Onde estaremos em 2200?: Uma viagem pela exploração espacial
De Schwarza
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Sobre este e-book
Em nossa breve história de exploração espacial, conseguimos passear com nossas sondas por todos os planetas do Sistema Solar, sem contar algumas luas e até cometas e asteroides. Suas câmeras se tornaram os olhos da humanidade em ambientes que fisicamente ainda não podemos estar. A terra havia se tornada pequena demais para a nossa curiosidade.
O divulgador científico Schwarza, autor do best-seller 'Do átomo ao buraco negro', retorna com uma nova aventura, considerada a maior de todas desde as grandes navegações. Neste livro, ele nos convida para uma viagem cronológica pelas décadas de exploração espacial, conhecendo os desafios, fracassos, e as ideias para ir além das estrelas. Repleto de curiosidades, informações preciosas, dados científicos, o autor faz uma projeção de para onde iremos nas próximas décadas, analisando o que empresas e agências espaciais estão planejando para o futuro.
Onde estaremos em 2200 é um livro essencial para entender o momento em que estamos.
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Onde estaremos em 2200? - Schwarza
Copyright © Schwarza, 2020
Copyright © Editora Planeta do Brasil, 2020
Todos os direitos reservados.
Preparação: Departamento editorial da Editora Planeta do Brasil
Revisão: Elisa Martins e Fernanda Guerriero Antunes
Revisão técnica: Ramachrisna Teixeira, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP
Projeto gráfico: Tereza Bettinardi
Diagramação: Maria Julia Moreira/Tereza Bettinardi
Capa: Tereza Bettinardi
Adaptação para eBook: Hondana
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Angélica Ilacqua CRB-8/7057
Schwarza Onde estaremos em 2200: uma viagem pela exploração espacial / Schwarza.
São Paulo: Planeta, 2020.
208 p.
ISBN 978-65-5535-099-9
1. Espaço exterior - Exploração
2. Navegação espacial 3. Astronomia I. Título
Índice para catálogo sistemático:
1. Espaço exterior - Exploração
2020
Todos os direitos desta edição reservados à:
EDITORA PLANETA DO BRASIL LTDA.
Rua Bela Cintra, 986 — 4º. andar
Consolação — São Paulo SP
01415-002 — Brasil
www.planetadelivros.com.br
faleconosco@editoraplaneta.com.br
INTRODUÇÃO:
O ENSAIO IMAGINATIVO
1910-1920:
COMO IR ALÉM DAS NUVENS?
Robert H. Goddard
1920-1930:
A ASCENSÃO DOS FOGUETES
1930-1940:
ESQUADRÃO SUICIDA
O foguete V2
1940-1950:
SUPERANDO LIMITES
Quebrando a barreira do som
1950-1960:
A CORRIDA ESPACIAL
1960-1970:
UM GRANDE PASSO PARA A HUMANIDADE...
Saturno V
As computadores
da NASA
Missões Venera e Mariner
1970-1980:
BON VOYAGE
Buraco negro
Missão Voyager
Os Discos Dourados
Pioneer
1980-1990:
OS ÔNIBUS ESPACIAIS
A primeira nave reutilizável da História
A explosão da Challenger, o desastre que mudaria a NASA para sempre
Cometa Halley
1990-2000:
OLHANDO CADA VEZ MAIS LONGE
A visão além do alcance
A sonda Galileu
O cometa Shoemaker-Levy 9
Mars Pathfinder
2000-2010:
MARTE É CONQUISTADO POR ROBÔS
O primeiro turista no espaço
O desastre com o ônibus espacial Columbia
Queda da Estação Espacial Mir
O primeiro voo espacial tripulado chinês
Novos exploradores marcianos
SpaceShipOne
A Missão Cassini
Indo além do Sistema Solar
2010-2019:
O ESPETÁCULO DA SPACEX
O homem que sonhava com Marte
Missão Messenger
Fim do Programa dos Ônibus Espaciais
Curiosity
Indo aonde nenhum homem jamais esteve
Missão Gaia
Um novo horizonte
Destino: Plutão
Além de Plutão
Juno chega a Júpiter
Rodas? No espaço você não irá precisar de rodas
DÉCADA DE 2020:
DE VOLTA PARA A LUA
Europa
Retorno à Lua
E a SpaceX?
