Pugmil: uma saga sertaneja
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Book preview
Pugmil - Rodrigo Corrêa Lelis
Rodrigo Corrêa Lelis
Pugmil
– uma saga sertaneja –
Goiânia - GO
Kelps, 2021
Copyright © 2021 by Rodrigo Corrêa Lelis
Editora Kelps
Rua 19 nº 100 - St. Marechal Rondon
CEP 74.560-460 - Goiânia-GO
Fone: (62) 3211-1616
E-mail: kelps@kelps.com.br
homepage: www.kelps.com.br
Tatiana Lima
Projeto gráfico
Capa
Marcelo Costa
Revisão
Sandra Rosa
CIP - Brasil - Catalogação na Fonte
Dartony Diocen T. Santos CRB-1 (1º Região)3294
L554 - Lelis, Rodrigo Corrêa.
Pugmil – uma saga sertaneja. / Rodrigo Corrêa Lelis. – Goiânia: Kelps, 2021.
88 p.
ISBN: 978-65-5859-254-9
1. Literatura brasileira. 2. Romance. I. Título.
CDU: 821.134.3(81)-3
DIREITOS RESERVADOS
É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.
Brasil
2021
Agradecimento
A Deus, meu Pastor, Rei e Senhor, que me tem guiado e protegido pelas veredas da vida.
Dedicatória
A Deus e às pessoas que muito amo; meus pais-avós, Antônio Bartolomeu e Maria Natividade.
A minha amada filha, Eloí Lelis, e ao meu amado filho, Eliom Lelis.
Aos meus pais, Eurípedes Paula Lelis e Maria da Graça Corrêa Lelis.
Aos meus irmãos Kalib, Vana, Emércia, Sandra e Vanessa.
Ao amigo Natal Barros, cujos relatos motivaram a criação desta obra literária; e a todos os apreciadores da tropicalíssima literatura brasileira.
PREFÁCIO
Ainda quando menino, fui surpreendido por uma incipiente literatura que me chegava à mente em versos e, presto, comecei a escrever. Não obstante aqueles módicos versos raramente viam a luz do dia, absortos que ficavam na gaveta onde os ocultava do mundo.
Os anos passavam, e o que começou com ingênuas poesias diversificou-se em outros gêneros literários. Então, a crônica, o romance e o conto passaram a fazer parte de minha criação literária, o que me causou, confesso, um certo espanto.
Na verdade, algo que acabou por me agradar deveras. Então, sentar frente à máquina de escrever tornou-se-me um exercício cotidiano e, com alguma timidez, comecei por tirar da gaveta o que escrevia, passando a compartilhar meus textos com alguém que julgava me tivesse algum afeto.
Assim, minha ainda incipiente literatura foi primeiramente revelada aos olhos domésticos. E é com esse mesmo deslumbramento dos primeiros anos que trago à luz das ávidas retinas por arte literária o livro: Pugmil – uma saga sertaneja, o sétimo a ser escrito, mas o primeiro a ser publicado.
Trata-se de uma obra de ficção; porém, de uma ficção que vai buscar nos pigmentos humanos os matizes para esboço de suas silhuetas. Assim, um diálogo informal se torna uma prosa literária, e um vulto fraterno – um personagem.
Pugmil é, portanto, um relato ficcional de uma saga sertaneja, e todo o enredo é uma peregrinação em busca da concretização de um sonho; um sonho de um menino que, mesmo em face das adversidades, não deixa de ousar e de tentar fazer-se grande, notório, por meio de suas letras.
O pequeno Natal, protagonista de nossa história, acaba então por fazer de tudo para chegar à casa dos imortais – sonho de um coração sertanejo.
O autor
Havia três décadas que o Brasil deixara de ser colônia quando João Valente chegou àquelas campinas montado em seu cavalo baio e, com ele, outras tantas montarias que lhe serviam de séquito.
Apeou às margens do grande rio, no tempo do estio.
O clima quente e seco incitava os viajantes a beberem das águas do rio. E foi o que fizeram. Soltas, as alimárias distraíam-se com uma esquálida vegetação remanescente.
Por aquele tempo, ele já contava um pouco mais de cinquenta anos, uma mulher, cinco filhos e quatro sobrinhos que decidiram enfrentar aquela jornada nômade.
Assim, João Valente fixou-se por aquelas paragens. Construiu uma casa de pau a pique, cujo luxo era o fogão a lenha que ele esmeradamente fizera para sua senhora. Contíguo à casa, fez um grande cercado – um tosco curral para suas alimárias que conseguiram sobreviver à peregrinação.
O lugar onde apeou e amarrou seu baio ao tronco de um ipê tinha o estranho nome de Pugmil. Só anos mais tarde, os Valentes viriam a saber que o