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Casablanca Café
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Ebook319 pages1 hour

Casablanca Café

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About this ebook

Narrativa baseada em dramaturgia de espetáculo teatral que apresenta a história de Humberto, um senhor de idade que relembra seus momentos mais marcantes, vividos no Casablanca Café, um lugar mágico onde milagres acontecem.
LanguagePortuguês
Release dateAug 25, 2015
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    Casablanca Café - Cecílio Matos Duarte

    Casablanca Café

    Cecílio Matos Duarte de Oliveira

    Cia. Arte Ativa

    Casablanca Café

    Cia. Arte Ativa @ 2015 (Número de Protocolo 224.660 e Número de Registro 223.143) Rua Domiciano Rossi, n° 320, Jd.

    Chácara Inglesa, SBC-SP. CEP: 09726-121 TEL: 11-2355-5514 CEL: 11-96625-7377 .

    Casablanca Café

    Dedicado ao fantástico casal: Sr. Josué Duarte de Oliveira & Sra. Laura Maria Matos Duarte de Oliveira em

    comemoração a suas Bodas de Rubi completando 45 anos de matrimônio.

    Cia. Arte Ativa @ 2015

    CASABLANCA CAFÉ

    PERSONAGENS:

    Humberto¹ (Sr. Idoso)

    Humberto² (Garçom)

    Ritinha (Garçonete)

    Vidente (Sra. Idosa)

    Sir Rick (Freguês)

    Dona Ilza (Patroa)

    Mercedes (Cliente)

    Matthews (Soldado)

    Sr. Medeiros (Patrão)

    Agatha (Cantora)

    Claudette (Atriz)

    José Eugênio (Bebê)

    José Inácio (Pianista)

    Ana (Assistente de palco)

    CASABLANCA CAFÉ

    DRAMATURGIA: CECILIO MATOS DUARTE DE OLIVEIRA

    CIA. ARTE ATIVA

    SINOPSE

    Casablanca Café é um drama sobre as relações entre épocas distintas e o

    comportamento entre as personagens, em sua totalidade, vivenciadas na década de 30,

    na cidade de São Paulo. Exceto por Humberto, o protagonista, que possui as

    experiências retratadas tanto no passado, em sua aurora, quanto nos dias atuais, em

    sua decrepitude, as cenas são ambientadas entre os anos 1938 e 1945.

    APRESENTAÇÃO

    O espetáculo Casablanca Café traz as imagens e o contexto da propriedade, não

    apenas material, mas também, espiritual, psicológica e ideológica, dos sublimes

    pensamentos e sentimentos que competem à nostalgia e inclusive à magia, dar o tom

    surrealista e ficcional a este verdadeiro conto de fadas moderno, com forte pesquisa e

    estudo de costumes de época, filosofia, religião, esporte, ciências ocultas e exatas,

    inspirado em estudos de teses de Sócrates, Platão, Freud, Nietsche, Einstein, Epstein,

    Coch, Robinson, Hemingway, Moore, Miller, Abrams, Gale e Zemeckis, que atenta para

    a máxima coalizão e relação entre fantasia e realidade, atividade e relatividade,

    materialidade e espiritualidade, dentro de um contexto sobre ampla atemporalidade.

    As personagens de Casablanca Café são comuns, cotidianas para os padrões de

    meados do século XX, não são heróis épicos, mas encontramos no casal protagonista,

    um herói de guerra e uma grande realizadora de feito misterioso, místico e oculto, e

    juntos, suprem dilemas fantásticos.

    O espetáculo compõe-se de cenas intercaladas entre os dias atuais e o final dos anos

    30 até seu perfazimento, onde o enredo passa a ser composto por cenas intercaladas

    entre os dias atuais e meados dos anos 40. Ao retornar a seu antigo local de trabalho,

    Humberto relembra a aurora de sua juventude, quando conhecera seu primeiro grande

    amor: Ritinha. Sofrendo por antecipação, inseguros com as incertezas do destino, ele é

    convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial, onde se torna herói condecorado,

    sem nunca se esquecer de seu eterno amor. Retorna são e salvo para os braços de sua

    amada, com quem se casa e vivem felizes para sempre, mesmo que a morte os separe.

    Quando jovem, ouvira de uma vidente, que pessoas especiais em lugares especiais, no

    limiar de suas vidas, são capazes de retornar ao momento mais marcante das mesmas,

    desde que estejam no mesmo local onde vivenciaram tais estas experiências.

