamente no estômago ou intestino, desde que estes se apresentem íntegros e funcionantes ou, ainda, que se busque manter suas funções, preservando concomitantemente a modulação imunológica e a resposta