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Números
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Números

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No livro de Números nós vemos o modo como Deus organizou a nação de Israel e o modo como lidou com eles em sua peregrinação de quarenta anos no deserto, antes de entrarem no território de Canaã. Nosso comentário do livro de Números abrange todos os seus capítulos, assim como nos nossos demais comentários bíblicos.
LanguagePortuguês
Release dateNov 29, 2015
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    Números - Silvio Dutra

    Números 1

    Censo das Tribos de Israel

    Para vários propósitos, Deus ordenou a Moisés que fizesse o censo de Israel pelas diversas tribos, e que contasse somente o número de homens prontos para a guerra, ou seja, de vinte anos para cima, exceto os da tribo de Levi, que seriam contados separadamente sob outro critério, pois eles não seriam empenhados nas batalhas de Israel em Canaã, pois tinham a seu cargo os serviços do tabernáculo, e não receberiam também terras como herança na terra prometida.

    A rigorosa contagem das tribos, segundo as respectivas linhagens, tinha principalmente o propósito de manter Israel como uma unidade confederada de estados tribais, de forma que poder-se-ia ter um efetivo controle da descendência de cada tribo nas várias gerações, de modo a permitir a localização e identificação do cumprimento das profecias, especialmente a relativa ao Messias, que descenderia da tribo de Judá.

    Esta contagem das tribos, da qual foi retirado o título deste livro (Números), com o intuito de manter cada tribo debaixo do governo dos respectivos príncipes, seria uma forma de se preservar a verdade em Israel, pois a apostasia de uma das tribos poderia ser combatida pelas demais, e foi esta diversidade que permitiu que durante vários séculos, Israel não perdesse a sua identidade de povo separado das demais nações, para servir o Senhor.

    A ordem de Deus a Moisés, para realizar esta contagem, foi expedida no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano, depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, quando estes ainda se encontravam no Sinai (Números 1.1).

    Conforme vemos no livro de Êxodo, o tabernáculo havia sido levantado no primeiro dia do primeiro mês, deste mesmo segundo ano, isto é, um ano depois deles terem saído do Egito.

    Eles haviam saído do cativeiro no primeiro mês do primeiro ano, e agora seriam contados no segundo mês do segundo ano, isto é, um mês depois de ter sido levantado o tabernáculo.

    Esta contagem exclusiva de pessoas do sexo masculino, em idade adulta, e em condições plenas de compor o exército de Israel, não configurava uma forma de discriminação às mulheres, crianças e aos velhos, mas tinha o propósito de servir de figura da igreja de Cristo, que independente de sexo, idade e condição social, é composta por pessoas que são reputadas por Deus como verdadeiros soldados de Cristo, em condições de estarem preparados para a batalha permanente que terão que enfrentar contra as hostes espirituais do mal, enquanto estiverem neste mundo, assim, como os israelitas tiverem que lutar em Canaã, para conquistar a posse da terra.

    Para a construção do tabernáculo, os mesmos homens, de vinte anos para cima, tinham sido taxados, e o número deles era de seiscentos e três mil, quinhentos e cinquenta (Êx 38.26).

    No entanto, eles não foram registrados naquela ocasião, pelas respectivas casas de seus pais, segundo a sua genealogia, e a ordem expedida pelo Senhor tinha exatamente este propósito na contagem que fora ordenada a Moisés.

    Como os dois eventos aconteceram muito próximos, o número de israelitas citado em Êx 38.26, é o mesmo da contagem citada em Nm 1.46, isto é, 603.550.

    Um dos motivos desta contagem e seu registro na Bíblia tinha por objetivo revelar o cumprimento da promessa feita a Abraão, de que Deus multiplicaria a sua descendência e que o faria excessivamente fecundo, promessa esta que foi renovada com Jacó (Gên 28.14), de quem descenderiam todos os israelitas.

    Esta contagem nominal nos faz lembrar as palavras do apóstolo em II Tim 2.19, de que Deus conhece aqueles que são seus.

    Os eleitos estão contados e são como que joias preciosas para o Senhor.

    O nome de cada um deles está registrado como um memorial para sempre na Sua santa presença (Is 56.5; Mal 3.16; Fp 4.3).

