A Grande Mentira...: e a Verdade que nos fizeram esquecer!
By Carlos Moura
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A Grande Mentira... - Carlos Moura
Introdução
A Grande Mentira e a verdade que nos fizeram esquecer, é um convite para uma *iagem no tempo. Uma visita no passado da civilização humana e algumas comparações com os momentos políticos, sociais e comportamentais que vivemos no presente.
Convido para esta viagem, para conduzir a uma reflexã* sobre algumas respostas plausíveis para algumas perguntas muito recorrentes:
De onde viemos…
Por que tantas agruras sofridas pela humanidade…
Porque, ainda, apesar de todo o desenvolvimento tecnológico, há tanto receio, tanto sofrimento e tanta *iscórdia.
Resolvi escrever sobre as minhas pesquisas, ao longo de quase 5 anos, a respeito das percepções sobre o ser humano neste planeta.
Iniciei uma pesquisa nos mais variados campos para tentar compreender,ou tentar entender por que ocorrem tantas manifestações de discordancia, contrad*ções, atos de violencia cada vez mais evidentes na nossa sociedade atual.
Sou brasileiro e estas situações são verificadas no dia-a-dia, de forma recorrente, talvez, revelando uma espé*ie de desesperança sobre perspectivas de melhores condições futuras.
Mas isso não é mérito apenas do povo brasileiro. Ocorrem no mundo todo, tanto mais em países subdesenvolvidos como em desenvolvidos neste plane*a.
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A Premissa nas Evidencias
A probreza está a cada dia mais evidente, não somente em aspectos financeiros ou de acesso, mas em valores morais, éticos e educacionais.
Os ricos estão cada vez mais vorazes por poder, com manifestações e ev*dências de um distanciamento moral muito significativo denotando um certo receio de perda de poder e status quo, em detrimento de valores de convivencia ética. Nos campos político e judiciário isso se torna muito claro nas atuais circunstancias.
Nas redes sociais é comum verificar-se a ostentação *e posses e da obtenção de um corpo esteticamente perfeito.
O limite da vaidade de algumas pessoas já ultrapassa qualquer limite do bom senso com a privacidade. No meio artistico isso é *xplorado de tal forma, como uma verdadeira batalha para obtenção do maior número de seguidores em suas redes sociais. Algum demérito quanto a isso? Não, convenhamos, se isso for a base do seu sustento. Faz par*e do jogo de sedução!
Mas isso tem estimulado, principalmente, os mais jovens para a conquista deste patamar de evidência pública, nada salutar para a sua imagem, porque isso atrai olhos que fomentam interesses comerciais e até de pessoas m*l-intencionadas, definidos como Stalker’s (perseguidores).
Mesmo que, geralmente, o que é exposto demonstra-se desconexo com o que é divulgado nas redes sociais.
Mas isso é fato por demais conhecido! A liberdade de expressão, tão almejada pelo quarto poder (a imprensa) há *nos, tem sido o instrumento principal de estímulo tanto para o bem como para para os maus exemplos.
Se voce costuma acompanhar o que é divulgado na mídia, no* jornais televisivos e nas redes sociais, pode comprovar, também, que o nosso país, o Brasil, passa por uma polarização que beira a uma espécie de ressentimento político, totalmen*e discordante, proporcionando o caos nas relações interpessoais, tanto em família como no trabalho.
Descobre-se que isso não ocorre somente no Brasil.
Estudos, visando maior aprofundamento num aspecto com*arativo, conduzem a pesquisar o que está acontecendo no mundo em aspectos economicos, políticos, sociais e ambientais.
E, atualmente, isso não importa em dificuldade de acesso.
Verificando nas notícias e documentários expostos pelo *undo, constatei que a sociedade humana está doente em todo o planeta.
Para quem está habituado a buscar informações sobre estes aspectos e acontecimentos na nossa civilização atual, há certamente, uma confirmação de fatos.
Mas pretende-se auxiliar numa amplitude de con*ecimento para desvendar os porques de tais acontecimentos.
Para entender, efetivamente, o porque de tais comportamentos e acontecimentos e do crescente distanciamento *ntre as pessoas, precisa-se recorrer ao estudo do passado, na história da civilização humana.
Afinal, a sociedade pós moderna é uma mistura de antigos e seculares sistemas de pensamento * buscar no passado algum entendimento sobre a humanidade é um caminho interessante.
Há muita literatura em vários campos de estudo que proporcionam uma visão mais aprofundada e algumas, inclusive, muito distonantes e *ontrovérsas com a realidade, geralmente, enfatizando até algumas teorias conspiratórias.
