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Tenacidade: Série Propenso a Problemas - Livro 3, #3
Tenacidade: Série Propenso a Problemas - Livro 3, #3
Tenacidade: Série Propenso a Problemas - Livro 3, #3
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Tenacidade: Série Propenso a Problemas - Livro 3, #3

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About this ebook

Não importa o que aconteça, os problemas sempre surgem.

O tempo está acabando.

Com Troy nas garras do ex abusivo da sua namorada, ele sabe que ela está mais vulnerável do que nunca. O que está acontecendo com ela enquanto ele está amarrado? Quem está protegendo Sadie enquanto ele está preso na parte de trás de um furgão em algum lugar? A cada minuto que passa, ela se torna mais vulnerável. Cada hora que passa dá a Luke outra chance de finalmente ter Sadie ao seu lado. E a terrível fúria dessa realidade o impulsiona para frente.

Tudo que Troy sabe é que ele precisa voltar para ela. Tudo que ele sabe é que Luke não pode chegar até ela. Não importa o custo para ele. Não importa o que significa. Não importa que parte dele ele tem que comprometer para chegar até ela.

Arriscar a própria vida para salvar a dela será o suficiente?


Série Propenso a Problemas
Book 1 - Problemas
Book 2 - Discórdia
Book 3 - Tenacidade

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateMar 25, 2021
ISBN9781071593868
Tenacidade: Série Propenso a Problemas - Livro 3, #3
Author

Lexy Timms

"Love should be something that lasts forever, not is lost forever."  Visit USA TODAY BESTSELLING AUTHOR, LEXY TIMMS https://www.facebook.com/SavingForever *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* Sign up for news and updates and freebies - I like spoiling my readers! http://eepurl.com/9i0vD website: www.lexytimms.com Dealing in Antique Jewelry and hanging out with her awesome hubby and three kids, Lexy Timms loves writing in her free time.  MANAGING THE BOSSES is a bestselling 10-part series dipping into the lives of Alex Reid and Jamie Connors. Can a secretary really fall for her billionaire boss?

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    Tenacidade - Lexy Timms

    Timms:

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    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada ou introduzida em um sistema de recuperação ou transmitida, de qualquer maneira ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou outro) sem a autorização prévia por escrito de ambos, o proprietário dos direitos autorais e da editora, acima mencionada, deste livro.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares, marcas, mídia e incidentes são produtos da imaginação da autora ou são usados ficticiamente. Qualquer semelhança com uma pessoa real, viva ou morta, eventos ou locais, é mera coincidência. A autora reconhece o status de marca registrada e proprietários de marca registrada dos vários produtos citados nesta obra de ficção que tenham sido usados sem permissão. A publicação/uso destas marcas registradas não está autorizada, associada ou patrocinada pelos proprietários da marca registrada.

    Todos os direitos reservados.

    Tenacidade

    Série Propenso a Problemas #3

    Copyright 2019 por Lexy Timms

    Capa por: Book Cover by Design

    Série Propenso a Problemas

    Livro 1 – Problemas

    Livro 2 – Discórdia

    Livro 3 - Tenacidade

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    ––––––––

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    TENACIDADE Sinopse

    Não importa o que aconteça, os problemas sempre surgem.

    O tempo está acabando.

    Com Troy nas garras do ex abusivo da sua namorada, ele sabe que ela está mais vulnerável do que nunca. O que está acontecendo com ela enquanto ele está amarrado? Quem está protegendo Sadie enquanto ele está preso na parte de trás de um furgão em algum lugar? A cada minuto que passa, ela se torna mais vulnerável. Cada hora que passa dá a Luke outra chance de finalmente ter Sadie ao seu lado. E a terrível fúria dessa realidade o impulsiona para frente.

    Tudo que Troy sabe é que ele precisa voltar para ela. Tudo que ele sabe é que Luke não pode chegar até ela. Não importa o custo para ele. Não importa o que significa. Não importa que parte dele ele tem que comprometer para chegar até ela.

