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ESPIRITISMO X CRISTIANISMO: RELIGIÕES COMPARADAS
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ESPIRITISMO X CRISTIANISMO: RELIGIÕES COMPARADAS

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About this ebook

Este livro contém o texto do Frei Boaventura Kloppenburg: Espiritismo – orientação para católicos, uma apologia católica contra o espiritismo. Neste volume vou fazer meus comentários do ponto de vista de uma visão biblista de um cristão evangélico pentecostal, de maneira que em muitos aspectos minha cosmovisão será semelhante a visão Católica Romana em muitos aspectos e em outros até tenho convergência com a doutrina espírita, à luz da Bíblia. Meus comentários estarão entre parênteses e com coloração escura para diferenciar o texto original do frei Boaventura. As Discordâncias centrais do espiritismo com o cristianismo são: Evocação dos mortos, reencarnação, salvação, destino eterno. De maneira que cristianismo e espiritismo não se confundem, são diametralmente opostos, o espiritismo sempre procurar se disfarçar de cristão para poder se introduzir facilmente nos meios cristãos. Portanto, neste livro, vamos aprofundar estas distinções para ficar claro que são religiões antagônicas.
LanguagePortuguês
PublisherBibliomundi
Release dateJun 30, 2022
ISBN9781526061669
ESPIRITISMO X CRISTIANISMO: RELIGIÕES COMPARADAS

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    ESPIRITISMO X CRISTIANISMO - Escriba de Cristo

    ESPIRITISMO

    X

    CRISTIANISMO

    FINALIDADE DESTA OBRA

    Este livro como os demais por mim publicados tem o intuito de levar os homens a se tornarem melhores, a amar a Deus acima de tudo e ao próximo com a si mesmo. Minhas obras não têm a finalidade de entretenimento, mas de provocar a reflexão sobre a nossa existência. Em Deus há resposta para tudo, mas a caminhada para o conhecimento é gradual e não alcançaremos respostas para tudo, porque nossa mente não tem espaço livre suficiente para suportar. Mas neste livro você encontrará algumas respostas para alguns dos dilemas de nossa existência.

    AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos; possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de Santos; é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembléias de Deus de Santos; tem formação Técnica em Polícia Judiciária pela USP e dois diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista profissional pelo SENAC de Santos, reconhecido pelo Ministério do Trabalho. Nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Em 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao ministério de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou participar de eventos, evitando convívio social.

    CONTATO:

    Whatsapp Central de Ensinos Bíblicos com áudios, palestras e textos do Escriba de Cristo

    Grupo de estudo no whatsapp

    55 13 996220766 com o Escriba de Cristo

    E-MAIL: teologovaldemir@hotmail.com

    Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)

    M543      Escriba de Cristo,  Central de Ensinos Bíblicos

                    1969  –

        ESPIRITISMO X CRISTIANISMO

        ITARIRI/SP, Livrorama       

        Bibliomundi, Amazon.com,  2021,  118 p.  ;  21 cm

    ISBN: 9798794644340 Edição 1°

    Teologia   2. Bíblia  3. cristianismo

    4.  Kardecismo    5 espiritismo 6. Heresias

                CDD  210  /  230

                                                                        CDU  13  /  141.33

    INTRODUÇÃO

    Este livro contém o texto do Frei Boaventura Kloppenburg: Espiritismo – orientação para católicos, uma apologia católica contra o espiritismo. Neste volume vou fazer meus comentários do ponto de vista de uma visão biblista de um cristão evangélico pentecostal, de maneira que em muitos aspectos minha cosmovisão será semelhante a visão Católica Romana em muitos aspectos e em outros até tenho convergência com a doutrina espírita, à luz da Bíblia. Meus comentários estarão entre parênteses e com coloração escura para diferenciar o texto original do frei Boaventura. As Discordâncias centrais do espiritismo com o cristianismo são: Evocação dos mortos, reencarnação, salvação, destino eterno. De maneira que cristianismo e espiritismo não se confundem, são diametralmente opostos, o espiritismo sempre procurar se disfarçar de cristão para poder se introduzir facilmente nos meios cristãos. Portanto, neste livro, vamos aprofundar estas distinções para ficar claro que são religiões antagônicas.

