Linguagem, educação e discurso: relações e implicações
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Nesse sentido, esse livro é indicado a todas as pessoas que lidam com a questão da Linguagem, da Educação e do Discurso, ou seja, professores, pedagogos, estudantes das mais diversas áreas e a todos, de forma geral, os quais se preocupam e se ocupam de fatos inerentes às três áreas do conhecimento anteriormente mencionadas.
São 13 textos distribuídos nesse livro de forma que o leitor e a leitora possam lê-los livremente sem se preocuparem com uma sequência em ordem crescente de conteúdos, por isso, esse livro é fruto de estudos, pesquisas e mais de 20 anos de efetivo exercício de magistério que se transformaram em artigos.
Desse modo, os leitores poderão apreciar a leitura desse livro de maneira lúdica, mas também séria, sem quererem se comprometer, porém, já se comprometendo com esse universo maravilhoso, instigante e apaixonante que é a linguagem humana.
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Linguagem, educação e discurso - Marinho Celestino de Souza
Dedicatória
Dedico esta obra em primeiro lugar a Deus, criador de tudo e de todos.
À minha mãe e ao meu pai, Celina Moreira de Souza (in memoriam) e Marinho Celestino de Souza (in memoriam), pois foi por meio deles que minha história começou e à minha irmã, Maria das Graças de Souza, que sempre me incentivou a estudar e financiou parte dos meus estudos.
À minha esposa, Izabel Vieira dos Santos, e à minha filha, Letícia Isabela Vieira de Souza, sem as quais eu não teria mais vida, tampouco teria graça a minha existência.
Ao professor Doutor Clarides Henrich de Barba, amigo, e, quase irmão, que além de ter aceitado prefaciar essa obra, foi com quem aprendi tudo sobre Metodologia Científica e ainda ser mais humano.
Ao professor Doutor Robson Fonseca Simões, demonstrando-me que a amizade vale mais do que qualquer tipo de bem material e que dura infinitamente.
Ao professor Pós-Doutor Celso Ferrarezi Júnior, que ministrou aulas para mim na pós-graduação e no mestrado publicou um artigo comigo, mostrando-me que os caminhos da Ciência são tortuosos, rigorosos, mas vale a pena (per) segui-los. Ensinando-me ainda a escrever, cuja atividade aprendo até hoje.
À professora Doutora Maria Iara Teles, que foi minha professora na pós-graduação e no mestrado, revelando-me os verdadeiros mistérios da Fonética e da Fonologia e ainda publicando junto comigo um artigo em que desvendamos grande parte desses mistérios.
Ao professor Doutor Uberlando Tiburtino Leite, reitor do IFRO – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, que além da consideração por mim, sempre me incentivou a escrever. E, finalmente, à Viseu Editora, pelo gentil convite para a publicação desta obra.
Agradecimentos
Primeiro, a Deus, ser superior, criador de todo o Universo e todas as criaturas, sem Ele nada na vida faria sentido. Segundo, aos meus pais, Marinho Celestino de Souza (in memoriam) e Celina Moreira de Souza (in memoriam).
A todos os meus irmãos, especialmente, à Maria das Graças de Souza, que nunca poupou esforços para realizar o meu sonho: estudar e completar os meus estudos, ajudando-me não só financeiramente, mas com todo tipo de apoio.
E ainda um agradecimento especial ao meu irmão Orlando Celestino de Souza, que se mudou de Belo Horizonte para Rondônia na década de 1970, convidando-me para morar nesse estado em 1992, onde resido até hoje.
À minha esposa, Izabel Vieira dos Santos e, à minha filha, Letícia Isabella Vieira de Souza, pela cumplicidade, pelo incentivo e apoio nos momentos mais difíceis de minha vida, especialmente, quando fiquei internado e quase não sobrevivi.
Ao professor Doutor Uberlando Tiburtino Leite, reitor do IFRO, demonstrando na prática que podemos e, devemos acreditar que no mundo ainda existem pessoas humanas de fato e, sempre me tratou com respeito, urbanidade, além disso, demonstrou ser amigo de verdade, ajudando-me, principalmente, nos momentos mais difíceis de minha vida.
Aos colegas do Magistério, em Santa Luzia do Oeste (RO), onde iniciei o magistério em 1992, em especial com quem aprendi na lida, na prática diária muito o ofício de professor: Antônio João da Penha (Totoi) (in memoriam), Arimatéia, Zulmira (in memoriam), Margarete e Filomena.
Ao amigo e colega de trabalho: Paulo Antônio Neves de Miranda, também o conheci em Santa Luzia do Oeste, onde tornou-se amigo e irmão de jornada, aventuras, desventuras e, até hoje, continua sendo.
