Discover millions of ebooks, audiobooks, and so much more with a free trial

Only $11.99/month after trial. Cancel anytime.

Escandalosa Redenção: DAMAS E VAGABUNDOS, #3
Escandalosa Redenção: DAMAS E VAGABUNDOS, #3
Escandalosa Redenção: DAMAS E VAGABUNDOS, #3
Ebook176 pages2 hours

Escandalosa Redenção: DAMAS E VAGABUNDOS, #3

Rating: 0 out of 5 stars

()

Read preview

About this ebook

Ela nunca o quis...

Arruinada pelo escândalo, Claudia Akford sobreviveu aos anos do seu casamento com um animal cruel. Viúva, ela está determinada a recuperar o seu lugar entre a sociedade, mas Lorde Shillington é a tentação personificada. Bondoso e gentil, e ainda assim masculino e pecaminosamente bonito, ele seria o amante perfeito, mas ele quer mais do que ela está disposta a dar.

 

Ele precisava dela...

Enquanto Henry Shillington conhece um pouco sobre a linda e infame Lady Claudia Akford, ele é atingido por sua bondade, talento e comportamento espirituoso. Quanto mais tempo passa em sua companhia, mais sonho com um futuro ao lado dela. Mas a dama resiste às suas propostas honrosas, e uma amante nunca serviria para ele.

 

Poderia duas pessoas cautelosas superar as dores do passado, um velho escândalo e as convenções sociais para viver o verdadeiro amor?

LanguagePortuguês
Release dateJul 2, 2022
ISBN9798201669386
Escandalosa Redenção: DAMAS E VAGABUNDOS, #3
Author

Amanda Mariel

USA Today Bestselling, Amazon All Star author Amanda Mariel dreams of days gone by when life moved at a slower pace. She enjoys taking pen to paper and exploring historical time periods through her imagination and the written word. When she is not writing she can be found reading, crocheting, traveling, practicing her photography skills, or spending time with her family.

Read more from Amanda Mariel

Related to Escandalosa Redenção

Titles in the series (5)

View More

Related ebooks

Royalty Romance For You

View More

Related articles

Reviews for Escandalosa Redenção

Rating: 0 out of 5 stars
0 ratings

0 ratings0 reviews

What did you think?

Tap to rate

Review must be at least 10 words

    Book preview

    Escandalosa Redenção - Amanda Mariel

    Um

    Londres, 1843


    Lorde Henry Shillington caminhava pela sala de música da propriedade de Lorde e Lady Morse tentando localizar a irmã. A força de alguém batendo nele o enviou tropeçando para trás. Ele se virou, cachos vermelhos atraíram o seu olhar enquanto esticava uma mão para equilibrá-la. —Desculpe-me. — Ele disse, fazendo uma leve mesura, mas não soltou a mulher.

    A dama olhou para ele por entre olhos verdes da cor das esmeraldas, eles estavam furiosos. —Você deveria olhar por onde anda. Solte-me agora mesmo.

    Henry encontrou aquele olhar gelado. Ela irradiava o doce aroma do champanhe. Ele pairava pelo ar preenchendo seus sentidos como se fosse o perfume que ela usava. —Bom Deus, você está bêbada.

    Seus brincos dançavam e brilhavam enquanto ela se inclinava para perto, o fogo em seus olhos ficando ainda mais intenso. —Meu estado não é da sua conta. — Ela se soltou e deu um passo para trás. Seu vestido azul levantou por causa do movimento súbito.

    Ele estendeu a mão e a segurou pelo braço, detendo-a. —Você não pode ficar aqui nesse estado. Causará um escândalo para si e para os outros convidados.

    —E por que isso te preocupa? — Ela desviou dele.

    Tinha que impedir que ela causasse uma cena. —Permita-me acompanhá-la até o lado de fora. Nós podemos passear pelo jardim. — Parte dele temia pelos anfitriões, Lorde e Lady Wexil eram amigos queridos, mas, se fosse honesto, admitiria que desejava saber mais sobre esta beleza. Algo nela o cativava. Talvez seus raros olhos verdes ou o a tristeza que podia ser vista em seu olhar.

    Um sorriso lento se espalhou pelos lábios carnudos. —Muito bem.

    Ela se virou e pegou o seu braço enquanto ele a conduzia para o ar livre. O que levaria uma dama a ficar bêbada no meio do dia? O sol ainda tinha que se pôr para permitir a chegada do brilho da lua. E quem era ela? Com certeza eles nunca tinham se visto.

    Ele a levou por um caminho alinhado com várias flores e arbustos. Os detalhes sobre quem ela era e a razão de sua bebedeira não tinham importância. Ela estava obviamente distraída e ele pretendia ajudá-la se fosse possível. Estudou o perfil do rosto delicado.

    —Podemos nos sentar, Lorde... qual é o seu nome? — A risada embriagada flutuou pelo espaço vazio.

    Ele nunca tinha ouvido um som tão doce. —Lorde Shillington e o seu? — Ele parou na frente de um banco de ferro. Não podia tirar os olhos dela enquanto ela se sentava em uma nuvem de saias. Ela era um mistério que ele gostaria de desvendar.