    Espiritismo – orientação para católicos

    Frei Boaventura Kloppenburg

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO

    I - O ESPIRITISMO

    1. Allan Kardec e sua codificação do espiritismo.

    2. A doutrina espírita.

    3. Doutrina espírita e mensagem cristã.

    4. O espiritismo de umbanda.

    II - A EVOCAÇÃO.

    1. Será possível comunicar-se com os falecidos?

    2. Rejeição cristã da revelação mediante falecidos.

    3. Os efeitos negativos da evocação.

    III - O FUNDAMENTO ESPIRITA DA DOUTRINA.

    1. Os quatro fatores formativos da doutrina espírita.

    2. A credibilidade dos médiuns.

    3. A credibilidade dos espíritos que se comunicam.

    4. A credibilidade da codificação.

    5. As fontes humanas da doutrina espírita.

    IV - A REENCARNAÇÃO

    1. Ensinou Jesus a pluralidade das vidas terrestres?

    2. Ensinou Jesus a lei do progresso irreprimível e universal para a perfeição?

    3. Ensinou Jesus a necessidade de conquistar a perfeição final por esforços e méritos pessoais?

    4. Ensinou Jesus uma vida definitivamente independente do corpo?

    5. João Batista seria a reencarnação do profeta Elias?

    6. Nascer de novo (Jo 3,3).

    V - O FLUIDO

    1. O mesmerismo.

    2. O fluidismo espírita.

    3. Fluidismo curandeirista.

    VI - A PSICOGRAFIA

    1. Kardec encontra as mesas falantes.

    2. A insuficiência da crítica kardecista.

    3. A psicografia apresentada por Allan Kardec.

    4. Análise psicológica de uma mensagem psicografada.

    5 . A psicografia de Chico Xavier.

    6. Nosso Lar: um exemplo concreto.

    7. O sobrinho também psicografava

    VII - A IGREJA CATÓLICA E O ESPIRITISMO

    1. O espírita perante a Igreja.

    2. A Igreja perante a fenomenologia mediúnica.

    3 . Caridade e fé.

    VIII - O ALÉM CRISTÃO

    1. Jesus, o revelador do além.

    2. A doutrina cristã sobre a morte.

    3. A morte não é o fim de nossa existência.

    4. Somos destinados à vida eterna.

    5. A morte é o fim do estado de provação.

    6. Os falecidos que estão no céu.

    7. A comunhão dos santos.

    8 . As almas do purgatório.

    9 . O limbo das crianças que morrem sem batismo.

    10. Os condenados ao inferno.

    11. A ressurreição dos falecidos.

    12. Os anjos.

    13. O anjo da guarda.

    14. O diabo e seus demônios.

    15. Deus conosco.

    Frei Boaventura:

    Não sou novato em matéria de espiritismo. Na década de 50 publiquei sobre a matéria livros, cadernos, folhetos e artigos sem conta. Era antes do Concílio Vaticano II (1962-1965), quando defendíamos nossa fé cristã e nossa Santa Igreja contra os ataques de seus adversários. E entre eles estava evidentemente o espiritismo. Era a apologética. Meus escritos, então, estavam sem dúvida marcados pelo ânimo de defesa da fé, para a orientação dos católicos. De um dos meus folhetos (Por que o católico não pode ser espírita) chegamos atirar, em sucessivas edições de cem ou duzentos mil exemplares, mais de um milhão de cópias.

    Veio então o Concílio com seu apelo ecumênico para o diálogo e a união. Dizia-se que o

    Vaticano II acabara de vez com a apologética. Em conseqüência e obediente, afastei-me da liça. Meus livros sobre a matéria não foram mais publicados. Os espíritas respiraram então à vontade. Mas, de fato, depois não houve nem diálogo nem muito menos união.

