Saúde do Escolar: Práticas Saudáveis para Educadores e Educandos
De Saúde do Escolar: Práticas Saudáveis para Educadores e Educandos, Lorenna Bastos Nogueira da Rocha e Denizete Lima de Mesquita
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Saúde do Escolar - Saúde do Escolar: Práticas Saudáveis para Educadores e Educandos
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE
AGRADECIMENTOS
Agradecemos, primeiramente, a Deus, pelo dom da vida e por ter concedido a cada uma de nós paciência, perseverança, disposição e sabedoria para a conclusão deste livro. Sem Ele, nada disso seria possível.
Agradecemos aos autores que confiaram a nós suas produções e, pacientemente, aguardaram a conclusão dos trâmites necessários à organização desta obra.
Agradecemos à Prof.a Dr.ª Maria do Carmo de Carvalho e Martins, do Departamento de Biofísica e Fisiologia da Universidade Federal do Piauí, que gentilmente nos honrou com a elaboração do prefácio deste livro.
PREFÁCIO
Este livro consiste em um texto acadêmico, com abordagem multidisciplinar, de aspectos relacionados ao crescimento e ao desenvolvimento da criança e do adolescente, e de promoção de saúde e prevenção de doenças, com ênfase à saúde na escola. A obra está dividida em 13 capítulos elaborados por equipes de especialistas de diferentes áreas de formação, mas com uma grande preocupação em comum: contribuir para a melhoria das condições de saúde do escolar por meio da reflexão sobre fatores importantes para a saúde da criança e do adolescente. Assim, em cada capítulo é realizado o detalhamento de um componente importante para a saúde do escolar, com uso de linguagem acessível também aos estudantes, de maneira que a obra seja utilizada como material de apoio para profissionais da área de Saúde e Educação, bem como para estudantes do ensino fundamental, médio e técnico.
O texto é iniciado com a apresentação de fases de crescimento e desenvolvimento, dos fatores que podem interferir sobre eles e de repercussões de traumas na infância e na adolescência sobre os componentes do crescimento e do desenvolvimento. Na sequência, é apresentado um capítulo sobre a importância para a saúde da higiene corporal e das mãos, bem como de doenças associadas a práticas de higiene inadequadas. Ainda no contexto de temas de saúde escolar, é discutido o papel da Fonoaudiologia na promoção da saúde escolar e no processo de ensino-aprendizagem.
O destaque no livro é a nutrição na infância e na adolescência, que é abordada sob vários aspectos em três dos 13 capítulos, dos quais dois deles contam com a coautoria de uma das organizadoras da obra. Em um primeiro momento, a temática Nutrição na infância e na adolescência
aparece no primeiro capítulo, quando são apresentadas as medidas e os índices antropométricos para a classificação e a avaliação de adequação do crescimento e do desenvolvimento da criança e do adolescente. Depois, em um capítulo sobre nutrição e distúrbios nutricionais na infância e na adolescência, são apresentadas informações gerais sobre avaliação do estado nutricional, recomendações nutricionais, aspectos de alimentação saudável na escola e transtornos alimentares e tratamentos recomendados. E, por fim, há um capítulo que consiste em um trabalho de pesquisa sobre o controle de peso e o comportamento alimentar em escolares, que teve como objetivo caracterizar os hábitos alimentares e o estado nutricional, determinado com base no índice de massa corporal, de escolares adolescentes de Floriano-PI.
Outros três capítulos tratam ainda diretamente da promoção de saúde. Em um deles, é apresentada uma discussão sobre a Educação Física Escolar como importante componente no desenvolvimento psicomotor, afetivo e cognitivo, bem como da atividade física e sua relação com a saúde. Um dos capítulos aborda práticas para a promoção da saúde bucal baseadas na higiene oral, e doenças da cavidade oral e sua prevenção; e outro apresenta a importância da ergonomia no ambiente escolar para a prevenção de desvios posturais e de problemas a eles relacionados.
Um ponto alto do livro é o capítulo que discute medidas de primeiros socorros no ambiente escolar, uma vez que em diferentes situações vividas no ambiente escolar, e também fora dele, a criança e o adolescente podem envolver-se em acidentes e eventos que requerem medidas de atendimento de urgência para um desfecho adequado.