    —Sente-se comigo, Lorde Shillington. — Ela deu um tapinha ao lado dela.

    Ele se sentou ao lado dela, mas não perto demais. Estar aqui fora com uma dama desacompanhada era escandaloso o bastante. Não tinha desejo de comprometê-la – ou a si mesmo. Dado o seu estado, não tinha outra escolha além de afastá-la da reunião. Entretanto, também tinha a responsabilidade de controlar o decoro no seu comportamento.

    Uma brisa fresca fez suas saias elegantes ondularem, atraindo o seu olhar para as formas dela. Calor subiu por suas bochechas enquanto a olhava. Alta e esguia, ela possuía curvas em todos os lugares certos. Sorriu educadamente. —Seu nome, minha senhora?

    Ela olhou para ele com os olhos entreabertos. —Lady Claudia Akford.

    Seu coração pulou uma batida enquanto sua garganta apertava. A infame Lady Claudia. A mesma que criou problemas para seus amigos, Lady Sarah e Lorde Luvington? Não poderia ficar perto dela, menos ainda ficar tentado a ajudá-la. A escandalosa dama causou seus próprios problemas. Deveria deixá-la para lidar com eles.

    Ele saltou do banco. —Não serei parte do seu esquema. Lorde e Lady Luvington são meus amigos, mas suponho que você já saiba disso.

    Ela ficou de pé e estendeu a mão, segurando o seu braço. Uma expressão abatida cruzou suas belas feições. —De fato não sei nada sobre isso, nem estou tramando algo. Vá, se desejar, mas saiba que está errado sobre os meus motivos.

    Ele puxou o braço e se afastou.

    Um leve fungar o fez congelar. Não vire. Deu outro passo, um choro baixinho preencheu o ar. Ele olhou por sobre o ombro, incapaz de se impedir. Maldição. Lady Claudia Akford estava sentada no banco, a cabeça abaixada, os ombros tremendo. Respirando fundo, voltou para o lado dela.

    Ao menos o risco de comprometê-la não existia mais. Era perfeitamente aceitável que uma viúva estivesse desacompanhada. Além disso, era muito educado para deixá-la sozinha em tal estado. Ele a veria em seu juízo perfeito ou como última opção, a salvo em seus aposentos antes de deixá-la. Com certeza, nenhum dano poderia ser feito ao ajudá-la neste momento.

    Ela levantou a cabeça. —Eu não sou a rameira sem coração que eles pintaram.

    Ele ofereceu seu lenço de seda para ela. Não confiava em si mesmo para falar.

    Ela sacudiu a cabeça, ele colocou o lenço de volta no bolso.

    —Eu sei o que a ton fala sobre mim, mas eles estão errados.

    De alguma forma duvidava que eles estivessem. Lady Sarah nunca inventaria uma história para danificar a reputação de outra dama. Ela tinha contado a ele sobre Lady Claudia Akford depois que a megera irrompeu na casa de Lorde Luvington causando problemas. Ela tinha se jogado em cima de Luvington. Então, quando descobriu que ele tinha casado, a bisca chegou ao ponto de implorar que ele a tomasse como amante. A ton não tinha conhecimento sobre esse incidente em particular, mas ele sabia tudo em primeira mão. A essa luz, apenas poderia assumir que o seu escândalo prévio envolvendo Lorde Luvington e Lorde Akford era bem preciso. Esperaria até que ela ficasse sóbria e então daria fim a sua participação.

    —Você acredita em mim, Lorde Shillington? — Ela olhou dentro dos olhos dele.

    A dor em seu olhar o fez estender a mão e pegar a sua mão enluvada. Ele não poderia interrompê-la, independente do que ele acreditava —Diga-me por que você está bêbada no meio do dia? Você continua a lamentar pelo seu falecido marido?

    Ela sacudiu a cabeça. Um soluço escapou. —Alguns homens são monstruosos. Lorde Akford era um desses. As pessoas não comemoram quando os monstros são derrotados?

    Henry engoliu o nó que se formou em sua garganta. —Você está... comemorando? — As palavras dela o preocuparam e o confundiram ao mesmo tempo. Talvez a dama fosse louca.

    Ela riu um riso amargo e agitou o leque. —Não, mas também não lamento a morte dele. Ao contrário, eu fico contente por ele ter morrido. Nunca gostei de Lorde Akford. Ele me enganou para que casasse com ele, então me maltratou por anos. Que a sua alma queime no inferno por toda a eternidade.

    —Eu... — Henry nunca ouvira uma dama usar tal linguagem. As palavras fugiram dele.

    —Você não precisa dizer nada. Apenas me ouça. — Ela enquadrou os ombros e inclinou o corpo em direção a ele.

    Nossa, as bochechas estavam pálidas demais. Ele respirou fundo e se forçou a prestar atenção à sua história.