ONDE ESTAREMOS NOS PRÓXIMOS 100, 200, 300 ANOS?
Destino: Proxima Centauri
E Marte?
Uma libélula sobrevoando um Titã
O futuro
AGRADECIMENTOS
FONTES DE PESQUISA
NO MOMENTO EM QUE EU ESCREVO A PRIMEIRA PÁGINA deste livro, me encontro em um avião em direção ao Rio de Janeiro para cobrir a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), uma competição entre alunos do ensino médio e superior promovida pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), da qual um dos objetivos é premiar a equipe que conseguir lançar o foguete mais alto em direção ao céu.
Olhando pela janela do avião, percebo ruas, prédios, carros... tudo muito pequeno. Desta perspectiva, o mundo não parece tão grande. A impressão que tenho é a de que posso percorrê-lo de ponta a ponta (apesar de mal ter fôlego depois de subir 10 lances de escada, mas estou trabalhando para melhorar isso, juro!).
Explorar e superar seus limites territoriais é da natureza humana. Criamos carros e aviões para encurtar as distâncias. A Terra tem aproximadamente 13,4 mil km de diâmetro, e hoje em dia podemos usar um avião para visitar lugares a velocidades que seriam impossíveis de alcançar se tivéssemos nascido no século 19, por exemplo. Toda essa praticidade realmente fez o mundo ficar menor para a nossa ânsia de exploração, e somos uma espécie que, pelo bem e pelo mal, deseja conhecer cada vez mais. O horizonte não era mais suficiente para o nosso campo de visão, que aumentava exponencialmente conforme nossos instrumentos de observação evoluíam. Passamos a direcionar nossa atenção para além das nuvens. No céu, o espaço era o novo cenário a ser explorado.
Nossas primeiras aventuras nesse ambiente misterioso e hostil foram com a imaginação, ferramenta importante para o desenvolvimento humano, pois é o ensaio para grandes ideias e conquistas.
O francês Júlio Verne, em seu livro Da Terra à Lua, de 1865, descreve uma missão até a Lua. No tempo em que viveu, a ideia de foguetes ainda não era uma realidade. Verne imaginou um canhão, o Columbiad, como o meio de transporte que viabilizou a conquista de nosso satélite natural. Cento e quatro anos depois veríamos a Missão Apollo 11 finalmente se tornar realidade, o que mentes criativas como a de Verne e de muitos outros artistas só podiam imaginar. O homem pisou em solo lunar com direito a transmissão televisiva, uma aventura que só foi possível graças ao empenho de muitas pessoas. Algumas perderam suas vidas para que pudéssemos dar esse pequeno passo para um homem, mas grande para a humanidade. Nunca havíamos chegado tão longe.
Em nossa breve história de exploração espacial, conseguimos passear com nossas sondas por todos os planetas do Sistema Solar, sem contar algumas luas e até cometas e asteroides. Suas câmeras se tornaram os olhos da humanidade em ambientes que fisicamente ainda não podemos estar. Em determinados casos, conseguimos até deixar nossos equipamentos em alguns desses objetos.
O programa soviético Venera, pioneiro na exploração de Vênus, foi o primeiro equipamento feito por humanos a pousar e enviar dados de outro planeta para a Terra (por pouco tempo, pois ele acabou sendo destruído pelo calor desse planeta, que é o detentor da maior temperatura do Sistema Solar – nem as garras do Wolverine sairiam intactas!).
Tivemos a já citada Missão Apollo, que permitiu que deixássemos nossas