Do comensalismo à patogenicidade: Um estudo sobre estafilococos coagulase-negativa
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Do comensalismo à patogenicidade - Valéria Cataneli Pereira
DO COMENSALISMO À PATOGENICIDADE
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Paula da Cruz Landim
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Editores-Assistentes
Anderson Nobara
Jorge Pereira Filho
Leandro Rodrigues
VALÉRIA CATANELI PEREIRA
MARIA DE LOURDES RIBEIRO DE SOUZA DA CUNHA
DO COMENSALISMO À PATOGENICIDADE
UM ESTUDO SOBRE ESTAFILOCOCOS COAGULASE-NEGATIVA
© 2013 Editora Unesp
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Este livro é publicado pelo projeto Edição de Textos de Docentes e Pós-Graduados da UNESP – Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UNESP (PROPG) / Fundação Editora da UNESP (FEU)
Editora Afiliada:
Aos meus pais, Osvaldo e Nadir e ao meu noivo Fabiano Spadotti Dorini, que sempre me incentivaram e não mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida.
Valéria
Aos meus pais Antenor e Alice.
Ao meu marido Toninho.
E, em especial, às minhas filhas Taís e Letícia,
dons mais preciosos que Deus me permitiu ter.
Maria de Lourdes
Nossos agradecimentos
à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
a Amary José Dorini, pelo incentivo, carinho e pela gentileza no auxilio da revisão textual e bibliográfica deste livro.
"A vida se reequilibra em todos
os momentos da existência."
Júlio Sanderson
SUMÁRIO
Prefácio
Introdução
Staphylococcus epidermidis
S. haemolyticus
S. hominis
Staphylococcus warneri
Staphylococcus lugdunensis
S. saprophyticus
1 Fatores de virulência dos estafilococos coagulase-negativa
Biofilme
Exoenzimas e toxinas
2 Regulação gênica
3 Resistência antimicrobiana
4 Transferência horizontal de genes
Conclusão
Referências bibliográficas
PREFÁCIO
Os estafilococos coagulase-negativa (ECN) são os microrganismos mais abundantes na microbiota normal humana. São encontrados em diferentes partes da pele e nas mucosas, sendo que cada espécie apresenta predominância em determinada área do corpo. Mantêm uma relação simbiótica ou comensal com seus hospedeiros, mas são também considerados microrganismos oportunistas, que podem se aproveitar de algumas situações, como rupturas da barreira cutânea por trauma ou pela presença de corpos estranhos, e, com isso, atingir outros tecidos, se proliferar e desenvolver um comportamento patogênico.
Para o sucesso dos ECN como agentes colonizadores e patogênicos, a virulência é de grande importância, pois os fatores de que precisam para sua sobrevivência são os mesmos necessários para a colonização de tecidos de forma eficiente durante uma infecção. A capacidade de formar biofilme sobre a superfície de dispositivos médicos e de produzir toxinas, lipases, proteases e outras exoenzimas está relacionada com a persistência bacteriana e disseminação no tecido do hospedeiro. Sistemas de regulação gênica coordenam a expressão dos genes que estão ligados às necessidades biológicas dos ECN, agindo como indutores ou repressores de genes específicos para a produção de