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A Técnica de Regressão de Memória com Visão Sistêmica: O Prato Principal do Poder Pessoal (4Ps)
A Técnica de Regressão de Memória com Visão Sistêmica: O Prato Principal do Poder Pessoal (4Ps)
A Técnica de Regressão de Memória com Visão Sistêmica: O Prato Principal do Poder Pessoal (4Ps)
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A Técnica de Regressão de Memória com Visão Sistêmica: O Prato Principal do Poder Pessoal (4Ps)

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About this ebook

O objetivo deste livro foi demonstrar, na teoria e na experiência, os benefícios da associação-integração da Técnica de Regressão de Memória com o Método da Constelação Familiar desenvolvido pelo alemão Bert Hellinger. A Técnica corrobora no alinhamento do Poder Pessoal, ou seja, na liberação de traumas, padrões de comportamento e enfermidades, que ficam registrados no subconsciente. Já o Método contribui na resolução de sintomas que prejudicam o nosso êxito na profissão e relacionamentos em âmbito coletivo ou sistêmico.
Ao integrar as duas metodologias conquistar-se-á resultados mais rápidos e ao mesmo tempo mais profundos. Investiga-se a partir dos sintomas as verdadeiras causas que atuam no momento presente. Pois aquilo que por vezes nos domina "está no oculto, no invisível aos olhos, mas perceptível ao coração". E quando iluminados à luz da consciência, podemos romper-liberar o que antes impedia ou dificultava o nosso maior acesso ao sucesso na vida.
Independente de fatos ocorridos no passado, em essência, não fomos prejudicados, por estarmos vivos, e isso é o bem mais precioso, de valor incalculável. O resto tem solução, por mais dolorosa e difícil que tenha sido a experiência anterior. Enfim, convido você a fazer parte desta aventura fantástica e a mergulhar no universo de possibilidades que existe em seu interior.
LanguagePortuguês
PublisherEditora Kelps
Release dateAug 13, 2021
ISBN9786558594000
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    A Técnica de Regressão de Memória com Visão Sistêmica - Wellington R. Barros

    Capítulo I: O Despertar

    1. Quem é você? Qual é o seu Planeta de Origem?

    Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para o seu próprio coração. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.

    (Carl Gustav Jung, 1875-1961).

    Quem eu sou? Isso, quem é você? De onde viemos? Para onde vamos?

    Talvez a chave esteja no destino e na origem.

    Guimarães Rosa nos diz: O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia. Tra-ves-sia. Meio. Real. Aqui, Agora e Já!

    Já teve a sensação de se sentir um forasteiro? De não se encaixar de maneira nenhuma neste mundo? Nesta Terra? Uma saudade que não consegue explicar?

    Por vezes, essa saudade está conectada com a vontade irresistível de voltar para casa. Casa, palavra leve, aconchegante, que merece um suspiro...

    A maioria das pessoas que vivem na Terra não é daqui. Nossa querida Gaya, Pacha Mama. Uma consciência viva e autônoma, a qual acolhe tantos seres humanos vindos de fora.

    Mãe acolhedora, útero aberto, geradora de vidas. Milhares, Milhões, Bilhões... Precisamos honrá-la e respeitá-la.

    Somos frutos desta terra. Toda nossa ancestralidade viveu e morreu aqui.

    O que trouxeram? O que levaram?

    Somos parte viva deste legado, fazemos parte desta história.

    E você, o que tem feito? O que deixará para as próximas gerações?

    Tem feito valer a pena?

    Não se preocupe com o destino, uma vez que retornaremos à origem.

    O que importa é o que fazemos, o que deixamos. O meio, a travessia.

    Por estarmos vivendo aqui, aqui também é nossa casa.

    Todos caminhando passo a passo rumo ao inevitável.

    De volta para casa. Sempre...

    . . .

    A inspiração do ensaio Quem é você? Qual é o seu Planeta de Origem? se deu a partir das inquietações e dores de uma cursista da turma de 2019. No curso A Técnica de Regressão de Memória com Visão Sistêmica, há uma técnica em que se volta à memória e se descobre o Planeta de Origem da pessoa, de onde viemos. Depois do término do curso, a cursista me enviou uma mensagem, via WhatsApp, dia 19/12/2019...

