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O viver de luz na Terra: mitos, ilusões e verdades
O viver de luz na Terra: mitos, ilusões e verdades
O viver de luz na Terra: mitos, ilusões e verdades
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O viver de luz na Terra: mitos, ilusões e verdades

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About this ebook

O universo das experiências e das descobertas nos mostra que o conhecimento não é um privilégio apenas do estágio evolutivo atual da humanidade, mas que ele sempre existiu, sendo a diferença expressa na capacidade de apreensão e nas suas formas de manifestação.
O despertar atual da humanidade terrena já a possibilita ter consciência suficiente para perceber a ilusão dos sentidos externos, indo em busca de sua essência interna. Nesse contexto, o Viver de Luz apresenta formas de obtenção de sucesso, funcionando como alquimia que separa o Eu físico do Eu psíquico, ou seja, o denso do sutil, possibilitando a interpenetração dos campos de energia oscilante e a integração com o Eu interno, podendo viver de maneira sutil, equilibrada, saudável e sustentável no meio denso em que está inserida, nutrindo -se da fonte vital inesgotável do Universo. Essa integração é a mensagem dos mestres ascensionados, e tem sido também a busca incessante da Ciência para descobrir a teoria de tudo.
Nada está separado, e tudo sempre existiu formando uma única "coisa"... O Processo do Viver de Luz permite às pessoas se libertarem do vício das comidas contaminadas que inundam a dieta humana, vivendo mais e melhor.
LanguagePortuguês
Release dateMay 19, 2021
ISBN9786555612097
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    O viver de luz na Terra - Enky.JHS

    1ª PARTE (2001-2002)

    Preparação ao Viver de Luz

    Fig. 2: Ampulheta: o símbolo do tempo

    PRINCÍPIOS BÁSICOS DO VIVER DE LUZ

    A purificação e a desintoxicação do corpo permitem que o físico alcance uma vibração energética muito mais fluida, deixando, com isso, o espírito livre para se movimentar com muito mais facilidade para dentro e para fora do corpo. A não alimentação provoca um poder espiritual mais ativo e isso permite que a pessoa possa viver novas e diferentes realidades pessoais. O ser purificado trabalha no campo invisível com a consciência, realiza viagens astrais, desperta a intuição, abre sem medo o coração e aceita totalmente o mundo espiritual como verdade.

    Evelyn Torrence

    Vamos iniciar explanando sobre os princípios básicos do que se convencionou chamar de "Viver de Luz". Ao longo deste livro vamos falar mais intensamente sobre esse assunto, à luz de meus estudos, experiências e vivências que envolvem a consciência, a espiritualidade e a busca interior de cada um, desejando que tudo isso possa ser útil de alguma forma a você.

    O que vamos expor aqui não é doutrina, seita, religião, dogma, credo ou dieta, simplesmente é um estilo de vida em sintonia com o Universo. Para muitos esse assunto é inusitado, polêmico e fascinante e por isso desperta interesse nas pessoas, mas a experiência mostra que a maioria não passa da curiosidade e depois desiste quando percebe que é necessária uma mudança de hábitos arraigados, que é muito difícil, principalmente quando eles são milenares, como o da alimentação, pois o Viver de Luz pressupõe mudança radical no hábito alimentar e social.

    Aprendemos com a observação, com a experiência, com os contatos, com os mestres e com o estudo, que os interessados buscam o assunto por si só, vasculham e garimpam até alcançar os objetivos que desejam verdadeiramente. Tem que existir uma grande vontade e certeza na busca do que se quer, algo que vem de dentro, visceral. Só dessa forma chegamos aos nossos objetivos e conseguimos aquilo que almejamos e desejamos. A partir dessa intenção e desejo, tudo fica mais fácil e vai acontecendo naturalmente à medida que vamos aumentando a nossa convicção naquilo que queremos. É como a história de Aladim e a lâmpada mágica: o gênio aparece e atende a quaisquer desejos. Nós atraímos aquilo que focamos e desejamos clara e convictamente e o Universo conspira a nosso favor.

    Essa é uma busca pessoal, não existe nada padronizado ou proibido, nem censura nem moral a impor, devendo cada um se sentir o mais livre possível para decidir o que fazer e como fazer em função de seu livre arbítrio. Esse é um ponto importante e difícil na sociedade em que vivemos, mas possível: sentir-se livre. Pois sem liberdade não há criação!

    A pessoa deve buscar seu interesse particular, pois cada um se faz por si só e de acordo com o que deseja, trilhando o caminho que lhe for mais aprazível. É como na escola; o professor explana o assunto e o aluno vai buscar por si, por sua dedicação, interesse e perseverança o conhecimento e o caminho a seguir para atingir seus objetivos. O principal papel do mestre é ser um estimulador do pensamento. Daí pode-se caminhar juntos, paralelos ou divergentemente. Mas todos os caminhos podem levar a um mesmo destino. Temos que ir à busca e experimentar para adquirirmos o saber e essa busca é pessoal. Uma coisa é saber através da teoria, pelo estudo, por ouvir falar ou ler, e outra é a experiência, a vivência. A teoria é importante para firmar os conceitos, mas a experiência é que mostra como as coisas funcionam na prática, trazendo, moldando e firmando o conhecimento e o saber. Para nos integrarmos ao cosmos, também temos que experimentar, ser aventureiros. É preciso ter fé, convicção, perseverança e paciência… e isso só ocorre quando se tem clareza e certeza do que se busca, seja lá o que for, até formatar o próprio conceito a respeito. Portanto, para viver de Luz o primeiro passo é pesquisar e estudar esse assunto e se situar a respeito. Atualmente tem muita informação disponível.

