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Mentiram Para Nós
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Mentiram Para Nós

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A transmissão do conhecimento sempre foi passada de uma geração à outra. Os nossos pais foram os nossos primeiros mestres. Eles nos alimentaram, nos ensinaram a falar, a andar e a interagir. Como o fruto nunca cai muito longe do pé da árvore, assim, cada um de nós (mesmos os mais rebeldes) carrega em si alguns dos primeiros aprendizados – quer seja na conduta ética, na moralidade e até mesmo na crença dos seus pais... Tempos depois fomos então mandados para a escola. Vai ser nesta instituição, que cada um começará a aprender outros conteúdos, com novos mestres. Neste ambiente um pouco hostil, notar-se-á muita disparidade e a multiplicidade de ideias. E, mesmo precocemente, aquele ser em formação perceberá que será muito difícil de haver consenso na sociedade. Passado mais um tempo – para aqueles que enveredarão no curso superior – a percepção de que existem outras narrativas (a respeito de praticamente tudo nesta vida), fará surgir uma confusão mental na mente de muitos... Como saber o que é verdade, e o que não é? Seguir o padrão do Estado, da parte acadêmica e da religião oficial, seria o politicamente correto a ser feito. E a maioria assim se conduzirá. Mas outros não... Para estes últimos, na fase adulta, conforme forem vasculhando sobre cada ideia que lhes foi apresentada, a ficha então começará a cair... Percebendo então que, mentiram para nós, mesmo sendo apenas mais um dos muitos pacatos cidadãos existente, e ciente de que praticamente nada posso fazer para modificar o quadro atual, a não ser mudar a mim mesmo, foi que resolvi escrever esta obra (que toca em alguns pontos nevrálgicos) ... Se a narrativa oficial nos afastou de diversas realidades factuais, nos enganando e transformando-nos em meras cobaias, quem sabe, estando despertos, possamos vir a brilhar, mesmo que, por hora, apenas interiormente.
LanguagePortuguês
Release dateJun 7, 2022
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    Mentiram Para Nós - Marco Shaz

    MENTIRAM

    PaRA NÓS

    (Reflexões...)

    Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade.

    Joseph Goebbels, Ministro de propaganda da Alemanha Nazista.

    Este livro pretende dissertar sobre alguns delicados temas, utilizando-se de contos, metáforas, analogias, da história, do pensamento filosófico, e da Teologia, fazendo muitas e muitas perguntas, com o intuito de que cada leitor medite, e assim tenha um melhor senso crítico...

    Questionar é necessário.

    E uma vez de posse das respostas, nos tornamos seres portadores de luz, a fim de instruir o nosso semelhante, ou, pelo menos, á iluminarmos o nosso próprio caminho.

    E se a luz, a princípio incomoda aqueles que ainda permanecem em estado de sonolência, quando estes acordam esta mesma luz se torna algo imprescindível para seguirem no caminho correto.

    E, caso discorde desta obra, pense, pelo menos, que a tentativa do autor foi de dizer que há um farol na escuridão: A VERDADE.

    Nota do autor

    SUMÁRIO:

    CAPÍTULO      1 – a verdade nua e crua

    CAPÍTULO 2 – RELIGIÃO

    CAPÍTULO 3 – JESUS é deus?

    CAPÍTULO 4 – inferno/idolatria

        CAPÍTULO 5 – céu/redenção

    CAPÍTULO 6 – O DIABO/A SERPENTE

    Capítulo 7 – A ciência

      Capítulo 8 – A FORMA DA TERRA

    CAPÍTULO 9 – teorias

    CAPÍTULO 10 – FOMOS Á LUA?

    CAPÍTULO 11 – Pandemia

    CAPÍTULO 12 – FIM DO MUNDO?

    PRÓLOGO:

    a melhor e a maior mentira

    SINOPSE:

    A transmissão do conhecimento sempre foi passada de uma geração à outra.

    Os nossos pais foram os nossos primeiros mestres. Eles nos alimentaram, nos ensinaram a falar, a andar e a interagir.

    Como o fruto nunca cai muito longe do pé da árvore, assim, cada um de nós (mesmos os mais rebeldes) carrega em si alguns dos primeiros aprendizados – quer seja na conduta ética, na moralidade e até mesmo na crença dos seus pais...

    Tempos depois fomos então mandados para a escola. Vai ser nesta instituição, que cada um começará a aprender outros conteúdos, com novos mestres.

