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De Antonios para Rosas
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De Antonios para Rosas

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About this ebook

A quem devemos dedicar nossas homenagens? A quem devemos buscar afago nos momentos de maior crise? Qual a principal fonte geradora de saudade? De Antonios para Rosas... é um dos diversos percursos que levam o leitor à busca da sua saudade. Antonio, um simples jardineiro e poeta, admira suas rosas mais que sua própria existência. Faz de seus dias uma homenagem constante para suas rosas, matérias que configuram sua própria existência. Este compêndio de poemas fora produzido ao longo de intervalos não contínuos e descrevem, dentro de sua hermeticidade possível, um amor exacerbado que Antonio dedicou à sua mais linda rosa. Metáforas, parábolas e epitáfios caracterizam esta, que é uma obra mais que particular: excêntrica em seu gênero.
LanguagePortuguês
Release dateJan 13, 2021
ISBN9786580096244
De Antonios para Rosas

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    De Antonios para Rosas - Carlos Mometti

    Sumário

    A NUVEM

    Há uma nuvem escura sob meus olhos.

    Não consigo diferenciar o real do imaginário.

    Luto, a cada segundo, com esta nuvem

    Que traz a promessa futura do Grande Homem.

    Meus olhos tentam se fechar para o que há.

    Minha boca saliva pela tensão e dor.

    O ar se adensa pela nostalgia na nuvem.

    O sentimento transforma-se num pesar.

    De onde veio tamanha nuvem?

    Será que o Grande Homem a enviou para chover,

    Molhar minha ilusão e fazer florescer a rosa?

    Segue a nuvem adiante

    E, com ela, o Grande Homem.

    Como numa romaria alegre e fiel,

    Mas, não houve chuva e não floresceu a rosa.

    FINAL DE PRIMAVERA

    A PROCURA

    Amei-te por algum tempo.

    Odiei-te por alguns segundos.

    Lembro-te todas as noites.

    Venero-te a cada novo dia.

    Mas, onde você está?

    INICIO DE VERÃO

    A SINFONIA INACABADA (...)

    A sinfonia inacabada (...)

    Minha musa hoje me deixou.

    Disse-me adeus e se foi.

    Fiz de sua existência meu viver.

    Transformei-a em parte de mim.

    Amei-a todo o tempo.

    O labirinto, agora, abre suas portas para receber-me.

    Entro. Observo. Não o entendo.

    Minha musa não gostava de labirintos.

    Dizia-me que tudo era óbvio e nítido.

    Talvez fosse mesmo um cego perdido na claridade da desilusão.

    Um dia a convidei para dançar.

    Para mais me espantar, ela o recusou.

    Disse-me que já estava indo embora

    E que nossa dança já fora feita e que nada mais lhe importava.

    INÍCIO DE OUTONO

    A TRAVESSIA

    Hoje acordei em outro jardim.

    Nele há flores e folhas e frutos.

    Nele encontrei uma Rosa Branca,

    Para a qual fui apresentado pelo Jardineiro.

    Rosa Branca concedo o título de bela.

    ÀRosa Branca dou meu coração.

    ÀRosa Branca direciono-me como num infinito multiverso.

    Nesse novo jardim há um caminho suave,

    Por onde andei e vislumbrei muitas maravilhas.

    Nele encontrei pedras com curvas desenhando-se no chão.

    Com cores e volumes chamando-me à atenção.

    Nesse jardim encontrei um velho conhecido;

    Conversamos muito e disse-me que sentia por ter me abandonado Mas, que agora vinha para ficar.

    Não me lembrei de seu nome, porém apresentou-se como

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