    Moribundo, Humberto decide retornar, após longas décadas, ao Casablanca Café, para

    reviver o momento mais feliz de sua vida.

    OBJETIVO

    A montagem deste espetáculo visa propor uma reflexão a respeito do que

    realmente faz parte do círculo que envolve o ser humano, o seu grupo, comunidade, o

    que lhe é fundamental para a vida, em suma, o que verdadeiramente pode ser definido

    como sua propriedade e os valores que isto pode ter, a partir de estudos técnicos que

    estão intimamente ligados à apreensão sensorial e perceptiva dos atores, que permitem

    ao artista realizar um diálogo prático e concreto sobre a questão, sensivelmente, porém

    sem a perda da habilidade analítica, em linguagem que estimule o interesse do público

    em diversas características distintas, sejam elas econômicas, etárias, étnicas, sociais,

    culturais, entre outras, focando o amor, tanto na paixão quanto na compaixão ao

    próximo.

    JUSTIFICATIVA

    Ao dialogarmos a respeito do que é próprio do ser humano, refletimos sobre a

    existência dentro de um universo do qual ele faz parte, trazendo, dessa maneira, uma

    elucidação sobre suas ações, sua vida e o próprio sentido da mesma. Considerando a

    possibilidade, mesmo que remota ou ainda, metafórica, de se adquirir ou desvencilhar-

    se do que é próprio do ser humano, apego e desapego material e da carne, todavia

    buscando o amor perene da alma, consideramos também a hipótese de fragmentar e

    doar a própria vida em prol do próximo, sendo ele um cônjuge, irmão, parente, vizinho,

    conhecido, desconhecido, colega de trabalho, amigo ou até mesmo a um inimigo.

    A estética escolhida, drama com intenso estímulo visual, trabalho cênico e

    objetividade cenográfica, tem o intuito de estimular a capacidade perceptiva do público

    em linguagem singela, apresentando discussões filosóficas e humanas para figuras

    comuns, que conviveríamos em nosso dia-a-dia, o que é fundamental para que o

    desenvolvimento do pensamento, a compreensão do todo e suas partes, assim como o

    diálogo não se restrinjam a uma classe específica, bem como para despertar o interesse

    de todos por questões humanas, culturais, científicas, reais, ficcionais, artísticas,

    filosóficas, históricas e religiosas como num todo de uma maneira geral ou

    generalizada.

    O espetáculo trata de um assunto que está intensamente presente em nosso

    cotidiano, porém que em geral nos passa desapercebido. Por esta razão, os artistas

    envolvidos neste trabalho devem optar preliminarmente pela linguagem de laboratórios

    das personagens a partir de estímulos sensoriais, assim como partituras corporais e

    pesquisas fundamentadas em textos, vídeos e demais imagens de personalidades, locais

    e costumes das décadas de 1930, 1940 e 1950, para que o estudo possa ser abrangente e

    não se solidificar em conceitos prévios, quase automáticos, com a simplória missão de

    redescobrir a recodificar a base criativa do ator, mantendo um treinamento intensivo e

    seriamente coordenado, ampliando suas respectivas compreensões, apreensões,

    atuações, percepções, ações, improvisações ou intenções de um todo.

    FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO NO TEATRO CLARA NUNES EM 2014

    Elenco: Ezequiel Souto Medeiros, Kellyanne Garcia, Fernando Vella, Thays Sposito

    Beltrame, Henrique Casanova, Adna Ferreira, Agatha Mônica Liss Stone & Cecilio

    Matos Duarte de Oliveira.

    Figurino: Cecilio Matos Duarte, Thays Spositto Beltrame.

    Maquiagem: Thays Spositto Beltrame, Thiago da Silva.

    Iluminação: Genivaldo da Paixão, Rafael Souza Coutinho.

    Sonoplastia: Rafael Coutinho, Cecilio Matos Duarte de Oliveira.

    Cenografia: Cecilio Matos Duarte de Oliveira, Vanessa Soares, Juliana Aragão.

    Cenotecnía: Carlos Eugênio Rossi, Fernando Vella, Cecilio Matos Duarte, Juliana

    Aragão.

    Produção: Cecilio Matos Duarte, Fernando Vella, André Arruda, Rafael Coutinho.

    Preparação de Elenco: Josemar Gonçalves, Thays Spositto Beltrame, Cecilio Matos

    Duarte.

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