    —Lorde Akford sabia que eu pretendia me casar com Julian, o Marquês de Luvington e me arruinou de propósito. Ele estava espionando Julian e eu, então quando Julian propôs, Akford nos testemunhou compartilhar um beijo. Teríamos nos casado se não fosse o mal estar causado por Akford. Ele espalhou a fofoca sobre o que tinha visto, então foi até o meu pai e fez o arranjo para seu próprio casamento comigo. Não tive outra escolha senão aceitá-lo. Meu pai ameaçou me renegar se eu recusasse e toda Londres já me via como uma dama arruinada. — Ela envolveu os braços em volta da cintura. —Eu não compartilharei os detalhes, são dolorosos demais, mas Lorde Akford era brutal. Não havia amor entre nós.

    Henry afagou a bochecha dela. —Não precisa prosseguir. Já ouvi o bastante. — Ela estava dizendo a verdade? Ele não podia suportar a ideia de ela ter inventado tal história. Se Lady Claudia estivesse sendo honesta, ela deve ter passado pelo inferno. Deveria ajudá-la, se não por outra razão, então por ela ser uma dama e ele um cavalheiro. Mas o que poderia fazer?

    Ela ficou de pé, afastando-se dele. —Eu preciso de outra taça de champanhe. Junte-se a mim.

    —Essa é a última coisa que você precisa. Vamos conversar sobre algo mais agradável, ele a desafiou. Talvez se pudesse mantê-la aqui por algum tempo, o ar fresco a deixasse sóbria.

    —Muito bem. — Ela se jogou de volta no banco de um jeito nada elegante. —Devo dizer a você como a lembrança de Julian me manteve sã durante os anos que passei sob o jugo de Lorde Akford? Ou você gostaria de ouvir como Julian me jogou de lado quando eu voltei para ele?

    Assim que a última palavra deixou os seus lábios, um olhar de mortificação passou pelo seu rosto. Ela deve ter percebido que falou demais. Henry fechou os olhos e expirou. Ela não seria a primeira pessoa que ele conhecia que afogava a dor na bebida, ou dizia coisas quando estava bêbada que não diria em outras circunstâncias. Ela estar ciente sobre o erro de alguma forma o abrandou.

    —Lorde Luvington casou com Lady Sarah. Eles estão apaixonados e esperando um bebê. Ele não poderia simplesmente deixá-la. — Henry tentou raciocinar com ela.

    Lady Claudia exalou soltando um bufo. —Mas eu merecia ser abandonada?

    —Você deturpou o que eu disse? Você me ouviu? Ele se casou com outra antes de você voltar. — Henry esfregou a mandíbula. A mulher o frustrava além do possível.

    —Sim, eu não sou idiota. Aceitei a escolha dele, mas isso não faz nada para aplacar a dor no meu coração. — Ela se inclinou, parando a centímetros do seu rosto. —Provavelmente você possa aplacar a minha dor.

    Ele encontrou o olhar dela uma vez mais —Temo não ter entendido.

    Ela levou os lábios aos dele. Um raio de calor o atravessou enquanto ela se aproximava mais e colocava a mão na sua coxa. Quando ela correu a língua por seu lábio inferior, a necessidade se alastrou. Entreabriu os lábios enquanto ela inclinava a cabeça dando a ele um melhor acesso. Ela moveu a mão descaradamente por sua coxa.

    Ele se afastou. —Eu sou um cavalheiro, Lady Akford. Não um brinquedo e com certeza não sou um libertino. — Cometer erros quando estava ferido era uma coisa, mas isto... Ele se virou e se afastou, suas bochechas queimando, seu coração martelando. Ela brincou com ele como se estivesse jogando uma maldita partida de xadrez!

    O que tinha estado pensando ao permitir-se passar sequer um momento em companhia dela? Deveria ter saído quando ela disse o nome. Ela não causaria nada além de problemas. Não podia permitir que o arruinasse. Nem permitiria que o usasse. Não importa o quanto o tentasse. Não importa o gosto dos seus lábios. E o seu beijo divino. Macio e doce. Seu sangue se aqueceu ao pensar nas sensações que ela tinha feito passar por ele. Afastou a memória. A dama estava fora dos limites.

    Ele entrou na sala de fumo e se serviu um cálice de porto. Como a evitaria? Pelo amor de Deus, eles estavam na mesma festa.

    Depois de esvaziar o copo, ele serviu mais dois dedos de porto. Simplesmente não poderia deixar que ela se aproximasse.

    —O que te deixou tão tenso, Shillington? — Lorde Keery foi até o seu lado e preencheu o seu próprio copo.

    Henry se virou para o velho conhecido. —Nada. Estou perfeitamente bem.

    —Esse nada pode ter a ver com cachos vermelhos e olhos cor de esmeralda? — Keery sorriu.

    O rosto de Henry se aqueceu, se por causa da observação astuta de Keery ou por causa do porto, ele não tinha certeza. —Como adivinhou?

    —Eu o vi deixar a sala de música com ela. Lady Claudia Akford, se não estou enganado. — Keery tomou um gole de sua bebida.

    Henry levantou o seu copo como se estivesse fazendo um brinde. —A própria.

    —O que eu não posso compreender é por

    Enjoying the preview?
    Page 1 of 1