Crônicas de uma Invasão: 1.1 - O Hospital Maldito
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Crônicas de uma Invasão - Paulo Jacobina
Paulo Jacobina
CRÔNICAS DE UMA INVASÃO
1.1 – O Hospital Maldito
Copyright © 2012 Paulo Jacobina
Todos os direitos reservados.
Prólogo
Lugar e Horário desconhecidos
A fraca luz vinda de cima rompe a escuridão que outrora cobria o aposento. Apesar de fraca, ela incomoda a vista do homem altivo e de feições frágeis que se encontra sob o seu foco. Trajado com um pesado manto negro coberto de símbolos há muito esquecidos pela humanidade, o homem permanece com um olhar desprovido de emoções e fixado no vazio a sua frente.
Após instantes de puro silêncio que pareciam durar como éons para o homem, uma voz preenche todo o aposento:
- Saville! – o homem de manto negro sente como se aquela voz falasse diretamente com a sua alma. – Tu foste leal e nos serviste durante muitos anos. A pesquisa do oculto e dos mistérios que cercam o mundo sempre foi a área de conhecimento na qual te destacaste mais. Tu podes considerar, e eu sei que consideras, que isso é apenas um meio pelo qual almejas escapar de tua tenebrosa realidade – ao ouvir tal acusação, o homem sente um leve calafrio percorrer todo o seu corpo. – Mas, o que vejo em ti é um imenso potencial. Um potencial que pretendo colocar a prova.
O homem de manto pende a cabeça em resignação e, como uma resposta ao seu sinal de aceitação, a poderosa voz volta a tomar o aposento.
- Luz... e Escuridão; Bem... e Mal; Anjos... e Demônios; são termos utilizados levianamente pelas pessoas todos os dias. E, mesmo assim, a verdadeira amplitude dessas palavras é conhecida por quase ninguém. Se os não iniciados conhecem o que as envolve, duvido que as usassem com tanta frequência – durante a breve pausa que se segue, o ar se torna mais pesado, fazendo o homem de manto temer pelo o que está por vir. – Existe uma guerra silenciosa ocorrendo lá fora. O Bem e o Mal fomentam o seu conflito longo dos olhos da humanidade. Sabes por que isso é um segredo?
O homem de manto esboça uma resposta, mas é abruptamente interrompido pela voz que assume um tom mais ríspido e autoritário.
- Não te trouxemos aqui para falar das coisas que já sabemos! – e, num tom mais ameno, confortador, conclui. – Temos uma missão para ti.
No centro da sala, o homem levanta a cabeça. Seus olhos voltam a fixar o vazio, enquanto aguarda por sua primeira missão fora da proteção de sua Ordem.
- Dentro da polícia federal americana, existe um homem... Um homem que sabe de muitas coisas. Coisas que as pessoas comuns não deveriam ter conhecimento. Não é preciso ir muito longe para que percebas que ele sabe de coisas que apenas os Iniciados deveriam ter acesso – com um gesto de cabeça, o homem no centro da sala apenas concorda e contia a ouvir as ordens de seus superiores. – Sua missão é simples. Vigie esse homem e o impeça de tornar público verdades sobre a guerra dos planos... Isto é uma ordem!
Três batidas secas, do que parece ser um cajado no chão de mármore, encerram a conversa e a escuridão volta a envolver todo o aposento antes que o homem de manto termine sua reverência aceitando a missão.
O Hospital Maldito
9 de março de 2000
Washington, DC
J. Edgar Hoover FBI Building
10:38 AM (Hora do Leste)
No subsolo do prédio central da maior agência federal dos Estados Unidos, uma pequena sala, outrora utilizada como depósito, serve de escritório a um excêntrico agente. O ambiente aparentemente caótico, tomado por caixas, arquivos metálicos, dossiês e mais variados objetos possíveis, auxiliava na construção da estranha fama que o agente possuía.
Compenetrado, o agente, que está no auge dos seus vinte e oito anos, observa atentamente um dossiê que havia recebido mais cedo de um de seus contatos. Seus olhos, um verde e outro azul, percorrem avidamente o novo material aberto sobre a sua mesa de trabalho. Apesar da fama de crédulo que possui junto a alguns agentes do FBI, Robert Lazar não acreditava em qualquer teoria da conspiração ou explicação tida como não ortodoxa.
Contudo, as informações que possui em mãos tinham sido entregues diretamente por um de seus contatos mais confiáveis, um homem que, apesar da baixa estatura, já auxiliara o agente em grandes descobertas. Talvez por esse vínculo, Lazar estava mais propenso a acreditar no conteúdo daquele material. E isso o preocupava.
O agente sabia que as forças armadas dos mais variados países investiam em pesquisas secretas destinadas a criar super soldados. Também já obteve indícios de que uma organização secreta sediada na Itália fazia uso de um poderoso exoesqueleto vermelho com equipamento bélico capaz de fazer frente ao mais pesado e moderno carro de batalha existente. Entretanto, sentia-se completamente tenso e indefeso ao ler que grupos que atuam nas sombras estavam numa corrida armamentista para construir um MECHA.
A informação em si não fazia sentido algum. A construção de um robô antropomorfo com cerca de cinco metros de altura é algo que, naturalmente, chama muita atenção, num perfil diametralmente oposto ao que sociedades secretas buscam fazer. Por natureza, tais organizações têm o hábito de atuarem nas sombras, manipulando pessoas e informações, fazendo-se presente sem realmente se mostrarem. Aceitar que algumas delas enveredaram por esse caminho armamentista, seria um forte indicador para o agente de que algo muito sério está por vir.
- Será que uma invasão está prestes a acontecer? – balbucia para si temendo o cenário que parece se revelar.
Apesar da gravidade, aqueles pensamentos deixam de ser prioridade quando Lazar tem a sua atenção atraída para o que lhe parecia ser um agente que o observava atentamente da porta do seu escritório.
- Você deve ser o agente Dustin Bilforg – casualmente indaga Lazar enquanto abria uma das gavetas da sua mesa e guardava o material que estava analisando até agora. – O agente que mandaram para tomar conta de mim – conclui com um sorriso sarcástico.
Frio e imparcial, o homem parado a porta, vestido com um terno azul escuro impecável, responde