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Instruções dos Espíritos: Psicofonia: Altivo Carissimi Pamphiro - Organiz. Mário Coelho
Instruções dos Espíritos: Psicofonia: Altivo Carissimi Pamphiro - Organiz. Mário Coelho
Instruções dos Espíritos: Psicofonia: Altivo Carissimi Pamphiro - Organiz. Mário Coelho
Ebook286 pages4 hours

Instruções dos Espíritos: Psicofonia: Altivo Carissimi Pamphiro - Organiz. Mário Coelho

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Neste livro, as perguntas e respostas não foram escritas, mas feitas diretamente ao Espírito benfeitor, inorporado no médium, psicofonia, em encontros quase que mensais, trazendo luz a vários assuntos como: 'as emoções no mecanismo das doenças, doenças incuráveis, homeopatia, mecanismos da mediunidade, família, sonhos, distúrbios de aprendizado, obsessão no grupo familiar, Centro Espírita, passes, etc.'.
LanguagePortuguês
PublisherCELD
Release dateMar 10, 2023
ISBN9788572975414
Instruções dos Espíritos: Psicofonia: Altivo Carissimi Pamphiro - Organiz. Mário Coelho

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    Instruções dos Espíritos - Espíritos Diversos

    CIP - BRASIL - CATALOGAÇÃO NA FONTE

    SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.

    I48

    v.1

    Instruções dos Espíritos / organização Mário Coelho. — 1. ed. — Rio de Janeiro: CELD, 2014.

    280p.; 21 cm.

    Inclui índice

    ISBN 978-85-7297-541-4

    1. Espiritismo.

    I. Coelho Mário. II. Título.

    14-16556

    CDD 133.9

    CDU 133.9

    Instruções

    dos Espíritos

    VOLUME  I

    Coletânea de entrevistas

    com Espíritos dirigentes do

    Centro Espírita Léon Denis,

    psicofonia do médium

    Altivo Carissimi Pamphiro.

    Organizado por Mário Coelho

    1ª Edição

    1ª Edição

    CELD

    Rio de Janeiro, 2014

    INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

    VOLUME I

    Coletânea de entrevistas, com Espíritos

    dirigentes do Centro Espírita Léon Denis,

    psicofonia do médium

    Altivo Carissimi Pamphiro.

    Organizado por Mário Coelho

    1ª Edição: outubro de 2014;

    1ª tiragem, do 1o ao 3o milheiro.

    L 4160914

    Capa e diagramação:

    Roberto Ratti

    Revisão de originais e copidesque:

    Albertina Escudeiro Sêco

    Revisão:

    Teresa Cunha

    Produção de ebook:

    S2 Books

    Para pedidos de livros, dirija-se ao

    Centro Espírita Léon Denis

    (Distribuidora)

    Rua João Vicente, 1.445, Bento Ribeiro,

    Rio de Janeiro, RJ. CEP 21610-210

    Telefax (21) 2452-7700

    E-mail: grafica@leondenis.com.br

    Site: www.leondenis.com.br

    Centro Espírita Léon Denis

    Rua Abílio dos Santos, 137, Bento Ribeiro,

    Rio de Janeiro, RJ. CEP 21331-290

    CNPJ 27.291.931/0001-89

    IE 82.209.980

    Tel. (21) 2452-1846

    E-mail: editora@celd.org.br

    Site: www.celd.org.br

    Remessa via Correios e transportadora.

    Todo produto desta edição é destinado à manutenção das obras sociais do Centro Espírita Léon Denis.

              

    Altivo Carissimi Pamphiro

    (1938-2006)

    SUMÁRIO

    Capa

    Ficha catalográfica

    Folha de rosto

    Créditos

    Prefácio

    Capítulo I. Reunião 1 — Quistos espirituais

    Capítulo II. Reunião 2 — Quistos espirituais e epilepsia

    Capítulo III. Reunião 3 — As emoções no mecanismo das doenças

    Capítulo IV. Reunião 53 — Doenças incuráveis – I

    Capítulo V. Reunião 54 — Doenças incuráveis – II

    Capítulo VI. Reunião 55 — Doenças incuráveis – III

    Capítulo VII. Reunião 56 — Doenças incuráveis – IV

    Capítulo VIII. Reunião 28 — Sentimento e complexo de culpa

    Capítulo IX. Reunião 29 — Sentimento e complexo de culpa. Casos – I

    Capítulo X. Reunião 30 — Sentimento e complexo de culpa. Casos – II

    Capítulo XI. Reunião 38 — Homeopatia

    Capítulo XII. Reunião 39 — Homeopatia. Casos.

