Poemas de Clarice: Uma iludida anônima
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Poemas de Clarice - Maria de Fátima Fonseca
Amor condenado
As palavras não saem mais,
O coração ainda continua em dúvida,
Preciso pagar para ver se ainda o amo.
Enquanto tento descobrir algo, mas em dúvida fico.
É sufocante continuar assim
Sem poder ao menos ter aquele amor condenado.
A procura estou, mas continuo sem resultado.
Já os livros não me ajudam,
Nada me consola;
Ao ver sua imagem em minha mente
Tudo piora.
Pergunto: onde está você?
E ninguém me responde.
Tento te esquecer, mas é impossível.
Lembrar de você é uma tortura.
Não vou desistir! Vou continuar...
Continuar até zerar as dúvidas.
Até ter você em meus braços
E poder te beijar loucamente,
Até matar minha sede
Por um único mal irremediável.
Coisas que não gosto
Não me importo, não suporto,
É quase impossível
Entender este mundo,
Estas pessoas,
Está atualidade,
Preferiria não viver nesta geração!
Tão perfeccionista,
Tão ignorante,
Tão.... tão chata.
Que só se importa com a perfeição,
Com detalhes da aparência,
Que certamente não me interessa,
Para mim vale mais o que tenhas por dentro
Do que por fora.
Pois não suporto, e nunca suportarei
Pessoas dessa qualidade,
Adolescentes tão imaturos.
Porém são coisas da fase.
Quando passar, saberão o que é