Tópicos sobre educação
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Tópicos sobre educação - Cintia Kanashiro
famílias.
Um conceito que vem ocupando espaço na área da Educação e da mídia é o de flipped classroom – ou o de sala de aula invertida, em inglês –, uma dinâmica diferente em relação ao que ocorre na maioria das salas de aula no momento.
De acordo com esse conceito, em vez de o aluno receber conteúdos em sala de aula e fazer atividades de lição de casa, ele se prepara estudando em casa para fazer atividades em sala de aula.
Será que isso realmente muda algo? Ou melhora o processo de aprendizagem? Teriam de ser considerados diversos aspectos, antes de tentar responder a essa questão.
Em primeiro lugar, vou retomar o contexto de surgimento dessa modalidade de ensino. Em 1999, Aaron Sams e Jon Bergmann, professores de Química de escolas do Ensino Médio norte-americano, começaram a gravar vídeos destinados a alunos que, em razão de serem atletas, faltavam muito e não conseguiam acompanhar os estudos. Com o acesso ao que acontecia em sala, articulado à participação em aulas nas quais aplicavam o que estudavam nesses vídeos, esses alunos melhoraram substancialmente seu rendimento. Além de vídeos, os professores passaram a usar também blogs e podcasts, nos quais publicavam materiais extras, reflexões, propostas de atividades e promoviam discussões extras.
Então, primeira hipótese: a sala de aula invertida pode ajudar a quem tem dificuldade de acesso à sala de aula presencial, o que traz uma proximidade relevante à modalidade de educação a distância.
Entretanto, surge uma nova dúvida: será que todos os alunos que têm dificuldade de comparecer a aulas presenciais, por motivos diversos (profissionais, de saúde etc.), têm autonomia para reger o seu próprio processo de aprendizagem? Talvez. Isso dependerá, muito provavelmente, do tipo de escolaridade alcançada pelo indivíduo e de características de personalidade intrínsecas (como motivação pessoal, mas essa questão já daria margem a outro texto…). Os altos índices de desistência de cursos a distância, divulgados por instituições de ensino, atestam que nem todo aluno se acostuma a autogerenciar sua