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Somos Resilientes
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Somos Resilientes

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Os engenheiros dizem que a resiliência de um material é a sua capacidade de absorver o impacto e armazenar energia sem se deformar. Para a neurociência, é o potencial de enfrentar uma situação adversa, superá-la e sair fortalecido. Para a psicologia, é a capacidade que as pessoas têm de assumir circunstâncias traumáticas e se recuperar. Superação e recuperação andam de mãos dadas.
Este livro contém uma apresentação das experiências de algumas pessoas consideradas autênticos resilientes, que serviram de modelo e exemplo de superação para milhões de pessoas no mundo. A saber:

Silvia Válori, Stephen Hawking, Abraham Lincoln, Nelson Mandela, Ismael Santos, Anne Frank, Ángel Sanz, Helen Keller, Kyle Maynard, Albert LLovera, A Equipe Hoyt, Kalpana Saroj, Pablo Pineda, Sean Maloney, Sara Navarro, Steve Jobs, Teresa Silva, Tim Guénard, Carlota Ruiz de Dulanto.

Também inclui uma importante lista de livros recomendados com as sus sinopses explicativas.

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateMar 18, 2021
ISBN9781071592724
Somos Resilientes
Author

Albert Zaid

Psicólogo especializado en Neurociencia y Programación Neurolingüística.Escritor por vocación y por afición.Trabajando para lograr un Mundo más justo.Libros publicados:** La Eyaculación Precoz** Somos Resilientes** Relax al alcance de todos - Ejercicios de respiración, relajación y visualización** Quiero, puedo y voy a ser rico** ÉXITO - El falso mito del fracaso** EL ARTE AMATORIO SEXUAL - Lecciones de sexo para principiantes

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    Somos Resilientes - Albert Zaid

    ÍNDICE

    A RESILIÊNCIA.  CONCEITO E ASPECTOS GERAIS.

    EXEMPLOS DE PESSOAS RESILIENTES

    Silvia Válori

    Stephen Hawking

    Abraham Lincoln

    Nelson Mandela

    Ismael Santos

    Anne Frank

    Ángel Sanz

    Helen Keller

    Kyle Maynard

    Albert Llovera

    A Equipe Hoyt

    Kalpana Saroj

    Pablo Pineda

    Sean Maloney

    Sara Navarro

    Steve Jobs

    Teresa Silva

    Tim Guénard

    Carlota Ruiz de Dulanto

    LEITURAS RECOMENDADAS. AUTORES E SINOPSES DE SEUS LIVROS

    O poder do agora - Eckhart Tolle

    Em busca de sentido - Viktor Frankl

    Tempo de vida - Marcos Giralt Torrente

    Lo que no tiene nombre - Piedad Bonnett

    La hora violeta - Sergio del Molino

    Diga o nome dela - Francisco Goldman

    Cantiga de findar - Julián Herbert

    Mi libro enterrado - Mauro Libertella

    O ano do pensamento mágico - Joan Didion

    Noites azuis -  Joan Didion

    A Anatomia de uma dor - C.S. Lewis

    Trauma, culpa y duelo. Hacia una psicoterapia integradora - Desclée de Brouwer

    Déjame llorar - Anji Carmelo

    A morte: um amanhecer - Elisabeth Kubler-Ross

    A RESILIÊNCIA. CONCEITO E ASPECTOS GERAIS

    Os engenheiros dizem que a resiliência de um material é a sua capacidade de absorver o impacto e armazenar energia sem se deformar. Para a neurociência, é o potencial de enfrentar uma situação adversa, superá-la e sair fortalecido. Para a psicologia, é a capacidade que as pessoas têm de assumir circunstâncias traumáticas e se recuperar. Superação e recuperação andam de mãos dadas.

    Uma entrevista realizada pela Televisão Espanhola a Rafaela Santos, presidente do Instituto Espanhol de Resiliência e da Sociedade Espanhola de Estresse Pós-traumático, nos ajuda a compreender este conceito em toda a sua amplitude.