    PREFÁCIO

    Este contato, mais estreito, com entrevistas com o Plano Espiritual que dirige o Centro Espírita Léon Denis, iniciou-se como uma fonte de esclarecimentos que servisse de base para os Encontros Espíritas sobre Medicina Espiritual, que começaram também em outubro de 1989. As entrevistas ocorriam uma vez por mês. Os responsáveis pelos Encontros Espíritas sobre Medicina Espiritual eram Luiz Carlos Dallarosa, Eneida Caruso Carvalho e Maria Emília G. Tourinho, amigos queridos.

    Passados 17 anos do término dessas entrevistas, a trabalhadora da Distribuidora de livros do CELD e médium da Casa, hoje trabalhando na Livraria Humberto de Campos, do Centro Espírita Antonio de Aquino, Luzia Soares, de posse desse material — que muitos tentaram revisar para futura publicação mas que, por uma série de dificuldades pessoais não o fizeram, (e creio que isso foi providencial pois, na época, não se tinha tanto acesso à Internet como hoje o que muito ajudou na elaboração de notas, e na confirmação de alguns dizeres e dados) — pediu autorização ao Plano Espiritual para que alguém trabalhasse nos textos para futura publicação. Com a devida permissão, ela convidou-me para a revisão, claro que, se eu não aceitasse o convite, outro seria convidado.

    Confesso que foi muito exaustivo, pois tive que adaptar muitos textos de uma linguagem falada para uma linguagem escrita, muitas vezes eliminei algumas perguntas e fiz uma ligação entre duas respostas, de maneira a tornar os textos menos cansativos. Com frequência tive também que mudar um ou outro texto fazendo-o de acordo com as leis vigentes no país, evitando, assim, qualquer dano a qualquer pessoa, para tanto busquei, nos casos contados, trocar personagens ou fatos, para que ninguém fosse identificado com seus problemas analisados. Sem contar que foram cerca de 800 páginas para serem trabalhadas. Fi-lo em seis meses e estando debaixo de muitas lutas, talvez até mesmo para meu aprendizado de poder servir estando em provas, visando um ideal.

    Ver este trabalho publicado é um preito de gratidão que faço aos Benfeitores do Centro Espírita Léon Denis: Balthazar, Antonio de Aquino, Hermann, Espíritos generosos que contribuíram para estas mensagens e também a todos os outros dirigentes espirituais do CELD sintetizados aqui pelo Apóstolo do Espiritismo: Léon Denis.

    Não militar para que esta obra fosse publicada seria deixar que se perdesse o trabalho grandioso que benfeitores espiri­tuais trouxeram para nós, bem como não valorizar o esforço do querido médium e amigo Altivo Carissimi Pamphiro.

    Pelas respostas desses insignes Benfeitores posso afiançar, sem medo de errar, que temos material para os nossos estudos dos Encontros e Cursos da Casa para os próximos 50 anos, no mínimo, bem como grandioso material de estudo para nossa conduta, como pessoa, como espírita, em família, na profissão, na mediunidade, na convivência com os outros, no Centro Espírita e diante dos que trazem problemas, aflições, doenças ou quedas morais.

    Percebi, pela natureza e elevação das respostas, que esses nossos Benfeitores estão, pelo menos, umas 10 a 15 encarnações à minha frente.

    Agradeço à querida esposa Sheila e às filhas Eneida e Dayane Evangelista (que me adotou como pai) pela compreensão, por terem permitido que eu doasse parte do escasso tempo em que fico com elas, para este trabalho. Agradeço ao meu corpo físico por ter suportado os sacrifícios de eu me debruçar muitas horas sobre estes textos em detrimento das minhas horas de repouso, muitas vezes dormindo somente poucas horas por noite.

