Sepher Ha-razim
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Sepher Ha-razim - Hermés Theophrastus
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO
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APRESENTAÇÃO
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PRIMEIRA PARTE TRADUÇÃO
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INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO EM INGLÊS
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PRIMEIRO FIRMAMENTO
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SEGUNDO FIRMAMENTO
47
TERCEIRO FIRMAMENTO
78
QUARTO FIRMAMENTO
85
QUINTO FIRMAMENTO
92
SEXTO FIRMAMENTO
96
SÉTIMO FIRMAMENTO
101
SEGUNDA PARTE MAGIA PRÁTICA
106
VIRTUDES PLANETÁRIAS
107
LUA
108
MERCÚRIO
109
VÊNUS
111
SOL
113
MARTE
114
JÚPITER
116
SATURNO
117
HEPTAGRAMA DOS PLANETAS
118
TABELA DAS HORAS PLANETÁRIAS
119
FASES DA LUA
120
INSTRUMENTOS MÁGICOS
121
CÍRCULO MÁGICO
122
TÁBUA DA ARTE
123
PETICIONÁRIO
124
SELOS, ANJOS, VIRTUDES
PRIMEIRO FIRMAMENTO
125
SEGUNDO FIRMAMENTO
141
TERCEIRO FIRMAMENTO
153
QUARTO FIRMAMENTO
157
QUINTO FIRMAMENTO
159
SEXTO FIRMAMENTO
160
ROTEIRO PARA RITUAL
163
EVOCAÇÕES (MODELOS SUGERIDOS)
164
BIBLIOGRAFIA
170
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INTRODUÇÃO
Apresentamos esta versão em português da obra Sepher Ha-Razim, na intenção de colaborar com os estudantes de Magia de nosso país, visto que até hoje, não tínhamos a tradução em nossa língua pátria.
Utilizamos em nossa assinatura para esta tradução, de um pseudônimo, tendo em vista que não se trata aqui de um expert em traduções, ou em magia, mas um simples estudante com a vontade de adquirir conhecimento e compartilhar na medida do possível.
Com a intenção de disponibilizar os textos que seguem, utilizamos a obra Sepher Ha-Razim com tradução para o inglês de Michael A. Morgan, conforme contracapa que reproduzimos mais adiante, em conjunto com a obra em formato e-Book, Manual del Brujo – Sefer Harazim
, tradução para o espanhol de Fábio Rozenek e também texto em hebraico do link:
http://www.hebrew.grimoar.cz/merkava/sefer_ha-razim.htm .
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APRESENTAÇÃO
Talvez, você possa estar se perguntando, se já não possuímos obras suficientes sobre Magia Angelical, visto que desde os anos de 1990, autores nacionais tem se dedicado a esta temática.
Da mesma forma, temos magistas dedicados a trabalhar com essa vertente, assim como a ensinar os trabalhos com os anjos.
O que temos, são trabalhos elencando Arcanjos e também os Anjos Cabalísticos, derivados dos 72 nomes de Deus, especificamente de versículos do Livro de Êxodo.
A imagem ou arquétipo ocidental a respeito desses seres, em tese que temos, são de seres com rostos que retratam a inocência, muitas vezes até fisionomias infantis, com corpos pequenos, asas, cujas vestes são diáfanas, alguns trazendo em suas mãos harpas, flautas, pequenos arcos e flechas (Eros
ou cupido), representações de candura, docilidade, amabilidade, etc.
Também existem representações de figuras masculinas adultas, com pompa e circunstância no porte e vestimentas que lembram cavaleiros da idade média.
Muito bem, porém, nesta obra, vamos nos deparar com anjos que retratam a visão da antiguidade em relação a esses seres, mais crus, muito diferentes da visão contemporânea.
Se você espera encontrar no Sepher Ha-Razim, com entidades paz e amor
, desculpe, livro errado!!
Os anjos que são descritos aqui, são eminentemente guerreiros, disciplinados, militarizados, hierarquizados, focados no objetivo de cumprir com os desígnios Divinos, e que para conseguir cumprir com suas missões, não ficam encabulados em atropelar literalmente com o que esteja à sua frente, qualquer que seja o obstáculo que se apresente.
Esta obra nos apresenta seres formados de fogo, com o olhar faiscante, dotados de fúria e terror, muitas vezes desprovidos de misericórdia, poderosos dominando os mais diversos aspectos da vida humana e da natureza no cumprimento das suas tarefas.
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São os bárbaros ou os ogros
celestes, que não são dados a delicadezas, sutilidades ou paternalismos, com ninguém.
A obra em si como poderá notar, é o resultado de um pesquisador que nos legou as informações constantes na Primeira Parte deste livro, a tradução em si, abordando muito mais os aspectos da história, focado na questão acadêmica da matéria, utilizando textos que retratam a magia na antiguidade e as mesclas que formaram o conjunto da obra.