    Existe um algo mais que leva ao relacionamento, à atração, ao gostar, ao sentir-se bem etc., que está no campo da intuição e da sutileza e que passa de certa forma despercebido pela maioria das pessoas por ser manifestado pela alma e pelo espírito. A percepção do campo sutil é aquela que emana do ser, de dentro e que chega aberta e livremente sem obstáculos e é o que nos atrai ou repulsa verdadeiramente sem ilusões. É geralmente o que ocorre com as crianças e por isso que são tão diretas, francas e sinceras. Infelizmente ao crescer, vão se moldando ao status quo. Os obstáculos à percepção pura só existem quando pensamos e analisamos racionalmente de forma distorcida. Nesse caso o que chega a nós não é mais a manifestação pura, pois já está impregnada de todo arcabouço em que estamos inseridos e envolvidos e aí a coisa pode ficar deturpada, enganosa e mentirosa. Quando isso ocorre, a manifestação pura e verdadeira pode se transformar em algo estranho para quem racionaliza o fato, o que muitas vezes leva ao mal entendido. Essa é a situação em que geralmente se deparam as pessoas que vivem mais sutilmente e que se afastaram do establishment. O verdadeiro entendimento virá de quem interessa ou está preparado para recebê-lo. O que importa é o que sentimos sem medo de nos expressarmos e o que virá depois é consequência. O verdadeiro relacionamento é aquele que se expressa livremente, sem restrições e integrado com todas as vicissitudes da vida. Essa verdade só se manifesta quando se está seguro de si e sabedor do que se quer. Existe um provérbio budista que diz: Quando o discípulo está pronto o mestre aparece!.

    A humanidade, de maneira geral, está condicionada a um padrão de comportamento e compreensão dos fatos de acordo com as informações recebidas e que geralmente são calcadas em necessidades básicas de consumo, conforto, saúde, sexo, educação, lazer e crenças. Quando nos deparamos com coisas novas que fogem ao nosso padrão habitual, às vezes nos sentimos receosos e reticentes e aí se gasta tempo analisando, refletindo, balanceando, prejulgando etc., ou seja, racionalizando, até que tudo fique bem claro nas nossas mentes à medida que vamos conhecendo a nós mesmos e nos tornando mais íntimos, intuitivos e verdadeiros. O reflexo disso é que nos sentimos mais à vontade e felizes. Estar livre para a vida é uma dádiva, mas ao mesmo tempo também devemos saber que em muitos casos essa liberdade nos leva a ter que trilhar caminhos sozinhos, com a nossa consciência na mão, e a não fazer concessões, não ser coniventes e a não nos importarmos com o julgamento alheio. Conhecer as pessoas é muito bom e poder expressar livremente os sentimentos é muito melhor.

    A busca consciente do ser humano é viver em sintonia com os cânones universais. E para isso é necessário expandir-se para além das fronteiras habituais e sair do status quo, para que as frequências dos campos oscilantes que nos integram e circundam se interpenetrem em uma coisa só, acabando o individualismo, deixando-se levar pela onda sutil do amor incondicional que engloba tudo, e não da posse, do meu exclusivo, que é restrita e que causa todos os problemas de relacionamentos e bloqueios. É necessário que as mais de 100 trilhões de células de nosso corpo estejam harmonicamente em sintonia e vibrando em uníssono para podermos flutuar livremente. Quando isso ocorre, estamos em total equilíbrio e sentimos uma imensa alegria, é o êxtase, o amor. À primeira vista apresenta-se assustador, quando nos deparamos com a imensidão e a clarividência. O susto e o medo inicial nos retraem e fazem com que nos afastemos desse êxtase, que não passa, nesse caso, de um lampejo – satori, na filosofia Zen.

    A consecução dos fatos é que nos leva à permanência desse estado de graça maravilhoso e que é a busca incessante de todos os seres do Universo, ou seja, a felicidade e o amor constante – samadhi, que é iluminação ou ananda, a bem-aventurança na filosofia hindu. Daí a necessidade da perseverança – sadhana! Para chegar lá é necessário se tornar puro de corpo, mente e alma – santificar-se. Tarefa árdua dentro do status quo! A mágoa, a desconfiança, a sensação de perda ou de algo indesejado, por exemplo, são reações do contrário, do rígido, do impenetrável, que cria um nó, uma barreira que impede a fluidez energética, a intercomunicação e dificulta a harmonia e a absorção da Luz. E isso é criado por nossos pensamentos, por nossas dúvidas, atitudes, medos e pelo modo como interagimos com os fatos, com a natureza e com tudo que nos circunda, decorrentes do nosso estilo de vida. Nós somos responsáveis por tudo que nos acontece e hoje em dia poucos sabem como lidar com as forças sutis do Universo, ou seja, com as leis que o rege. Esse ensinamento se perdeu ao longo do tempo.

    O amor é a força que engloba tudo sem distinções e restrições e é o maior poder do Universo, a mais alta frequência que podemos emitir para harmonizar e não destruir, mas que só ocorre em sintonia total. E quando nos deparamos com essa força pela primeira vez, ela pode-nos assustar e confundir, porque é poderosa e direta. Precisamos também aprender a conhecer, respeitar e amar os nossos corpos, por onde todas essas energias fluem, dando a eles o de melhor e aquilo que esteja de acordo com suas constituições primordiais. O saber alimentá-los corretamente também faz parte desse conhecimento, por exemplo, para evitar matar as células prematuramente e permitir a sintonia entre as partes – ahimsa. O estímulo físico, a atração, o abraço, o carinho, o beijo, a gentileza, a amabilidade, a afetividade e o sexo, por exemplo, fazem parte também desse amor, dessa força e dessa vibração. Trata-se de oferecer ao corpo, à alma e ao espírito, o conforto que eles merecem e o que desejam e que está se manifestando livremente, o que leva à felicidade, à alegria e ao amor. É ser pleno.

