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Censura e Comunicação
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Ebook158 pages1 hour

Censura e Comunicação

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About this ebook

O livro fala sobre a censura, seus vários tipos, sua história e suas implicações nos dias de hoje. Um livro muito oportuno para os dias atuais, para entendermos os acontecimentos à nossa volta.  

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateSep 10, 2021
ISBN9781667412818
Censura e Comunicação

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    Censura e Comunicação - Miguel D'Addario

    Miguel D’Addario

    CE

    2021

    Miguel D’Addario

    É Graduado em Jornalismo, Mestre em Educação Social, Mestre em Sociologia e Doutorado em Comunicação Social pela Universidade Complutense de Madri; desenvolveu sua experiência em diversos campos da docência, desde a Formação Profissional até o nível Universitário, tanto na América Latina como na Europa.

    PhD e ensaísta, recebeu prêmios e menções de Associações de escritores, Centros Culturais, Universidades e sedes afins. Igualmente como Palestrante, Conferencista e Pesquisador, em Universidades, Centros educacionais, públicos e privados.

    Autor de livros artísticos: Poesia, Conto e Relatos.

    Autor de uma quantidade substancial de livros educativos, de vários níveis e programas.

    Seus livros estão distribuídos nos cinco continentes, são de consulta assídua em Bibliotecas do mundo, e se encontram inscritos nos catálogos, ISBNs e bases bibliográficas internacionais.

    https://cutt.ly/lyPfVE2

    Prólogo à Edição

    A Censura é uma imposição executada por pessoas que exercem poder sobre outros. Dependerá de muitos fatores para a Censura aconteça. O nível cultural, de educação, consciência democrática, liberdade participativa, conseguida em cada sociedade, inclusive até a riqueza de cada país pode ser um fator determinante, ou pelo contrário, a pobreza de cada nação.

    O elemento pessoal dos censores, também cumprirá um papel fundamental, tanto no sentido psicológico como no sentido emocional, de maneira que alguém, por exemplo, que tivesse sido maltratado pelo seu pai, ou reprimido ou desqualificado em sua infância, pode adquirir certos ressentimentos para aqueles que são livres e trabalham para isso. De qualquer modo a Censura existe em pleno 2015 e tem diferentes disfarces para conseguir a proibição, ou anulação das mensagens que tentam dizer algo que o discurso oficial, ou do governante da vez. Por isso deve se considerar um ato de Censura aquele que impede sob qualquer forma e maneira que a comunicação seja limitada, mutilada ou claramente censurada a partir de sua emissão, em seu percurso ou ao final do processo comunicativo.

    Por isso, a Censura pode ser conseguida de muitas formas, por exemplo aumentando o preço do papel jornal. Impondo uma língua em uma região determinada de forma que quem não a estudou fique relegado à marginalização idiomática. Com avisos de trabalho discriminatórios. Bloqueando a conexão à internet.  Reduzindo a publicidade oficial de determinados meios. Desacreditando os meios opositores. Agredindo jornalistas. Cancelando contratos estabelecidos, etc.  E a forma mais tosca e direta como em toda ditadura, acusando de inimigos do povo e fechando os meios. Neste volume se analisa as formas de censura de diferentes países, por que acontece a censura mesmo na era das comunicações, como operavam as ditaduras, e qual é o resíduo atual dessas ações, e por que a liberdade de expressão não se consegue no planeta todo.

    O Editor 

    Trata de não censurar, porque todos somos pecadores.

    William Shakespeare

    Índice

    Prólogo à Edição

    Comunicação

    Censura

    Etimologia

    História da censura

    A opinião de um norte-americano

    A censura proíbe

    Censura nos meios de comunicação

    Funcionamento da censura

    Análise crítica

    Fundamentos

    Tipos de censura

    Influência da censura na média e pessoas

    Censura musical

    Documentos oficiais da censura

    ANEXO 1

    Páginas web que foram citadas nesta palestra

    ANEXO 2

    Bibliografia

    ––––––––

    Comunicação

    A comunicação é o processo mediante o qual se pode transmitir informação de uma entidade à outra, alterando o estado de conhecimento da entidade receptora.

    A entidade receptora se considera única, embora simultaneamente podem existir diversas entidades emissoras transmitindo a mesma informação ou mensagem. Por outro lado, pode haver mais de uma entidade receptora.

    No processo de comunicação unilateral a entidade emissora não altera seu estado de conhecimento, ao contrário das entidades receptoras.

