Discover millions of ebooks, audiobooks, and so much more with a free trial

Only $11.99/month after trial. Cancel anytime.

A Guardiã do Irmão
A Guardiã do Irmão
A Guardiã do Irmão
Ebook229 pages3 hours

A Guardiã do Irmão

Rating: 0 out of 5 stars

()

Read preview

About this ebook

Jane Barnaby planejou as férias perfeitas de Natal. Seu pai e sua noiva estão indo com ela para a Espanha em uma escavação arqueológica. Poderão ver o seu trabalho, conhecer seu mentor e desfrutar de alguns dias nas praias ensolaradas do Mediterrâneo, em pleno auge do inverno.

Mas tudo se desfaz quando o irmão irritante de Jane os acompanha e vai parar na prisão por um crime que não cometeu.

Para limpar o nome do irmão, tudo o que Jane precisa fazer é perseguir uma vigarista astuta por toda a Europa, capturá-la e confrontar a mulher e seus cúmplices. Ah, e enganar um ex-agente da KGB e seu esquadrão pessoal ao longo do caminho.

LanguagePortuguês
Release dateJun 3, 2020
ISBN9781071550595
A Guardiã do Irmão

Read more from J.J. Di Benedetto

Related to A Guardiã do Irmão

Related ebooks

Mystery For You

View More

Related articles

Related categories

Reviews for A Guardiã do Irmão

Rating: 0 out of 5 stars
0 ratings

0 ratings0 reviews

What did you think?

Tap to rate

Review must be at least 10 words

    Book preview

    A Guardiã do Irmão - J.J. DiBenedetto

    ÍNDICE

    Jane escreve para casa (parte um - Queria que Você Estivesse Aqui)

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Jane Escreve para Casa (parte dois - Sinais Mistos)

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Capítulo Onze

    Capítulo Doze

    Capítulo Treze

    Capítulo Quatorze

    Capítulo Quinze

    Capítulo Dezesseis

    Capítulo Dezessete

    Capítulo Dezoito

    Capítulo Dezenove

    Capítulo Vinte

    Capítulo Vinte e Um

    Capítulo Vinte e Dois

    Capítulo Vinte e Três

    Capítulo Vinte e Quatro

    Capítulo Vinte e Seis

    Capítulo Vinte e Sete

    Capítulo Vinte e Oito

    Capítulo Vinte e Nove

    Capítulo Trinta

    Capítulo Trinta e Um

    Jane Escreve para Casa (parte três - Fazendo o Pedido)

    Jane escreve para casa (parte um - Queria que Você Estivesse Aqui)

    (inserir frente do cartão postal)

    Sra. Melanie Harrington

    Casa Bristol

    Bristol, Reino Unido

    ––––––––

    6 de Dezembro de 1993

    Querida Melanie,

    Sinto muito por você não poder vir para o Natal. Você iria adorar aqui. Não acredito que você nunca foi para Maiorca. Enfim, não esqueci o que você pediu. Se eu encontrar a princesa Yvonne, com certeza darei oi por você.

    Com amor,

    Jane 

    Capítulo Um

    (ah, irmão)

    Eles certamente agiam como um casal feliz, mas como podiam ser? 

    Jane não entendia.  Seu pai e Cassie estavam noivos há um ano e meio, e até onde ela sabia, não houve uma única conversa sobre marcar uma data durante todo esse tempo.  Ela havia perguntado aos dois individualmente, olhado nos olhos de cada um, e nenhum deles parecia ver o menor problema com esse interminável noivado. 

    Pelo que ela podia notar, ambos estavam dizendo a verdade.  Papai nunca mentiria para ela e conseguiria se safar, não sobre algo realmente importante.  E embora ela não conhecesse Cassie tão bem, Jane gostava de pensar que ela era uma juíza de caráter, e tinha certeza de que a mulher também não estava mentindo para ela.  Além disso, ela assistiu Cassie perder 1.200 dólares em menos de uma hora em uma mesa de poker, em Atlantic City há alguns meses.  A mulher não sabia blefar para salvar sua vida.

    Ela teve que aceitar que eles quiseram dizer o que disseram, mas ainda assim não fazia sentido.  Cassie realmente queria tornar as coisas legais e lícitas?  E certamente seu pai queria tirar Cassie do mercado de uma vez por todas, antes que ela tivesse alguma dúvida sobre se casar com um homem com quase o dobro da sua idade. 

    Jane não podia imaginar passar tanto tempo sem um plano para um casamento.  É verdade que ela nem estava noiva, apesar de namorar Mark há quase três anos, mas haviam circunstâncias atenuantes no caso dela.  Por dois desses anos, eles moraram em continentes diferentes, e durante o terceiro ano em que ambos estavam nos Estados Unidos, três mil milhas os separavam.  Eles provavelmente passaram apenas três meses realmente juntos, se você somar todos os dias e semanas separadamente.  E não era nem um pouco parecida com a estranha situação entre seu pai e sua noiva.