    A natureza é maravilhosa e tudo que fazemos em conformidade com ela, de forma pura e sem subterfúgios ou segundas intenções, só nos traz elevação, prazer e felicidade. O amor é isso, estar em sintonia.

    A chave aqui na Terra é a vinculação entre o material e o espiritual, o físico e não físico, o denso e o sutil, como diziam os egípcios, relatado no Livro dos Mortos do Antigo Egito, expresso pelo Ka (parte sutil do ser humano), que a ciência ainda não entendeu de todo e que os egípcios sabiam que necessitava também ser alimentado com substâncias sutis. Também como diz o axioma da equivalência: O que está em cima é como o que está em baixo.

    O que vem ocorrendo ecologicamente com a Terra, por exemplo, tem a ver também com todo o nosso modo de nos portar perante as forças da natureza e com ela, que segue o seu caminho e ritmo natural, pois tudo está de certa forma conectado. Os mestres nos ensinam que a sabedoria da vida está na aceitação da diferença, não se opondo a ela, mas sim juntando as partes para harmonizar o todo. Quem se opõe e destrói é o homem, quando movido apenas pelo raciocínio, pela ganância e pela ambição! A vida é um todo contínuo e interligado com tudo que existe no Universo e não exclusivo de uma ou de duas pessoas, ou de um único ambiente onde a vida se manifesta. A infinita multiplicidade das formas percebidas por nossos sentidos esconde a unidade fundamental da matéria e sua essência, a energia cósmica primordial pura! Da mesma maneira, a abundância das espécies e das pessoas esconde a unidade da vida, outra modalidade da energia cósmica criadora. Todos os corpos que existem, das galáxias às bactérias, são formados pela condensação da energia cósmica – a Luz –, que é uma só e que está por toda parte. Como disse Albert Einstein: Nessa forma de interpretar a natureza não tem mais lugar para a matéria, mas apenas para campos de energia oscilante.

    Temos que entender que fazemos parte deste mundo e tudo que nos acontece é consequência da interação simbiótica com ele e com aquilo que queremos e intuímos. Temos que estar em harmonia com a Terra e com tudo que existe nela, senão não conseguimos viver bem aqui. Para entendermos bem as coisas devemos ser íntimos delas, o que falta muitas vezes ao ser humano que vive na superficialidade e na arrogância. Também precisamos nos integrar ao meio, para que a inserção crie o mínimo de impacto e forneça o máximo de conforto. Todos nós estamos aprendendo sempre e nos aperfeiçoando para viver melhor, respeitar e curtir a vida. Aprendemos muitas coisas com as pessoas e relembramos outras que são despertadas em nós pela energia que sentimos em harmonia com a nossa. Devemos respeitar e estar em sintonia com o Universo para que esses parâmetros criem coerência nos padrões vibracionais do ser, condição sine qua non para que a energia flua por todos os corpos (físico, mental e espiritual), alimentando-os e levando-nos a um estado de graça e de extrema felicidade, podendo viver até sem comida – Viver de Luz, pois estaremos com todos os níveis de nosso ser vibrando em uníssono e com isso sendo corretamente alimentados pela energia vital inesgotável do Universo que está ao nosso dispor – o chamado prana. No Tantra Yoga é o despertar da kundalini através da sincronicidade dos chakras (centros de energia), dos corpos e dos koshas (camadas), circulando a energia pelos nadís (canais sutis de circulação da energia). Quando nos sentimos bem internamente, ficamos mais livres para viver o externo de forma mais harmoniosa e prazerosa, como diz a metafísica Evelyn Torrence. É a busca da liberdade plena, inclusive de não comer se quiser.

    A nossa essência não é enganada por nada, ela não entende o meio termo e o jeitinho e o DNA comanda o corpo com as informações primordiais existentes e não mutáveis que, por sua vez, são comandadas por nossa vontade clara. Precisamos estar em sintonia com nossa origem primordial para permitir que tudo flua harmonicamente. O que se faz ao contrário gera desarmonia, doença, morte. Como diz Michael Sendivogius: A simplicidade é o selo da verdade. E ainda do ensinamento alquímico podemos extrair a máxima: Uma união perdurável só é possível entre duas coisas da mesma natureza, pois a linguagem do Universo é: frequência, vibração, ritmo, harmonia, cores etc., e a energia que forma a nossa alma se une dessa forma – por afinidade energética.

    O homem moderno perdeu a capacidade de se ligar à essência natural e orgânica da Criação, principalmente com relação à nutrição e a sexualidade, sendo tratados apenas como atos fisiológicos de prazeres externos e não como um sacramento da Criação que representa a própria vida. E a vida nos ensina à medida que nos expomos a ela e nos relacionamos com tudo que existe; mas para isso, precisamos nos soltar e nos lançar de corpo e alma livremente. Essa experiência nos mostra quão ilimitada é a nossa capacidade, à medida que nos expomos às situações antes desconhecidas. Podemos tudo, essa é a verdade e não existem limitações insuperáveis. Mas aí podemos nos deparar também com situações inusitadas, que aparentemente nos frustram, porque vão de encontro a todo arsenal de ensinamentos corriqueiros que temos, o establishment, levando-nos a nos fechar, principalmente quando somos mais jovens e inexperientes, e que, na maioria das vezes, estão em desacordo e desarmonia com a essência da vida, que é plena, total, imutável, implacável e incorruptível. Por isso precisamos nos libertar dos padrões, dos preconceitos e deixar a vida fluir livremente. Compreendi isso por mim mesmo levando bordoadas e quebrando paradigmas. Mas essa situação pode ser minimizada buscando-se os conhecimentos e informações disponíveis e à nossa disposição atualmente. Particularmente sou muito grato por ter tido essa oportunidade e por continuar a tê-la, e assim vou me integrando cada vez mais a mim mesmo e ao Universo. Para atingir e ultrapassar esses limites precisamos nos deixar fluir, nos deixar levar pela vida para sermos simplesmente felizes, sem angústias, esperas e receios, sendo plenos e sinceros conosco mesmo e integrais com o todo. Um ser ecológico. É fácil? Não. Por que fomos criados pela sociedade para não sermos assim. Mas é possível? Sim! Desde que quebremos os grilhões que atazanam nossa mente, alma e espírito, o que pode ser almejado com a prática da meditação, interiorização.