    Os processos da comunicação são interações mediadas por signos entre ao menos dois agentes que compartilham um mesmo repertório dos signos e têm umas regras semióticas comuns.

    Os elementos que intervêm na comunicação para que aconteça o processo, são:

    Mensagem

    Emissor

    Receptor

    Canal

    Código

    Contexto

    Uma das bases em que se sustenta toda sociedade é a comunicação; quer dizer, o processo pelo que se transmite uma informação: o alarme de um veículo, um cão que late, um bebê que chora, a campainha da porta que toca, o discurso de um orador, etc.

    Estes são uns de tantos atos de comunicação que se desenvolvem cotidianamente e que frequentemente, passam despercebidos para nós.

    No entanto, resultam indispensáveis em qualquer sociedade, já que seu objetivo é estabelecer um contato que permita a relação entre indivíduos (objetos, animais, pessoas, etc.).

    Porém nem sempre que nos comunicamos pretendemos transmitir uma informação, outras vezes o fazemos buscando outras finalidades. Eis aqui as principais finalidades que pode perseguir um ato de comunicação:

    Transmissão de informação.  As pessoas requerem do intercâmbio de pensamentos, ideias ou opiniões para dar resposta a suas necessidades afetivas, intelectuais ou práticas.

    Tentativa de influir nos outros. Existem atos comunicativos (chamadas ao interlocutor, rogos, petições, mandatos, proibições) com os quais se tenta modificar a conduta ou a atitude do outro; Menino, fique quieto. Pede-se pontualidade. Me dê a mão. Não entre.

    Manifestação dos próprios estados ou pensamentos. Em outros casos, as pessoas se expressam para transmitir sentimentos, estados ou reflexões: Estou triste; Você fez bem; Que dor!; Tomara que seja verdade.

    Realização de atos. Certos atos comunicativos se levam a cabo no momento em que se emite o enunciado: a formulação das palavras se converte em um fato mesmo. Assim, um juramento se realiza dizendo: Sim, eu juro.

    Um ato comunicativo é um processo mediante o qual se produz uma transmissão de informação. Em todo ato comunicativo intervêm necessariamente uma série de elementos, chamados também fatores ou elementos da comunicação.

    O processo que põe em marcha qualquer ato de comunicação se inicia quando um emissor transmite uma mensagem a um receptor com o qual se compartilha um código. A transmissão se realiza através de um suporte físico ou canal e remete a uma realidade extralinguística, o referente.

    A Mensagem é a informação elaborada que se transmite de um ponto a outro. Às vezes se confunde o conceito de mensagem com o de informação propriamente dita e com o de referente, pelo que convém especificá-los. Imaginemos um ato comunicativo muito simples: dois amigos se encontram na rua; um deles vai acompanhado de sua namorada, a qual ele apresenta dizendo:

    - Minha namorada, Elisa.

    Pois bem, não há que confundir o referente ou elemento da realidade sobre o qual se dá informação (a moça chamada Elisa), a mensagem ou série de signos, organizados mediante uma série de regras, que o namorado faz chegar ao seu amigo (as palavras – Minha namorada, Elisa) e a informação, quer dizer,  os dois fatos que o amigo não conhecia: que essa moça é a namorada de seu amigo e que seu nome é Elisa.

    O emissor é quem elabora e transmite a mensagem. Na comunicação humana, o emissor, que pode ser um indivíduo, um grupo de pessoas ou uma instituição, se caracteriza por ter uma determinada intenção comunicativa (um despertador que anuncia que devemos nos levantar da cama, uns manifestantes que reivindicam um aumento salarial ou uma marca de refrigerantes que nos incita a consumir uma bebida são três exemplos de atos comunicativos com emissores diferentes). Não há que confundir o emissor com a fonte da informação, que em ocasiões pode ser distinta: em João me disse que amanhã as lojas não abrem, o emissor é o falante, mas a fonte da informação é João.  Por outro lado, se fala às vezes do transmissor, que é o que executa a ação de transmitir a mensagem uma vez que se codificou (não se deve confundir com o canal). Uma marca de refrescos pode emitir uma mensagem do tipo Beba Zumolupo e ele tirará sua sede, através de um painel publicitário que atuará como canal. A marca de refrescos é o emissor real. No entanto, esta mensagem pode aparecer emitida por um personagem famoso com o objetivo de atrair mais consumidores; a marca de refrescos continuará sendo a fonte ou o emissor

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