    Essa foi uma das razões que fez ela perguntar a Bill Welldon se poderia convidá-los para participar da expedição de Natal em Maiorca.  Claro, ela queria que eles vissem a ilha pessoalmente, além de ver em primeira mão como era o trabalho que ela planejava passar a vida fazendo.  Mas seu desejo secreto era que o romance por uma linda ilha, e a novidade de poder usar shorts e nadar no mar Mediterrâneo na época do Natal, os impressionaria tanto que eles iriam querer se casar logo. 

    Ou talvez esse desejo não fosse assim tão secreto.  Sendo honesta, ela tinha que admitir que era tão transparente com seu pai quanto ele era com ela.

    De qualquer forma, ela saberia muito em breve.  Ela estava a caminho do aeroporto para pegá-los.  Bill a enviara para buscá-los, assim como outro casal de voluntários que havia chegado mais cedo.  Ele não confiava nela com o Land Rover mais novo, aquele que ela dirigiu para ele no meio da Europa três anos atrás.  Em vez disso, estava dirigindo o carro menor e mais velho.  Ela não o culpava por não confiar nela com o melhor veículo; nem ela confiava em si mesma.

    O único benefício de continuar pensando na vida amorosa de seu pai era manter sua mente afastada das estradas traiçoeiras de mão dupla.  Com pistas muito estreitas.  E naturalmente sem muretas.  Jane se perguntou quem havia decidido que elas não eram necessárias.  Ela supôs que havia algum burocrata de baixo nível em Madri que escolheu economizar algumas pesetas[1] reduzindo a segurança.  Alguém que nunca havia dirigido (e que provavelmente nunca iria dirigir) por essas estradas, então é claro que ele não se preocuparia em fazer uma curva correndo o risco de despencar trezentos metros até a morte.

    Pensar no homem ou mulher sem nome que havia decretado que dirigir para o aeroporto deveria ser uma experiência de quase morte, ocupou a atenção de Jane por um tempo.  Ela se ocupou em imaginar como seria essa pessoa, como se vestia e o que fazia com o dinheiro extra que havia sido pago para manter o projeto de construção de estradas dentro do orçamento.  Ela estava tão envolvida em imaginar a vida de alguém que talvez nem existia que não notou o ônibus de turismo até que ele estivesse quase em cima dela.  Ela desviou de uma vez para a direita, xingando o possivelmente inexistente engenheiro da estrada, e só se endireitou quando o espelho retrovisor do motorista estava a menos de um centímetro da rocha.  O ônibus passou à sua esquerda a uma distância de aproximadamente trinta centímetros.

    Felizmente esse foi o único incidente, depois disso ela se forçou a concentrar toda a atenção na estrada e chegou ao aeroporto sem nenhum outro encontro com a morte. E esperava que não houvesse nenhuma situação parecida no caminho de volta.  Se matar em uma estrada traiçoeira na montanha já era ruim o bastante.  A idéia de levar o pai com ela era horrível demais de se imaginar.

    Esse pensamento alegre ficou com ela até o momento em que entrou na área de restituição de bagagem e o viu com sua noiva.  Jane correu para ele, mas parou a poucos passos de distância. O que havia acontecido com ele? 

    O homem em pé a sua frente tinha o rosto do seu pai, mas seu cabelo não estava mais grisalho.  E suas roupas eram novas.  E apertadas.  E estavam na moda.  Ela não conseguia se lembrar da última vez em que disse uma dessas coisas sobre o guarda-roupa do pai, muito menos as três ao mesmo tempo.  Ela olhou para baixo e, mesmo esperando ver sapatos novos, não pôde deixar de respirar fundo ao vê-los.

    — Jane?  Qual é o problema?

    Ela balançou a cabeça na esperança de clarear as idéias, tentando entender a mudança de visual do pai.  — Sinto muito, — ela disse  — eu apenas... uau pai, você está incrível. — ela deu os últimos passos, o envolvendo com seus braços e o abraçou.  Se ele queria parecer melhor, isso era algo bom, não?  Se era a influência de Cassie, ou se ele só queria impressioná-la nas férias, bom para ele.  Se ele estava feliz, ela também estava.

    — Não estou tão diferente assim! — seu pai não estava realmente irritado, era aquele tom de brincadeira que ele às vezes gostava de usar.  — Eu compro uma roupa nova e as pessoas ficam loucas! 

    — Foi mais de uma roupa nova, Joe — disse Cassie.  Jane se afastou do pai para dar uma boa olhada nela.  Ela estava sorrindo, mas havia um princípio de olheiras sob seus olhos.  Claramente não havia seguido as instruções e dormido no trecho transatlântico do vôo.  — Mas sim, eu meio que sou louca por você. 