    Uma boa maneira é se pautar mais na filosofia oriental da não individualidade e dualidade e refletir sobre nós mesmos. Nós fomos criados, aqui no Ocidente, com base na filosofia da dualidade, do bem e do mal, do sim e do não, do mais e do menos; o que nos levou ao exacerbado culto ao ego, ao individual, ao meu, ao exclusivo, ao particular, ao mundo restrito etc. Isso nos leva também ao denso, ao pouco expansivo e a sentir falta de alguma complementação… (mãe da angústia), que na maioria das vezes busca-se fora, comandado pelo ego, o que é uma ilusão. Devemos sempre fazer aquilo que desejamos ou que nos dignamos a fazer e sempre da melhor maneira possível, sem nos deixar levar pelos pensamentos e influências negativas e destrutivas que nos rodeiam nem pela inveja e angústia dos outros. Devemos focalizar aquilo que queremos e sermos nós mesmos.

    Como diz Paramahansa Yogananda: Fortalece a tua força de vontade para que não sejas controlado pelas circunstâncias, mas sim, capaz de controlá-las.

    Para vivermos em sintonia com as energias do Universo e vibrar na sua frequência "OM" (7,8 Hz), é necessário entender essas coisas para poder prosseguir. É um assunto que demanda estudo, interesse real, dedicação, perseverança, ser feliz, gostar da vida e de si próprio, estar em paz e imbuído dessa busca, ter a intenção clara e estar aberto para poder descobrir por si só o seu caminho, que engloba a vida, o amor, a sabedoria, a sintonia – tapas (rigor consigo próprio – determinação).

    Descendo para o campo mais denso, o não comer, ou a liberdade de fazê-lo, também faz parte desse caminho e qualquer um é capaz disso, basta querer e ter vontade e intenção. A comida é um vício e tem a ver com a intoxicação do organismo, que afeta a fluidez do sistema linfático e respiratório dificultando as trocas com a desoxigenação do cérebro, a obstrução das paredes celulares e dos capilares, levando à desarmonia, a desintegração e a piora geral da saúde. A saúde é condição necessária para sintonizar o corpo físico com o etéreo e espiritual, pelos quais circula o prana que é a energia sutil polarizada do Universo que conduz a respiração e o pensamento, permeando-os por todos os corpos. A desintoxicação física e mental possibilita o melhor fluxo e refluxo dessa energia vital, que associada à correta respiração nos alimenta plenamente. O yoga ensina técnicas respiratórias e de posturas para melhorar esse fluxo e permitir que o prana interpenetre e alimente todos os corpos – pranayama e asanas.

    A comida é um apego e um prazer para o corpo físico – paladar – mas não é a responsável pela manutenção da vida. No entanto, não é necessário parar de comer para Viver de Luz, mas sim saber que não necessitamos da comida para viver – praticando o desapego – e que ela passa a ser apenas um prazer do paladar para satisfazer ao corpo, mas que não deixa de ser uma emoção… Mas para saber e vivenciar isso, antes é necessário passar pela experiência e sensação de parar de comer. Um bom começo é aprender a se alimentar corretamente. Se comemos, devemos pelo menos fazê-lo bem e ter consciência de que os maiores males à saúde são devidos à alimentação, aos medicamentos e aos pensamentos, causadores da desarmonia. A vida só vem da vida, e a morte vem da morte, disse Joshua Emmanuel (Jesus) em O Evangelho Essênio da Paz. Comida industrializada é comida morta (caloria vazia). Comida viva é comida crua (cheia de enzimas, fibras e nutrientes funcionais) e mais sutilmente é o prana e a Luz.

    O nosso maior desafio contemporâneo é viver sutilmente dentro da sociedade densa em que nos encontramos, sintonizando e harmonizando todos os nossos corpos com os parâmetros universais primordiais.

    PREPARAÇÃO AO VIVER DE LUZ: procedimentos

    A quem quiser vivenciar essa experiência, sugiro que estude sobre alimentação, fisiologia, esforço físico, gênesis, pós-processo. Ao longo deste livro você encontrará informações necessárias à sua caminhada.

    Somente as experiências podem nos dar o conhecimento e a clareza dos fatos. Fazer o processo do Viver de Luz é uma delas.

    Parar de comer é um detalhe do Viver de Luz e nem é o mais importante. O importante é a espiritualização – viver em sintonia com o Universo. Não conheço ninguém que vive ou que viveu exclusivamente de Luz na 3ªD (terceira dimensão) aqui na Terra por longo tempo, tendo uma vida ligada aos afazeres terrenos, inclusive os santos e mestres. Mas creio firmemente que isso não é impossível, desde que todos os nossos atos, ações e pensamentos estejam plenamente em conformidade com os cânones universais. Para tanto é preciso conhecer como o Universo funciona e se manifesta.

    O importante é saber que tudo isso existe, que é possível e de que maneira. Assim podemos nos posicionar adequadamente perante a vida para almejá-lo. A Luz – o prana é o único e verdadeiro alimento físico, transmutado em mineral, vegetal e animal para poder ser absorvido pelos corpos densos. Para vivermos somente da sua essência é necessário que estejamos também na sua vibração, na sua sutileza. Todos os nossos corpos precisam estar em sintonia, vibrando na mesma frequência. Nosso físico é uma máquina sofisticadíssima comandada por nossa força interior e controlado pelo DNA. Se existir algum descompasso, a engrenagem não funcionará adequadamente. E se o comando não for claro, o funcionamento será confuso.