Mas, acredito que lancei no Universo questões que não são só minhas, porque, como disse, há uma vasta literatura em especto antropológico, epistemológic*, filosófico, psicológico e científico que abrange aspectos tangíveis e até intangíveis. Digamos, até transcendentais.
Graças ao nosso desenvolvimento tecnológico conquistado nos últimos 100 anos, a evolução da ciencia e a pesquisa em várias áreas de estudo, estão disponí*eis a todos que procuram algum conhecimento sobre a história da humanidade.
Por isso, sinto-me até convicto de que desencadeei a obtenção de algumas respostas que me c*ocaram e, creio também, poderão chocar quem ler estas linhas.
Já é por demais conhecido que a história da humanidade é marcada por muito sofrimento.
Sofrimento em guerras, perseguições e *ssassinatos de toda a espécie, mas também de muita evolução e tentativas de melhoria de convivencia humana, como superação e administração de conflitos.
Uma verdadeira guerra entre o bem e o mal. O homem busca frequentemen*e, uma vida plena de saúde, de longevidade, de melhor convivencia em sociedades.
Neste aspecto, temos os testemunhos clássicos de grandes pensadores que desenvolveram teorias e que, sinteticamente, podem ser expressas numa busca de respostas sobre a conduta, sobre * comportamento humano frente as suas dúvidas existenciais.
Para termos uma visão sobre esses pensadores conhecidos, vale a pena relembrá-los:
Encontramos, como exemplo, Aristóteles, na sua filosofia clássica, apenas anotações dos seus alunos. Sabe-se que foi aluno de Platão, mas não foi seu discí*ulo. Sabe-se que foi o educador de Alexandre, o Grande.
Para Aristóteles, o homem virtuoso é aquele que repete constantemente o efeito virtuoso ou pratica a excelência. O homem virtuoso viv* pelas razões certas! A conversão de uma excelência moral num hábito.
Atualizações dos pensamentos de Aristóteles:
· Saberes Teoréticos
· Saberes Práticos: A política e a Ética
E, a partir disso, muitos outros *ensadores mais contemporaneos desenvolveram as suas teorias. Como Immanuel Kant, (1724 —1804) primando suas teorias conceituais pela Boa Vontade:
O homem é instinto mais vontade segundo Kant. O uso da razão para viver melhor. Pensamento a serviço da vida. Fazer o Certo pelo Certo!
*or que você fez o que fez? Qual motivo, a intenção da conduta?
Kant é um filósofo INTENCIONALISTA. Dizia que um resultado nunca depende só de uma conduta, mas de um conjunto de variáveis de que quem *ge não tem o pleno controle.
Já, Friedrich Nietzsche (1844-1900) escreve por meio de AFORISMOS. Acredita que, o que vem à consciência é um recorte insignificante do todo. A consciência é um recorte casual da psiquê, ou seja:
Vo*ê não é Senhor na sua própria casa! Pensamento, este, seguido inclusive por Sigmund Freud.
Para Nietzsche, o passado é um tempo que não existe no mundo. É a memória. Lembra-se do passado no presente, no agora. É uma estratégia de escape do mundo presente. E o refúgio em um passad* bom denomina-se Nostalgia que é a consequência de uma fuga mental para um passado bom. Quando se retoma um passado ruim, costuma acontecer um sentimento de CULPA.
O Futuro é a pr*jeção das ocorrências. Quando pensa no futuro e se sente mal, denomina-se como TEMOR. Se pensa algo que faz bem, denomina-se ESPERANÇA.
A ética e a Política
A história demonstra, também, as grandes conquista* do homem e a sua capacidade de desbravamento, descobrimento e desenvolvimento de uma sociedade, digamos, caracterizada por alguns ideais muito particulares e distintos de convivencia humana.
Nesse aspecto de busca da melhor convivencia humana, precisamos tentar *ntender o que os grandes pensadores estudaram e definiram, principalmente, com conceitos da política e da ética. Porque queiramos ou não, estes conceitos regem todas as civilizações contemporaneas.
Política, pelo senso comum, é uma atividade eleitoral por um lado, e de gestão da coisa pública p*r outro lado.
Esta definição, por ser restritiva, tem consequências pela ignorância do tema.
Segundo Aristóteles, a nossa vida e convivência podem ser diferentes do que são.
E, se podem ser diferentes, isso é É*ico, ou seja, o homem pode melhorar suas atitudes, o seu comportamento.
Toda a vez que vemos ou ouvimos falar de ética, parece-nos uma indicação de um conjunto de regras ou comportamentos.
O ponto mais agudo desta percepção é justamente a expressão có*igo de ética
. Isso faz acreditar que ética é um código de tabela. Justo ou injusto, aceitável ou não aceitável, honesto ou desonesto.