    Jane nunca pensou em seu pai, ou em qualquer homem da idade dele, como alguém que pudesse deixar uma mulher louca.  Bem, talvez Harrison Ford, ele devia ter a mesma faixa etária do seu pai.  Se o Indiana Jones quisesse se casar com ela, Jane tinha que admitir que se sentiria incapaz de pensar racionalmente.  Mas a lista de homens mais velhos desejáveis começou e terminou ali.

    — Ela realmente é. — era a voz de uma mulher, vinda de trás de Cassie.  Jane olhou para descobrir sua dona, uma mulher alta com cabelos loiros muito escuros ou castanhos muito claros, era impossível dizer qual, com a dona sentada à sombra de Cassie.  Pela forma como Cassie se encolheu com a voz da mulher, Jane imaginou que ela era a razão de sua futura madrasta não ter conseguido dormir no vôo.  — Você deveria ter visto o jeito que ela olhava para seu pai, ele é seu pai, certo?  Claro que é, quem mais poderia ser, né?  Enfim, ela o admirava enquanto ele dormia. Quero dizer, eu mal podia acreditar.

    Tudo isso foi dito em uma única respirada.  Essa mulher falava ainda mais rápido do que sua amiga de faculdade, Tishy, e isso não era uma tarefa fácil.  Mas se o suspiro cansado do homem sentado ao lado da mulher indicava algo, não era nenhuma novidade para ela. 

    — Seja como for, talvez não devêssemos nos intrometer em uma reunião de família. — o homem estava com o braço em volta dela e dava um sorriso de desculpas.  A mulher começou a responder, mas o homem colocou o dedo em seus lábios.  — Não, Sheryl, nós já falamos demais por hoje.  Acho que podemos deixá-los em paz por alguns minutos.

    Esse casal, eles deviam ser um casal, eram obviamente os outros voluntários que ela deveria buscar.  As duas semanas seguintes sem dúvida não seriam chatas.  — Obrigada. — Jane disse rapidamente, voltando sua atenção para seu pai e Cassie antes que a mulher, Sheryl, começasse a falar outra vez.  — Então, como vocês estão se sentindo?  Estão prontos para um pequeno passeio de volta para casa?

    Seu pai balançou a cabeça.  — Ainda não.  Temos que esperar por outra pessoa.  Ele deve chegar a qualquer momento, seu vôo estava previsto para pousar dez minutos depois do nosso.

    Isso não fazia o menor sentido.  De quem ele tava falando?  Como ele podia conhecer algum dos outros voluntários dessa viagem?  Mas antes que ela pudesse perguntar, a resposta à sua pergunta apareceu.  Um jovem de cabelos castanhos claros, jeans rasgados e um moletom da Universidade de Cornell desceu da escada rolante do outro lado da área de retirada de bagagem e começou a caminhar em sua direção.

    O que diabos seu irmão estava fazendo aqui?

    ***

    Cassie havia concordado contra sua vontade.  Ela não estava certa sobre toda a viagem, já que essas seriam suas primeiras férias juntos de verdade, e passar com sua futura enteada era um pouco estranho.  Mas o mentor de Jane estava oferecendo a eles alimentação e hospedagem gratuitos, então como ela poderia dizer não a duas semanas em uma bela ilha onde poderia nadar ao ar livre em pleno meio de Dezembro, e tudo o que precisava pagar era a passagem aérea?

    Ela se convenceu de que haveria momentos de privacidade, mesmo com Jane dormindo em algum lugar da casa.  Então resolveu aceitar, mas daí Joe sugeriu convidar o filho também.  — Será perfeito, — ele disse  — vocês se conhecerão de verdade. Vai ser ótimo, você vai ver.  Quando voltarmos para casa, ele estará pronto para ser o padrinho do nosso casamento.  Eu garanto.

    Ele realmente acreditava nisso também, e estava completamente convencido.  E então ela concordou.  Mesmo com os dois filhos de Joe em casa, certamente ainda haveria privacidade, tempo para eles aproveitarem a primeira grande viagem juntos. 

    Porém, ela não havia pensado no que Jane acharia disso, e esse foi o erro.  Pela maneira como olhou seu irmão gêmeo, ficou claro que ela não estava nada feliz em vê-lo. 

    Joe odiava quando seus filhos não se davam bem, não importando o fato deles serem adultos, e não sendo mais seu dever fazê-los brincarem juntos.  Enquanto ela buscava privacidade, ele gastaria todo o tempo livre tentando convencer Jane e George a se darem bem.

    E enquanto ele fazia isso, ela se escondia da colega de vôo, Sheryl, que parecia ter se classificado como melhor amiga e confidente de Cassie, e que aparentemente era incapaz de ficar mais de três segundos sem falar. 