    Para estarmos aqui na 3ªD nos densificamos, ou seja, aprisionamos, aglomeramos a Luz, o que na física é entendido como mudança dos comprimentos de onda, dos arranjos moleculares (transmutação), das vibrações etc. Mas, na sua essência, tudo é Luz. O importante é sermos dignos de viver aqui na Terra de acordo com o que ela nos oferece, em simbiose, ecologicamente, pois estamos ligados a ela. De saber que existem outros mundos, outras dimensões, outras realidades etc., e que podemos alcançá-los. Devemos pautar nossas vidas na dignidade, no amor, na fraternidade e na sintonia com o Universo – inteireza.

    Parabenizo aqueles que tentam e que buscam, pois a experiência lhes dará a clarividência dos fatos e estarão mais perto do verdadeiro e de poder viver exclusivamente de Luz. Não tenha pressa, pois a evolução não dá saltos, como disse Einstein e nós estamos aqui experimentando e aprendendo. O que buscamos pode não ser para o agora imediato, dependendo, talvez, de muito mais evolução e elevação.

    O PROCESSO DOS 21 DIAS DE REPROGRAMAÇÃO

    DA MEMÓRIA CELULAR: alimentando-se da Luz

    Há centenas de anos, o conhecimento da alimentação da Luz já era estudado pelos monges orientais, retirando do ar a energia necessária para viver. E muito além já era praticado pelos atlantes.

    Muitos autores ocultistas já declaravam que o homem do futuro não necessitará alimentar-se com alimentos sólidos. Ele retirará seu alimento do Celeiro Universal (do Sol, do ar e da água).

    O PROCESSO DOS 21 DIAS: EXPLICANDO O FUNCIONAMENTO

    (BASEADO NOS ESCRITOS DE JASMUHEEN E EVELYN TORRENCE)

    Muitos questionam sobre o melhor caminho para realizar o Processo dos 21 Dias, constituído pela ausência total de alimentos sólidos. É inevitável que muitos duvidem desta experiência tão fora dos padrões normais.

    Para esclarecer alguns pontos vamos explicar, passo a passo, sua metodologia, a partir da decisão de pôr em prática tal procedimento.

    O primeiro passo é saber que essa não é uma nova dieta de emagrecimento. Essa nunca foi a proposta desse trabalho, que pretende – única e exclusivamente – a sutilização, desintoxicação orgânica e a reconexão interna com o Eu Superior.

    Para tomar a decisão de parar de ingerir alimentos sólidos, é preciso ter muita consciência e visão do que se pretende. Somente assim o processo poderá ser realizado com êxito.

    O que entra pela boca do homem, é o causador de 90% dos casos de sua morte por doenças graves, envelhecimento precoce e esgotamento físico prematuro.

    As pessoas estão levando à mesa, venenos tóxicos químicos, sem a consciência do inevitável sofrimento que isso lhes traz.

    O chamado Processo dos 21 Dias foi elaborado pela médica australiana Jasmuheen, na década de 1980, baseado no conhecimento oriental.

    Jasmuheen, após pesquisar a influência dos alimentos na vida humana, a partir de pesquisas feitas no Oriente, recebeu a autorização espiritual de seu mestre pessoal – Seraphis Bei –, para ensinar às pessoas que estivessem preparadas para receber tais conhecimentos, reconectando-se com seu Eu Superior através de uma nova programação física, energética, mental e espiritual.

    Hoje, é mais fácil a realização do processo não alimentar, devido ao grande número de pessoas que já passaram por essa experiência, permitindo o auxílio de seus relatos e, sobretudo, dos conhecimentos acumulados.

    Anos atrás Jasmuheen estava sozinha nesse trabalho. Por isso, decidiu colocar alguns obstáculos que impedissem que pessoas despreparadas, emocional e fisicamente, realizassem essa reprogramação sem ter consciência de que isso significaria em sua plenitude.

    Nos dias atuais, basta uma informação de fonte fidedigna e o despertar interno. Esses conhecimentos já estão disponíveis em muitas fontes confiáveis e na prateleira de boas livrarias, como é caso do livro Vivendo de Luz da Jasmuheen, e através da mídia alternativa (nos sites Retorno à Luz, Vivendo da Luz, Eu Sou Luz, onde há várias matérias sobre o assunto), e em outras mídias sociais como o Facebook nos grupos Grupananda e Ser Uno, mediados pelo autor.

    O Processo de Reprogramação Celular foi dividido em 3 grupos de 7 dias, totalizando um programa de 21 dias, que começa com a decisão interna de parar de comer. Esta decisão pode ser tomada de diferentes maneiras:

    1. Ir parando aos poucos: a pessoa diminui gradativamente a alimentação cortando os alimentos mais pesados. Essa é minha recomendação;

    2. Praticando jejuns alternados, conforme indicado nos livros do professor Mário Sanchez, indicados nas referências bibliográficas;

    3. Efetuando uma dieta à base de frutas, constituída por castanhas, sementes de frutas, frutas secas e sucos, sem obedecer a horários normais das refeições;

    4. Suprimindo totalmente a alimentação. Nesse caso, é condição sine qua non estar plenamente consciente desta decisão.

    Seja qual for a forma que se realize a preparação para a desintoxicação, ao entrar nesse processo, deve-se estar completamente certo da decisão, munido das informações necessárias e conectado com o seu Eu Interior.

    Aconselho a leitura do livro Viver de Luz, de Jasmuheen, da Editora Aquariana. Recomendo também a leitura de livros de autoconhecimento, fisiologia, alimentação, yoga etc., que podem ser vistos na vasta bibliografia disponibilizada nesta edição.