Aos Colegas da Escola E. E.F e M. Marechal Rondon em Vilhena (RO), pelo incentivo e apoio, principalmente: Fátima, Lílian e Valter. Aos Colegas da E.E. F e M, Antigo Júlio Guerra e Urupá, ambas localizadas em Ji-Paraná (RO).
Aos alunos e Comunidade de Nova Conquista– Vilhena (RO), por terem me acolhido carinhosamente e, sempre com sorrisos nos lábios, com destaque todo especial ao morador Vando e ao discente e amigo Ricardo dos Santos Moura.
Aos Colegas da Universidade Federal de Rondônia (UNIR)– Campus Vilhena, exclusivamente: José Carlos Cintra, Osvaldo Copertino Duarte, Osvaldo Gomes de Oliveira, Araci, Cacilda, Maria do Socorro G. T. Joca, Maria do Socorro Pessoa, Josias Kippert, Gilda Marchetto e Agripino José Freire da Fonseca.
Aos colegas do IFRO – Campus Ariquemes, Renivaldo, Cláudio, Osvino Schmidt, Sílvio (in memoriam), especialmente ao amigo, professor e reitor Uberlando Tiburtino Leite, Heleno, Nicaulis Conserva, Raica, Gisele Renata, Edielson, Bruno, Kézia, Izaqueu, Gutemberg, de forma também especial: Anicete, Luciano, Claudinei, Marco Vinicius, Márcia (Língua Inglesa), Maycon (Biblioteca), Maycon (técnico em Agropecuária), Bruno, Varlei, Wanisley Gomes Queiroga, Carlos, Ênio, Silvana, Marli, Andressa, Míriam, Márcia (Biologia), Harrison, Marcos Faino, Anthoniony, Gabriel, Leônidas, Lucas, dentre outros.
Aos colegas do IFRO – Campus Jaru, Osvaldo, Érica, Carla, Renato, Wesley, Andréia, Márcia e, de forma muito especial à colega Josiane, por ter demonstrado muita ética, coerência, humanidade e profissionalismo ao lidar com o ser humano.
Aos novos colegas do IFRO – Campus Ji-Paraná, Paulo, Reginaldo, Leonardo, Windson, Fernando, Cláudia, Gilmar, Cléber, Gleison, Andréia, Geórgia, Luciana, Geovânia, dentre outros.
A todos os meus professores de pós-graduação e mestrado: UNIR – Campus Ji-Paraná e Campus Guajará-Mirim.
A todos os colegas da pós-graduação e do mestrado.
A todos os meus alunos do IFRO – Campus Ariquemes, Jaru e, atualmente, Ji-Paraná, UNIR– Campus de Vilhena, PROHACAP– Programa de Habilitação e Capacitação de Professores realizado pela UNIR, Rede Estadual e Rede Municipal de Ensino de Rondônia, aos alunos das antigas Faculdade Pan-Americana de Ji-Paraná (UNIJIPA) e Faculdade de Educação de Jaru (UNICENTRO).
Finalmente, a todos os meus leitores de Rondônia e do Brasil. Recebam os meus mais sinceros agradecimentos.
Marinho Celestino de Souza Filho, Rondônia,
Ji-Paraná, maio de 2021.
Prefácio
Conheci o Marinho Celestino de Souza Filho, em um momento muito especial, junto à Universidade Federal de Rondônia: quando eu ministrava um curso de Pós-Graduação, Especialização em Língua Portuguesa em Ji-Paraná – RO.
Esse curso foi idealizado pela Universidade Federal de Rondônia – Campus Porto Velho.
Nessa Pós-Graduação, em que eu ministrava a Disciplina de Metodologia Científica, além da relação professor/acadêmico, ficamos amigos.
Assim, aceitei prontamente o desafio de prefaciar o seu segundo livro, uma vez que a nossa amizade se fortaleceu, tornou-se fecunda e auspiciosa. Por isso, após as aulas do Curso de Especialização, fizemos muitas atividades acadêmicas juntos, quais sejam: publicação de artigos, participação de bancas para apresentação de trabalhos de conclusão de curso: monografias, artigos etc.
Nesse sentido, de acordo com o parágrafo anterior, o livro do Marinho: Linguagem, Educação e Discurso: relações/implicações
trata de aspectos inerentes à linguagem humana, e especialmente, no que tange à Educação, o autor mostra com grande maestria e acuidade questões relevantes sobre a Educação Brasileira: avaliação, diacronia e sincronia, as principais tendências pedagógicas brasileiras, a questão do ensino e da aprendizagem etc.