    A tribo de Judá era a mais numerosa, com 74.600 homens (v. 27), mais do que o dobro da população das tribos de Benjamim ou de Manassés; tinha mais de 12.000 homens do que qualquer outra tribo.

    Deus engrandeceu esta tribo em relação às demais porque seria dela que o Messias descenderia (Hb 7.14), e a profecia dada a Jacó afirmava que os irmãos de Judá o louvariam.

    Dã teve apenas um filho (Gên 46.23), e Benjamim teve dez filhos, no entanto, nos dias de Moisés, a tribo de Dã contava com 62.700 homens (v.39), e Benjamim com 35.400 (v. 37).

    A profecia de Jacó de que o filho primogênito de José, Manassés seria menor do que o seu irmão mais novo, Efraim, tem o seu cumprimento revelado nesta contagem, porque o número de homens de Manassés chegou a 32.200 (v. 35), enquanto o de Efraim a 40.500 (v. 33).

    Quando as tribos de Israel ocupassem os seus respectivos territórios em Canaã, a tribo de Levi deveria receber 48 cidades, dentre as quais 6 seriam cidades de refúgio, cidades estas que estariam distribuídas nos territórios das diversas tribos.

    A guerra dos levitas seria diferente da guerra que as demais tribos empreenderiam em Canaã. A guerra deles seria contra o pecado e em prol de que as coisas santas não fossem profanadas.

    Eles deveriam guardar o tabernáculo de todo tipo de ataque à sua integridade e serviços, assim como os ministros que são separados para guardar o bom depósito da fé, sendo arregimentados especialmente para isto, não devem se envolver com os negócios deste mundo, para que possam agradar plenamente Àquele que os alistou para a guerra (II Tim 2.4).

    "1 Falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da revelação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, dizendo:

    2 Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes de todo homem, cabeça por cabeça;

    3 os da idade de vinte anos para cima, isto é, todos os que em Israel podem sair à guerra, a esses contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão.

    4 Estará convosco de cada tribo um homem que seja cabeça da casa de seus pais.

    5 Estes, pois, são os nomes dos homens que vos assistirão: de Rúben Elizur, filho de Sedeur;

    6 de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai;

    7 de Judá, Nasom, filho de Aminadabe;

    8 de Issacar, Netanel, filho de Zuar;

    9 de Zebulom, Eliabe, filho de Helom;

    10 dos filhos de José: de Efraim, Elisama, filho de Amiúde; de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur;

    11 de Benjamim, Abidã, filho de Gideôni;

    12 de Dã, Aizer, filho de Amisadai;

    13 de Aser, Pagiel, filho de Ocrã;

    14 de Gade, Eliasafe, filho de o Deuel;

    15 de Naftali, Airá, Filho de Enã.

    16 São esses os que foram chamados da congregação, os príncipes das tribos de seus pais, os cabeças dos milhares de Israel.

    17 Então tomaram Moisés e Arão a esses homens que são designados por nome;

    18 e, tendo ajuntado toda a congregação no primeiro dia do segundo mês, declararam a linhagem deles segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, cabeça por cabeça;

    19 como o Senhor ordenara a Moisés, assim este os contou no deserto de Sinai.

    20 Os filhos de Rúben o primogênito de Israel, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,

    21 os que foram contados deles, da tribo de Rúben eram quarenta e seis mil e quinhentos.

    22 Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,

    23 os que foram contados deles, da tribo de Simeão, eram cinquenta e nove mil e trezentos.

    24 Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,

    25 os que foram contados deles, da tribo de Gade, eram quarenta e cinco mil seiscentos e cinquenta.

    26 Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,

    27 os que foram contados deles, da tribo de Judá, eram setenta e quatro mil e seiscentos.

    28 Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,

    29 os que foram contados deles, da tribo de Issacar, eram cinquenta e quatro mil e quatrocentos.

    30 Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,

    31 os que foram contados deles, da tribo de Zebulom, eram cinquenta e sete mil e quatrocentos.

    32 Dos filhos de José: dos filhos de Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,

    33 os que foram contados deles, da tribo de Efraim, eram quarenta mil e quinhentos;

    34 e dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,

    35 os que foram contados deles, da tribo de Manassés, eram trinta e dois mil e duzentos.

