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Técnicas para o ensino do trabalho – Metodologia Training Within Industry (TWI) – Fase 1
Técnicas para o ensino do trabalho – Metodologia Training Within Industry (TWI) – Fase 1
Técnicas para o ensino do trabalho – Metodologia Training Within Industry (TWI) – Fase 1
E-book106 páginas54 minutos

Técnicas para o ensino do trabalho – Metodologia Training Within Industry (TWI) – Fase 1

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Sobre este e-book

Com intuito de auxiliar líderes ou supervisores na transmissão de conhecimento referente ao trabalho, por meio da metodologia chamada TWI (Training Within Industry), em sua primeira fase que corresponde ao ensino correto do trabalho, este livro foi elaborado. Aborda conceitos históricos, alguns métodos de ensino e a técnica de demonstração para o ensino do trabalho, os aspectos positivos que antecedem a execução de uma boa demonstração e como estar preparado para as diversas situações. Destaca os assuntos relacionados às operações demoradas e complexas que podem ou não ser interrompidas, o uso dos cinco sentidos, a aplicação dos quatro pontos previstos para o desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem e os benefícios de uso da metodologia.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de jul. de 2018
ISBN9788583938040
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    Técnicas para o ensino do trabalho – Metodologia Training Within Industry (TWI) – Fase 1 - Fabiana de Miranda

    1. Introdução ao conceito TWI

    Histórico da metodologia TWI

    Alguns problemas comuns encontrados nas empresas

    Qualidades do supervisor

    A metodologia de ensino Training Within Industry (TWI) tem como base as ciências humanas e comportamentais. Sua essência e aplicação foram formatadas a partir de uma vivência direta no mundo do trabalho, tornando desafiadora a proposta de reproduzir essa experiência de forma escrita. Dentro desse contexto, há dois papéis representados no método e presentes no dia a dia do trabalho: um é o do aprendiz e o outro é o do supervisor.

    O aprendiz representa a pessoa que está em fase de desenvolvimento profissional, ou seja, desprovida de experiência, mas disposta a aprender. Segundo o Dicionário escolar da língua portuguesa, aprendiz significa: 1. Pessoa que aprende ofício ou arte. 2. Principiante, novato (ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, 2008).

    Já o supervisor representa a pessoa com experiência no trabalho a ser executado e que tem como desafio preparar a mão de obra liderada por ele. Segundo o mesmo dicionário, supervisão significa: 1. Ato ou efeito de supervisionar. 2. Direção, orientação, inspeção ou controle de um trabalho, uma atividade, uma obra, uma empresa, uma instituição etc. 3. Função de supervisor (ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, 2008).

    No dia a dia do trabalho, o supervisor distribui tarefas a seus colaboradores. Entende-se, neste contexto de ensino do trabalho, que o supervisor é aquele que ensina, ou seja, difunde conhecimento; já o aprendiz é aquele que absorve as informações para conseguir realizar o trabalho. Por isso, antes de delegar uma tarefa é importante destacar que a informação precisa ser transmitida e ensinada de forma clara e correta, para que o aprendiz execute corretamente o trabalho, evitando erros, retrabalho e desperdícios. Para tanto, apresenta-se neste capítulo uma metodologia que auxilia o supervisor na arte de ensinar.

    Histórico da metodologia TWI

    A metodologia TWI surgiu no período da Segunda Guerra Mundial com o objetivo de qualificar crianças, mulheres e idosos para os postos de trabalho, visto que havia escassez de mão de obra, porque os homens, além dos soldados, haviam sido recrutados para a guerra e as indústrias precisavam atender à demanda de produção. Além disso, houve a necessidade de produzir navios e produtos necessários ao combate.

    O estudioso Charles Ricketson Allen foi o precursor da TWI, pois desenvolveu instruções sistemáticas de trabalho nos estaleiros americanos, as quais fizeram dobrar a produtividade no decorrer da Primeira Guerra Mundial. Essas instruções permitiam o planejamento do ensino e do processo de produção pelos instrutores e supervisores, respectivamente.

    Assim, com o propósito de auxiliar os supervisores das indústrias a multiplicar seus conhecimentos, para atender à demanda de produção, os autores Channing Rice Dooley, Walter Dietz, Mike Kane e William Conover criaram a TWI durante a Segunda Guerra Mundial. A metodologia foi dividida em três fases principais:

    •primeira fase: job instruction (instrução de trabalho) – no Brasil é chamada de ensino correto de um trabalho;

    •segunda fase: job relations (relações de trabalho) – no Brasil é chamada de desenvolvimento da capacidade de liderança;

    •terceira fase: job methods (métodos de trabalho) – no Brasil é chamada de promover melhorias nas formas de executar o trabalho.

    Nessa época, a TWI contribuiu para a aceleração da produção de navios de combate, inclusive o general inglês Bernard Montgomery, em suas memórias de guerra, apontou a TWI como a sétima dentre as dez razões que fizeram os aliados vencerem a guerra.

    Outra questão pouco divulgada é que, além de ter sido inspiração para a criação da TWI, os programas elaborados por Charles Allen estão relacionados com o desenvolvimento das metodologias japonesas, entre elas a Kaizen, muito utilizada atualmente.

    Alguns problemas comuns encontrados nas empresas

    A empresa depende de pessoas capacitadas para entregar seus produtos e serviços com qualidade e manter os clientes satisfeitos. Mesmo com processos estruturados, muitas vezes o trabalho entregue pelos colaboradores não é satisfatório, em virtude da falta de engajamento da equipe, dos objetivos e das metas indefinidos e, principalmente, da ausência de uma gestão do conhecimento.

    Nos tempos atuais, a gestão do conhecimento ainda é um grande desafio aos supervisores de uma organização, uma vez que muitas pessoas possuem o saber técnico, mas não conseguem transmiti-lo de maneira correta. Por isso, a TWI preconiza o ensino correto do trabalho, a fim de minimizar alguns problemas comuns nas empresas, entre eles:

    •o colaborador estraga o material processado;

    •a frequência do colaborador é irregular, e o indivíduo parece não ter interesse pelo trabalho;

    •o colaborador não entende o que tem de fazer;

    •há muita quebra de máquinas e equipamentos;

    •o trabalho não é concluído a tempo e, quando é, não está em boas condições;

    •os colaboradores não querem trabalhar e é preciso olhá-los

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