    É fundamental saber que se estará realizando uma experiência, no mínimo diferente, estranha e por vezes resultante em penúrias físicas, dependendo da preparação…

    Estamos falando de uma reprogramação orgânica, na qual se desativará o sistema digestivo em parte, ativando-se o sistema endócrino, saindo de uma alimentação pesada, densa e calórica para outra mais sutil e fluídica – não calórica.

    O objetivo do processo é fazer com que a pessoa se torne apta a viver da captação da energia vital cósmica, substituindo assim os elementos sólidos externos.

    O PROCESSO DOS 21 DIAS

    Decidindo-se pela realização do Processo dos 21 Dias, deverá ser marcada uma data para o inicio da reprogramação e um local de sua preferência. Sugiro que seja longe de todos os seus afazeres habituais.

    Recomendo especial atenção aos primeiros 7 dias do processo, os quais são, sem dúvida, os mais difíceis.

    OS PRIMEIROS SETE DIAS: desintoxicação

    Na primeira semana, não deverá ser ingerido nenhum tipo de elemento externo, incluindo-se qualquer tipo de líquido, inclusive água.

    Chama-se a primeira semana de "travessia do deserto interno". Nesses 7 dias iniciais, a desintoxicação começa com uma parada radical do sistema digestivo, forçando assim, no nível mental e energético, o religamento e a desobstrução das glândulas pineal e pituitária. Nessa semana trabalha-se o corpo físico. Do terceiro para o quarto dia há um realinhamento dos chakras e o DNA começa a se modificar para se readaptar à condição da não alimentação total. Essa semana a seco é necessária para fazer com que o corpo volte ao processo automático, usando sua inteligência e memória celular para processar a desintoxicação, eliminação e regeneração celular. Para isso, é necessário eliminar toda e qualquer interferência do trato digestivo para que toda a atenção do DNA se dirija à busca desse mecanismo automático.

    É normal sentir o corpo fraco, ter dores de cabeça e sensações físicas desagradáveis. Mas quanto melhor for a preparação, menores serão esses efeitos. Não devemos esquecer que se trata de uma desintoxicação orgânica-alimentar milenar e, por isso, as reações físicas podem ser diversas, dependendo do grau de toxinas acumuladas no organismo e da preparação anterior. Quanto mais jovem a pessoa mais fácil!

    É aconselhável o relaxamento total. O sentimento constante da paz interior. Aquietar-se. Observar o silêncio. Buscar o controle mental e físico. Administrar a consciência e a sabedoria para que o corpo e a mente mantenham constante harmonia de propósitos.

    Medite. Pratique a respiração profunda. Tome banhos de imersão (com água morna), usando pétalas de rosas, folhas de eucalipto e perfumes suaves e aromáticos se assim desejar. Leia livros iniciáticos. Converse somente quando isso for imprescindível, sem alterar o tom de voz, nem envolver-se emocionalmente. Não assista à televisão, nem leia jornais. Afaste-se de atividades ou informações que produzam estresse. Essas atitudes facilitarão sua travessia pelo deserto.

    Essa realização torna-se dificultosa, caso se decida efetuá-la mantendo o ritmo normal de trabalho, estudo e afazeres domésticos. Nesse caso é mais difícil atravessar o deserto da sede, porém, não é impossível, e pode ser feito se houver forte determinação. Eu particularmente experimentei essa situação e prosperei.

    Pode acontecer ainda a sensação de projeção astral, a revelação em sonhos, sensações físicas desconfortáveis e sentimentos mentais de solidão, vazio e desânimo (nos quais é comum a desistência do programa) – o ataque do ego. Mas é uma experiência incrível, pois você estará se conhecendo profundamente.

    O contato com o Eu Superior ajudará na decisão de prosseguir (ou não!)com a travessia do deserto. Se o nível de dificuldades for superior à vontade, não surgirá a vontade de ir em frente. Nesse caso, basta beber água. Tudo voltará imediatamente ao normal.

    O correto e duradouro é ficar os sete dias iniciais sem água, podendo bebê-la somente no oitavo dia.

    A SEGUNDA SEMANA: limpeza e hidratação

    Superada a primeira fase, torna-se mais fácil o prosseguimento do objetivo. Nessa segunda semana, encontra-se o "oásis da vida", que é a água. Essa é a semana do corpo emocional e da limpeza kármica. É também a semana da hidratação e da limpeza geral, da faxina, da retirada de tudo que não presta – os entulhos.

    Quando a água e os líquidos voltam para o organismo, após permanecerem ausentes durante 7 dias, assumem a extraordinária função da limpeza orgânica.

    Quanto mais água e sucos diluídos, melhor será para a eliminação das toxinas do corpo. Nesse período, deverão ser tomados de 1 (um) a 2 (dois) litros de água, ou sucos naturais diluídos com 80% de água. As frutas mais recomendadas são as suculentas (uva, limão, melancia, melão e abacaxi), mas sem misturá-las.

    Nessa semana, o organismo estará ainda enfraquecido, devido à mudança alimentar. Por isso, alguns cuidados físicos serão de grande valor. Aconselham-se pequenas caminhadas ao ar livre (aumentando-se o percurso, diária e gradativamente) pela manhã ou nos finais de tarde (em locais onde o ar seja menos poluído). São recomendáveis exercícios respiratórios, procurando aumentar a capacidade pulmonar. A prática do yoga (asanas e pranayama) é bem-vinda. Algumas posturas são recomendadas para cada semana, como veremos a seguir.

    Aconselho a captação da energia solar sem o uso de óculos escuros e permitindo que a luz do sol entre em seu cérebro, através do canal ocular. Ande ao ar livre de pés descalços e olhe para o sol de manhã e à tardinha. Mas para olhar para o sol é preciso ir se acostumando lentamente. A luz do Sol entrando pelos olhos ativa as glândulas pineal e pituitária, possibilitando a estocagem de energia no corpo. Atualmente, com as explosões solares e a grande poluição atmosférica, cuidados especiais devem ser tomados para essa prática. Faça isso sempre de manhã cedo ou à tardinha, iniciando por 30s (trinta segundos) cada vez.

