Lugar de negro, lugar de branco?: Esboço para uma crítica à metafísica racial
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Sobre este e-book
Contestando as concepções simplificadoras do continente africano que perdem de vista justamente a sua multiplicidade cultural, o livro problematiza a exaltação de uma identidade negra estancada e não relacional, ligada às características supostamente originárias que não podem se misturar. Aponta como essa "loucura da busca por identidade hipostasiada só indica que o mundo do trabalho ruiu".
O ensaísta convoca ainda para uma ação contra o "romantismo conservador adaptável ao mercado" e seus simulacros imaginários identitários, diante do massacre e invisibilização cotidiana da população negra. Neste ousado e radical ensaio, o intelectual militante Douglas Rodriques Barros desconstrói paradigmas e apresenta novas possibilidades para o movimento negro.
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Lugar de negro, lugar de branco? - Douglas Rodrigues Barros
LUGAR DE NEGRO,
LUGAR DE BRANCO?
Esboço para uma crítica à metafísica racial
copyright Hedra
edição brasileira© Hedra 2019
primeira edição Primeira edição
edição Jorge Sallum
coedição Felipe Musetti
edição do eBook Luca Jinkings e Paulo Henrique Pompermaier
assistência editorial Luca Jinkings e Paulo Henrique Pompermaier
ISBN 978-85-7715-596-5
corpo editorial Adriano Scatolin,
Antonio Valverde,
Caio Gagliardi,
Jorge Sallum,
Oliver Tolle,
Renato Ambrosio,
Ricardo Musse,
Ricardo Valle,
Silvio Rosa Filho,
Tales Ab’Saber,
Tâmis Parron
Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor no Brasil desde 2009.
Direitos reservados em língua portuguesa somente para o Brasil
EDITORA HEDRA LTDA.
R. Fradique Coutinho, 1.139 (subsolo)
05416-011, São Paulo-sp, Brasil
Telefone/Fax +55 11 3097 8304
editora@hedra.com.br
www.hedra.com.br
Foi feito o depósito legal.
LUGAR DE NEGRO,
LUGAR DE BRANCO?
Esboço para uma crítica à metafísica racial
Douglas Rodrigues Barros
1ª edição
Lugar de negro, lugar de branco? busca desmistificar a naturalização do lugar da raça na discussão moderna e de sua força instituinte: a escravidão moderna. Com forte alicerce em uma leitura crítica de Frantz Fanon, o ensaio repensa o identitarismo, que ganha espaço nas militâncias, ao relacioná-lo à procura mística de uma África que, historicamente, é indissociável do processo de produção capitalista. Ao transpor o problema da raça e do significante negro para um novo patamar, o livro lança novas hipóteses para o movimento negro e aponta para sua potência em superar as relações mercantilizadas nos trópicos.
Douglas Rodrigues Barros é um jovem escritor. Atualmente está concluindo doutorado em filosofia. É ex-operário, experiência que talhou profundamente sua escrita e pensamento. Para homenagear Marighella, gosta de se referir a si como apenas um mulato cearense
, apesar de entender que mulato
é um substantivo carregado de