FLORES DO MAL - Baudelaire
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Sobre este e-book
Charles Baudelaire
Charles Baudelaire (1821–1867) was a French poet who also produced notable work as an essayist and art critic. His poems exhibit mastery in the handling of rhyme and rhythm, contain an exoticism inherited from Romantics, but are based on observations of real life. His most famous work, a book of lyric poetry titled Les Fleurs du Mal (The Flowers of Evil), expresses the changing nature of beauty in the rapidly industrializing Paris during the mid-nineteenth century. Baudelaire’s highly original style of prose-poetry influenced a whole generation of poets including Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, and Stéphane Mallarmé, among many others. He is credited as the first Modernist and believed to have coined the term modernity (modernité) to designate the fleeting, ephemeral experience of life in an urban metropolis, and the responsibility of artistic expression to capture that experience.
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FLORES DO MAL - Baudelaire - Charles Baudelaire
Baudelaire
FLORES DO MAL
Título Original:
Les fleurs du mal
1a edição
img1.jpgIsbn: 9786586079456
LeBooks.com.br
Prefácio
Charles Baudelaire foi poeta, teórico e crítico francês. Conhecido como Pai do Simbolismo
, ele foi precursor do movimento simbolista na França bem como o fundador da poesia moderna.
Flores do Mal
publicada em 1857 é a sua obra mais emblemática. Seus poemas, que foram em grande parte inspirados em sua paixão pela mulata Jeanne Duval, valeram-lhe um processo por atentado aos bons costumes e condenação ao pagamento de uma multa de trezentos francos. Da obra foram suprimidos seis poemas, posteriormente incorporados ao volume "Les épaves’’ (1860).
Os chamados poetas malditos
(Arthur Rimbaud, Paul Verlaine e Stéphane Mallarmé) sofreram influência da obra de Baudelaire. Até os dias de hoje, sua obra influencia a literatura mundial.
Uma excelente leitura
LeBooks Editora
"Existem manhãs em que abrimos a janela, e temos a impressão de que o dia está nos esperando."
Charles Baudelaire
Sumário
APRESENTAÇÃO
Sobre o autor e obra
AS FLORES DO MAL
SPLEEN E IDEAL
I - Bênção
II - O albatroz
III - Elevação
IV - Correspondências
V - Amo a recordação daqueles dias nus
VI - Os faróis
VII - A Musa enferma
VIII - A Musa venal
IX - O Mau Monge
X - O Inimigo
XI - O azar
XII - A vida anterior
XIII - Ciganos em viagem
XIV - O homem e o mar
XV - Dom João nos infernos
XVI - Castigo do orgulho
XVII - A beleza
XVIII - O ideal
XIX - A giganta
XX - As joias
XXI - A máscara
XXII - Hino à Beleza
XXIII - Perfume exótico
XXIV - A cabeleira
XXV - Eu te amo como se ama a abóbada noturna,
XXVI - Porias o universo inteiro em teu bordel,
XXVII - Sed non satiata
XXVIII - E dentro do vestido ondeante e nacarado,
XXIX - A serpente que dança
XXX - Uma carniça
XXXI - De profundis clamavi
XXXII - O vampiro
XXXIII - O Letes
XXXIV Em noite em que era como judia repulsiva
XXXV - Remorso póstumo
XXXVI - O gato
XXXVII - Duellum
XXXVIII - O balcão
XXXIX - O possesso
XL - Um fantasma
XLI - Estes versos te dou e se a celebridade
XLII - Semper eadem
XLIII - Toda inteira
XLIV - Que dirás esta noite, pobre alma solitária,
XLV - O archote vivo
XLVI - À que é muito alegre
XLVII - Reversibilidade
XLVIII - Confissão
XLIX - A aurora espiritual
L - Harmonia da tarde
LI - O frasco
LII - O veneno
LIII - Céu nublado
LIV - O gato
LV - A bela nau
LVI - O convite à viagem
LVII - O irreparável
LVIII - A palestra
LIX - Canto de outono
LX - A uma Madona
LXI - Canção da sesta
LXII - Sisina
LXIII - Franciscae meae laudes
LXIV - A uma dama crioula
LXV - Moesta et errabunda
LXVI - A alma do outro mundo
LXVII - Soneto do outono
LXVIII - Tristezas da Lua
LXIX - Os gatos
LXX - Os mochos
LXXI - O cachimbo
LXXII - Música
LXXIII - Sepultura
LXXIV - Uma gravura fantástica
LXXV - O morto alegre
LXXVI - O tonel do ódio
LXXVII - O sino rachado
LXXVIII - Spleen
Pluviôse, a erguer-se, e contra a cidade irritado,
LXXIX - Spleen
Tenho recordações como quem tem mil anos.
