Manual De Necrópsia
De O Policial
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Manual De Necrópsia - O Policial
MANUAL
DE
NECROPSIA
FINALIDADE DESTA OBRA
Este livro como os demais por mim publicados tem o intuito de levar os homens a se tornarem melhores, a amar a Deus acima de tudo e ao próximo com a si mesmo. Minhas obras não têm a finalidade de entretenimento, mas de provocar a reflexão sobre a nossa existência. Em Deus há resposta para tudo, mas a caminhada para o conhecimento é gradual e não alcançaremos respostas para tudo, porque nossa mente não tem espaço livre suficiente para suportar. Mas neste livro você encontrará algumas respostas para alguns dos dilemas de nossa existência.
AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos; possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de Santos; é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembléias de Deus de Santos; tem formação Técnica em Polícia Judiciária pela USP e dois diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista profissional pelo SENAC de Santos, reconhecido pelo Ministério do Trabalho. Nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Em 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao ministério de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou participar de eventos, evitando convívio social.
CONTATO: https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/
https://www.facebook.com/escribade.cristo
E-MAIL: teologovaldemir@hotmail.com
Whatsapp: 13 996220766
Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)
M543 Escriba de Cristo, 1969 –
Manual de Necropsia
Aracaju/SE, Amazon.com
Clubedesautores.com.br, 2020, 110 p. ; 21 cm
ISBN: 9798707739187 Edição 1°
Medicina 2. Medicina Legal 3. Pericia Cadavérica
4. Necropsia 5. IML
CDD 900
CDU 93
CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL
-CNPJ 66.504.093/0001-08
INTRODUÇÃO
Em 2002 eu passei no concurso público do Estado de São Paulo em primeiro lugar no DEINTER-6, região do litoral paulista para uma das duas vagas para o cargo de AUXILIAR DE NECROPSIA POLICIAL, antes de tomar posse do cargo, conversei com o então Diretor do IML de Santos, o Dr. Edson Fuin para que de forma informal e sem ônus para o Estado, eu pudesse participar das necropsias do Instituto Medico Legal de Santos, localizado na Av. Martins Fontes, logo na entrada de Santos. Uma vez que eu queria evitar o constrangimento de tomar posse de um cargo público e depois por incompatibilidade profissional ter que pedir exoneração, causando déficit no quadro de funcionários, já minguado.
O Dr. Edson Fuin liberou minha participação das necropsias e durante duas semanas eu vivenciei experiências que me marcariam para o resto da vida. Tive aulas gratuitas e de grande profundidade com um dos maiores Auxiliares de Necropsias do Brasil, Almir Mestre. Como eu costumo falar SENHOR DE TODAS AS NECROPSIAS.
Aqueles dias no Instituto Médico Legal foram dias inesquecíveis da minha vida. Um cidadão comum que nunca trabalhou em área médica ou farmacêutica, repentinamente passa a conviver com a morte nua e crua. Passar parte do seu dia dentro de um Instituto Médico Legal é o máximo que se pode chegar perto da morte violenta, não é a mesma coisa de um serviço de verificação de óbito de um hospital.
IML é pesado, é intenso, é cheio de energias, pode se sentir entre os vivos e os mortos com uma intensidade muito grande. Óbvio que o trabalho naquele ambiente cercado de normal éticas, legais e profissionais exige que os funcionários de IML procurem se manter distante e em certos termos frio
e indiferente emocionalmente para poder sobreviver naquele lugar de dor que nunca acaba. Um silencio sepulcral na parte dos fundos do IML onde os mortos repousam sem nada questionar contrasta com o choro e angustia dos familiares que chegam na parte da frente do prédio em busca de informações e tramites legais sobre o cadáver que horas antes conviviam com estes familiares e amigos. O Auxiliar de Necropsia esta ali, entre os vivos e mortos, entre o silêncio e o grito...
Causa Jurídica da Morte —
Homicídio, Suicídio, Morte Acidental
Sumário: 9.1.
Conceito. 9.2.
Homicídio. 9.3.
Suicídio. 9.3.1. Estado mental dos suicidas.
9.3.2. Meio de suicídio.
9.3.3. Profilaxia. 9.3.4.
Aspecto penal.
9.4. Morte acidental.
9.5. Diagnóstico diferencial da causa jurídica da morte consoante o meio empregado.
9.1. Conceito
Entende-se por causa jurídica da morte toda e qualquer causa violenta — homicídio e suicídio — ou acidental capaz de determinar a morte, revestindo-se a sua elucidação de fundamental importância, pois as consequências legais variam conforme seja a hipótese figurada.
9.2. Homicídio
É a morte voluntária ou involuntária de alguém realizada por outrem.
É a morte dolosa ou culposa de ser humano por outrem.
É a eliminação da vida extrauterina praticada por outrem
(Euclides Custódio da Silveira, Crimes contra a pessoa, p. 24, nota 46).
À lei não importa seja a vítima monstro, inviável, demente, incapaz, agonizante; exige, naturalmente, que esteja viva ao sofrer por parte do agente a agressão homicida, pois o objectum juridicus que a lei tutela é a vida, bem inestimável inerente ao homem, quaisquer que sejam suas condições biopsíquicas, transitórias (vida intrauterina), momentâneas (sono, ebriez), ou permanentes (idade, sexo, raça, inteligência etc.), independente de suas condições jurídicas.
Os tratadistas apontam como causas principais do homicídio: a fase aguda (do leão) da embriaguez, as questões passionais, a doença mental, a anormalidade psíquica, o jogo, a vingança, a política, a religião, a miséria e a marginalidade.
(Obviamente que o texto esta desatualizado, graças ao consumo de drogas, ao qual os esquerdistas mundiais querem legalizar, os homicídios motivados pelo consumo e trafico de drogas, ou latrocínios para o usuário comprar drogas, assumiu a ponta dos motivos de homicídio, pelo menos posso falar em termos de