    Arriscar a própria vida para salvar a dela será o suficiente?

    Conteúdo

    Série Propenso a Problemas

    Encontre Lexy Timms:

    Tenacity Sinopse

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Capítulo 16

    Capítulo 17

    Capítulo 18

    Capítulo 19

    Capítulo 20

    Capítulo 21

    Capítulo 22

    Capítulo 23

    Capítulo 24

    Capítulo 25

    Capítulo 26

    Epilógo

    ––––––––

    Capítulo 1

    Sadie

    Vamos lá, Sadie, vamos entrar... Uma! Preciso de ajuda aqui fora!

    Eu não conseguia sentir minhas pernas. Ouvi Paris gritando, mas não conseguia sentir minhas pernas. Mas senti os cantos daquele bilhete. Amassado em minha mão. Perfurando minha palma. Lembrando-me do pesadelo que cronicamente me mantinha viva de todas as maneiras erradas.

    Troy. Eu sussurrei.

    Uma! Paris rugiu.

    Estou chegando! Estou chegando! Qual é o problema? Uma perguntou.

    Para dentro. Precisamos levá-la para dentro. Agora.

    Com os braços sob os meus, minha cabeça caiu para frente. E enquanto olhava para o chão, eu chorei. Deixei as lágrimas caírem em silêncio enquanto me agarrava com força ao bilhete. O último resquício de esperança de que Troy ainda estivesse vivo.

    Mas ele não estaria por muito tempo.

    Sofá. Vamos lá, garota. Ajude-nos um pouco. Paris resmungou.

    Puta merda, preciso de mais aulas de kickboxing. Uma ofegou.

    As almofadas do sofá amorteceram minha queda, mas não impediram que os pedaços do meu coração cortassem minha alma. Levei o bilhete ao meu peito e apertei com força. Não queria soltá-lo. Olhei para o teto, tentando me recuperar. Tentando me recompor. Tentando fazer o que pudesse para sair da porra do meu transe.

    Mas eu não tinha mais energia.

    Eu queria simplesmente me afundar na autopiedade.

    Deixe-me ver isso muito rapidamente, Paris pediu baixinho.

    Eu a senti acariciando o bilhete e apertei com mais força. Balancei a cabeça rapidamente. Minha respiração tornou-se irregular. Eu me senti como se estivesse perdendo o controle. Espiralando em um abismo no qual eu queria finalmente me afogar. Eu não queria mais viver essa vida. Não com Troy em apuros. Não com Luke lá fora, ameaçando tirar a vida das pessoas só para chegar até mim.

    Como diabos tudo isso saiu tão fora de controle.

    Uma, pegue meu telefone. Ligue para Wren. A senha do meu telefone é quatro-seis-cinco-três-quatro. Diga a ele que Luke entrou em contato conosco e que precisamos de pessoas nesta casa agora, Paris disse.

    Estou nisso, Uma disse.

    Senti uma mão roçando minha pele. Tirando meu cabelo do caminho. Enxugando minhas lágrimas. Mas foi inútil. Eu me sentia vazia por dentro. Vazia, mas de alguma maneira vibrando de raiva. De medo. De ira. De preocupação.

    Sadie, você precisa falar comigo, garota. Olhe para mim, Paris disse.

    Eu sabia que isso iria acontecer, eu sussurrei.

    Ela segurou meu rosto entre as mãos. Olhe para mim. Agora.

    Eu sabia que ele faria isso. Eu sabia que ele iria atrás dele.

    Me ouça. Isso não é culpa sua.

    Isto é minha culpa! Eu gritei.

    Pulei do sofá e fiquei em pé. Ainda segurando o bilhete contra o peito.

    É minha culpa, Paris! Fui eu quem o envolveu nisso. Fui eu que não mantive distância. Sou que continuou pegando, pegando e pegando. E nunca dando nada em troca para ele!