    Boa-noite, Wellington. Talvez você possa me aconselhar. Eu fiquei mal ao saber o meu Planeta de Origem! Já não gostava de estar aqui na Terra e agora que sei o que eu era e de todo potencial que tinha, ficou mais difícil permanecer aqui! Quero mesmo que acabe logo! O que faço com esta dor que parece que meu coração não está dentro do meu peito?! Sinto meu peito vazio. Estou fazendo técnicas de respiração, mas sem resultados... Ao fechar os olhos, lembro-me do que deixei e dói muito. Por favor, me ajude....

    Resposta no dia 20/12/2019: "Olá, querida! Bom-dia! A situação é delicada... Estava refletindo sobre isso num ensaio e vídeo que estou elaborando (Quem é você? Qual é o seu Planeta de Origem?). É preciso maturidade para associar nosso Planeta de Origem com a Terra. De alguma maneira, aqui também é nossa casa. Além disso, é preciso ter um objetivo na VIDA que nos inspire a continuar trilhando no fluxo natural de crescimento e por mérito próprio voltar para casa. Continue com as meditações e nesta consciência que expus. Caso não consiga sentir-se melhor, procure-me quando voltar de viagem no ano que vem para fazermos um atendimento terapêutico. Grande abraço, querida."

    Sugiro que volte ao ensaio em questão e que consiga absorver mais de sua essência. Nossos vazios só podem ser preenchidos com aquilo que está e vem de dentro. Somos seres ilimitados com possibilidades infinitas sempre em movimento.

    2. Crenças Limitantes e Expansivas

    A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.

    (Albert Einstein, 1879-1955).

    Crenças são todas as afirmações mentais adquiridas a partir de uma experiência localizada no tempo e espaço em dado contexto. Pedagogicamente, pode-se enquadrá-las em negativas e positivas, limitantes e expansivas. Há crenças que nos levam para o menos e há crenças que nos levam para o mais na vida. Assim, nem toda crença é negativa e, normalmente, o que predomina num conjunto de crenças é o exercício de uma mentalidade, seja de escassez, seja de abundância.

    Torna-se importante tomar cuidado com aquilo que se diz. Por exemplo: Eu sou muito ansioso, Não sou incapaz, Eu queria maior estabilidade financeira, Eu acho que um relacionamento de casal saudável..., Eu não tenho jeito, Eu sou azarado, Eu nunca faço a coisa certa ou Eu sempre sou assim.... Aqui vale a máxima da sabedoria popular: A boca fala do que o coração está cheio ou, ainda, colhe-se do lado de fora aquilo que se semeia internamente.

    Mas onde está a nossa Força? Seria no caule, que sustenta toda a árvore? Seria nas folhas, que realizam a fotossíntese, respiração e transpiração? Seria nas flores, que contêm a parte feminina e masculina, quando, assim, indicam prontidão para a reprodução? Ou seria nos frutos, que, além de alimentar muitos outros, protegem a maior riqueza de uma árvore, a semente?.

    Nesse sentido, toda crença pode ser considerada como uma semente (a parte mais importante de uma árvore, por garantir a continuidade da espécie ao longo do tempo). Posteriormente, irá se enraizar como uma árvore frutífera ou como uma erva-daninha, a depender do tipo e da qualidade de cada semente. Pare, pense, sinta!

    Voltemos às crenças anteriores, com o intuito de refletir e aprender a elaborar uma afirmativa – a partir do NÃO recomendado – que contribua para a vida. Nas palavras de Leonard Orr, uma Lei Eterna.

    Eu sou muito ansioso ou, ainda, Não sou incapaz. É comum para a maioria das pessoas concentrar a atenção naquilo que não quer para si ou focar no negativo. Os neurocientistas estipulam que temos cerca de 50.000 pensamentos por dia e que, desses, 80% deles são negativos. Não a esmo que os noticiários de TV exploram e valorizam as mortes, acidentes e tragédias. Existe uma parte primitiva do cérebro humano que se atrai com esse tipo de informação. E se coloca num estado de alerta para sua autopreservação, mas que, para a atualidade, tem efeitos nefastos. Onde está a ATENÇÃO também está a ENERGIA. Cuidado com o que alimenta a sua mente, pois isso se voltará contra você, inexoravelmente.