Os últimos capítulos consistem em temas transversais, mas nem por isso menos importantes no contexto atual da Educação e Saúde. Nesse contexto, destaca-se a relevância da apresentação pela necessidade de conhecimento e aplicação de políticas educacionais de inclusão de estudantes com deficiência e necessidades especiais; da utilização de ferramentas de tecnologia da informação e comunicação nas políticas públicas de promoção da saúde e de boas práticas no uso dos dispositivos tecnológicos na saúde do escolar; do uso adequado e amplo de mídias como ferramentas audiovisuais em todo o processo de ensino na educação formal e na promoção de hábitos de vida saudáveis; e, ainda, da relação entre cronobiologia, qualidade do sono e depressão entre escolares.
Maria do Carmo de Carvalho e Martins
Professora associada do Departamento de Biofísica e Fisiologia – Universidade Federal do Piauí
APRESENTAÇÃO
Educadores informados: escola saudável
, esse é o principal objetivo deste livro. A idealização deste surgiu durante a realização do curso de pós-graduação lato sensu em Saúde do Escolar do Instituto Federal do Piauí (Campus Oeiras) e da necessidade de um material didático que pudesse ser utilizado como guia, não só para os alunos, mas também para todos os profissionais de saúde e educadores que atuam no ambiente escolar. São 13 capítulos que abordam temáticas diversas presentes no dia a dia de uma escola, em que o conhecimento sobre o tema é essencial para prevenir doenças e promover a saúde.
No universo do ambiente escolar saudável, destacamos temáticas principais abordadas no decorrer deste livro: Crescimento e desenvolvimento infanto juvenil
; Higiene dos escolares
; A Fonoaudiologia como instrumento de promoção da saúde na escola
; Nutrição na infância e adolescência e distúrbios nutricionais; Controle de peso e comportamento alimentar em escolares
; Atividade física para o escolar
; Promovendo saúde bucal nas escolas
; Primeiros socorros
; e A ergonomia no ambiente escolar
, as quais constituem os pilares para a formação de um adulto saudável. Finalizando a obra com temas transversais presentes nesse ambiente: Educação inclusiva para uma escola saudável
; As tecnologias da informação e comunicação na promoção da saúde
; Ferramentas audiovisuais, educação e sociedade saudável
; e Cronotipo qualidade do sono e depressão entre adolescentes
, que possuem relação direta com as práticas saudáveis na escola.
Muitos são os desafios a serem vencidos no processo de inclusão da saúde na escola, e somente com o conhecimento os profissionais atuantes nessa área poderão transformar a realidade na qual estão inseridos. Esperamos que o livro Saúde do escolar: práticas saudáveis para educadores e educandos seja a fonte de conhecimento para iniciar essa caminhada em busca de um futuro melhor para os escolares.
Margarete Almeida Freitas de Azevedo
Lorenna Bastos Nogueira da Rocha
Denizete de Lima Mesquita
Sumário
CAPÍTULO 1
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTOJUVENIL
INTRODUÇÃO
1.1 Crescimento infantil
1.1.1 Fases do crescimento
1.2 Desenvolvimento infantojuvenil
1.2.1 Distúrbios no desenvolvimento
1.2.2 Principais fatores de risco e alterações físicas associadas a problemas de desenvolvimento
1.3 Traumas e suas repercussões na infância e na adolescência
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 2
HIGIENE DOS ESCOLARES
2.1 Histórico e conceito de higiene no ambiente escolar
2.2 Os hábitos de higiene no ambiente escolar
2.2.1 Higiene corporal
2.2.2 Higienização das mãos
2.3 Problemas provocados pela má higienização corporal
2.3.1 Pediculose
2.3.2 Bromidrose axilar
2.3.3 Micoses
2.4 Problemas provocados pela má higienização das mãos
2.4.1 Gripe
2.4.2 Diarreias
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 3
A FONOAUDIOLOGIA COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NA ESCOLA
3.1 Promoção da saúde na escola e fonoaudiologia
3.2 Atuação fonoaudiológica na escola
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 4
NUTRIÇÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA E DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS
