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Mineração e Unidade de Conservação: legislação e seus conflitos de interesse
Mineração e Unidade de Conservação: legislação e seus conflitos de interesse
Mineração e Unidade de Conservação: legislação e seus conflitos de interesse
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Mineração e Unidade de Conservação: legislação e seus conflitos de interesse

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About this ebook

Diferente de outros empreendimentos, a atividade de extração mineral deve obedecer à rigidez locacional, ou seja, o empreendimento opera onde há ocorrências minerais. No entanto, essa característica traz conflitos de interesse em áreas protegidas, uma vez que os objetivos preservacionistas e conservacionistas são antagônicos aos objetivos da atividade minerária. O objetivo deste livro é demonstrar propostas que otimize a eficiência do licenciamento ambiental e do ordenamento da atividade minerária no interior e entorno de Unidades de Conservação no âmbito do Estado do Amazonas. Com a pesquisa, chegou se a conclusão de que é necessária uma visão e atuação sistêmica entre as entidades ligadas diretamente com a atividade mineral, fortalecendo a tomada de decisão e quiçá reverter irregularidade na extração mineral.
LanguagePortuguês
Release dateSep 24, 2020
ISBN9786587401713
Mineração e Unidade de Conservação: legislação e seus conflitos de interesse

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    Book preview

    Mineração e Unidade de Conservação - Clemerson de Sales

    APRESENTAÇÃO

    A temática desenvolvida neste estudo tem como foco o licenciamento das atividades dos empreendimentos minerários instalados no perímetro e entorno de Unidade de Conservação (UC) no âmbito do Estado do Amazonas.

    Buscando reflexões do Instituto Socioambiental – ISA, por meio do livro Mineração em Unidades de Conservação na Amazônia brasileira (ISA,2006), sabe-se que a atividade de mineração não pode ser realizada, em nenhuma hipótese, dentro de Unidade de Conservação de Proteção Integral e nas Reservas extrativistas (RESEX). Isto porque, essas atividades vão de encontro aos objetivos da categoria de Proteção Integral e aos objetivos da RESEX. Apesar da restrição legal, a atividade de extração mineral obedece tal marco regulatório? E como se comportam as demais classes de UC?

    Em um levantamento preliminar, sabe se que do total de 3.254 processos de intenção minerária no estado do Amazonas, 337 já estão em pesquisa, lavra garimperira ou em extração mineral no perímetro e entorno de Unidades de Conservação localizadas no estado do Amazonas, sendo que 78 empreendimentos ocupam espaço no interior e entorno de Unidade de Proteção Integral.

    Além disso, há a influencia de mais de um empreendimento com atividades afins ocupando uma mesma unidade de gestão ambiental, nesse caso, em uma unidade de conservação, o que gera impactos negativos provenientes do efeito sinérgico e cumulativo.

    Visto tais questões, o objetivo deste estudo é desenvolver propostas que otimize a eficiência do licenciamento ambiental e do ordenamento da atividade minerária no interior e entorno de Unidades de Conservação no âmbito do estado do Amazonas, apresentando conceitos básicos, questões legais (leis, resoluções, decretos), aspecto jurídico e administrativo dos órgãos de regulação, bem como suas fragilidades, caracterização espacial dos conflitos entre áreas de interesse mineral em UCs, para, por fim, ilustrar a temática do caso do Parque Estadual Rio Negro – Setor Norte e Parque Nacional Anavilhanas sob influência das lavras de extração de areia localizadas em seu entorno.

    O Parque Nacional Anavilhanas localiza-se no estado do Amazonas, com território distribuído pelos municípios de Manaus e Novo Airão. É formado por um complexo de cerca de 400 ilhas. O Parque Estadual Rio Negro – Setor Norte encontra se próximo à Anavilhanas e está inserido no município de Novo Airão. Ambos possuem acesso por meio fluvial, uma vez que são banhados pelo rio Negro. Integram o Mosaico do Baixo Rio Negro. A importância do Parque é dada em função da proximidade com Manaus e por apresentarem belezas cênicas singulares. Dessa forma, o turismo em Anavilhanas é relevante. Porém, as belezas cênicas contrastam com balsas e dragas provenientes da extração de areia.