Já quanto ao discurso, Marinho mostra as principais e mais utilizadas linhas de análise do discurso: a escola francesa de análise do discurso, a teoria da interação verbal proposta por Bakhtin (1997) e, a teoria do mercado de trocas linguísticas idealizada por Bourdieu (1988).
Nessa perspectiva, no que tange à linguagem, o autor demonstra que os 13 textos presentes nesse livro estão intrinsecamente relacionados ao discurso e à educação, pois, acredito que não existe discurso sem linguagem, nem linguagem sem discurso e, muito menos educação sem linguagem.
Portanto, creio que essa obra contribuirá e muito para o desenvolvimento da educação, da linguagem e do discurso.
Nesse sentido, desejo a todos uma ótima leitura!
Sem mais,
Clarides Henrich de Barba, programa de Pós-Graduação em Educação Escolar, Mestrado acadêmico em Educação e Mestrado em Filsofia, UNIR – Universidade Federal de Rondônia – Campus Porto Velho, maio de 2021.
ORCID: 0000-0002-2950-9033
http://lattes.cnpq.br/4572407003327880
I. A GESTÃO DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
EM JI-PARANÁ-RO
1. Introdução
Sabemos que, talvez, uma das tarefas mais complexas atualmente, seria a de avaliar.
Principalmente, quando se trata de Avaliação escolar, já que este tipo de Avaliação é um trabalho árduo; complexo que não pode se resumir tão somente à realização de provas e atribuição de notas, por isso, a mensuração apenas oferece dados para serem confrontados e submetidos a um quesito de verificação: apreciação qualitativa.
Entendida dessa forma, a Avaliação escolar cumpre, assim, função pedagógico-didática de diagnosticar e controlar instrumentos adequados, de verificação do rendimento escolar.
Assim, nesse estudo, pretendemos mostrar o sistema de Avaliação adotado no CEEJA– Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Tereza Mitsuko Tustumi
, localizado em Ji-Paraná-RO.
Para isso utilizaremos de procedimentos metodológicos oriundos das seguintes áreas do conhecimento: pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo e História Oral.
Nesse sentido, por meio da pesquisa bibliográfica buscaremos as fontes necessárias que tratam da temática em questão: Avaliação. Objetivando, dessa forma, a construir o nosso referencial teórico com as obras mais relevantes e tradicionais que tratam da temática anteriormente mencionada.
Já com a realização da pesquisa de campo, pretendemos mostrar o sistema de Avaliação adotado no CEEJA– Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Tereza Mitsuko Tustumi
situado em Ji-Paraná-RO.
É imprescindível frisar que a pesquisa anteriormente mencionada foi realizada em julho de 2002, por isso, atualmente, não sabemos se o sistema de Avaliação e a infraestrutura são os mesmos na Instituição acima assinalada.
É relevante afirmar ainda que a pesquisa de campo se concretizou por meio de entrevistas realizadas através de um questionário dirigido aos colaboradores: alguns alunos e alguns professores do CEEJA– Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Tereza Mitsuko Tustumi
situado em Ji-Paraná-RO.
Assim, além da pesquisa de campo, utilizaremos a História Oral para transcriar
as entrevistas gravadas, por isso, a partir de agora, teceremos alguns comentários sobre essa área do conhecimento tão relevante para quem trabalha com oralidade e memória.
Nesse aspecto, segundo Grudzinski (2001), o uso da História Oral remonta aos anos 50 do século XX, vista como modo de deixar o sujeito excluído falar. Baseando-se para isso em suas memórias, dessa maneira, a História Oral garante ao sujeito o direito de contar outra História diferente da Oficial. Por isso, a História Oral trabalha com gravações de entrevistas cedidas pelos seus colaboradores, essas gravações constituem as narrativas sobre suas vidas, assim, estas narrativas constituem o principal objeto de estudo da História Oral.
Sendo assim, Grudzinski (2001) nos mostra ainda que o pesquisador que trabalha com fontes orais, não pode confiar totalmente no passado, nas lembranças de seus colaboradores, já que os relatos e as narrativas ocorridos não constituem literalmente o passado e nem a realidade; são apenas algumas pistas, tanto do passado quanto da realidade.
Nesse sentido, Caldas (2001, p. 32) nos orienta quanto aos procedimentos empregados na coleta e no tratamento das informações oriundos da História Oral:
a) é preciso deixar o depoente
falar livremente da vida e da sua vida, contar o que fez o que deixou de fazer e deixar que ele dê sua interpretação de tudo;
b) manter um tom coloquial, deixando a impressão de estar ouvindo o depoente, criando uma pontuação que mantenha a exata entonação da conversa;
c) deixar, no resultado final, o constante vaivém cronológico;
d) suprimir as perguntas proporcionando ao leitor um texto corrido e fácil de ser lido;
e) juntar os assuntos que se separem no vaivém das perguntas e das resposta.
