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Gestão: Competências e Habilidades para o Século XXI
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Ebook139 pages1 hour

Gestão: Competências e Habilidades para o Século XXI

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A complexidade do mundo atual imposta pela globalização e as recorrentes demandas de inovações instigam discussões sobre a construção de competências e habilidades organizacionais para gestores do século XXI. A construção de conhecimento passa a ser tão importante quanto a capacidade de resolução rápida e sistêmica de problemas em uma realidade social mutante, complexa e incerta.
LanguagePortuguês
Release dateNov 20, 2020
ISBN9788547344221
Gestão: Competências e Habilidades para o Século XXI

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    Gestão - José Valmir Calori

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    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS SOCIAIS

    AGRADECIMENTOS

    À minha Su (Sueli, minha esposa) e à Priscila – minha filha: meu amor, pela paciência comigo pelos momentos de presença-ausente e chatice advindos de tantas horas de dedicação a algo que sinto que é importante para o meu crescimento e amadurecimento, pois, afinal, o que é a vida senão uma aprendizagem constante?

    Aos meus pais, João Baptista Calori (in memoriam) e Ida Alcebíades Calori, que me deram as bases do que me tornei, sempre buscando honrá-los em todos os momentos de minha vida, mesmo estando distante.

    À Prof.a Dr.a Marina Patrício de Arruda, por toda paciência, dedicação e competência com que me orientou neste trabalho e em todos os momentos durante o mestrado. Muito obrigado por viver a amorosidade no verdadeiro sentido do conceito.

    À Prof.a Dr.a Lucia Ceccato de Lima, por me receber e encaminhar nos caminhos do mestrado personificando com maestria o justo equilíbrio entre excelência profissional e valor pessoal.

    Aos docentes do Programa de Mestrado em Educação da Universidade do Planalto Catarinense, por terem contribuído – de maneira sólida e efetiva – com o aprimoramento de um espírito para a curiosidade epistemológica e para a aprendizagem sem fim.

    Aos meus colegas e às minhas colegas do mestrado em Educação da Universidade do Planalto Catarinense, pela generosidade que sempre demonstraram para comigo em todas as discussões, trabalhos e reflexões. Estejam certos e certas de que me ajudaram a crescer de forma importante como ser humano, mostrando que a maior inteligência está, sim, presente na humildade.

    À Klabin S.A., por incentivar verdadeiramente o desenvolvimento das pessoas que participam da sua história, permitindo crescimento pessoal e autorizando a reflexão sobre como ocorrem seus processos sempre com olhar inovador e de melhoria contínua. Especial gratidão às colegas Mireli Moura Pitz e Leandra Borges de Liz, por todo incentivo e apoio, respectivamente, e a todos os demais colegas que participaram de alguma forma da pesquisa.

    José Valmir Calori

    APRESENTAÇÃO

    Certa vez, Yves Schwartz (2004) lembrava-nos de que a gestão é uma atividade humana. Dizia ele que planejamento, aposta, tomadas de decisão, execução e avaliação de uma atividade ocorrem conjuntamente no cotidiano. E, então, completava, a distinção entre gerir e executar teria sido exacerbada na sociedade capitalista, tornando-se palco de hierarquização entre sujeitos do mundo do trabalho e delegando a especialistas o papel de antevisão e normatização das escolhas e práticas. Hoje, eis que tais posições são tensionadas em dinâmicas corporativas de fundo interativo, guardadas, ainda assim, as prioridades econômico-organizacionais. Então, ao histórico, avezado, irrompe o assim versado inovador. Talvez devêssemos pensar o quanto nossos itinerários, como parte do devir social, estão prenhes de descontinuidades cujas continuidades, irmanadas, não estão menos presentes.

    Nesse sentido, diria que a potência desta obra está em certa condição de escrita-percurso. Os capítulos à sequência traçam com empenho um caminho de reflexões sobre a atuação de gestores de uma corporação específica, mas cujos questionamentos e dilemas podem encontrar identificação de trabalhadores de outros lugares. A análise desenvolvida, aqui, traduz discursos daqueles imersos na administração organizacional, induzindo-nos, depois, à necessidade do pensamento sistêmico e da interface entre gestão e educação.