    36 Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,

    37 os que foram contados deles, da tribo de Benjamim, eram trinta e cinco mil e quatrocentos.

    38 Dos filhos de Dã, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,

    39 os que foram contados deles, da tribo de Dã, eram sessenta e dois mil e setecentos.

    40 Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o numero dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,

    41 os que foram contados deles, da tribo de Aser, eram quarenta e um mil e quinhentos.

    42 Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,

    43 os que foram contados deles, da tribo de Naftali, eram cinquenta e três mil e quatrocentos,

    44 São esses os que foram contados por Moisés e Arão, e pelos príncipes de Israel, sendo estes doze homens e representando cada um a casa de seus pais.

    45 Assim todos os que foram contados dos filhos de Israel, segundo as casas de seus pais, de vinte anos para cima, todos os de Israel que podiam sair à guerra,

    46 sim, todos os que foram contados eram: seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta.

    47 Mas os levitas, segundo a tribo de e seus pais, não foram contados entre eles;

    48 porquanto o Senhor dissera a Moisés:

    49 Somente não contarás a tribo de Levi, nem tomarás a soma deles entre os filhos de Israel;

    50 mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, sobre todos os seus móveis, e sobre tudo o que lhe pertence. Eles levarão o tabernáculo e todos os seus móveis, e o administrarão; e acampar-se-ão ao redor do tabernáculo.

    51 Quando o tabernáculo houver de partir, os levitas o desarmarão; e quando o tabernáculo se houver de assentar, os levitas o armarão; e o estranho que se chegar será morto.

    52 Os filhos de Israel acampar-se-ão, cada um no seu arraial, e cada um junto ao seu estandarte, segundo os seus exércitos.

    53 Mas os levitas acampar-se-ão ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não suceda acender-se ira contra a congregação dos filhos de Israel; pelo que os levitas terão o cuidado da guarda do tabernáculo do testemunho.

    54 Assim fizeram os filhos de Israel; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim o fizeram." (Nm 1.1-54)

    Números 2

    O Deus de Ordem e Organização

    Deus organizou a forma pela qual as tribos de Israel deveriam realizar as suas marchas, e o fez designando quatro grupos de três tribos cada, encabeçados por uma tribo, respectivamente, e a tribo de Levi marcharia no meio deles.

    Estes grupos receberam a denominação de arraial, sendo eles os seguintes:

    1 – Arraial de Judá (v. 2-9), encabeçado por esta tribo, e ao qual pertenciam também as tribos de Issacar e Zebulom, totalizando 186.400 homens.

    Eles deveriam estacionar defronte à parte Leste do tabernáculo, onde ficava a sua entrada, e seriam os primeiros a se colocarem em ordem de marcha.

    2 – Arraial de Rúben (v. 10-16) – estacionaria ao Sul do tabernáculo juntamente com as tribos de Simeão e Gade. Totalizava 151.450 homens.

    Era o segundo a se por em ordem de marcha, em seguida ao arraial de Judá.

    3 – Os levitas marchavam com o tabernáculo logo depois do arraial de Rúben (v. 17).

    4 – Arraial de Efraim (v. 18-24) – estacionaria a Oeste do tabernáculo juntamente com as tribos de Manassés e Benjamim. Totalizava 108.100 homens.

    Era o terceiro a se colocar em ordem de marcha, à retaguarda dos levitas.

    Observe que o santuário era coberto pelas seis tribos que marchavam adiante dele e pelas seis tribos que marchavam à sua retaguarda.

    5 – Arraial de Dã (v. 25-31) – estacionaria ao Norte do tabernáculo juntamente com as tribos de Aser e Naftali. Totalizava 157.600 homens.

    Era o quarto a se colocar em ordem de marcha, à retaguarda do arraial de Efraim.

    Deus ama a ordem e estabeleceu Ele próprio a forma como Israel deveria se organizar.

    De igual modo todo trabalho que proceda de fato de Deus em Sua igreja, terá esta marca da organização inspirada por Ele, e que deve ser buscada nEle pelos líderes de cada um destes trabalhos, para ser aplicada exatamente do modo que lhes foi revelado pelo Senhor.