    Neste ambiente um pouco hostil, notar-se-á muita disparidade e a multiplicidade de ideias.

    E, mesmo precocemente, aquele ser em formação perceberá que será muito difícil de haver consenso na sociedade.

    Passado mais um tempo – para aqueles que enveredarão no curso superior – a percepção de que existem outras narrativas (a respeito de praticamente tudo nesta vida), fará surgir uma confusão mental na mente de muitos...

    Como saber o que é verdade, e o que não é?

    Seguir o padrão do Estado, da parte acadêmica e da religião oficial, seria o politicamente correto a ser feito. E a maioria assim se conduzirá.

    Mas outros não...

    Para estes últimos, na fase adulta, conforme forem vasculhando sobre cada ideia que lhes foi apresentada, a ficha então começará a cair...

    Percebendo então que, mentiram para nós, mesmo sendo apenas mais um dos muitos pacatos cidadãos existente, e ciente de que praticamente nada posso fazer para modificar o quadro atual, a não ser mudar a mim mesmo, foi que resolvi escrever esta obra (que toca em alguns pontos nevrálgicos) ...

    Se a narrativa oficial nos afastou de diversas realidades factuais, nos enganando e transformando-nos em meras cobaias, quem sabe, estando despertos, possamos vir a brilhar, mesmo que, por hora, apenas interiormente.

    CAPÍTULO 1

    A verdade nua e crua

    Certa feita, á muito tempo atrás, a mentira e a verdade saíram juntas para passear pelo meio da floresta.

    Em dado momento, elas encontraram um riacho de águas tranquilas com diversas piscinas naturais, formadas pela natureza.

    Daí a mentira pensou, e depois disse:

    - Que tal nos banharmos um pouco?

    A verdade olhou para aquela água límpida e cristalina, e não vendo problema algum em refrescar-se, respondeu:

    - Pode ser...

    Então, tanto a mentira como a verdade se despiram e adentraram naquelas águas.

    Só que, enquanto a verdade mergulhava, até ter sua cabeça totalmente coberta pela agradável água daquele riacho, a mentira, sorrateiramente, saiu das águas e pegou as roupas da verdade e as vestiu.

    Em seguida, a mentira escondeu as suas vestes no meio do mato. E, sem ainda ser notada, foi embora dali.

    Minutos depois ela, a mentira, já estava no meio da cidade, trajada com as vestes da verdade, sendo plenamente recebida e aceita, conversando com todas as pessoas que ali moravam...

    Enquanto isso, lá na mata, para surpresa e perplexidade da verdade, quando esta submergiu das águas daquele riacho, logo percebeu que estava só e que as suas roupas também não estavam ali.

    Para onde a mentira foi? Onde estão as minhas vestes? E agora, o que farei? – A verdade pensou.

    Por uns instantes a verdade permaneceu ali, parada ao lado daquele rio, despida e completamente só.

    Tenho que ir embora. Não posso ficar aqui até que anoiteça ...

    Os moradores daquela cidade próxima da floresta, jamais imaginariam a cena que veriam a seguir.

    Pela rua principal vinha então ela, a verdade, nua e crua, passando na frente de todos, que escandalizados e atônitos, fugiram de sua presença.

    CAPÍTULO 2

    Religião

    As primeiras práticas e exercícios da fé, também conhecida como religião, deram-se assim que a humanidade foi multiplicando-se e adquirindo várias formas de ver o mundo.

    Foi por causa da criação humana dos avatares (mediadores), que a religião expandiu sobremaneira, assumindo uma posição de destaque em cada sociedade...

    Antropólogos, historiadores e arqueólogos, costumam divergir em diversos pontos, mas também comungam, principalmente no quesito das práticas dos homens primitivos.

    Os humanos iniciaram esta experiência, chamada vida, de forma bem rudimentar e arcaica.

    Quase todos os catedráticos, antigos e novos, afirmam que os nossos ancestrais mais remotos moravam em cavernas e comiam animais e peixes tostados no fogo, legumes cozidos e frutas frescas...

    Estes remotos humanos se vestiam com as peles das caças, e tinham hábitos muitos parecidos com o dos macacos.

      Até dizem que, geneticamente falando, os símios são muito parecidos conosco.

    Bem, eu nunca vi um animal rezar, ler a Bíblia ou criar uma religião.

      Esta necessidade é apenas e tão somente humana. Nós nascemos com isso entranhado dentro de nossas células e

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