    Por estar próximo ao mercado consumidor – Manaus – somado ao fato da área de extração encontrar-se fora dos limites dos parques, bem como por oferecer uma jazida aluvionar de areia relevante, a área desperta interesse de grandes empresários do setor da construção civil. No entanto encontra-se em zona de amortecimento de ambos parques e o transporte do minério é viabilizado pela única via fluvial, o rio Negro, que corta o parque Anavilhanas.

    A metodologia de trabalho caracterizou-se pela pesquisa exploratória bibliográfica e documental (legislação vigente, documentos dos órgãos de controle da atividade mineral, órgãos gestores do Parque Nacional Anavilhanas e Parque Estadual Rio Negro – Setor Norte, entre outros). A pesquisa ainda contou com observação em campo e processamento de dados geográficos para elaboração dos produtos cartográficos.

    Por fim, o ensaio, buscou chamar atenção para a problemática, o qual como é conveniente, possui nítido caráter minerário e necessitará que tais empreendimentos, sob a orientação dos órgãos públicos ambientais, busquem adequação.

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    APRESENTAÇÃO

    LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

    PROBLEMA DO TEMA

    OBJETIVOS

    OBJETIVO GERAL

    OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

    MATERIAL E MÉTODOS

    REVISÕES DE LITERATURA

    ANÁLISE GERAL DA LITERATURA CONSULTADA

    CARACTERIZAÇÃO DE MAPAS TEMÁTICOS

    ESTUDO DE CASO

    ANÁLISE CRÍTICA, PROPOSTAS E RECOMENDAÇÕES

    CAPÍTULO I

    INTRODUÇÃO

    1 - MINERAÇÃO NO CONTEXTO NACIONAL

    1.1 - ROYALTIES DA MINERAÇÃO

    1.2 - MINERAÇÃO NO CONTEXTO REGIONAL

    1.3 - CENÁRIO DA MINERAÇÃO NO ESTADO DO AMAZONAS

    CONCLUSÃO

    CAPÍTULO II

    INTRODUÇÃO

    2 - IMPACTOS APLICADOS AO SOLO

    2.1 - MUDANÇAS DA PAISAGEM

    3 - EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

    3.1 - MANIPULAÇÃO DO MERCÚRIO

    4 - RECURSOS HÍDRICOS NA AMAZÔNIA

    4.1 - CONSUMO EXACERBADO DE RECURSOS HÍDRICOS

    4.2 - CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

    4.3 - IMPACTOS CAUSADOS POR BARRAGENS DE REJEITOS

    5 - IMPACTOS SOBRE AS COMUNIDADES

    5.1 - DESLOCAMENTO HUMANO E REALOCAÇÃO

    5.2 - IMPACTOS DA MIGRAÇÃO DE PESSOAS

    5.3 - IMPACTOS SOBRE ÁREA DE INFLUÊNCIA

    5.4 - IMPACTOS NEGATIVOS SOBRE OS TRABALHADORES

    5.5 - IMPACTOS EM DECORRÊNCIA DO FECHAMENTO DA MINA

    5.6 - IMPACTOS SOBRE A VIDA SILVESTRE

    5.7 - IMPACTOS SOBRE A COBERTURA VEGETAL

    CONCLUSÃO

    CAPÍTULO III

    INTRODUÇÃO

    6 - MARCO LEGAL

    6.1 - DISPOSITIVOS LEGAIS MINERÁRIAS A LUZ DO MARCO LEGAL AMBIENTAL

    6.2 - DISPOSITIVOS LEGAIS AMBIENTAIS A LUZ DO MARCO LEGAL DA MINERAÇÃO

    6.3 - ORGANISMOS DE CONTROLE AMBIENTAL E MINERAL

    7 - ARCABOUÇO LEGAL E NORMATIVO RELACIONADOS AO MEIO AMBIENTE NO SETOR MINERAL

    7.1 - ASPECTOS CONSTITUCIONAIS

    7.2 - LEIS E DECRETOS FEDERAIS

    7.3 - RESOLUÇÕES CONAMA

    7.4 - OUTRAS PORTARIAS E RESOLUÇÕES

    7.5 - NORMAS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT

    7.6 ARCABOUÇO LEGAL DA MINERAÇÃO E MEIO AMBIENTE DO ESTADO DO AMAZONAS

    7.7 - NOVO MARCO LEGAL DA MINERAÇÃO

    8 - LICENCIAMENTO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

    8.1 - AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA E O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA

    8.2 - A PESQUISA MINERAL

    CONCLUSÃO

    CAPÍTULO IV

    INTRODUÇÃO

    9 - A IMPORTÂNCIA DA AMAZÔNIA

    9.1 - ÁREAS PROTEGIDAS

    9.2 UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

    9.3 - ZONA DE AMORTECIMENTO

    10 - UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E O CONFLITO COM A ATIVIDADE DA MINERAÇÃO

    11 - ANÁLISE DA INCIDÊNCIA

    11.1 - A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

    12 - GARIMPO DO RIO MADEIRA

    12.1 - AMEAÇAS DA LAVRA GARIMPEIRA ÀS UCs

    12.2 - O COMPROMISSO INTERNACIONAL

    12.3 - AS COOPERATIVAS DE GARIMPEIROS

    CONCLUSÃO

    CAPÍTULO V

    INTRODUÇÃO

    13 - EXTRAÇÃO DE AREIA NO AMAZONAS

    13.1 - ÁREA DO ESTUDO

    13.2 - COLETA DE DADOS

    13.3 - PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    13.4 - IMPACTOS NEGATIVOS DETECTADOS

    14. - CONCLUSÕES GERAIS

    15 - RECOMENDAÇÕES PROPOSTAS

    15.1 MINERAÇÃO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO QUESTÃO ABORDADA E DISCUTIDA

    15.2 - MINERAÇÃO EM ZONA DE AMORTECIMENTO

    15.3 - ASPECTOS LEGAIS E ADMINISTRATIVOS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    15.4 - MONITORAMENTO DA ATIVIDADE MINERÁRIA

    15.5 - ESTUDO DE CASO

    15.6 - PASSIVOS AMBIENTAIS DA ATIVIDADE MINERÁRIA NO AMAZONAS

    16 - REFERÊNCIAS

    17 - ANEXO – FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO/AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA/LAVRA DE MINERAÇÃO