    Paris balançou a cabeça. Isso não tem nada a ver com...

    Sou o motivo por que Troy vai morrer. E vou ter que viver com isso. Para sempre.

    Ela se levantou devagar. Ele não vai morrer. Eu te prometo isso.

    Cambaleei em meus pés antes de me virar. Antes de olhar para a porta dos fundos. Antes que meus olhos caíssem sobre o local recém-pintado que me lembrou dos horrores incontáveis ​​que continuavam acontecendo na minha vida. Senti as mãos de alguém em meus braços, me firmando enquanto eu balançava. E quando Paris passou o braço ao redor dos meus ombros, eu respirei fundo.

    Pelo que sabemos, ele já está morto, eu sussurrei.

    Eu deveria tê-lo afastado quando tive a chance. Deveria ter afastado todos eles. Assim, eu era o único alvo de Luke. A única outra pessoa envolvida nesse maldito absurdo. Não deveria ter deixado Troy ficar perto de mim. Ou Paris. Ou Wren. Ou qualquer pessoa com quem entrei em contato nas últimas semanas. Inferno, eu deveria ter dito a Uma para não morar comigo. Que ela estava melhor sem mim.

    Perdoe-me, Troy.

    Aqui, beba alguma coisa, Uma disse.

    Neguei com a cabeça enquanto continuava olhando pela janela.

    Uma, você ligou para Wren? Paris perguntou.

    Eles estão a caminho. Talvez mais dez minutos? Uma perguntou.

    Me deixem sozinha, eu disse baixinho.

    Garota, nós não vamos a lugar nenhum. Wren e os rapazes estão vindo para cá para ajudar, Paris disse.

    Eu me aproximei da janela. Ninguém mais precisa ficar perto de mim.

    Vamos lá. Vamos dar a ela um pouco de espaço antes que eles cheguem aqui, Uma disse.

    Olhei pela janela enquanto a neve caía lentamente. Lindos e enormes flocos de pó que deveriam ter alertado meu coração por dentro. E, no entanto, a única coisa em que pensei foi se Troy tinha comida suficiente ou não. Calor suficiente para mantê-lo aquecido. Ele estava congelando até a morte agora? Seu corpo já tinha sido jogado em uma vala em algum lugar.

    Uma lágrima solitária escorreu pelo meu rosto molhado quando se ouviu uma batida na porta.

    Onde está o bilhete? Wren perguntou.

    Ela está segurando. Um pouco firme demais também, Paris disse.

    Precisamos verificar se há impressões digitais. Qualquer coisa que possa nos levar até onde este homem está, ele disse.

    Se você conseguir tirá-lo dela, fique à vontade, Uma sussurrou.

    Mas não tive qualquer problema em entregar o bilhete para Wren. Minha mão continuou me apertando de qualquer maneira. Mas sabia que eles não encontrariam nada. Nada além das minhas lágrimas, minhas próprias impressões digitais e aquelas poucas palavras.

    Verifique se há impressões e passe uma luz negra sobre ele, Wren disse.

    E enquanto eles trabalhavam, eu continuava olhando pela janela.

    O que você quer dizer com não há nada? Wren perguntou com raiva.

    Tem que haver alguma coisa, Paris sussurrou.

    Talvez haja algo na caixa de correio? Uma perguntou.

    Como diabos não há nada sobre isso? Existem câmeras externas com este sistema de segurança? Talvez pegou alguma coisa? Ou alguém? Wren perguntou.

    Não há câmeras, eu apenas disse.

    A casa inteira ficou em silêncio enquanto eu me virava devagar.

    Não há câmeras, não há pegadas lá fora e quando esta neve começar a grudar, irá lavar qualquer coisa que pudesse estar lá fora, eu disse.

    Ainda tenho meus rapazes lá fora procurando, ele disse.

    Eu balancei a cabeça devagar. Ok. Eu vou subir.

    Você quer que alguém vá com você? Uma perguntou.