    Agradeço ao bom amigo espiritual, Dr. Victor, pelo amparo e inspirações para que eu pudesse levar adiante este trabalho, bem como aos próprios autores espirituais que muitas vezes chamei pelo pensamento rogando a assistência para revisão de um texto ou outro.

    Obrigado, Senhor, por ter permitido que essas palavras dos Bons Espíritos chegassem até nós, e por eu ter sido alguém que, de alguma sorte, pudesse colaborar para que a Luz não fosse posta debaixo do alqueire[1] e o conhecimento chegasse a muitos.

    O organizador

    Dados do organizador:

    Mário Coelho é trabalhador do Centro Espírita Léon Denis, desde 1982, como palestrante, instrutor do Curso de Orientação Mediúnica e Passes (COMP), e ministrando algumas aulas para o Encontro de Medicina Espiritual. Atua também como médium da psicografia. No campo da assistência social privou durante duas décadas da companhia do médium Altivo Pamphiro, que, junto com Dr. Hermann, socorria os enfermos do, ainda, Núcleo Beneficente Antonio de Aquino, hoje, Obra Social Antonio de Aquino (OSAA); e esse contato com esses trabalhadores do Bem muito o influenciaram na sua vida de médico, sua profissão, na qual trabalha desde 1995. É um dos responsáveis pelo trabalho de preces aos suicidas, há quase três décadas. E esse contato mais direto com Dr. Hermann serviu de estímulo para que se programasse na organização deste livro.

    Capítulo I. Reunião 1 — Quistos espirituais

    Capítulo I

    Reunião 1 — Quistos espirituais

    H.[2] — Quando vocês encontram um doente, observam, em primeiro lugar, qual o tipo de doença que pode estar envolvendo essa criatura; ele relata um conjunto de sinais e sintomas; vocês, então, procuram analisar o tipo de doença e tentam correlacioná-la com o que estudaram nos livros e com aquilo que viram nas aulas médicas.

    Para o desencarnado é relativamente fácil identificar, em alguns casos, as doenças por suas apresentações específicas. O glutão, ou aquela criatura que esteve abusando da alimentação em vidas anteriores, traz a região do estômago ensombrecida, como se fosse uma sombra. O homem que caluniou traz essa mesma sombra na garganta. O assassino, muitas vezes, tem a arma ainda na mão. O doente mental, normalmente, é a criatura que abusou muito da inteligência em anteriores existências.

    Pode-se dizer que, numa proporção de 9 para 10 casos, sobra um que não é resultante de abuso em anteriores existências, às vezes o abuso é até nesta existência. Tal seja o tipo de abuso, vamos observando que a criatura como que cria o que chamo de enquistamento, uma forma tipo quisto, a formação exterior seria anatomicamente a de um quisto e com as marcas bem específicas de escuridão, de profundidade e de capacidade de expansão. Quanto mais escura, vê-se que são espíritos que ainda têm aquela lembrança ou o fato é recente; eles ainda estão, assim, muito marcados, muito próximos da última existência, o fato ainda é vivo neles.

    A profundidade ou a expansão tem a ver com o raio de ação, raio de atração daquele ato de desequilíbrio. Exemplo: mulheres que sofrem uma ingratidão ou algo parecido, coisas que são unitárias dentro delas, quer dizer, só um tipo de problema, e elas se ensimesmam, elas colocam aquele fato cada vez mais profundamente dentro do seu ser. Essa forma que eu digo a vocês que parece um quisto, tem uma tendência a aprofundamento, é como se a criatura criasse a forma e a aprofundasse dentro de si mesma, atingindo, então, todos os centros de interesse.

    Explico: certas pessoas que trazem alguma forma que atinja diretamente a área do movimento são aquelas que, por suas atitudes, deixaram de se movimentar, por exemplo: você, como criatura, foi abandonada, e se encerra dentro de um núcleo, de um convento, o que era muito comum por volta de 1300, 1400, eram as chamadas dores de cabeça; as criaturas estavam ali por um estado de isolamento obrigatório, ali, elas só tinham que pensar no seu próprio problema. Então, esses quistos atingiam muito profundamente a área do movimento, era a sensação da impossibilidade da locomoção.