    18 - APÊNDICE – MAPAS TEMÁTICOS DO ESTADO DO AMAZONAS

    Landmarks

    Capa

    Folha de Rosto

    Página de Créditos

    Apresentação

    Bibliografia

    LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

    AAE - Avaliação Ambiental Estratégica

    AAI - Avaliação Ambiental Integrada

    ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

    ACP - Ação Civil Pública

    AIA - Avaliação de Impacto Ambiental

    AM - Amazonas

    ANM - Agência Nacional de Mineração

    APA - Área de Proteção Ambiental

    APP - Área de Preservação Permante

    ARIE - Área de Relevante Interesse Ecológico

    ARPA - Áreas Protegidas da Amazônia

    ASV - Autorização de Supressão Vegetal

    CETEM - Centro de Tecnologia Mineral

    CEUC - Centro Estadual de Unidades de Conservação do Estado do Amazonas

    CF - Constituição Federal

    CFEM - Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais

    CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

    CEMAAM - Conselho Estadual de Meio Ambiente

    CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos

    CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

    CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

    CRI - Categoria de Risco

    DAM - Drenagem Ácida de Mina

    DEMUC - Departamento de Mudanças Climáticas e Gestão de Unidade de Conservação

    DF - Distrito Federal

    DIPAR - Diretoria de Procedimentos Arrecadatórios

    DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral

    DPA - Dano Potencial Associado

    DOU - Diário Oficial da União

    EIA - Estudo de Impacto Ambiental

    ESEC - Estação Ecológica

    FLOREST - Floresta Estadual

    FNDCT - Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

    IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

    ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

    IEC - Instituto Evandro Chagas

    INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

    INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

    IPAAM - Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas

    IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

    ISA - Instituto Socioambiental

    LI - Licença de Instalação

    LO - Licença de Operação

    LOP - Licença de Operação para Pesquisa Mineral

    LP - Licença Prévia

    MD - Margem Direita

    ME - Margem Esquerda

    MME - Ministério de Minas e Energia

    MG - Minas Gerais

    NRM - Normas Reguladoras de Mineração

    OIT - Organização Internacional do Trabalho

    ONG - Organização Não Governamental

    PA - Pará

    PAFEM - Plano de Fechamento de Mina

    PAREST - Parque Estadual

    PARNA - Parque Nacional

    PAE - Plano de Aproveitamento Econômico

    PCA - Plano de Controle Ambiental

    pH - Potencial Hidrogeniônico

    PIB - Produto Interno Bruto

    PNA - Parque Nacional Anavilhanas

    PNAP - Plano Nacional de Áreas Protegidas

    PNM - Plano Nacional de Mineração

    PNMA - Política Nacional de Meio Ambiente

    PNSB - Política Nacional de Segurança de Barragens

    POP - Procedimento Operacional Padrão

    PR - Procuradoria da República

    PRAD - Plano de Recuperação de Áreas Degradadas

    RADA - Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental

    RAL - Relatório Anual de Lavra

    RDS - Reserva de Desenvolvimento Sustentável

    RCA - Relatório de Controle Ambiental

    REBIO - Reserva Biológica

    REFAU - Reserva de Fauna

    RENCA - Reserva Nacional do Cobre e Associados

    RESEX - Reserva Extrativista

    REVIS - Refúgio de Vida Silvestre

    RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

    RL - Reserva Legal

    RO - Rondônia

    RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural

    SDS - Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas

    SEMA - Secretaria Estadual de Meio Ambiente

    SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

    SEUC - Sistema Estadual de Unidades de Conservação do Amazonas

    SMM - Secretaria de Minas e Metalurgia

    SIG - Sistema de Informação Geográfica

    SIGMINE - Sistema de Informações Geográficas da Mineração

    SISMINE - Sistema de Gestão da Produção Mineral

    SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação

    SPHAN - Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

    TM - Trade mark - marca de comércio

    TI - Terra Indígena

    UC - Unidade de Conservação

    UEA - Universidade Estadual do Amazonas

    UFAM - Universidade Federal do Amazonas

    UFPR - Universidade Federal do Paraná

    ZA - Zona de Amortecimento

    PROBLEMA DO TEMA

    A problemática dessa abordagem inicia com a seguinte questão:

    As atividades de mineração instaladas no entorno ou no interior de Unidade de Conservação cumprem as condições de operação ou restrições impostas pelo licenciamento ambiental?

    Quando não cumprido os termos para mitigação dos impactos, há perturbações em diferentes níveis às comunidades locais. Assim, a função da área protegida perde sua função, até mesmo sua razão de existir.

    Tal questionamento levanta a problemática dos conflitos de interesses adversos que assolam as Unidades de Conservação. Uma vez que, se por lei é protegida, os objetivos da UC são ameaçados pela mineração que carrega em seu âmbito jurídico o desenvolvimento arcaico a qualquer custo.

    Fechamos esta apresentação com outro questionamento, apenas reflexivo: Qual a visão de desenvolvimento que queremos para a Amazônia?

    OBJETIVOS

    OBJETIVO GERAL

    Desenvolver propostas que otimize a eficiência do licenciamento ambiental e do ordenamento da atividade minerária no interior e entorno de Unidades de Conservação no âmbito do Estado do Amazonas.

    OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    - Analisar o marco regulamentário da atividade minerária frente à questão ambiental, apontando as inseguranças jurídicas, bem como as fragilidades administrativas dos órgãos que regulamentam a atividade mineral;

    - Caracterizar as sobreposições do interesse da atividade minerária em UC;

    - Identificar as deficiências do licenciamento ambiental durante o trâmite processual de empreendimentos identificados no estudo de caso.

    JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

    O setor da mineração, mesmo com tantos investimentos, com elaboração de procedimentos, protocolos, instruções, manuais e normas para o setor da mineração, bem como em alguns casos, mesmo com a salvaguarda dos aspectos ambientais – Licenciamento Ambiental, os descasos com as normas ambientais, normas trabalhistas, são frequentes. Soma se a isso, o fato da atividade minerária liderar as estatísticas nacionais de impactos socioambientais e está marcada com o maior acidente ambiental brasileiro – Tragédia em Brumadinho.

    Dessa forma é necessário

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