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Uma Expiação Completa E Definitiva
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Uma Expiação Completa E Definitiva

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Ninguém se iluda pensando que é possível obter a salvação da alma através de conhecimento filosófico, teológico ou por qualquer outro meio que seja diferente de se estar pela fé debaixo da cobertura do sacrifício de Jesus. Tão crucial, importante e necessário é este sacrifício de Cristo em nosso lugar, que foram exigidos por Deus, por vários séculos, antes que Ele se manifestasse ao mundo, em forma de figura, sacrifícios cruentos de animais que tinham que ser limpos segundo a lei cerimonial, e designados entre apenas um pequeníssimo número de espécies (cordeiros, novilhos e pombas), que ilustrassem a mansidão e pureza absolutas dAquele que viria no futuro para morrer na cruz no nosso lugar.
LanguagePortuguês
Release dateFeb 5, 2016
Uma Expiação Completa E Definitiva

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    Uma Expiação Completa E Definitiva - Silvio Dutra

    A Suprema Importância do Sacrifício de Jesus

    Ninguém se iluda pensando que é possível obter a salvação da alma através de conhecimento filosófico, teológico ou por qualquer outro meio que seja diferente de se estar pela fé debaixo da cobertura do sacrifício de Jesus.

    Tão crucial, importante e necessário é este sacrifício de Cristo em nosso lugar, que foram exigidos por Deus, por vários séculos, antes que Ele se manifestasse ao mundo, em forma de figura, sacrifícios cruentos de animais que tinham que ser limpos segundo a lei cerimonial, e designados entre apenas um pequeníssimo número de espécies (cordeiros, novilhos e pombas), que ilustrassem a mansidão e pureza absolutas dAquele que viria no futuro para morrer na cruz no nosso lugar.

    Assim, os mandamentos contidos no livro de Levítico foram também dados por Deus a Moisés quando os israelitas se encontravam acampados no monte Sinai, depois de terem sido libertados da escravidão no Egito  (Lev 27.34).

    A norma dos reformadores de se estudar a lei sempre com um olho no Calvário, é muito importante em ser seguida porque, assim não se esquecerá da graça enquanto se medita especialmente nas penalidades da Lei de Moisés, que, por exemplo,  por terem sido revogadas pela entrada em vigor da Nova Aliança, nem mesmo para a nação de Israel tais penalidades continuam sendo de caráter obrigatório.

    Pois desde que Jesus veio e inaugurou a Nova Aliança, Ele continua realizando, através da igreja, o Seu ministério de Salvador do mundo, e não de Juiz do mundo, pois como Ele mesmo definiu a Sua missão, disse que não veio julgar o mundo, mas salvar (Jo 12.47); isto se aplica ao período da dispensação da graça, e Ele somente julgará então o mundo quando vier como Juiz em Sua segunda vinda, porque o Pai constituiu o Filho Juiz de todas as coisas, como se lê em Jo 5.26-29.

    Entretanto, a importância do princípio ensinado pela lei, que a fidelidade é aprovada por Deus, e o adultério sempre será uma abominação aos Seus olhos, não deve ser negligenciada.

    De modo que ao termos os nossos olhos no Calvário, não venhamos a esquecer que a graça que temos alcançado através da morte de Jesus Cristo, não significa que estamos autorizados a viver de modo diferente daquilo que é exigido pela lei moral de Deus.

    A Lei e a Graça não são realidades complementares, de modo que a Graça seja a soma da Lei mais alguma outra realidade espiritual.

    No entanto não são realidades antagônicas, e a diferença básica entre ambas não reside na Sua procedência, pois ambas têm sua origem em Deus, mas esta diferença está basicamente em sua natureza, em sua função, pois se a lei é uma norma, a graça é um poder.

    Assim, Jesus ao interferir com a graça, perdoando aquilo que a Lei não perdoa, antes condena, até mesmo sentenciando à morte, não está descumprindo a lei moral e nem mesmo incentivando o seu descumprimento, mas introduzindo outro  princípio relativo à aplicação das penas da lei, também inerente à própria natureza de Deus, princípio este que não ofende a Sua justiça e nem desconsidera a Sua santidade, pois pela própria Lei tem afirmado que usará de misericórdia com quem Lhe aprouver.

    Por isso há prescrições, mesmo na Antiga Aliança, que são mandamentos relativos à ministração do perdão aos transgressores da Lei, por meio da apresentação de sacrifícios.

    Isto é muito importante de ser observado no livro de Levítico, pois antes de serem apresentados os vários mandamentos morais com suas penas respectivas, são listados primeiro, desde o início do livro, as normas relativas à apresentação das ofertas que tinham em vista, principalmente, o perdão de pecados.

    Não podemos esquecer que Deus inspirou a escrita da Bíblia para ser o manual da nossa redenção, e não da nossa condenação.

    Então nós temos o sacrifício como o ponto central na própria Lei, pois a remissão de pecados é mediante o sacrifício de Jesus, do qual os demais eram apenas figura. Todavia, mesmo aqueles sacrifícios de animais revelavam a graça e a misericórdia perdoadora de Deus em plena dispensação da Lei, uma vez satisfeita a exigência da Sua justiça de que uma vítima inocente deveria morrer no lugar do pecador para que este possa ser perdoado.

    Mas, como seriam apresentados inúmeros sacrifícios ao longo da história de Israel, durante o período de vigência da Antiga Aliança, Deus prescreveu a forma de apresentação destes sacrifícios, para que não fossem feitos de acordo com a imaginação dos homens, de modo a não desfigurar o Seu propósito na apresentação daquelas ofertas, nas quais havia um princípio didático relativo a realidades espirituais, não apenas

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