    [Concílio Vaticano foi uma obra diabólica para acabar de vez com a Igreja Católica, tornando-a uma organização a serviço do Mal, ecumênica e de pautas cada vez mais antibíblica.]

    E como poderia haver união entre afirmar e negar a reencarnação? Não ensinara o próprio Concílio Vaticano II a unicidade da vida humana na terra? E como conciliar a evocação dos mortos com a proibição divina da necromancia? Não nos recordara o mesmo Concílio a interdição de quaisquer práticas de evocação dos espíritos?

    O espiritismo prosseguiu, pois, sua sistemática ofensiva de propaganda e penetração nos ambientes católicos do Brasil, já sem encontrar da parte da Igreja uma atitude de defesa e de orientação. As obras de seu codificador, Allan Kardec, continuaram a ser editadas e difundidas entre nossos fiéis. O evangelho segundo o espiritismo, que até 1958 tivera um total de 555 mil exemplares postos no mercado, recebeu agora, em 1986, sua 92ª edição, alcançando a cifra de 1.920.000 exemplares. Distribuídos por cinco editoras, já se venderam cerca de onze milhões de livros das obras do codificador do espiritismo. Allan Kardec só é superado por Chico Xavier, com quinze milhões de exemplares vendidos.

    Se na década de 50 em São Paulo houve um total de 1.869 novas associações mediúnicas (de espiritismo, umbanda e candomblé) registradas nos cartórios, na década de 70, já depois do Concílio, houve um registro de 8.685 novas entidades deste tipo, só na cidade de São Paulo.

    [Qualquer católica romano perceberá que o Concílio Vaticano II foi uma idéia diabólica para frear o ímpeto evangélico que ainda restava no catolicismo romano.]

    Estas cifras, por si sós, evidenciam que o espiritismo, em suas várias modalidades, continua sendo um grave problema também depois do Concílio. E o retraimento da Igreja pós-conciliar foi certamente uma das causas de sua difusão. Nem é verdade que o Vaticano II não mais quis de nós uma atitude de defesa da fé. Na Constituição Lumen Gentium os bispos são exortados para que com vigilância afastem os erros que ameaçam seu rebanho (n. 25a). No Decreto Optatam Totius determina o Concílio que nos seminários as disciplinas teológicas sejam ensinadas de tal forma que os alunos possam anunciá-las, expô-las e defendê-las no ministério sacerdotal (n. 16a). Segundo a Lumen Gentium os leigos devem difundir e defender a fé (n. 11a). E no Decreto Apostolicam Actuositatem lemos: Grassando na nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos (n. 6d). A própria Declaração Dignitatis Humanae, sobre a liberdade religiosa, recorda: O discípulo tem o grave dever de anunciar a verdade recebida de Cristo com fidelidade e de defendê-la com coragem(n. 14d). Também defesa da fé depois do Concílio.

    Diálogo ecumênico com o espiritismo?

    O Vaticano II nos explica que por movimento ecumênico se entendem iniciativas e atividades que visam à união dos cristãos (Unitatis Redintegratio, n. 4b). Um verdadeiro movimento ou diálogo ecumênico só é possível com aquelas Igrejas ou comunidades cristãs separadas da comunhão católica que efetivamente dão esperanças positivas de chegar outra vez à comunhão plena. Mas o espiritismo não é uma Igreja separada, nem mesmo pretende ser Igreja. Não somente não há nenhuma esperança de conseguir algum dia comunhão plena com os reencarnacionistas, mas semelhante comunhão não é nem sequer pensável. Leia-se na presente obra o capítulo sobre a reencarnação e ver-se-á que o reencarnacionismo não é cristão e que seus postulados fundamentais se opõem total e absolutamente à soteriologia cristã. E mesmo que se proclamassem cristãos, seria necessário dizer-lhes que em verdade não o são.