    As pessoas que tinham ou têm, e podemos dizer que isso ainda se aplica hoje, uma profunda determinação de ir em frente, de produzir alguma coisa e com essa tentativa de ir, de produzir, esquecessem tudo que existe à sua volta e apenas ficassem nesse ponto de vista, com manifesto desequilíbrio, também vão fazer esse chamado enquistamento nos lobos frontais.

    Aqueles que nós conseguimos classificar de paralíticos da alma, os preguiçosos, os que de jeito algum desejam outra coisa senão ficar sem fazer nada, os que ficam lânguidos, os que ficam assim deitados, eles criam, muitas vezes, esses enquistamentos na região do cerebelo. Então, esses enquistamentos de profundidade têm a ver com o indivíduo na sua atuação pessoal, quer tenha sido provocado pela vida externa, quer seja provocado pela própria atitude mental.

    Já esse enquistamento espalhado vem daquele espírito que, sendo notoriamente inferior ou mau, estende como que toda uma teia em torno dos outros e, nessa teia que ele estende, não só provoca a rebelião, a desarmonia interior, a falência moral, a queda íntima, a loucura, o desespero, a ansiedade, a perturbação, mas provoca tudo isso, às vezes, em várias circunstâncias, em várias pessoas. Ele como que cria o enquistamento porque ele é mau, essencialmente mau, está vibrando numa faixa ruim e, por sua vez, atinge as criaturas dentro de suas áreas específicas. Então, quando ele atingiu uma criatura no desequilíbrio, ele fez o quê? Ele sensibilizou os seus centros de inteligência para fazer com que ela se desequilibrasse. Se ele fez aquela outra ter uma queda moral, ele desequilibrou o senso da sua sensibilidade. Se ele provocou em você um crime, ele provocou dentro da sua inteligência o centro correspondente para o crime. Compreenderam?

    Então, quando a pessoa está encarnada, e está cometendo todos esses atos, você olha para o cérebro dessa criatura e identifica um clima geral de confusão dentro dela, ensimesmada com aquele enquistamento que você vê localizado.

    Agora, essa criatura desencarna, passa para o plano espiritual, depois de algum tempo, que varia de indivíduo para indivíduo, ela entra num processo de reajuste, passa por sofrimentos, dores, é chamada à atenção, expurga algumas das suas atividades e retorna. Se houver arrependimento nessa criatura, ela terá essas marcas, porém elas nunca terão profundidade, porque o próprio contato com a dor no plano espiritual, o próprio processo de arrependimento, o próprio tratamento no plano espiritual, já dissipou, diminuiu parte desses enquistamentos. Mas eles não se apagam de todo, porque há a quitação do indivíduo, e então, eles retornam. É quando nós, espíritos, olhamos e podemos dizer para vocês: Está aqui o ponto e não é profundo. É o sinal do arrependimento, é o sinal da criatura retornando à tarefa com suas marcas específicas sem grandes profundidades ou sem elas.

    E o contrário, quando está profundamente instalado o processo, é sinal de pouco ou de nenhum arrependimento, e nós dizemos: Ainda está profundo, então, é sinal de que esse indivíduo reencarnou ou sem nenhum processo de reajuste no plano espiritual ou então os crimes são tão grandes que ele ainda não teve oportunidade de se arrepender. Na realidade, vocês, para entenderem bem, não precisam complicar, vão saber associar que a todos os centros de comunicação externa do homem encarnado corresponde um movimento do plano extracerebral e também do plano cerebral.

    Então, o indivíduo que tenha abusado da sua loquacidade para convocar a multidão e fazer com que a multidão se desarvore, se multiplique em pontos de discórdia, esse indivíduo está atingindo, praticamente, toda a sua inteligência, o centro da fala, principalmente. É natural que, acordado, ele vá sentir, ou nós iremos ver, quais foram os pontos atingidos: justamente os centros da fala e o centro de todo o cérebro.

    Coloquemos isso do ponto de vista prático: você é um médico que vai assistir a um doente na área psiquiátrica. O doente vai reclamar, ou vai apresentar um quadro esquizofrênico, esquizofrenia pura, ou então ele já esteve no limite.