E Ética, não é isso!
De certa maneira, quem procura tabelar a ética ou dizer o que é ou o que não é, está, de certa maneira, inscrito num certo programa de *ensamento que permite esta conclusão.
A ética só faz sentido porque existem muitas maneiras de conviver. Se houvessem respostas, a ética não poderia existir. A ética é o pensamento sobre a*go. Ética é reflexão compartilhada!
Os fenômenos da natureza são regidos pelo princípio da necessidade, no NATURALISMO ou BIOLOGISMO e das RELAÇOES SOCIAIS, e há uma redução da vida humana pelos seus aspectos natur*is e biológicos.
Se a ética é a arte da convivência, os animais também convivem entre si. Mas os animais agem por instinto, definidos pela sua natureza. Neste caso não há de se falar em ética porque seria um absurdo conceitual.
A convivência para os *nimais é inexoravel e necessáriamente aquela. Para os homens, se a convivência pode ser melhor, pode mudar.
A ÉTICA, ENTÃO, NÃO É O CERCEAMENTO DA LIBERDADE, MAS PRESSUPÕE A LIBERDADE PARA A ESCOLHA DO MELHOR CAMINHO DE CONVIVÊNCIA COLETIVA.
E, mesmo assim, estas fórmas discutidas, não são ga*antia de uma convivência positiva.
Já, a Política tem a ver com aquilo que nós pensamos sobre a nossa convivência de acordo com o que a nossa inteligência possa melhorar.
A política tem * ver com a convivência, com a organização da vida em coletivo, a partir da perspectiva de que esta organização não é definida para sempre por ninguém, mas resulta invariavelmente de disposições, investimentos, engajament*s e condutas dos seus agentes.
Política e Ética têm o mesmo fundamento: A Contingência da vida e da Convivência humana.
O papel de Dominantes e Dominados não são definidos pela nossa Biologia, pela nossa Natureza. São definidos pela nossa vontade!
Argu*entos que tentam afirmar que o homem é um animal como qualquer outro e que a convivência humana é como acontece num formigueiro, ou numa colméia, invariavelmente, está entrando em choque com a Ética e com a Política nos seus fundamentos.
Segundo Nietszche:
Toda palavra é uma máscara. Todo o *iscurso é uma fralde. Toda a Filosofia é uma pantomima. A verdadeira razão do discurso é o desejo de quem anuncia
Assim, temos sido dominados por uma série de interpretações e de i*teresses de uma ou de outra determinada categoria.
Quero citar, como exemplo, a Constituição Brasileira de 1988 pra entendermos como estão expressos estes interesses.
O estudo da nossa Constituição foi feito pela Soc*ologia, Ciênca Política, psicologia, Direito, da História e da pesquisa de outras constituições no mundo.
Do olhar Sociológico:
V É o que decorre da manifestação dos diversos interesses sociais num determinado momento. Como, na sociedade, prete*de-se viver e conviver.
O Contrasenso: A sociedade ignora completamente as diferentes formas de governo e suas especificidades.
V Premissa de que os parlamentares constituintes são meros portavozes passivos do povo.
O Contrasenso: O povo não pensa e quando pensa, não é fiel.
O olhar sociológico é de *penas um momento social.
Do Olhar da ciência política:
V A constituição não resulta da manifestação ampla dos interesses sociais, mas dos políticos especializados – técnicos - envolvidos e dos i*teresses desses mesmos políticos. Onde o Discurso tem o papel da construção da realidade num efeito performático.
Do Olhar Jurídico:
V Intresse pelo texto constitucional após a sua redação, ou promulgação. Dedicando-se a interpretação e suas *onsequências. Observação extrita no Ordenamento Jurídico.
A Constituição Federal de 1988 é a mais longa da história das constituições. É Super Analítica. Pode-se dizer:
A nossa constituição é extensa, porque nossos constituintes se serviram da Constituição para marcar simbolicamente a* suas carreiras
.
Para confirmar essa premissa, está descrito na Constituição, um artigo muito curioso e que enfatiza esses interesses. O Artigo diz, praticamente:
A sede do colégio Dom Pedr* II será na cidade do Rio de Janeiro
.
Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às instituições educacionais oficiais criadas por lei estadual ou municipal e existentes na data da promulgação desta Constituição, que *ão sejam total ou preponderantemente mantidas com recursos públicos.
§ 2º O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal.
Deu para perceber neste texto, o seu interesse específico?
Algumas particularidades da Constituição Br*sileira:
A constituição prevê a mais ampla liberdade de expressão, ressalvada a privacidade das pessoas.
O