    No primeiro caso, é muito bom começar uma frase de poder ou uma reprogramação mental com o termo Eu sou... (remete à nossa essência Divina e estado definido do ser no presente), desde que seja para (Re)significar um contrapadrão, ou seja, do negativo para o positivo. Assim, trocar a palavra ansiedade – disfunção em relação ao tempo que está por vir – por tranquilidade ou calma.

    Outro aspecto importante nesse caso é quando afirmo: Eu sou muito ansioso. É um estado do ser sem solução, um aspecto permanente. É diferente quando digo: Eu estou muito ansioso hoje, que diz respeito a algo momentâneo, que pode ser alterado a qualquer instante.

    Já no segundo caso (Não sou incapaz), é o mesmo raciocínio do anterior, no entanto, com o agravante de iniciar com o advérbio de negação (Não). O cérebro ignora o não. Por exemplo: Não pense em uma maçã vermelha é equivalente a Pense em uma maçã vermelha. No exemplo específico seria Eu sou incapaz. Caro leitor, compreende a gravidade de frases desse tipo?

    Eu queria maior estabilidade financeira, Eu acho que um relacionamento de casal saudável.... O tempo verbal do pretérito imperfeito Eu queria... não se conecta com o subconsciente de maneira efetiva. É o mesmo que dizer: Eu queria, mas não quero mais, deixa isso para lá... Apenas uma elucubração mental que não se realiza. Não tem força e representa uma perda de energia sem resultado significativo.

    O mesmo ocorre com Eu acho..., por vibrar na dúvida. É o mesmo que sair para um lugar e não saber onde é o destino. Quem não sabe para onde ir, qualquer lugar serve, dizia o gato para Alice. Para que dada crença tenha força, é preciso o exercício da repetição, convicção, um objetivo claro, definido e específico, como uma flechada rumo ao alvo.

    Eu não tenho jeito e Eu sou azarado são dois casos que têm a mesma ideia dos exemplos anteriores. A pessoa que está nesse nível de consciência e insiste em repetir tais crenças de forma mecânica e irrefletida cotidianamente se autossabota. Tem cristalizado em si um papel de vítima na vida. E toda vítima não tem força-energia para realizar algo importante para si. E muito menos para os demais. Discorrerei com profundidade sobre tal papel e as consequências do mesmo no (Capítulo IV – Ser Protagonista da Própria História, tópico 15 – Papéis assumidos na Vida segundo Hans TenDam).

    E, por último, Eu nunca faço a coisa certa ou Eu sempre sou assim... Quase sempre, toda vez que um(a) cliente remete a esses dois advérbios de tempo (nunca e sempre), traz em si uma crença arraigada. Nessa perspectiva, é bom analisá-las e, se for o caso, (Re)significá-las.

    Em síntese, é importante a repetição espaçada no tempo da crença aliada ao sentimento e a imagens claras e criativas do que se quer. A partir daí, esse conjunto se transforma em uma semente que cairá no solo fértil do subconsciente. Logo, a consequência natural é germinar e dar frutos na matéria.

    Alguns exemplos de crenças que nos levam para o mais são: Eu Confio na Vida, A Vida me traz tudo o que eu preciso, Só se aproximam de mim pessoas confiáveis, Eu sou o Coração do Absoluto que Realiza, Eu sou completamente Saudável, Eu sou leve, amado(a), tranquilo(a), próspero(a) e confiante, Eu Confio na Força que me conduz, Tudo de bom me acontece!, Obrigado(a) pelas excelentes notícias de hoje, Eu sou Grato aos meus Pais-Ancestrais pelo Presente da Vida...

    3. Consciente e Subconsciente

    Tudo que você encontra no mundo da manifestação foi criado no mundo interno da mente, consciente ou inconscientemente.

    (Murphy 2017, p. 24).

    (Joseph Murphy, 1898-1996).

    Você sabia que o subconsciente comanda a sua vida? Que, por vezes, estamos imersos em crenças, traumas ou vícios emocionais adquiridos desde a vida intrauterina? Isso pode ser alterado quando você localiza o fato gerador e revive a experiência, (Re)significa e (Re)programa o

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