    Vejamos:

    Entrevistadora:

    –– Às vezes, acontecem coisas na vida que nos testam. Algumas pessoas se recuperam mais rápido do que outras, são mais resistentes, ou melhor, mais resilientes. O que elas têm de especial? A doutora Rafaela Santos refletiu sobre essas e outras perguntas. Ela é médica especializada em psiquiatria, doutora em neurociência e presidente do Instituto Espanhol de Resiliência. Em seu livro Levantarse y luchar, Rafaela relata as principais formas de aprender a superar qualquer adversidade. Doutora Santos, a senhora diz em seu livro que a resiliência é a capacidade de se dobrar sem se quebrar. Acredita mesmo que esta qualidade é possível para todo mundo?

    Rafaela Santos:

    ––Sim, claro que sim. O cérebro vem preparado para a sobrevivência, ou seja, nós temos a capacidade interna de poder enfrentar o quer que aconteça. Mas precisamos aprender a fazer isso. Tem gente que fala: se falecer um filho meu ou acontecer algum outro tipo de tragédia, eu morro. E eu digo que não. Ninguém morre. Todos nós temos a capacidade de nos adaptarmos, superarmos e sairmos mais fortes de um evento traumático.

    Entrevistadora:

    –– Como sempre dizem, aprendemos na marra. Então você vai levando tombos na vida e reagindo. Mas, de verdade, a pessoa que afunda quando algo acontece... o que falta nela?

    Rafaela Santos:

    –– Acho que falta aprendizado. As pessoas vivem com muitos medos. Há medo do que pode acontecer com você por pensar que não vai conseguir superar, quando na verdade temos sim o poder e a força, mas temos que aprender. Sempre espero que a vida não nos peça o que podemos suportar porque é algo muito forte. Em outras palavras, temos muito mais capacidade em nosso cérebro do que suspeitamos.

    Entrevistadora:

    –– Você diz que as pessoas que não respondem bem aos problemas que a vida nos dá é porque têm uma rede social pobre ou estão isoladas.

    Rafaela Santos:

    –– Mais cedo ou mais tarde, todos passaremos por grandes adversidades, por isso temos que estar preparados. Diante da adversidade, temos duas possibilidades, duas atitudes possíveis. A primeira é ser rebelde, não querer recebê-la. Isso é logicamente negativo, porque não podemos evitá-lo, ou seja, devemos saber aceitar as coisas e revertê-las. É como romper com o destino. Devemos enfrentar a adversidade, ser capaz de recebê-la e dar a voltar por cima. Não receber a adversidade é um absurdo, porque não podemos mudá-la. A outra opção é nos prepararmos para resolver as coisas à medida que vão surgindo (chamamos isso de adaptação), superar e crescer. Normalmente as pessoas resilientes dizem graças ao que aconteceu, agora sou uma pessoa melhor, ou graças ao que aconteceu, consegui superar esses ou aqueles desafios na vida. Ou seja, o sofrimento, o acontecimento traumático não é o que nos fere. O que nos fere é não saber enfrentá-lo.

    Entrevistadora:

    –– A resiliência pode ser herdada? É um padrão?

    Rafaela Santos:

    –– Todos nós temos essa capacidade. O que acontece na verdade é que existem pessoas que têm esse potencial inato. É como um gene protetor. É o gene 5HT2. É o gene que possui a maior potência de serotonina. Então um terço da população tem mais capacidade, mas todos podemos aprender.

    Apresentadora:

    –– Então esse gene está no sangue?

    Rafaela Santos:

    –– Sim, claro, está no sangue. O que acontece é que mesmo que a pessoa o tenha, isso não quer dizer que já é resiliente e que alguém que não tem o gene não é resiliente. Nesse caso, é o mesmo que acontece com a inteligência. Há pessoas que têm grande capacidade intelectual, mas talvez aquelas com menos capacidade intelectual chegam mais longe, porque a desenvolvem mais. Portanto, existe sim uma parte genética inerente, mas todos podemos nos tornar resilientes, todos somos vulneráveis ​​e todos podemos aprender. Acho que a inteligência é a capacidade de se adaptar às circunstâncias, mesmo que sejam difíceis, rapidamente. Hoje em dia, o conceito de inteligência não

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