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A Viagem
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A Viagem

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A história é composta a partir da visão da autora e das lembranças dos personagens principais. Sophia, filha de pais casados há cerca de trinta anos e vítima de uma traição que a fez prisioneira de si e despreparada para um novo relacionamento mesmo que quisesse. Enzo, um rapaz órfão. Cujo pai foi vítima do alcoolismo e a mãe vítima da depressão. Seu único amor aconteceu na adolescência, mas ele nunca pôde engatar um relacionamento. Diante de tantas decepções, resolveu partir para os EUA sem intenção nenhuma de voltar. Duas vidas completamente diferentes, mas que o acaso fez com que se encontrassem e descobrissem o quão parecidos e importantes podiam ser um ao outro.
LanguagePortuguês
Release dateApr 26, 2015
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    A Viagem - Karime Alberto

    A viagem

    Duas vidas. Um mesmo destino

    Revisão

    Cláudio Bispo

    Capa

    Mikaelle Rocha

    Autora:

    Karime Alberto

    Clube de Autores

    Aos meus pais,

    que são meus eternos exemplos

    e a minha irmã,

    que será sempre dona do meu amor

    incondicional.

    Agradecimentos

    Em primeiro lugar, agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de escrever um novo livro e a coragem de começar um romance. Se não fosse por Ele, eu não teria inspiração nem disciplina. Obrigada por regar diariamente a semente dos sonhos, fazendo com que eu descubra, todos os dias, que esse é o caminho que desejo seguir.

    Agradeço também aos meus pais, Anderson e Viviani, e à minha irmã, Giovanna, que toleram meu isolamento dentro de casa, mesmo sem saber o porquê disso. Mas que quando recebem a notícia, se alegram por eu ter dado mais um passo. O brilho de orgulho nos olhos de vocês é o que me faz seguir em frente. Obrigada por não desistirem de mim. Eu amo vocês.

    Agradeço ao meu eterno professor de Língua Portuguesa, Cláudio Bispo, que mostrou que sou capaz de publicar um livro. Obrigada por me mostrar o que eu quero fazer para o resto da minha vida, por me incentivar e por me ajudar, principalmente na revisão dos meus livros. Se não fosse você, não teria a quem confiar essa tarefa.

    Agradeço à minha amiga, Larissa Paula, que me apoiou desde quando lhe disse não ia falar nada agora, mas comecei a escrever um livro novo. Você sabe como me motivar, e conversar com você sempre me traz novas ideias. Inconscientemente, você faz parte dessa realização. Obrigada pelo apoio e por dividir a ansiedade comigo.

    Agradeço também aos poucos que sabiam do projeto, e mantiveram o segredo, mas não se calaram em palavras de apoio.

    Agradeço à gráfica, Agência KB por, mais uma vez, tornarem esse sonho possível. Vocês sabem o que fazem.

    E, principalmente, agradeço aos meus leitores, seguidores do blog e da minha página. Eu poderia ter mil textos escritos e dezenas de livros publicados, mas nada adiantaria se ninguém os lesse. São os leitores que fazem o autor. Então, a todos vocês, meus sinceros agradecimentos.

    Prólogo

    Sophia foi criada numa família construída pelo amor. Filha de pais casados há mais de trinta anos, tinha uma visão romântica sobre a vida. Não nasceu em berço de ouro, mas sempre tivera uma vida confortável com direito a viagens dos sonhos. Nunca foi de ter vários amigos, mas as coisas mudaram um pouco depois da faculdade.

    Seu maior sonho era se tornar escritora, mas não acreditava na possibilidade disso acontecer, então apenas rabiscava alguns papéis.

    Sua vida amorosa foi marcada por uma decepção e, por mais que acreditasse que o amor poderia surgir novamente, não se sentia preparada para aquilo.

    Enzo foi criado numa família construída pela dor. Órfão, perdeu seu pai aos quinze anos e sua mãe aos dezoito. Seu único amor nunca foi nada seu. Ao contrário de Sophia, nasceu em berço de ouro, tivera uma vida cheia de luxo, mas com poucos momentos de felicidade.

    Depois da morte de sua mãe, resolveu sair do Brasil para recomeçar a sua vida e assim o fez.

    Nenhum dos dois sabia que seus caminhos se cruzariam e que suas diferenças não seriam nada em relação às suas semelhanças. Isso não significa, porém, que teriam uma vida em mar de rosas, tampouco que sobreviveriam às tempestades impostas pelo destino.

    Capítulo Um

    Duas vidas

    ophia Queiroz, dezessete anos de idade, paulista, estudante do último ano do colégio (ao menos teoricamente, o ano estava apenas começando). Seu sonho de se tornar uma escritora conhecida a fazia subir pelas paredes, mas suas criações não passavam de uma folha de papel rabiscada num caderno qualquer. Era um sonho que não fazia o menor sentido.

    Primeiro dia de aula, na última etapa do ciclo colegial. A pressão para a escolha de uma formação a apavorava (escritora não podia ser). Dividida entre Letras e Jornalismo, optou pelo primeiro curso. Era a única forma de se manter totalmente conectada ao que mais gostava de fazer.

    Sophia entrou na sala com uma ponta de ansiedade e sentou-se na primeira carteira de uma fileira, bem no centro da sala. Queria ter uma visão de tudo que estava a sua frente. Principalmente do quadro, tendo em vista que sua miopia era extremamente prejudicial ao seu rendimento.

    Dos quarenta alunos presentes, mais de 30 ela já conhecia de outros anos, com dez ela conversava e com apenas uma pessoa existia amizade — daquelas que a gente quer ter pela vida inteira. Por outro lado, o corpo docente era muito mais do que isso. O relacionamento entre a aluna e os professores era progressivo e admirável.

    Parte de Sophia sentia um alívio: era o último ano de exatas. Ela gostava das matérias, mas não as queria pelo resto da vida. Trabalhar com números não era — nem de longe — uma opção. Por outro lado, sentia-se angustiada, nada estava garantido, e apesar de ser pouco provável, tinha medo de repetir de ano. Repetir o último ano deve ser traumático, ela pensava. Ele já começa em ritmo de festa e quando acha que está acabando, tem que fazer tudo de novo.

    O ano começou bem, as aulas estavam ótimas e sua determinação para passar no vestibular era surpreendente. Na verdade, nem ela acreditava. Suas notas nunca foram ruins e sua dedicação sempre foi algo bonito de se ver, mas naquele ano, ela estava se superando.

    Romântica por natureza, no seu aniversário de dezessete anos, engatou um namoro. A forma como se conheceram foi engraçada e

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