    [A Bíblia não dá a menor brecha para defender a reencarnação, ressurreição é o que se ensina na Bíblia, e não é somente questão de semântica e significado da palavra, a descrição bíblica é de que o espírito é ligado ao mesmo corpo para sempre e não há transmutação da alma de corpo em corpo.]

    Em sua declaração oficial de 2 de janeiro de 1978, a Federação Espírita Brasileira, que é kardecista, fez saber que é imprópria, ilegítima e abusiva a designação de espíritas adotada por pessoas, tendas, núcleos, terreiros, centros, grupos, associações e outras entidades que, mesmo quando legalmente autorizados a usar o título, não praticam a doutrina espírita, isto é, o conjunto de princípios básicos codificados por Allan Kardec. Pela mesma lógica se pode afirmar também que é imprópria, ilegítima e abusiva a designação de cristãos adotada por pessoas, centros, terreiros ou outras entidades que, mesmo quando legalmente autorizados a usar o título, não praticam a doutrina cristã.

    Colocados pastoralmente diante dos movimentos espíritas (ou outros, que não faltam entre nós), é necessário que nos perguntemos honradamente qual é nosso objetivo. Temos dois campos bem diferentes: de um lado estão os sectários com seus métodos proselitistas, procurando penetrar no ambiente católico; de outro lado temos os próprios católicos mais ou menos facilmente vítimas desta propaganda sectária. A quem queremos dirigir-nos pastoralmente: aos propagadores da evocação e da reencarnação ou aos fiéis católicos vítimas deste assalto? Do objetivo dependerá nosso método. Se não definimos previamente e com clareza a meta, ou se pretendemos alcançar uns e outros, animados com a benévola atitude de compreensão, de abertura e de diálogo com relação aos agressores, teremos uma ação pastoral híbrida, que produzirá nos fautores do erro grande alegria (pois lhes deixamos abertas todas as portas e ainda abrimos outras) e nos católicos um estado de confusão, desorientação e perplexidade ainda maior.

    [A grande massa que se diz católica é totalmente sem noção doutrinária dos princípios católicos e muito mais sem não dos princípios bíblicos da religião cristã. São presas fáceis de qualquer orientação religiosa; Seja outros grupos cristãos, espiritismo e o ateísmo e agnosticismo.]

    Desde o Concílio se insistiu muito no diálogo com os não-católicos. Esta disposição de diálogo com os responsáveis do movimento espírita não deve jamais olvidar que sua ativa presença entre nossos fiéis tem um objetivo claro e definido, que certamente não é o de ajudar-nos a conseguir que sejam melhores cristãos católicos. O Documento de Puebla constata que muitas seitas se têm mostrado clara e pertinazmente não só anti-católicas, mas até injustas contra a Igreja, e têm procurado minar seus membros menos esclarecidos. Devemos confessar com humildade que, em grande parte, até em determinados setores da Igreja, uma falsa interpretação do pluralismo religioso permitiu a propagação de doutrinas errôneas e discutíveis (n. 80).

    Por estes motivos nossa atitude pastoral há de dirigir-se em primeiro lugar diretamente às vítimas da propaganda espírita. Não podemos esquecer o grave fato da presença ativa, com claros propósitos proselitistas, daquilo que o Senhor chamou falsos profetas. Tem-se a impressão de que entre os mesmos pastores católicos já não há ambiente para recordar palavras como estas de Jesus: Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os conhecereis (Mt 7,15-16). Ou estas: Então, se alguém vos disser: 'Olha o Messias aqui', ou 'ali', não creiais. Pois hão de surgir falsos messias e falsos profetas, que apresentarão grandes sinais e prodígios, de modo a enganar até mesmo os eleitos, se possível. Eis que vo-lo predisse (Mt 24,23-25). Daí a posterior advertência do Apóstolo: "Sede solícitos por vós mesmos e por todo o rebanho... Eu sei que, depois de minha partida, introduzir-se-ão entre vós lobos cruéis que não pouparão o rebanho,

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