Ventania para Oyá
Disponível também em...
Disponível também em...
Descrição
Considerado como o poeta dos orixás, ele reuniu neste livro mais de 70 poemas de sua autoria que exaltam a figura da orixá Iansã – a orixá guerreira: que é búfalo, mas também é borboleta; cujo vendaval desorganiza e cuja brisa acalenta; que, com seus raios, ilumina e empodera.
Para tornar este livro ainda mais significativo, Alexandre convidou Adeloyá Magnoni – a fotógrafa do xirê – para, com suas fotos, traduzir sua poesia e trazer ainda mais significado para cada verso, criando uma experiência única de leitura.
Este livro pode ser considerado como uma ode à Iansã, mas também pode ser visto como uma exaltação do feminino: da mulher que se coloca, chega e preenche os espaços; que sabe o que quer e não tem medo de ser quem é; que vai à luta e briga por aquilo que acredita; que está em constante movimento; que enverga, mas não quebra.
Disponível também em...
Sobre o autor
Relacionado a Ventania para Oyá
Livros relacionados
O Espiritismo, a magia e as Sete Linhas de Umbanda de Leal de Souza Nota: 0 de 5 estrelas
Categorias relacionadas
Amostra do livro
Ventania para Oyá - Alexandre Careca
Texto © Alexandre Careca, 2019
Fotografia © Adeloyá Magnoni, 2019
Direitos de publicação © Editora Aruanda, 2020
Direitos reservados e protegidos pela lei 9.610/1998.
Todos os direitos desta edição reservados à
Aruanda Livros
um selo da EDITORA ARUANDA EIRELI.
Coordenação Editorial Aline Martins
Preparação Andréa Vidal
Revisão Camila Villalba e Editora Aruanda
Design editorial Sem Serifa
Texto de acordo com as normas do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (Decreto Legislativo nº 54, de 1995)
.
C271v Careca, Alexandre
Ventania para Oyá / Alexandre Careca; fotografia de Adeloyá Magnoni. – Rio de Janeiro, RJ: Aruanda Livros, 2020.
256 p. ; ePUB
ISBN 978-65-80645-10-7
1. Umbanda. 2. Ficção religiosa. 3. Poesia. I. Magnoni, Adeloyá. II. Título.
.
EDITORA ARUANDA
contato@editoraaruanda.com.br
editoraaruanda.com.br
Para Lorenzo, Raul e Marisa, a razão de minha existência.
Agradecimentos
Agradeço a Exu Ventania, meu leal amigo. Quem me conhece sabe que sou um antes dele e outro hoje!
Agradeço a Exu Tiriri (de senhor Tata Mavile), que há dez anos me falou deste caminho, prova de que palavra de exu não se perde no tempo e um dia fará sentido.
À minha avó Maria Gomes, que é meu norte na Umbanda. Tudo o que aprendi de caráter e retidão na religião foi com ela.
A Roger Cipó, que me disse: Só vai, pai. Você é capaz e sua arte é linda!
. A palavra certa na hora certa, como Oxalufã sempre faz!
Ao senhor Ifadeyn Fakolade, de uma generosidade ímpar, que me mostrou como fazer para que o trabalho fluísse, desde a escrita até a administração de minha página.
E a todos os que acompanham a página Ventania, fazendo dela um lugar de comunhão, um ponto de encontro de pessoas que amam as religiões afro-brasileiras.
Sumário
Prefácio
Panapaná
A criança de Oyá
Ventania
A escandalosa
Bonde
Prole
Sou tempestade
Diariamente
Eu chorei por Oyá
Fogo de Oyá
Nove búfalos
Orixalizou
Senhora de Ira
Andanças
Segura sua onda!
A cura
Afro-ntar
Bárbaro
9
O mundo nas costas
O mundo nas costas II
Topé
Vanguarda
Sanatório
Tempo de amar
Arrebatadoras
A razão
Dia da guerra
Me calo
Vem-tô
Sangria sagrada
Mulher de mim
Mulher de Matamba
Vento bento
Meus quereres
De um ponto a outro
A rodar o mundo
Oyá que não descansa
Premissa
Grito mais alto
Trezentos e sessenta
Vento queimado
Equilíbrio
Amor de guerra
Rabo de cavalo
Apresente suas armas
Presente!
Vento diferente
Menina instável
Tesão em viver
Aquela cara
Medo de nada
Virada
Marcas de combate
Blindada
Troféu
Oito ou oitenta
Dona de mim
Ela delimitou
A menina que roubava raios
Tempo de Oyá
Depois
Fala na minha cara!
Manada
Minhas veias
Arrastão
Provedora
Nove de parir, milhares de cuidar
Só alguns adentram
Com ela eu não caio
Prefácio
Um poeta de terreiro é um eterno incomodado que transborda com o belo e o desconhecido que circunda o espiritual, se enraivece com o comum e o previsível daqueles que fecham os olhos e os ouvidos para o futuro e se desespera com o injusto, com o vil, com o que ori se entristece. Escrever para e por orixá é não caber dentro de si quando