Além desses procedimentos, devemos transcriar o texto gravado com os colaboradores que, de acordo com Meihy (2005), seria dialogar com o texto gravado, recriá-lo.
Assim, adotaremos a metodologia acima proposta por Meihy (2005) para o registro escrito das entrevistas gravadas e realizadas com os alunos e professores, nossos colaboradores do CEEJA– Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Tereza Mitsuko Tustumi
em Ji-Paraná-RO.
Isto posto, necessário se faz dividir esse trabalho em duas distintas partes, a primeira tratará da Avaliação escolar de uma forma mais ampla, abordando, a priori
, os seguintes itens:
a) A Avaliação na prática da escola;
b) Caracterização da Avaliação escolar;
c) Instrumentos de verificação da Avaliação escolar;
d) Atribuição de notas ou conceitos;
e) Sugestões para uma prática mais humana e adequada de Avaliação na escola.
Já a segunda parte, tratar-se-á da construção da gestão da Avaliação no CEEJA em Ji-Paraná.
2. Considerações gerais sobre o conceito
de avaliação escolar
Sabe-se que, atualmente, a Avaliação escolar tem sido vista de várias formas, mas, neste trabalho, adotaremos a concepção de Avaliação escolar recomendada por Libâneo (1994, p.196), que, assim a vê:
Podemos, então, definir a avaliação escolar como um componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes.
Dessa citação, observamos que a Avaliação escolar passa por diversas etapas, dentre as quais, gostaríamos de elencar as seguintes:
1. Verificação– seria a coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos: trabalhos, exercícios de fixação de conteúdos feitos e corrigidos na própria sala de aula e ainda de meios auxiliares; tais como: observação de desempenho, apresentação de trabalhos em grupo, onde os próprios grupos podem se auto avaliarem, entrevistas etc.
2. Qualificação– comprovação dos resultados obtidos, isto é, alcançados em relação aos objetivos propostos, podendo, dessa maneira, auferir notas ou conceitos.
3. Apreciação Qualitativa– a etapa mais importante da Avaliação escolar, porque é nessa etapa que avaliamos os resultados, referindo-se a padrões de desempenho esperados ou desejados.
Essas três etapas devem ser observadas, para que se tenha uma prática adequada de Avaliação nas escolas brasileiras, contudo, se observarmos o cotidiano em muitas escolas brasileiras, ainda que, sumariamente, notamos outra prática de Avaliação, qual seja: de um lado o mestre, sabedor de tudo
, que nunca erra, apenas, se engana, de outro, o aluno, eterna tábua rasa
, onde se depositam os conhecimentos adquiridos pelo mestre nos seus vários anos de academia, estudos profícuos, sistemáticos, científicos
.
Desse modo, no atual sistema de Avaliação escolar praticado por várias escolas brasileiras, o aluno não tem vez nem voz, o mestre, detentor do saber, é quem dita as regras do jogo; e nestas regras
(se é que podem ser chamadas de regras), o aluno nunca tem oportunidade, ou seja, faz-se prova, decora-se conteúdo e, ao final desta etapa atribui-se uma nota, privilegiando somente os aspectos quantitativos.
Assim, a maioria dos estudantes que não têm facilidade na arte do decoreba
, são estigmatizados e ainda mal sucedidos. Como se não bastasse isso, o professor tem o poder de aprovar
ou reprovar
seus alunos, por isso, muitas vezes, muitos professores se gabam em dizer: Na minha matéria só passaram cinco, os outros trinta e cinco ficaram
.
Infelizmente, este tem sido o modelo de Avaliação praticado em muitas escolas do Brasil.
Nesse processo, o professor deixa de ser alguém com quem os alunos podem contar para não só desenvolver o intelecto, o conhecimento, como também o senso de humanidade, a cidadania, não lhes facultando o direito de serem pessoas felizes, sociáveis, realizadas, por isso, temos de abri os nossos olhos para essa dura realidade: estamos formando meras máquinas, verdadeiros autômatos, já que quase sempre se avalia, na maioria das vezes, apenas para auferir uma nota, e a relação professor/ aluno? A mudança de atitude frente às injustiças sociais? A formação de cidadãos competentes, honestos, amistosos, sociáveis e sociabilizados, onde fica?
Logo, mais do que auferir notas, ou se gabar, contar vantagens, no que tange, principalmente, ao número de reprovados, precisamos formar cidadãos capazes de ter sensibilidade para os problemas sociais que nos afetam: fome, desemprego, miséria etc.
Nesse sentido, para que haja melhores condições de vida nesse país, o professor não pode agir como um algoz,