    Nesse caso, você vai observar que aquela criatura, dentro do programa que ela apresenta para você, traz as chamadas marcas profundas de um desequilíbrio geral. Todo esquizofrênico traz marcas de desequilíbrio geral. Não tenha dúvida. E quando você o vê tendendo para um único ponto, porque normalmente eles acabam se fixando num tipo só de reação, ali é o cerne da questão. Mas o esquizofrênico, de um modo geral, é um ser globalmente desequilibrado.

    Quase todo esquizofrênico é uma criatura que tem a ver com problemas de multidão, multidões grandes ou pequenas, mas sempre, com muitas pessoas; comprometimento com grupos, isso porque eles julgavam poder manipular aquelas pessoas. Entendeu? Nesse caso, ele tem o comprometimento geral, que é aquele estado de loucura, de ansiedade, de desarmonia psíquica e falta de equilíbrio, e essa falta de equilíbrio provoca nele um estado geral desarmônico. E quando ele apresenta uma tendência marcante você pode, na grande maioria dos casos, dizer: O erro está aí.

    Então, como você vai tratar? Se você descobre a causa do erro, tem uma linguagem própria para aquilo. Como psiquiatra, você não vai se limitar a dar remédios antipsicóticos (neurolépticos), você fará uma análise mais profunda do tipo de personalidade dele, porque antes de você se limitar apenas a distribuir o produto químico, você há de captar alguma coisa. Se você for um médico que apenas quer inibir as crises e quer resolver o assunto de imediato, você dá um inibidor para ele e dá por terminada a consulta; mas se você tiver o mínimo de interesse humano nele, você irá ouvir a história e acrescentar algumas palavras de estímulo ao seu espírito. Não é assim que se passa com vocês?

    Olhando desse modo, pode-se fazer essa análise mais profunda, sabendo que os pontos afetados são os pontos onde ele falhou. Aqueles pontos em que ele falhou, ele provoca nos neurônios, nos nervos correspondentes, a própria castração, não tem outro termo, é castração mesmo, ele provoca cortes... um bloqueio material.

    Ele provoca, por várias circunstâncias, o acidente que há de criar aquele tipo ou aquele nível de constrangimento orgânico; alguma coisa que lhe prejudique a função material orgânica... Nós mostramos a vocês aquele homem que, num acidente doméstico, lesionou bastante os nervos do punho, trazia ele marcas de muitos assassínios do passado.

    Mas já havia nele o arrependimento como espírito, acrescente a isso o perdão de Deus, o trabalho no bem. O bloqueio dele, o desejo dele de se autopunir seria justamente para perder o braço, mas ele já tem uma folha no bem. Então, ele provocou o bloqueio parcial de suas reações. É o trabalho no bem suavizando as expiações e provas.

    Não vão querer agora, em todos os casos que encontrarem diante da vida, como médicos, analisar, fazer uma profunda análise de cada caso, vocês não terão tempo para isso, mas seria o ideal. Juntamente com a análise de cada caso que você vai fazer do quadro em si, do ponto de vista médico, você saiba que a recuperação dele tem muito a ver com a própria modificação do estado interior, ou seja, o desejo de buscar uma soma de equilíbrio interior que faculte a ele a possibilidade de um trabalho harmônico. E naqueles casos em que você, do ponto de vista médico, vê e diz: Não tem jeito, e isso na fase inicial do processo. Eu explico o que é isso. Você diz que o órgão está muito profundamente atingido, é o sinal de que ele não se perdoou, nem teve crédito para poder ter uma diminuição naquele estado doentio.

    Agora, por que eu estou dizendo que é nos casos iniciais? Porque há uma parte orgânica que começa a ser disfuncionante quando a criatura está no final pleno das suas atividades, o corpo realmente já está ou no estado senil ou no estado mesmo de desgaste, qualquer que seja o nível dele, porque ali já não se trata mais de punição, trata-se de degenerescência do órgão, deixando de funcionar, ele segue a própria mecânica... Então, se você se puniu tolhendo o seu braço, há um curso natural que seria de imediato a falta de circulação; você vai fazer a massagem, a fisioterapia e usar todos aqueles meios para diminuir o problema, mas o braço vai continuar encolhido, o braço vai continuar com problemas. Você não tem como sair disso.