4.1 Como nutrir?
4.2 Nutrição na infância
4.2.1 Avaliação nutricional
4.2.2 Recomendações nutricionais
4.2.3 A influência da mídia no consumo alimentar na infância
4.2.4 Intolerância à lactose
4.3 Nutrição na adolescência
4.3.1 Avaliação do estado nutricional
4.3.2 Recomendações nutricionais
4.3.3 Consumo alimentar na adolescência
4.4 Alimentação saudável nas escolas
4.5 Transtornos alimentares
4.5.1 Anorexia
4.5.1.1 Tratamento nutricional
4.5.2 Bulimia 66
4.5.2.1 Tratamento nutricional
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 5
CONTROLE DE PESO E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM ESCOLARES
INTRODUÇÃO
5.1 Métodos e técnicas
5.1.1 População e amostra
5.1.2 Análise estatística
5.2 Resultado e discussão
5.2.1 Hábitos alimentares e controle de peso
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 6
ATIVIDADE FÍSICA PARA O ESCOLAR
INTRODUÇÃO
6.1 Influência da atividade física no desenvolvimento
6.1.1 Importância do movimento no desenvolvimento do ser humano
6.1.2 Sequência do desenvolvimento motor
6.2 Aspectos metodológicos da Educação Física Escolar
6.3 Estratégias para ciclos escolares
6.3.1 Ensino infantil
6.3.2 Ensino fundamental
6.3.3 Ensino médio
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 7
PROMOVENDO SAÚDE BUCAL NAS ESCOLAS
7.1 Saúde bucal: conceitos e importância
7.1.1 A saúde começa pela boca
7.1.2 Educação em saúde bucal
7.1.3 Principais problemas bucais
7.1.3.1 Cárie
7.1.3.2 Biofilme dental
7.1.3.3 Doenças periodontais
7.1.3.4 Gengivite
7.1.3.5 Periodontite
7.1.3.6 Má oclusão
7.1.3.7 Traumatismos dentários
7.1.3.8 Câncer de boca
7.1.3.9 Fluorose dentária
7.1.4 A importância do flúor na odontologia
7.1.5 Principais recomendações odontológicas de acordo com a faixa etária
7.1.5.1 Crianças (2 a 9 anos)
7.1.5.2 Adolescentes (10 a 19 anos)
7.1.6 Atenção à saúde bucal de pessoas com necessidades especiais
7.1.7 Influência no processo de ensino-aprendizagem
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 8
PRIMEIROS SOCORROS NO AMBIENTE ESCOLAR
INTRODUÇÃO
8.1 Parada cardiorrespiratória (PCR)
8.1.1 Primeiros Socorros
8.1.2 Compressões torácicas e ventilações eficazes
8.1.3 Manobra de RCP em menores de 1 ano (bebê)
8.1.4 Manobra de RCP em crianças de 1 a 8 anos
8.1.5 Manobra de RCP nas crianças maiores de 8 anos e nos adolescentes
8.2 Engasgo: obstrução das vias aéreas por corpo estranho
8.2.1 Primeiro socorros
8.2.2 Desobstrução das vias aéreas em bebês (< de 1 ano)
8.2.3 Desobstrução das vias aéreas em crianças (> de 1 ano) e adolescentes
8.2.4 Manobra de Heimlich (impulso abdominal)
8.2.5 Se o escolar estiver ou tornar-se inconsciente
8.3 Hemorragia
8.3.1 Primeiros socorros segundo Brozeli (2014)
8.4 Sangramento nasal
8.4.1 Primeiros Socorros de acordo com Brozeli (2014)
8.5 Desmaio
8.5.1 Primeiros socorros
8.6 Convulsão
8.6.1 Primeiros Socorros baseado em Brozeli (2014)
8.7 Acidentes com animais peçonhentos
8.7.1 Escorpiões
8.7.2 Aranhas
8.7.3 Cobras
8.7.3.1 Primeiros socorros em picadas de cobras
8.8 Intoxicações e envenenamentos
8.9 Queimaduras
8.10 Choque elétrico
8.11 Afogamento
8.10.1 Primeiros socorros de acordo com Coddeps (2007)
8.12 Traumas oculares
8.12.1 Epidemiologia
8.12.2 Tipos de trauma
8.12.3 Procedimentos pré-hospitalares
8.13 Traumatismo abdominal
8.13.1 Fisiopatologia
8.13.2 Tipos de trauma abdominal
8.14 Trauma torácico
8.14.1 Etiologia e fisiopatologia
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 9
A ERGONOMIA NO AMBIENTE ESCOLAR
INTRODUÇÃO
9.1 A ergonomia aplicada nas salas de aula
9.2 Antropometria
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 10
EDUCAÇÃO INCLUSIVA PARA UMA ESCOLA SAUDÁVEL
INTRODUÇÃO
10.1 Postulações sobre o processo inclusivo no Brasil
10.1.1 Conceituando a inclusão educacional
10.1.2 Fundamentos da educação inclusiva
10.1.3 Um olhar sobre a atenção destinada à inclusão educacional de crianças e adolescentes com deficiência ao longo do tempo