    Eu olhei para ela. Estou cansada, Uma. E todos nós sabemos que Luke de alguma maneira sabe que a polícia está aqui. Tenho certeza que ele vai atacar de novo. Talvez ele me mande um pedaço do dedo de Troy ou alguma merda.

    Não se atreva a dizer merdas como essa. Paris olhou com cara feia.

    Bem, então talvez quando eu começar a te afastar, você realmente me deixe, eu disse de maneira categórica.

    Passei pela multidão e segui para a escada. E à medida que me afastava da multidão, minha mente rodopiava. Luke não seria tão atrevido a ponto de deixar Troy em algum lugar para entregar um bilhete, não é? Quer dizer, ele devia estar pensando com cuidado. Pelo menos um pouco. Talvez não muito, mas o suficiente para executar isso com algum tipo de precisão. Mas e se pudéssemos tumultuar essa precisão? Pegá-lo desprevenido?

    Qual é a única coisa que ele não está esperando?

    Quero me encontrar com ele, eu disse.

    Com meu pé no primeiro degrau, me virei para encarar a multidão que havia se reunido em minha casa.

    O quê? Uma perguntou.

    O que você disse? Paris perguntou.

    Não, não vou permitir que você faça isso, Wren disse.

    Com o devido respeito, você não me controla. Mas me ouça, eu disse.

    Você não vai se encontrar com aquele psicopata, Paris disse.

    Mesmo se isso signifique a vida de Troy? Eu perguntei.

    A sala ficou em silêncio e eu respirei fundo.

    Luke está maníaco agora. Mas ele está fazendo isso com grande precisão. Quanto mais louco ele fica, mais nítido é o seu pensamento. Então, precisamos interromper esse fluxo, eu disse.

    E você acha que se encontrar com ele faz isso, Wren disse.

    O que ele não espera que façamos? Se ele não espera que façamos isso, então é um baque em seus planos, eu disse.

    Não. Não vamos perder você também, Uma disse.

    Agora, espere um segundo, Paris disse.

    Wren balançou a cabeça. Troy me mataria por colocá-la nessa posição.

    Mas ele estará morto se você não fizer isso, eu disse. Sério. Posso usar uma escuta ou algo assim. Gravá-lo. Usar uma câmera de vídeo. O que você quiser. Mas, você sabe que Luke não vai simplesmente desistir. Então, como fazemos isso? Como podemos fazer algo assim acontecer?

    Ela tem razão, senhor, um dos outros policiais disse.

    Qual é o seu nome? Eu perguntei.

    Ele olhou para mim. George Kiner, senhora.

    Policial Kiner, o que você acha desse plano? Eu perguntei.

    Antes de mais nada, teríamos que passar pelo Chefe. Ele teria que aprovar algo assim, Wren disse.

    Então, sugiro que você ligue para ele, eu disse.

    Isso é uma loucura! Nós vamos realmente usá-la como uma isca? Uma perguntou.

    Precisamos ter certeza de que ela está cem por cento segura, Paris disse.

    Você está falando sério?! Uma gritou.

    Paris, não estive cem por cento segura desde que conheci Luke. Vou ficar bem. Deixe-me fazer isso por Troy, eu disse.

    A sala ficou em silêncio mais uma vez antes que Wren pegasse seu telefone. O policial Kiner foi até um canto com ele e Uma veio correndo na minha direção. Ela agarrou meu braço. Fazendo com que eu estremecesse. Fazendo com que eu lembrasse de todas as vezes que Luke tinha feito isso comigo para colocar algum juízo no meu cérebro.

    Você está bem? Ela perguntou.

    Eu ri com amargura. Bem? Sério? Não, eu não estou. Mas se isso é o que trará Troy de volta? Sou completamente a favor.

    O que posso fazer para ajudar? Paris perguntou.

    Nós três ficamos nos degraus enquanto Wren continuava falando no telefone no corredor.