    Se houver necessidade de entretenimento extra, leituras instrutivas e vídeos de comédia leve (sem sexo nem violência) poderão ser apreciados. Entretanto, deve predominar a paz interior e a meditação durante o maior tempo possível, observando o que ocorre.

    Lembre-se de que seu corpo ainda estará se adaptando ao novo sistema vital, por isso as sensações mentais, energéticas, físicas e espirituais, ainda poderão ser estranhas e algumas vezes assustadoras.

    Mantenha o amor no topo de sua energia e a confiança acima de sua mente, para que o medo, a insegurança e a opinião alheia não tenham o poder de interromper seu processo. O ideal é estar isolado em retiro espiritual.

    A TERCEIRA SEMANA: regeneração

    A partir de agora a sensação de fome e de fraqueza praticamente não mais existirão. Essa é a semana reservada para que o corpo, após a desintoxicação (1ª semana) e hidratação e limpeza (2ª semana), comece a executar a regeneração celular. Essa é a semana do "corpo mental" que se aflora intensamente devido ao estado de pureza em que nos encontramos. Projetamos todo tipo de pensamento e é o momento de estarmos atentos para não deixar os devaneios mentais nos influenciarem, procurando nos ater ao aqui e agora – ao presente.

    Haverá um doce sentimento de bem-estar. Seus sentidos estarão mais aguçados e purificados. Seu sangue estará livre da maioria das toxinas químicas e maléficas, que foram oportunamente ocasionadas pelo consumo de alimentos impuros. Sua mente permanecerá mais desperta, livre e com rápido raciocínio. Haverá uma notável capacidade de armazenamento em sua memória. Sua inteligência e velocidade de entendimento ultrapassarão os padrões convencionais.

    Os líquidos continuam liberados e podem ser ingeridos à vontade, durante esta última semana. Agora, os sucos de frutas podem ser mais concentrados, com 60% de água. Além das frutas já classificadas, podem ser introduzidas outras como: mamão, carambola, laranja lima, pinha e água de coco. Continuar com os exercícios e posturas de yoga.

    Os líquidos continuarão funcionando como limpadores sanguíneos e diluindo as toxinas ainda presentes no organismo, o que leva ainda algum tempo. Portanto, as frutas escolhidas não devem ter amido, como: banana, abacate, maçã, pera, caqui etc.

    Ao terminar essa terceira e última semana, haverá notável sensação de liberdade plena. Contrariando os conceitos medicinais de que é necessário comer para viver, através da reprogramação orgânica consciente, somente será preciso o uso dos elementos cósmicos (luz, água e ar), desde que se mantenham puros, sutis e em sintonia.

    A liberdade está na certeza de não mais depender de comida para se ter uma vida saudável, próspera e feliz.

    O PÓS-PROCESSO: liberdade

    Ao terminar o Processo dos 21 Dias de Reprogramação Celular, você pode ingerir elementos externos somente quando quiser e se assim for de sua vontade, pois não mais existirá o conceito antigo de: ter que comer para viver.

    A comida, antes uma necessidade vital, agora tem novo sentido. É apenas um prazer do sabor transmitido à mente, não mais uma obrigação orgânica.

    Algumas pessoas após essa experiência decidem voltar a ingerir algumas coisinhas esporádicas. Mas aprendem a realizar todo o processo de digestão na boca (usando apenas a mastigação e a salivação) e não mais no estômago, como faziam antigamente. Em estágio de elevação espiritual, é possível proceder à transmutação dos alimentos. Mas quem passa pelo Processo dos 21 Dias não volta mais a comer sem regras disciplinares. No máximo, adquirirá o costume de pequenas refeições diárias (todas, frugais). No entanto, haverá enjoos ao intentar alimentação à base de carnes, sejam elas quais forem.

    Morremos por que assassinamos nossas células com a imensa quantidade de veneno que ingerimos através da comida, do ar, dos pensamentos e das emoções todos os dias (físico, emocional e mental).

    SUGESTÕES

    Sugiro às pessoas interessadas que estudem mais sobre esse assunto, que procurem esclarecer as questões ainda pendentes.

    Lembre-se de que somente você pode saber o que é melhor para você. Sua vida somente lhe pertence. Sua conexão com o seu Eu Interior é fundamental na decisão de realizar essa reprogramação pessoal.

    Estamos mudando de dimensão. Eliminar o uso alimentar, principalmente da carne animal, representa a liberdade de nosso corpo, ausentando as doenças, as dependências físicas e os vícios vitais que a sociedade nos impõe desde o nascimento.

    A MINHA PREPARAÇÃO AO VIVER DE LUZ

    Durante minha preparação ao Viver de Luz fiz vários experimentos físicos sistematizados para certificar-me da eficiência da teoria na prática, aproveitando o fato que praticava várias modalidades de esportes radicais. A seguir estou disponibilizando alguns dos testes sistematizados que fiz.

    •Teste I – Trekking a Pedra da Mina – (radical) (19/08/2002) – mais voltado para a resistência física, aeróbico, montanha, ar livre, sol, falta de água;

    •Teste II – Escalada em Rocha – (12-13 e 19-20/10/2002) – mais voltado para a concentração, silêncio, equilíbrio, técnica, estresse, adrenalina, ar livre, montanha, sol, coletividade;

    •Teste III – Espeleologia – (26 a 31/12/2002) – mais voltado para saber a reação do corpo quando exposto ao frio e a uma perda grande de energia e sua reposição, e também para a falta de luz natural (grutas), esforço físico, tensão;

    •Teste IV – Teste da Academia – (a ser realizado após o processo) – refere-se a submeter o corpo aos esforços e exercícios repetitivos de academia;

    •Teste V – Mergulho em Profundidade – (programado para ser feito após o processo) – exporá o corpo ao máximo de perda de energia e calor para verificação de sua reposição imediata estando debaixo d’água;

    •Entre outras experiências .