10.1.4 A deficiência na escola
10.1.5 Os efeitos da inclusão na saúde do educando
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 11
AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE
INTRODUÇÃO
11.1 As tecnologias da informação e comunicação nas políticas públicas de promoção da saúde
11.2 Eficiência econômica das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICS) nas despesas públicas e de empresas privadas
11.3 Tecnologias da informação e comunicação no Sistema Único de Saúde (SUS)
11.4 O uso de inteligência artificial na promoção da saúde
11.5 Boas práticas no uso dos dispositivos tecnológicos na saúde do escolar
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 12
FERRAMENTAS AUDIOVISUAIS, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE SAUDÁVEL
12.1 Imagem e mundo
12.1.1 Papel da educação na construção ou desconstrução hegemônica
12.1.2 Identidade e pertencimento
12.1.3 Ferramentas audiovisuais como meio pedagógico
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 13
CRONOTIPO, QUALIDADE DO SONO E DEPRESSÃO ENTRE ADOLESCENTES
13.1 Introdução
13.2 Relatos sobre cronotipo, qualidade do sono e depressão entre adolescentes
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SOBRE OS AUTORES
CAPÍTULO 1
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTOJUVENIL
Mohema Duarte de Oliveira
INTRODUÇÃO
O crescimento e o desenvolvimento (CD) são eixos referenciais para todas as atividades de atenção à criança e ao adolescente sob os aspectos biopsicossociais.
Ao adotar medidas avaliativas para o crescimento e o desenvolvimento adequados à criança e, posteriormente, aos adolescentes, significa, sobretudo nessas etapas, garantia de melhor qualidade de vida, de forma a minimizar déficits em sua saúde de curto a longo prazo, além de contribuir para a redução da mortalidade infantil.
O Estado e a população devem juntos proporcionar às crianças e aos adolescentes garantias e oportunidades para que tenham um desenvolvimento adequado, uma vez que o desenvolvimento infantil satisfatório contribui para a formação de um sujeito com suas potencialidades desenvolvidas, com maior propensão de se tornar um indivíduo mais resolvido, capaz de enfrentar as adversidades que a vida oferece, reduzindo, assim, as disparidades socioeconômicas da sociedade.
O acompanhamento do crescimento infantil caracteriza-se como um importante instrumento de avaliação das condições de saúde de indivíduos e populações. Na puericultura, essa avaliação é realizada por meio da análise da história clínica e social da criança, dos dados dos pais, do exame físico e da aferição de medidas antropométricas. O desenvolvimento infantil é caracterizado como um processo vital resultante da interação entre os fenômenos de crescimento, maturação e aprendizagem, no qual acontecem mudanças qualitativas nas funções do organismo, que podem ser observadas por meio das habilidades e dos comportamentos nas dimensões física, intelectual, emocional e social (SILVA et al., 2013).
1.1 CRESCIMENTO INFANTIL
O crescimento é um processo biológico, dinâmico e contínuo, que ocorre desde a concepção até o final da vida, com aumento do tamanho físico – processo que é resultado da multiplicação celular –, e, assim, constitui um importante indicador de saúde da criança.
O acompanhamento sistemático do crescimento e ganho de peso permite a identificação de crianças com maior risco de morbimortalidade (BRASIL, 2002) por meio da sinalização precoce da subnutrição e da obesidade (BRASIL, 2005).
Diversos fatores podem ser responsáveis pelos problemas de desenvolvimento nas crianças. Na maioria das vezes, não se pode estabelecer uma única causa, existindo uma associação de diversas etiologias possivelmente associadas ao problema. Esses fatores podem ser: intrínsecos (genéticos, metabólicos e malformações) e extrínsecos (ambientais),