    Impeça Uma de intervir demais, eu disse com um sorriso.

    Uma riu com sarcasmo. Sem chance, idiota.

    Paris concordou. Você sabe que Troy pode cuidar de si mesmo. Portanto, certifique-se de cuidar de você durante isso. Tudo bem?

    Ele não parecia que podia quando foi nocauteado. Claro.

    Tudo bem. Com relutância, o Chefe autorizou essa pequena excursão. Há um detetive da delegacia rua acima vindo para cá agora. Ela irá nos orientar sobre tudo que está prestes a acontecer, Wren disse.

    Ela? Paris perguntou.

    Wren sorriu. Os departamentos não são um completo festival de salsichas às vezes.

    Uma riu com sarcasmo. Você poderia ter me enganado.

    Eu concordei. Então, esperamos.

    Fiquei ao lado da porta, olhando continuamente pela janela. De vez em quando, as garotas viriam e esfregariam minhas costas. Wren viria e daria um tapinha no meu ombro. Ou o policial Kiner simplesmente viria ficar ao meu lado. Mas tudo que eu queria era que essa maldita detetive aparecesse. Eu precisava que ela chegasse aqui. Eu precisava que isso desse certo. E quando Uma colocou uma caneca de café na palma da minha mão, eu vi um carro estacionar na garagem.

    Uma viatura, de todos os carros.

    Ela está aqui, eu disse.

    Vamos lá. Vamos sentar e ter essa conversa, Paris disse.

    Não sei se consigo sentar. Estou agitada com muita energia agora, eu disse.

    Então, vamos nos afastar da porta e dar à mulher algum espaço quando ela entrar.

    Eu assenti devagar. Boa ideia.

    Wren atendeu a porta. Detetive. Obrigado por vir com tão pouco tempo de antecedência.

    A mulher entrou na minha casa e seus olhos me encontraram em um instante.

    É ela? Ela perguntou.

    Sou eu, eu disse.

    Ela se aproximou de mim, seus olhos me estudando com cuidado. Ela caminhou ao redor do meu corpo, como se estivesse me preparando para uma maldita refeição. Fiquei chocada com a idade da mulher. Não sei por que esperava alguém mais jovem. Ou mais vibrante. Mas com o cabelo totalmente branco da mulher e as rugas profundas em seu rosto, havia algo de pacífico sobre ela. Mesmo na maneira severa como ela olhou para mim.

    Detetive Malabar, ela disse.

    Ela estendeu a mão e eu apertei.

    Sadie Powers, eu disse.

    Ela largou minha mão. Eu sei. Li seu arquivo antes de vir.

    Bom saber.

    Algo assim normalmente não tem volta. Mas sempre planejamos para contingências. Você disse que estava disposta a usar uma escuta, então tenho uma na minha viatura. Se prendê-la ao seu peito, pegará quase tudo. Desde que você mantenha sua voz uniforme e fale com clareza.

    Posso fazer isso.

    Vou me certificar de que a viatura policial que está ligada em seu microfone esteja estacionada na próxima rua. Escondida, mas pronta para entrar em ação a qualquer momento, caso alguma coisa aconteça.

    Uma se intrometeu. Desculpe. Você está falando como se o encontro fosse acontecer aqui.

    Malabar deu de ombros. Ele já esteve aqui uma vez para entregar um bilhete. Como dizer que ele não vai voltar?

    Paris interveio. Vou ficar por aí, então. Vou ficar no quarto com Uma. Ou no quarto extra no andar de cima.

    Eu concordei. Está bem.

    Malabar suspirou. Mas não podemos ter nenhuma intervenção. Pelo menos, uma intervenção que não esteja planejada.

    A menos que ela esteja em perigo, Uma disse.

    Você deixe isso para a polícia. Entendido? Malabar pediu.

    Paris assentiu, interrompendo Uma. Entendido.

    Bom. Tudo bem. Senhorita Powers, você tem alguma pergunta?

    Eu

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