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Os Cuidados aos Recém-Nascidos nos Diferentes Modelos de Atenção
Os Cuidados aos Recém-Nascidos nos Diferentes Modelos de Atenção
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Ebook125 pages1 hour

Os Cuidados aos Recém-Nascidos nos Diferentes Modelos de Atenção

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Abordamos os cuidados prestados, nos diferentes modelos assistenciais, aos recém-nascidos sadios, em sua primeira hora de vida, momento em que está mais sensível ao meio e as sensações.

Trata-se dos modelos tecnocrático, humanista e colaborativo e da avaliação da implementação das boas práticas (penumbra, sonoridade e temperatura ideal, momento adequado para clampear o cordão umbilical, contato precoce e contínuo com a mãe, amamentação, participação do acompanhante) aos neonatos sadios.

Os cenários avaliados foram, a casa de parto, um centro de parto normal intra-hospitalar e um centro obstétrico tradicional, unidades de saúde públicas do município do Rio de Janeiro.

Os resultados apontaram divergências de implementação nos cenários, sendo a casa de parto o local com melhor implementação das boas práticas de atenção ao recém-nascido sadio, em todas as categorias analisadas.
LanguagePortuguês
Release dateApr 7, 2021
ISBN9786558208341
Os Cuidados aos Recém-Nascidos nos Diferentes Modelos de Atenção

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    Os Cuidados aos Recém-Nascidos nos Diferentes Modelos de Atenção - Geiza Martins

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    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO MULTIDISCIPLINARIDADES EM SAÚDE E HUMANIDADES

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço a Deus, pelo dom da vida.

    Aos meus amados pais e irmãos, pelo apoio incondicional.

    Ao meu querido orientador, pelos ensinamentos, parceria, estímulo, compromisso e dedicação.

    Às mulheres que me autorizaram a participar desse momento ímpar e íntimo que é o parir e nascer em suas vidas.

    Aos integrantes da banca de qualificação: professor Saint Clair S. Gomes e o enfermeiro obstetra Rafael Costa, pelas sugestões e contribuições apresentadas à pesquisa.

    Aos integrantes da banca de defesa: professor Saint Clair S. Gomes e professora Luiza Mara Correa, pelas contribuições e orientações apresentadas ao estudo.

    Aos colegas da casa de parto, pelo acolhimento, incentivo e auxílio permanente. Em especial, à diretora da unidade e ao enfermeiro obstétrico Rafael, pela amizade, ensinamentos e incentivos.

    Aos profissionais da pós-graduação, pelo profissionalismo e ética.

    Aos colegas de turma e pesquisa, pelo incentivo, amizade e apoio.

    À médica obstetra Jacqueline Assumção, pelo encorajamento e amizade.

    Às unidades coparticipantes, pela atenção, acolhida e estímulo.

    O sonho

    Sonhe com aquilo que você quer ser,

    porque você possui apenas uma vida

    e nela só se tem uma chance

    de fazer aquilo que quer.

    Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.

    Dificuldades para fazê-la forte.

    Tristeza para fazê-la humana.

    E esperança suficiente para fazê-la feliz.

    As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.

    Elas sabem fazer o melhor das oportunidades

    que aparecem em seus caminhos.

    A felicidade aparece para aqueles que choram.

    Para aqueles que se machucam

    Para aqueles que buscam e tentam sempre.

    E para aqueles que reconhecem

    a importância das pessoas que passaram por suas vidas.

    (Clarice Lispector)

    LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

    Sumário

    INTRODUÇÃO 11

    1.1 Objeto do estudo 14

    1.2 Justificativa 14

    1.3 Objetivo geral 17

    1.4 Objetivos específicos 17

    2

    FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 19

    2.1 As perspectivas históricas das políticas públicas

    de atenção aos recém-nascidos no Brasil 19

    2.2 As dimensões dos cuidados imediatos prestados aos

    neonatos no ambiente do parto e as rotinas hospitalares 24

    2.3 Os modelos de atenção a mulher e neonato

    no parto e nascimento 29

    2.3.1 Modelo tecnocrático 30

    2.3.2 Modelo humanista e colaborativo 31

    2.4 As boas práticas de atenção ao neonato sadio 33

    2.4.1 O ambiente em que ocorre o parto e o nascimento 35

    2.4.1.1 Luminosidade no ambiente do nascimento 37

    2.4.1.2 Estímulos sonoros no ambiente do nascimento 39

    2.4.1.3 Temperatura no local do parto e prevenção da perda

    de calor do neonato na primeira hora de vida 41

    2.4.2 Momento adequado para o clampeamento

    do cordão umbilical 42

    2.4.3 Contato precoce e contínuo: pele com pele

    entre mãe e filho(a) 44

    2.4.4 Amamentação na primeira hora de vida 46

    2.4.5 Participação do(a) acompanhante no nascimento 47

    2.5 Avaliação em saúde e o modelo lógico: referenciais

    da Política Nacional de Humanização 49

    3

    MÉTODO 57

    3.1 Desenho do estudo 57

    3.2 Campos do estudo 59

    3.3 Sujeitos 62

    3.4 Amostra 63

    3.5 Coleta dos dados 63

    3.6 Validação 65

    3.7 Variáveis do estudo 65

    3.8 Análise estatística 68

    3.9 Aspectos éticos 69

    4

    RESULTADOS 71

    4.1 Aspectos pessoais e sociodemográficos 71

    4.2 Aspectos obstétricos e neonatais 73

    4.3 Atenção imediata ao neonato 74

    5

    DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 83

    6

    CONCLUSÃO 93

    REFERÊNCIAS 95

    ANEXO 1 107

    INTRODUÇÃO

    A temática em questão envolve a apreciação normativa e a análise da implantação das boas práticas de atenção aos neonatos saudáveis em sua primeira hora de vida. Foi avaliada a adequação dos cuidados imediatos prestados aos recém-nascidos (RNs) saudáveis em três unidades de saúde públicas do município do Rio de Janeiro frente às normas e às recomendações oficiais do Ministério da Saúde (MS), da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), n.º 36/2008¹,²,³,⁴,⁵.

    Didaticamente, podemos correlacionar o nascimento a duas formas de transição: uma histórica e outra de caráter biopsicossocial. A transição histórica está relacionada à mudança na percepção social da assistência ao parto e ao nascimento a partir da transferência desses eventos do seio familiar para o institucional. Em síntese, essa transição envolveu mudanças que envolvem desde o local da assistência ao parto, perpassa pelas pessoas participantes desse evento e incluem as rotinas para a recepção e cuidado do recém-nascido⁶.

    O ambiente do parto deixou de ser a casa da família para ocorrer em uma unidade de saúde em que a mulher não poderá mais enfeitar o recinto do nascimento de seu(sua) filho(a) conforme os seus desejos. Os participantes não são mais os familiares ou conhecidos – a mulher junto ao seu esposo, por escolha, ambos integravam aquele momento único de suas vidas. Agora, as rotinas são, em geral, ditadas pelas normas dos hospitais, restringindo a participação das mulheres grávidas e de suas famílias.

    Portanto o parto assistido nas instituições tornou o nascimento um evento que, no modelo tradicional medicalizado, pertence à equipe de saúde e não mais à mulher, à família e à criança⁶. Nessa transição da casa para o hospital, diferentes cuidados foram incorporados na atenção ao parto e ao nascimento, porém nem todos baseados em evidências cientificas.

    As intervenções rotineiras, muitas delas obsoletas e desnecessárias, tais como: desconsiderar a importância do protagonismo das gestantes e familiares, aspirar

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