    ESFORÇO FÍSICO E O VIVER DE LUZ: Teste I

    TREKKING A SERRA FINA – (Pedra da Mina) – 2.797 m:

    4ª maior altitude do Brasil – (17 e 18 de agosto de 2002)

    Desde minha infância questionava a necessidade de ter que comer…, achando que era uma involução do ser humano, uma fraqueza… Mesmo antes de saber sobre o Viver de Luz, já fazia minhas experiências alimentares com pouca comida e jejuns prolongados (de até 11 dias), inspirado em Jesus, Moisés, na disciplina do profeta Daniel no cativeiro da Babilônia, Buda, monges do Tibet, yoguins como Paramahansa Yogananda e Mahatma Gandhi, mas sem nenhuma outra informação ou sistematização, a não ser os ensinamentos da Eubiose e da Metafísica que me acompanharam desde cedo. Nessa época eu já sabia do prana, conhecia alguns mantras e praticava pranayama, mas somente mais tarde isso tudo ficou mais claro em meu ser. Não me considero fanático em nada e nunca tive seitas ou dogmas, mas tenho muita perseverança e grande força de vontade, querendo sempre ir até o fim e além em minhas experiências ou atribuições – eu me considero um aventureiro.

    Desde que fiquei sabendo do Viver de Luz, através dos livros da Jasmuheen e da Evelyn Torrence em 2001, passei a querer saber como o nosso corpo se comportaria sem comida sob um estado de grande esforço físico, pois sempre pratiquei esportes radicais, e surgiram algumas dúvidas a respeito, sendo a principal quanto à reposição rápida de energia após um grande desgaste. Tanto a Evelyn quanto a Jasmuheen diziam que ela é imediata para os prânicos, por não se alimentarem de elementos densos – digestão – e sim do prana que está disponível o tempo todo e cuja absorção é direta e que a força não é mais muscular e sim energética vibracional. A Jas diz: Estamos à frente 30 anos, e os médicos ainda não compreenderam […]; o Viver de Luz não é uma dieta, mas sim um estilo de vida e de prática que nos permite sermos nutridos pelo amor divino e essa habilidade é contínua […].

    Quando eu já estava no processo do Viver de Luz há algum tempo (1 ano e 2 meses), seguindo os Sete Degraus da Alimentação do professor Mário Sanchez, estando naquele momento intercalando o 5º e 6º degraus (frutas suculentas ou sucos de frutas e jejuns curtos), resolvi iniciar a experiência do esforço físico com grande gasto de energia. Escolhi então um esporte e um roteiro para não deixar dúvidas. Subir o 4º maior pico do Brasil em uma das mais difíceis trilhas existentes do gênero.

    ATENÇÃO: fiz essa experiência porque era acostumado e preparado para esse tipo de esporte radical, conheço relativamente bem o meu corpo, estudava fisiologia, alimentação e o Viver de Luz e já vinha me preparando há 1 ano e 2 meses. Portanto, não estou aconselhando ninguém a fazer o mesmo que eu. Cada um sabe de si e é responsável por si mesmo.

    Nessa época ainda não me considerava um prânico, pois ainda estava na fase de comer frutas e fazer jejuns curtos (de 2 a 3 dias) e ainda não havia passado pelo Processo dos 21 Dias, portanto não estava ainda com o corpo totalmente desintoxicado. Mas essa experiência foi para mim extraordinária e conclusiva, como explanado no relato a seguir.

    O RELATO

    Introdução

    No final de semana de 17 e 18 de agosto de 2002, subi a Pedra da Mina, a 4ª maior altitude do Brasil com 2.797 m, em companhia de mais 5 amigos. Esse maciço fica localizado na divisa dos estados de São Paulo e Minas Gerais e compõe parte da Serra Fina. A cidade de entrada é Passa Quatro – MG. Curiosamente essa região, até pouco tempo atrás, não constava do mapa do Brasil, o que ocasionou alguns acidentes aeronáuticos. O seu cume foi atingido pela primeira fez na década de 1950, mas a subida sistematizada só teve início na década de 1990. Lá em cima encontra-se o marco colocado pela USP, uma bandeira brasileira e um livro de assinaturas.

    A trilha

    Essa é considerada uma das mais difíceis trilhas do Brasil, tanto pela dificuldade de se galgar 2.797 m, como pela falta de água. Caminha-se subindo e percorrendo as cristas da montanha o tempo todo em trilha acidentada, íngreme e fechada, no meio de moitas de capim navalha, rastejando por debaixo de touceiras de taquara, caminhando sobre pedras soltas, mas por outro lado, presenciando orquídeas tipo Sophonitis, flores do tipo amarílis, ar puro, sol, brisa refrescante e um incrível visual cada vez mais fantástico à medida que se vai galgando as alturas. Além de tudo isso, essa trilha se caracteriza como dito acima, por não ter água disponível no trajeto. É um trekking de arrancar o fôlego. A subida é feita entre 7 e 8 horas com um gasto de energia estimado de 6.000 a 7.000 kcal e a descida é feita entre 5 e 6 horas com um gasto estimado de 4.000 a 5.000 kcal.¹ Essa trilha só é recomendada para pessoas muito bem preparadas física, emocional e psicologicamente. Acampa-se no cume, onde faz muito frio e vento, principalmente na época em que subimos (julho/agosto), tendo chegado dessa vez a 0ºC (zero grau Celsius), mais a sensação de um vento cortante. Foi nessas circunstâncias que subimos e acampamos lá em cima a 2.797 m de altitude. Nos dois dias e uma noite que durou essa expedição,

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