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As árvores não têm veludo
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As árvores não têm veludo

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As árvores não têm veludo. Semeá-las, no entanto, é assumir o equilíbrio da Terra, sob um tempo empedernido, e esperar por essa ou aquela raiz; esperar por um ou outro caule; por quaisquer folhas, flores e frutos, enfim; erguer floresta, bosque, alameda — mais nada. Quem o faz (quase sempre à procura da palavra, do homem, do abraço), tem nas mãos a própria história, a qual forja / funda / finda. A minha, por exemplo, nasceu baraúna / quixabeira / umbuzeiro (esse corpo que teima, essa alma nordestina). Mas, e a sua?

Diego Pereira recorre à poesia e à prosa-poética a fim de assumir o compromisso do homem para com a humanidade, tendo como eixos temáticos a palavra, o homem e o abraço. O exercício do autor na escrita é claro: ele tem nas mãos a própria história e a semeia, como quem forja, funda e finda sonhos, na esperança de que o leitor também o faça.
Para o Professor M. e Orlando Freire Junior (UNEB), "Com o domínio absoluto da metáfora, o poeta aponta uma linha mestra do trabalho do escritor (e do artista, em um plano geral) em sua busca pela criação de um universo autônomo, destacado da trivialidade da vida empírica. Mas há outros temas fulcrais, como o das relações humanas e familiares".
LanguagePortuguês
Release dateJul 21, 2020
ISBN9786556250342
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    As árvores não têm veludo - Diego Pereira

    ÁRVORE FRONDOSA DE RENOVADA SEIVA

    Orlando Freire Junior1

    Apresentar um livro de estreia não é das tarefas mais fáceis. Tanto mais se, acompanhando o movimento do texto de Diego Pereira em blogs e redes sociais, temos uma amostra da verve do autor, fato que gera também expectativa e ansiedade quanto à aparição dessa poética em livro. Pois bem, a leitura dos primeiros poemas de As árvores não têm veludo já acalma os ânimos do leitor sequioso de uma dicção poética consistente, uma vez que o autor confirma a expectativa de uma grande estreia com uma poesia na qual saltam aos olhos o domínio e o uso peculiar da língua portuguesa, bem como a maturidade que atravessa as seções que compõem o volume de poemas.

    A obra está dividida em três partes que remetem a árvores muito características da flora sertaneja nordestina: Baraúna, essa palavra que forja, Quixabeira, essa palavra que funda e Umbuzeiro, essa palavra que finda. Tal divisão já encaminha o leitor para a percepção tanto de um sentido teleológico da obra quanto de um balanço da vida (embora vindo de um jovem escritor), representado pela escolha das três emblemáticas árvores. É óbvio que, costurados por uma linguagem elegantemente irônica, todos esses vetores acabam passando pela lente da rasura, porque — ao fim e ao cabo — é da natureza da poesia o deslocamento da linguagem e da estrutura do pensamento por ela

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