Portanto, seja no aspecto histórico, ou no aspecto de prática mágica real, é uma obra marcante.
Já, na Segunda Parte deste livro que se apresenta, tomei a liberdade de trazer uma adaptação ritualística, focada nos anjos apresentados na obra de Magalioth, com sugestões de Círculo Mágico, Tábua da Arte e selos para evocação/invocação, e outras informações que julgamos úteis.
Então, o que apresentamos é o conjunto de tradução da obra da língua inglesa para o português na PARTE 1, e algumas compilações e sugestões de Magia Prática com esses anjos na PARTE 2.
Que há imperfeições nas linhas que escrevemos, não temos a menor dúvida, não nos cumpre o papel de sábio ou de professor em uma matéria tão complexa, o que temos é tão somente a boa vontade de trazer textos, para análise daqueles que possam fazer vistas grossas aos defeitos constantes, mas que tenham sede de conhecer uma visão não tão comum dos Anjos, práticas mágicas da antiguidade com eles, e humildes recomendações de adaptações para rituais mais condizentes com o momento atual.
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PRIMEIRA PARTE
TRADUÇÃO DA EDIÇÃO EM INGLÊS
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INTRODUÇÃO DA TRADUÇÃO PARA O INGLÊS
Em 1963, enquanto estudava textos cabalísticos em Oxford, Mordecai Margalioth encontrou um fragmento de Genizah que apresentava práticas mágicas para auxiliar em vitórias no caminho das pessoas. Relembrando semelhantes fórmulas da coleção Genizah e em outros lugares, ele começou um estudo detalhado dos fragmentos preservados da literatura mágica. Ele postulou que esses fragmentos podem ter vindo de uma fonte comum que pôde ser reconstruída. Sua pesquisa levou à publicação de Sepher Ha-Razim em 1966.
O texto publicado é eclético. Nenhum documento disponível para Margalioth continha todo o material que deveria aparecer no texto final.
O suficiente estava disponível, no entanto, que ele se sentiu confiante de que reconstruiu com sucesso um manual de magia datado do início do período talmúdico. Desde a sua publicação, o Sepher Ha-Razim (SHR) tem provado ser uma fonte valiosa de informações para estudos relativos à magia na antiguidade e para estudos relacionados à vida judaica nos primeiros séculos da Era Cristã.
Margalioth foi um excelente estudioso textual. Apesar de textos adicionais que vieram à tona desde a publicação de SHR, seu trabalho original é um conteúdo excepcional que exige maior circulação e uso entre estudiosos interessados no Judaísmo da era helenística. Sem dúvida, uma reedição de SHR é necessária no futuro. Por enquanto, espero que a comunidade acadêmica encontre nesta tradução anotada de Margalioth uma ferramenta valiosa para um estudo mais aprofundado.
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OS MANUSCRITOS
Havia sete códices principais disponíveis para Margalioth para a preparação de seu texto. Cada um deles continha porções significativas do que viria a se tornar o SHR.
1. ק - O manuscrito Kaufman na Biblioteca Oriental da Academia Húngara em Budapeste. No. 224, pp. 41-63.
2. א - Biblioteca de Manuscritos do Seminário Teológico Judaico, JTSL No. 163, pág. 15A a p. 48B.
3. ב - Biblioteca de Manuscritos do Seminário Teológico Judaico, JTSL No. N.014, pág. 8B a p. 28B.
4. פ - O Manuscrito de Florença na Biblioteca Medicea Laurenziana, No. Plut. 44,13, pág. 107B a p. 118A.
5. - Um manuscrito na Biblioteca Nacional, Jerusalém, Heb. 8 476, pág. 69B a p. 81B.
6. - Manuscrito de Schocken, Biblioteca Schocken, Jerusalém, Manuscrito Cabalístico 3. Esta é uma cópia do Manuscrito de Florença.
7. ס - Biblioteca de Manuscritos do Seminário Teológico Judaico, JTSL No. N.012, pp. 1-24.
Destes sete manuscritos, Margalioth usou apenas os cinco marcados com designações de letras hebraicas. Todos os primeiros seis são arranjados da mesma forma e estão ligados com Maseket Hekhaloth, Maaseh Bereshit e Shiur Komah. Todos eles contêm omissões semelhantes, todas acidentais e deliberadas, pelos escribas. Porém, o número 1 parece ser a versão superior, muitas vezes completando palavras e frases que são omitidas nas outras versões. É o mais preciso e parece conter o mínimo de distorções. Em 5 e 6 não continham material de significado especial e não foram usados. Já o 7 é uma versão expandida e elaborada. Seu editor