REVOLUÇÃO RUSSA
Com o desmantelamento da antiga União Soviética, o caos tomou conta das áreas de influência da Rússia e, ao longo da década de 1990, o país viu sua capacidade fabril, especialmente aquela ligada ao setor civil, sucumbir à crise. A mudança afetou profundamente a poderosa indústria aeroespacial, que perdeu protagonismo. Houve tentativas de reformular o modelo industrial aeroespacial, mas problemas econômicos afugentavam até mesmo as mais brilhantes mentes russas, que buscavam empregos melhores no exterior. Uma das soluções para capitalizar recursos financeiros e expertise foi oferecer as excelentes instalações de pesquisas dos birôs para indústrias ocidentais. Boeing, Airbus, Embraer e tantas outras usaram túneis de vento e modelos matemáticos soviéticos para validar seus novos projetos.
Se havia grande interesse no conhecimento e na infraestrutura de pesquisa, faltava qualquer intenção, até mesmo por parte das empresas aéreas russas, em adquirir qualquer avião produzido localmente. Ano a ano, jatos Airbus e Boeing passavam a formar a maior parte das frotas e algumas empresas russas acabaram estruturadas a partir de aeronaves ocidentais.
ERA PUTIN
No início dos anos 2000, a
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