    Esta organização deve ser cumprida por todos os servos do Senhor, tal qual fizeram os israelitas nos dias de Moisés (Nm 1.54; 2.34).

    Foi de toda a revelação da maneira como Deus organizou não somente a criação como a vida da nação de Israel, que Paulo ordena que tudo seja feito com ordem e decência na igreja de Cristo.

    A muitos não agrada terem que se submeter a regras e procedimentos padrões estabelecidos na igreja, especialmente firmados nos princípios da Palavra do Senhor, mas sem isto, não se

    pode de fato obedecer ao Senhor, porque Ele ama a ordem e a decência.

    Promover uma desorganização geral, a pretexto de que fazemos isto para dar maior liberdade ao Espírito Santo, é se utilizar de um argumento inválido, porque o Espírito jamais promoverá qualquer tipo de inspiração à desorganização, pois como agente divino, que gera e dá forma às obras da Trindade, tais quais as que podem ser observadas na criação visível, tanto quanto nas Escrituras, como na igreja de Cristo, percebe-se nitidamente que Deus é pela ordem e jamais pela desordem.

    Quem constitui ministérios e serviços com vistas à edificação dos santos, senão o Espírito?

    É Ele quem constitui os pastores para as igrejas (At 20.28), e para qual propósito constituiria lideranças, senão para que além de tudo haja um governo da igreja, para que ande do modo pelo qual convém que ela ande?

    Para qual propósito teria Deus constituído príncipes sobre cada uma das tribos de Israel, e as organizado em grupos de três, e designado a forma de acampar e marchar, se não fosse de Sua vontade que haja uma ordem visível no meio do Seu povo, estabelecida por Ele próprio?

    Como podem então alguns afirmarem que os pastores não devem ser acatados, ou pior ainda, como alguns costumam dizer, que sequer há necessidade de pastores, se Deus mesmo os instituiu para a condução do Seu povo?

    O Senhor afirma que estes pastores seriam dados por Ele próprio, por Sua chamada, homens que seriam segundo o Seu coração, para dirigirem o seu povo, com conhecimento e com inteligência (Jer 3.15).

    O fato das tribos acamparem ao redor do tabernáculo, indica claramente a mensagem que Deus quis nos transmitir, que é Ele quem deve ocupar o centro da vida do Seu povo.

    Ninguém deve ser colocado no centro no lugar de Deus, porque Ele deve ser o centro de todas as coisas.

    Tudo deve ser feito para Ele e para a Sua glória, pois esta é a Sua vontade, em relação a todos aqueles que o servem.

    O racionalismo e o humanismo colocaram o homem no centro em seu sistema filosófico, e a cultura mundial segue esta orientação errônea.

    Mas a Bíblia mostra claramente que Deus é o centro de tudo, e não o homem.

    Outro aspecto muito importante a ser observado no modo como Deus organizou Israel em esquadrões, é que Ele próprio escolheu, por Sua soberana vontade, quem deveria liderar quem.

    Assim, não haveria motivo para disputas pela liderança entre eles.

    Se este é o modo do mundo, no entanto não é o modo do povo de Deus, cujas posições de liderança são escolhidas e capacitadas, não pela vontade dos homens, mas pela do Senhor.

    É muito sábio e útil reconhecer aqueles que têm sido chamados para ocuparem as posições em que devem estar pela vontade de Deus, para que os acatemos, para o nosso próprio bem.

    Nós veremos adiante o que foi feito com Datã, Corá e Abirão, que contestaram a escolha de Arão e sua casa para o sacerdócio.

    Invejas e descontentamentos em razão da posição que fomos chamados a ocupar são descabidas, porque isto significa estar em rebelião contra o próprio desígnio do Senhor.

    Há poderes ordenados por Deus e faremos bem em reconhecê-los e acatá-los, porque quem os rejeita não rejeita ao homem, mas ao Senhor que os instituiu.

    A Lei determinava que os príncipes de Israel deveriam ser honrados, e este critério não foi mudado em relação às autoridades civis, e especialmente em relação aos ministros do evangelho.

    Não importa que o mundo esteja vivendo em grande impiedade, pois a vontade do Senhor não mudou e jamais mudará em relação a isto.

    "1 Disse o Senhor a Moisés e a Arão:

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