    Ela só queria férias. 

    Capítulo Dois

    (de vez em quando, declare paz)

    Jane estava tentando manter a mente na estrada.  Era meio que importante, especialmente porque ela agora estava do lado de fora, sem muretas, na estrada, e um erro faria com que ela e seus passageiros despencassem milhares de metros para uma morte horrível e ardente.

    Por outro lado, isso pelo menos calaria Sheryl.  Ela não parou de falar, exceto para respirar ocasionalmente, durante todo o percurso.  E a mulher não tinha filtro algum.  Ela já havia conseguido insultar todo mundo no carro, incluindo seu namorado, todo mundo que trabalhava para o setor aéreo e praticamente toda a população de sua cidade natal, e isso tudo nos primeiros dez minutos. 

    Por outro lado, o monólogo de Sheryl estava distraindo Jane, impedindo-a de se focar em seus próprios sentimentos, especialmente porque ela não estava nada animada com a aparição surpresa do irmão.  Ela deveria ficar feliz em vê-lo.  Ele merecia férias tanto quanto qualquer outra pessoa, não é mesmo?  Eles não haviam brigado recentemente, certo?  E ele chegou a tocar no assunto do noivado do pai deles, não foi?  Então, qual era o problema?

    Caramba, ele sequer estava criticando sua maneira de dirigir, e ele nunca perdia a chance de fazer isso.  Ela tinha que ser gentil.  Jane jurou para si mesma que faria exatamente isso, assim que saíssem do carro e se afastassem de Sheryl. 

    Não demorou muito para que as estradas sinuosas e terríveis da montanha estivessem atrás dela, e Jane deu um grande suspiro de alívio.  — Só mais cinco ou dez minutos. — ela disse  — Aposto que Bill almoçou esperando a gente.  — Essa afirmação ganhou uma resposta de graças a Deus de alguém atrás dela, e um estrondo alto que deveria ter vindo do estômago do seu pai. 

    Na verdade levou vinte minutos.  Embora as estradas não fossem mais montanhosas, ainda eram muito estreitas e Jane quase colidiu com um enorme caminhão plataforma transportando equipamentos de construção a meio quilômetro fora da pequena cidade de Deia.  Foram necessárias manobras bem cuidadosas para evitar um desastre.  Jane não era a única que tremia quando finalmente estacionou do lado de fora da casa de Bill, ela meio que esperava que o pai caísse de joelhos e beijasse o chão quando saísse do carro.

    Ele se contentou com um copo de vinho assim que entraram.  Jane nem se deu ao trabalho de oferecer um passeio rápido pela casa.  Uma vez que ela abriu a porta e sentiu o cheiro vindo da cozinha, sopa de tomate com manjericão e pão fresco, ela sabia que não havia chance de alguém se interessar por nada além de comida. 

    — Vamos pessoal, sirvam-se.  Não tenham vergonha. — isso foi um eufemismo, era difícil imaginar alguém mais sem vergonha que Bill Welldon.  Ela se perguntou por um momento onde ele estava, até encontrar um bilhete colado ao telefone.  Ele tinha alguns assuntos urgentes para resolver em Soller, a próxima cidade, há alguns quilômetros para o oeste, mas voltaria em algumas horas. Será que Jane conseguiria manter todo mundo entretido até lá?

    Ela fez o possível, mas era difícil soltar uma palavra com a falante Sheryl na mesa.  Até o namorado dela, ou o marido (a ausência de um anel não significava necessariamente nada), não conseguia calá-la.  Levou vinte minutos para que ela pudesse entrar e perguntar o nome do homem. 

    — Jon — ele respondeu, dando-lhe um sorriso que, se ela ainda não tivesse namorado, teria se derretido por ele.  Mesmo ele sendo definitivamente mais velho.  Jane achava que ele estava na casa dos trinta, aproximadamente dez anos mais velho que ela.  O que não era uma grande diferença. 

    Para piorar ainda mais, seus olhos brilhavam, eram quase radioativos, de verdade.  E o cabelo dele!  Longo e solto, parecia pertencer à capa de um romance Harlequin[2], em vez de uma pessoa real.  Mas nada disso importava, porque como Jane lembrou a si mesma, ela já tinha um namorado.  Logo não devia ficar apreciando outros homens, por mais sedutor que fosse o sorriso dele, e independentemente do quão incríveis fossem seus olhos. 

    Sheryl não tinha com que se preocupar.  Talvez somente quando o restante dos voluntários chegasse amanhã.  Havia pelo menos duas mulheres solteiras, ambas na mesma faixa etária, e se ele desse aquele sorriso e aquele olhar para elas, Sheryl teria que resistir para manter Jon.  Agora isso

    Enjoying the preview?
    Page 1 of 1