    Após uma breve argumentação acerca das mudanças e incertezas do atual mundo globalizado, os autores nos apresentam o que apreendem na interlocução em rodas de conversa, quando puderam conhecer impressões e opiniões de gestores a respeito das demandas ao seu ofício, das dificuldades aí enfrentadas e, sobretudo, das competências e habilidades necessárias para tanto. Uma extensa lista é apresentada, da construção de confiança à produção conjunta de conhecimento, passando pela promoção de autonomia e capacidade de comunicação, a demonstrar a complexidade do que é exigido hoje ao trabalhador da administração corporativa. Então, os autores propõem a figura do gestor educador, dispondo argumentos por uma ação interdisciplinar e atenta a dinâmicas aprendentes, em face das incertezas dos contextos organizacionais contemporâneos. E então, retorno à escrita-percurso. Com isso, desejo realçar não só as possibilidades de identificação com as experiências abordadas, mas também o arranjo das inferências dispostas no livro, o qual dá forma a um itinerário reflexivo daqueles que, imersos em suas práticas, fazem do métier que muito os constitui uma arena de revisões e proposições; fazem, ademais, de propósitos teórico-metodológicos o vetor de afirmação de uma forma de enunciar o mundo.

    Esta obra me parece plena em experiências incorporadas e faz delas um modo de recomendar a outrem caminhos precisos. Tomadas dessa forma, as proposições contidas aqui são, por certo, provocativas no que tange à configuração das práticas de gestão nas últimas décadas.

    Dr. Leandro R. Pinheiro

    PPGEdu UFRGS.

    Fevereiro de 2020.

    Sumário

    1

    o conhecimento pertinente A gesTORES do século XXI 11

    2

    COMPETÊNCIAS E HABILIDADES REPENSADOS NUMA RODA DE CONVERSA 17

    3

    RELATOS SOBRE HABILIDADES: CAPACIDADES NECESSÁRIAS AO GESTOR DO SÉCULO XXI 21

    4

    REPENSANDO COMPETÊNCIAS DO GESTOR: SABERES ORGANIZACIONAIS 51

    5

    O DESAFIO DO GESTOR: EDUCAR NA PERSPECTIVA DA VISÃO SISTÊMICA E REFLEXIVA 71

    O conceito de competência articulado à visão sistêmica 73

    6

    DO CONHECIMENTO PERTINENTE À CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO GESTOR EDUCADOR: PROVOCAÇÕES 99

    REFERÊNCIAS 105

    1

    o conhecimento pertinente A gesTORES do século XXI

    As constantes transformações do mundo do trabalho consolidadas pelas novas tecnologias e outras formas de gerenciamento transformam métodos de trabalho e construção de saberes para os processos produtivos das organizações do mundo globalizado.

    Nesse sentido, os processos de formação deixaram de ser uma preocupação exclusiva do âmbito acadêmico e passaram a integrar a agenda das organizações – organizações contemporâneas. A gestão estratégica vai além da mera visão do planejamento, do posicionamento ou do design e passa a incorporar elementos claramente relacionados ao processo de aprendizagem estratégica (ALTO; RICHE, 2001, p. 36).

    O tecnicismo, tradição pedagógica recorrente no Brasil, denunciado por Freire (1996), como uma prática de instrução voltada ao treinamento, repetição de conceitos, sem sua articulação com a realidade vivenciada pelos educandos, sem conexão com sua existência, não conduz à autonomia e à construção de competências necessárias à complexidade das relações sociais, de trabalho e de cidadania.

    O pensamento sistêmico legitimado por Capra (1982) apresenta o mundo e as organizações em termos de relações e de integração. Sistemas como totalidades integradas, cujas propriedades não podem ser reduzidas a unidades menores. Dessa forma, a abordagem sistêmica enfatiza princípios básicos da organização do século XXI, e os exemplos de sistemas são

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