    Então, no momento em que ele teve o acidente que o fez encolher o braço, e que você vai socorrer não só pela medicação, mas também pela fisioterapia, se ele não obtiver absolutamente nenhuma resposta, então você já sabe, é o espírito que se atingiu profundamente.

    O mesmo se dá com os problemas da área cardíaca, que são muito comuns, provenientes da chamada carga emocional, das forças desagregadoras provocadas pelas múltiplas lutas que o homem terreno tem e provocadas também, principalmente, pelo descaso com que a pessoa encara a vida. Aquilo que você chama de falta de cuidado, na espiritualidade tem o nome de descaso pelo corpo e isso, de certa forma, é visto como erro, porque se trata de um desapego, que não é o desapego do espírito que deseja se superar. Isso é um processo de destruição, de autodestruição. Então, esses enquistamentos também atingem a área cardíaca.

    O homem que passa a vida em libações, usando o álcool, o fumo e todas essas coisas, ele cria esse quadro dentro dele, sem nenhuma base elevada, superior. Ele cria isso em função do próprio processo de desequilíbrio.

    Podemos atribuir muitas doenças, hoje em dia, muito mais a desequilíbrios do que a falhas orgânicas propriamente ditas. O homem está zeloso com a sua aparência, mas desmazelado com a sua harmonia, quer orgânica, quer psicológica. É isso que ocorre. Ele está zeloso, faz ginástica, mas esquece do controle alimentar, dos abusos alimentares. Às vezes o médium, durante o passe de cura, nota manchas escurecidas sobre a área cerebral, são manchas difusas e este é o caso da criatura que está desarmonizada interiormente, é como se tivesse o órgão enfraquecido... Mas enfraquecido por quê? Porque provavelmente já abusou dele em vidas anteriores, então, nesta vida, ainda são ali os pontos fracos ou pontos de anotações daqueles princípios dos quais eu já falei, daquelas forças vivas... os microrganismos que se alojam e que posteriormente passam a ser material, de profunda atuação.[3]

    Na esquizofrenia (lembrem-se que squizos vem do grego e quer dizer divisão, quebra, partido, ruptura com a realidade) vemos, conforme falamos, aqueles que cometeram seus erros envolvendo as multidões, muitos deles, antes de cometerem tais erros, começaram as suas vidas com um princípio honesto, então, depois se desequilibraram, e não souberam se controlar. Nos casos de políticos por exemplo, de dirigentes de sociedades que faliram nesse aspecto, quase todos começaram com uma boa ideia, depois se perderam. Então, quando na outra vida, aquilo que lhe constitui o ponto de estabilidade, que ele teve, um ponto de honestidade, de serenidade, nesse caso, o que lhe constituiu ponto de equilíbrio, é dele; é conquista dele, mas a partir do momento em que ele deu o salto e disse: Eu vou aproveitar, Eu vou mandar, ele se partiu... E é aí que começa a partição dele, a quebra. Isso, se falando de política, como se falaria de outros inúmeros pontos que existem aqui.

    Muitas vezes a criatura traz em si brechas que facilitam as quedas. As brechas seriam justamente aquelas condições de fragilidade que podem facilitar a sua queda. Houve um dia em que a criatura esteve pacificada, envolvida em uma atmosfera de harmonia, e um dia ela se afundou.

    Já mostramos a vocês o caso daquele menino que é totalmente desarmonizado, e desarmonia em função de quê? Do suicídio, no passado. Ele trazia uma estabilidade mental, mas não conseguiu mantê-la diante dos problemas que enfrentou, e jogou-se de uma altura que lhe causou a morte. Como se apresenta essa estabilidade atualmente nele? A possibilidade de reencarnar num corpo que de resto é sadio, apresentando apenas a desarmonia na mente; a possibilidade de ter um novo corpo. E essa grande possibilidade, é como se fosse um nível de estágio.

    Há a queda, há a brecha. A brecha é exatamente a lembrança dele, a partir do momento em que ele se suicida. Então, aquela brecha, aquele momento que na vida anterior foi de 30 anos, ele faz como que um mapa

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