Errado ou Certo: Errado ou Certo

Férias

Sentei-me na minha cama com meu laptop, me contorcendo de desconforto ao ler página após página do manuscrito de Dominick, percebendo que uma cena de sexo atrevida estava ao virar a página.

Seria um voo de sete horas, e Derrick sabia que não podia esperar tanto tempo para colocar as mãos no corpo de Karen. Os olhos dele desceram para o joelho exposto dela, o branco de suas meias agindo como uma barreira quase invisível entre a mão dele e a pele dela. Lembrou-se de usar um par semelhante de meias para amarrá-la no quarto. O material era forte e implacável quando enrolado em um apêndice indefeso, mas macio o suficiente para não irritar.

Karen vasculhou sua bolsa, completamente alheia aos pensamentos perversos que brincavam na cabeça de Derrick. Suas mentes nunca estavam sincronizadas no que diz respeito ao sexo, mas bastava um toque para colocá-la no mesmo comprimento de onda.

É claro que, em um voo de sete horas, o sexo era a coisa mais distante de sua mente. Ela estava muito ocupada rezando para que não houvesse turbulência e tentando encontrar algo para se ocupar durante a decolagem. Ela odiava aviões. Sempre odiou, desde que seus pais morreram em um. Mas essa era uma viagem importante para Derrick, e ela queria estar ao lado dele quando a empresa dele fizesse a fusão com a Software Unlimited, Inc. Seria um evento que mudaria sua vida, e ela sabia exatamente como ele gostaria de celebrá-lo.

O próprio pensamento enviou uma agradável sensação de formigamento entre as pernas. Este era o último lugar em que ela deveria estar ficando excitada, mas desde que estivesse distraída do voo, isso não importava. Além disso, era divertido imaginar todas as coisas horríveis e perversas que Derrick faria com ela quando seus negócios fossem concluídos em Nova York. Ele tinha um jeito com as palavras e seu corpo, sem falta de surpresas.

O avião decolou da pista, e a mente de Karen voltou para seus medos. Ela agarrou a mão de Derrick, prendendo a respiração quando a velocidade do avião a fez pressionar em seu assento. Ele sorriu para ela divertido.

Tudo ficará bem, sua voz era calma e confiante, como sempre era, e ela não pôde deixar de acreditar nele.

Assim que eles estavam em segurança no ar, Karen pegou seu e-reader e começou a ler, outra tática de distração. Derrick fez uma careta, mas não disse nada. Ele tinha uma ideia melhor para ajudá-la a esquecer o voo, mas era difícil de implementar quando eles estavam cercados por tantas pessoas. Paciência. Paciência era algo que ele possuía em um suprimento aparentemente ilimitado.

As horas passaram, e ele esperou, esperou e esperou. Ele poderia ter trabalhado em seu laptop, mas não queria perder a janela de oportunidade. Em momentos como esse, Derrick se sentia como um predador, perseguindo uma presa. Karen estava alheia a maior parte do tempo, mas ele a preferia assim. Ele gostava do olhar nos olhos dela quando a tomava inconsciente.

Finalmente, depois de várias horas e uma alteração de voo, Karen se levantou para ir ao banheiro. Derrick foi rápido em seus calcanhares. Ela se virou e deu-lhe um olhar esquisito.

O que você está fazendo? ela perguntou, parando brevemente no meio do corredor.

Nós estamos indo ao banheiro, não estamos?

Havia aquela ingenuidade que ele amava tanto. Ela não tinha absolutamente nenhuma ideia do que estava acontecendo.

Você não deveria ficar com as nossas coisas? Ela olhou para os assentos vazios.

Continue, disse ele, sua voz baixa e rouca. Era sua voz dominante, a voz que ele usava quando algo travesso acontecia dentro daquela cabeça pervertida dele. Era a voz que fazia o ventre de Karen palpitar com o conhecimento de que logo seria saciado, e seu corpo poderia fazer pouco mais que obedecer.

Eles entraram juntos no banheiro apertado do avião, certificando-se de que não foram vistos. Derrick não poderia se importar menos se alguém os visse, mas Karen era muito mais cautelosa.

Derrick, eu tenho que fazer xixi, ela reclamou.

Eu não estou parando você.

Tecnicamente, você está. Não posso fazer xixi com você parado aí.

Eu vou me virar.

Ela resmungou quando ele se afastou dela. Se ela não estivesse paranoica por ser pega, poderia ter discutido mais com ele, mas sabia que o tempo deles era limitado. O mais rápido possível, ela terminou seus negócios, sabendo que não deveria puxar a calcinha depois. Ele apenas a puxaria com força novamente afinal. Esse era o tipo de homem que ele era, pegando o que queria, não que ela se importasse um pouco.

O som da descarga do banheiro era a coisa menos sexy do mundo, mas isso não impediu Derrick. Quase antes que Karen tivesse a chance de se levantar, ele estava nela, subindo a saia e pressionando-a contra a parede. Tudo desapareceu ao redor deles enquanto as mãos dele viajavam sob a blusa dela para apalpar seus seios. Seus mamilos já eram picos duros, aguardando o toque tentador de seus dedos.

Karen gemeu quando Derrick a beijou, segurando um punhado de seus cabelos e segurando-a firmemente no lugar enquanto a língua dele procurava entrar em sua boca. Ela estava mais do que disposta a se abrir para ele, com a boca e a boceta. Ele pulsava entre as pernas dela com a necessidade de dedos, pênis ou qualquer outra coisa que ele quisesse colocar dentro dela.

Precisamos ser rápidos, ela sussurrou assim que seus lábios se separaram.

Eu não gosto rápido, ele rosnou em seu ouvido, enviando um arrepio na espinha.

Não era mentira. Derrick gostava de foder por horas, mas Karen duvidava que eles pudessem fazê-lo agora sem alguém bater impacientemente na porta do banheiro.

Você está pronta para se tornar parte do clube das milhas? ele