LXXX Spleen
- Eu sou tal qual um rei de algum país chuvoso,
LXXXI - Spleen
E quando pesa o céu, tal tampa grave e baça,
LXXXII - Obsessão
LXXXIII - O gosto do nada
LXXXIV - Alquimia da dor
LXXXV - Horror simpático
LXXXVI - O heautontimorumenos
LXXXVII - O irremediável
LXXXVIII - O relógio
QUADROS PARISIENSES
I - Paisagem
II - O sol
III - A uma mendiga ruiva
IV - O cisne
V - Os sete velhos
VI - As velhinhas
VII - Os cegos
VIII - A uma passante
IX - O esqueleto lavrador
X - O crepúsculo da tarde
XI - O jogo
XII - Dança macabra
XIII - O amor da mentira
XIV - Sempre hei de recordar, vizinha da cidade,
XV - À moça de servir de quem tinhas ciúme
XVI - Brumas e chuvas
XVII - Sonho parisiense
XVIII - O crepúsculo da manhã
O VINHO
I - A alma do vinho
II - O Vinho dos trapaceiros
III - O Vinho Do Assassino
IV - O vinho do solitário
V - O vinho dos amantes
FLORES DO MAL
I - A destruição
II - Uma mártir
III - Lesbos
IV - As réprobas
V - As réprobas
VI - As duas boas irmãs
VII - A fonte de sangue
VIII - Alegoria
IX - Beatriz
X - As metamorfoses do vampiro
XI - Uma viagem a Citera
XII - O amor e o crânio
REVOLTA
I - A negação de São Pedro
II - Abel e Caim
III - As litanias de Satã
IV - Oração
A MORTE
I - A morte dos amantes
II - A morte dos pobres
III - A morte dos artistas
IV - O fim da jornada
V - O sonho de um curioso
VI - A viagem
Poemas acrescentados na edição póstuma.
I - A Théodore de Banville (1842)
II - Versos para o retrato de Honoré de Daumier
III - Oração de um pagão
IV - A tampa
V - O imprevisto
VI - O exame da meia-noite
VII - Madrigal triste
VIII - A advertência
IX - A uma malabarense
X - A voz
XI - Hino
XII - O rebelde
XIII - Os olhos de Berta
XIV - O repuxo
XV - O resgate
XVI - Bem Longe daqui
XVII - O pôr do sol romântico
XVIII - Sobre O Tasso preso
XIX - O Abismo
XX - Lamentações de um Ícaro
XXI - Recolhimento
XXII - Lola de Valência
XXIII - A lua ofendida
XXIV - Epígrafe para um livro condenado
APRESENTAÇÃO
Sobre o autor e obra
img2.jpgCharles-Pierre Baudelaire nasceu em Paris dia 09 de abril de 1821. Era filho de François Baudelaire e Caroline Archimbaut-Dufays.
Seu pai morreu em 1827, quando ele tinha apenas 6 anos. Sua mãe casa-se novamente com o Coronel Jacques Aupick e a família passa a viver em Lyon.
Começou sua vida educacional no Colégio Real de Lyon, e mais tarde estudou no Lycée Louis-le-Grand. Já nessa época demonstrava sua excentricidade e espírito rebelde, sendo expulso da escola.
Quando atinge a maioridade, Baudelaire recebe a herança de seu pai no valor de 75 mil francos. A família muda-se novamente para Paris uma vez que seu padrasto foi transferido para a capital. Baudelaire começa a gastar seu dinheiro com jogos e drogas, sobretudo, o álcool. Passou a viver na boemia, se relacionando com diversos artistas.
Nessa época morava em uma pensão na cidade e ficou totalmente endividado.
Em função de seus gastos desnecessários e sua vida desregrada, o padrasto e a mãe o obrigam a viajar para Calcutá, Índia, em 1841. Todavia, ele resolve voltar para Paris antes de chegar ao destino.
Começa a escrever poemas e publica em 1857 sua obra prima: As Flores do Mal (em francês Les Fleurs du mal). Composta de 100 poemas, ela foi censurada e o poeta teve que pagar uma multa para o Estado e a editora.
A grande questão da censura foram os temas explorados pelo escritor. Com isso, teve que retirar seis poemas, os quais foram considerados obscenos.
Faleceu em sua cidade natal dia 31 de agosto de 1867, com apenas 46 anos. Durante sua vida, não chegou a ser famoso, sendo reconhecido postumamente. Baudelaire é considerado um dos maiores poetas franceses.
Obras
Ainda que inclua o idealismo romântico, em grande parte de suas obras, Baudelaire explora temas sombrios e eróticos tais como o sexo, a sensualidade, a morte, a melancolia, a tristeza, o tédio, o diabo, as doenças, dentre outros. Baudelaire expressou muito da sua personalidade boêmia em seus versos.
Chegou também a traduzir obras do escritor estadunidense Edgar Allan Poe (1809-1849) de quem era um grande admirador.
Abaixo suas obras mais relevantes, algumas delas póstumas:
La Farfalo (1847)
As Flores do Mal (1857)
Paraísos Artificiais (1860)
Miudezas (1866)
Pequenos poemas em prosa (1869)
O Princípio Poético (1876)
AS FLORES DO MAL
Ao poeta impecável,
ao mágico perfeito em letras francesas,
ao meu muito caro e muito venerado
mestre e amigo
Théophile Gautier,
com os sentimentos
dá mais profunda humildade
dedico estas flores doentias.
Ao leitor,
Sempre tolice e erro, culpa e sovinaria,
Trabalham nosso corpo e ocupam nosso ser,
E aos remorsos gentis, nós damos de comer
Como o mendigo nutre a sua piolharia
Frouxo é o arrependimento e tenaz o pecado.
Por nossas confissões muito é o que a alma reclama,
Voltando com prazer a um caminho de lama.
Crendo as manchas lavar com pranto amaldiçoado.
Junto ao berço do mal é Satã Trismegisto
A nossa alma a ninar tão longamente invade,
Do