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Falares e Cantares
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Falares e Cantares

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Falares e Cantares

 

    O assunto principal da Poesia é o Homem – seus feitos, seus sentimentos, sua crítica, seu pensar e imaginar,
enfim, sua humanidade. Com o mundo tecnológico crescente, a reificação humana e seu quase esfacelamento
diante da destruição de seu habitat, torna-se imprescindível falar também de amor através da poesia
lírica, porém não somente. A nossa proposta é revelar pelos próprios poemas, o quanto este tema universal e tão antigo pode ser tratado –
falado e cantado de forma contemporânea e atual, passando pelas formas mais tradicionais e privilegiando as
formas mais populares e simples. Falares e Cantares pretende mostrar a poesia amorosa de gosto tradicional e popular, de forma erudita e elaborada,
de linguajar conciso e simples, abordando todos os sabores, todos os olhares, todos os timbres, construindo um arco íris de possibilidades do falar e do cantar tão belo e intenso sentimento humano. Das odes às elegias, das pastorais aos cantares d'amor e d'amigo, do clássico soneto ao verso branco e livre, das
sextilhas aos haicais, toda e qualquer forma é boa para se falar de amor, para se cantar o amor. Afinal "todo amor é sagrado"!

 

LanguagePortuguês
PublisherCris Danois
Release dateApr 18, 2020
ISBN9781393868170
Falares e Cantares
Author

Cris Danois

Cris Danois é escritora, poeta, artista, filosofa, revisora, faixa preta de Aikido, mestre em PNL, coach, empresária, mãe e sobre tudo humana. Doutora em letras e doutora em filosofia pela UFRJ,já escreveu sobre o trágico, a consciência, a ética, Hegel, o aikido e sobre outros tantos assuntos que permeiam o universo do humano. Lecionou literatura, filosofia, arte, Aikido, conquistou prêmios literários, organizou saraus,encontros e feiras de livro, foi proprietária de uma livraria; possui um vasta obra ainda em pleno desenvolivimento com várias obras inéditas. Como artista plástica ilustrou quadrinhos e obras de vários autores, além das suas próprias, além de desenhar e "aquarelar" frequentemente. Em seu site crisdanois.com e nas paginas das rede sociais pode-se acompanhar seu blog, seus ensinamentos e parte de seu trabalho. Pode ser contactada através do e-mail:cris@crisdanois.com

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    Falares e Cantares - Cris Danois

    By Cris Danois

    Clique ou visite: crisdanois.com

    ecoa o silêncio no meio do soar do universo

    Copyright © 2020 by Cris Danois

    Texto, Capa e Fotos por Cris Danois

    Ilustração Tiê-Sangue (Brazilian Tanager) da Historia Natural Cambridge livro de pássaros - 1909 ed.

    Todos os direitos reservados à autora

    CIP- Brasil

    ____________________________________

    C167

    Danois, Cris.

    Falares e Cantares. / Cris Danois. – 1 ed. – Nova Petrópolis: RS – 2020. 140 p. (físico)

    ISBN:9781393868170

    Formato: epub

    Requisitos do sistema:programa ou dispositivo leitor de livro em formato digital

    Modo de acesso:

    1.Literatura; 2. Literatura Brasileira; 3. Poesia; 4. Poesia Brasileira; I. Título; II. Cris Danois

    CDD 800 – B869.1

    CDU 82 – 1/49

    Apresentação em forma de Prefácio:

    É curioso que, hoje em dia, alguém tenha que escrever uma apresentação que justifique sua obra, como se o conceito a antecedesse e a explicasse ou justificasse como uma especulação científica ou uma proposta legislativa necessitada de argumentos e leis.

    Grandes civilizações desenvolveram a arte e a consideravam uma benção, uma inspiração divina, fosse qual fosse a crença e que a arte ruim era criminosa e fazia tanto mal ou mais que uma guerra, que uma epidemia, pois suas consequências são intangíveis, porém claramente perceptíveis a médio e longo prazo.

    Sabemos que é difícil distinguir a arte verdadeira da falsa, mas não é impossível. Atualmente, há uma estreita ligação entre a arte e a economia, assim como também com a política e isto pode gerar muitos enganos e deturpações não apenas do conceito estético, mas da alma de um povo, do seu imaginário, desviando-o numa direção irreversível. Pode desviar e desvia o seu gosto natural, criando gostos e necessidades artificiais – aliás, palavra do dia.

    Não pretendemos fazer um postulado acerca da arte poética muito menos da lírica, ainda mais amorosa. Uma poesia fala por si mesma e ultrapassa as tentativas dos críticos e estudiosos ao tentar explicá-la ou justificá-la. É o caso do mais antigo poema amoroso de tradição Ocidental – o Cântico dos Cânticos. Escrito há milênios, permanece sendo lido e fonte de inspiração para poetas e músicos, dos eruditos aos populares.

    O assunto principal da Poesia é o Homem – seus feitos, seus sentimentos, sua crítica, seu pensar e imaginar, enfim, sua humanidade. Com o mundo tecnológico crescente, a reificação humana e seu quase esfacelamento diante da destruição de seu habitat, torna-se imprescindível falar também de amor através da poesia lírica, porém não somente.

    A nossa proposta é revelar pelos próprios poemas, o quanto este tema universal e tão antigo pode ser tratado – falado e cantado- de forma contemporânea e atual, passando pelas formas mais tradicionais e privilegiando as formas mais populares e simples.

    Falares e Cantares pretende mostrar a poesia amorosa de gosto tradicional e popular, de forma erudita e elaborada, de linguajar conciso e simples, abordando todos os sabores, todos os olhares, todos os timbres, construindo um arco íris de possibilidades do falar e do cantar tão belo e intenso sentimento humano.

    Das odes às elegias, das pastorais aos cantares d’amor e d’amigo, do clássico soneto ao verso branco e livre, das sextilhas aos haicais, toda e qualquer forma é boa para se falar de amor, para se cantar o amor. Afinal todo amor é sagrado!

    "A miçanga todos veem. Ninguém nota o fio que em colar vistoso

    vai compondo as miçangas.

    Também assim é a voz do poeta: um fio de silêncio costurando o tempo."

    (Mia Couto)

    Licença poética

    o poeta humildemente se desculpa com os críticos

    pede licença ao público

    para que sua poesia não tenha rótulos

    e assim possa escrever sonetos

    odes, baladas ou modinhas

    eventualmente

    redondilhas, quadras ou canções

    com sabores diversos

    desde o nascimento do verbo poético

    até as concretas estruturas

    ou mesmo as holo visuais ou mínimos haicais.

    licença que o meu sentir é, às vezes, crepuscular

    e o tom mais que saudosista

    é simbolista, penumbrista e mesmo decadentista...

    mas, algumas vezes, a palavra circula

    pelas velozes avenidas paulistas

    e reedita um passado modernista

    com olhos nas vanguardas.

    perdido no labirinto de espelhos

    sob as estrelas de absinto

    imerso nas impurezas do branco

    preso aos laços de família

    perco-me nas veredas do grande sertão

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