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Imbróglio
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Imbróglio

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Esta obra é o retrato da face às claras do amor. A verdade posta sobre o que todos querem saber.
LanguagePortuguês
Release dateMar 7, 2016
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    Imbróglio - Diego Nascimento

    IMBRÓGLIO

    Diego Nascimento

    Esta obra, de cunho poético, é baseada nas emoções e

    experiências do autor. Entre textos e poesias, derramam-se

    verdades sobre a vida, o amor, e tudo que protagoniza um nível

    (Bom ou Ruim) de vida.

    Espero que aprecie com mais verdade que razão, e que

    possa se identificar e vestir-se com cada poesia e cada verso.

    Porque ao amor, estamos inteiramente entregues. Querendo ou

    não, somos seus reféns. Ou se aprende a conviver com ele, ou

    iremos viver às migalhas.

    Então, espero que seja vivido, na leitura, todas as minhas

    traduções de momentos, e que além de mim, você possa

    imaginar e ir.

    Boa Leitura!

    06

    Primeiro Copo

    "O seu amor do futuro, será o desafeto do passado. Dois seres

    adotam os mesmos desejos, mesmos sonhos, mesmas ideias. E

    quando aquele amor chega ao fim, está declarada a guerra. Não sei

    se sou puro demais, ingênuo demais ou se tenho raciocínio lógico

    demais. Um casal; este que é feliz, que se ama esbravejadamente,

    é o que declara a todas as estrelas o seu amor. Tudo chega ao fim!

    Inclusive os amores exagerados. E quando esse amor chega ao

    fim por uma tragédia, erro de um dos lados, a guerra é

    escancaradamente declarada aos quatro ventos. "QUE NÃO

    OLHES MAIS NA MINHA CARA! QUERO QUE VOCÊ

    MORRA! VOCÊ MORREU PRA MIM!"...

    E quando apenas o amor acaba? As partes juntam suas

    roupas, seus CDs, seus presentes, seus restos de amor, lembranças,

    migalhas, orgulhos e se separam. Essa é a parte mais dolorosa. É

    quando você chora, rola pelo chão... Depois de um tempo, a

    saudade faz parecer que ainda há sentimento. A saudade te faz de

    bobo e coloca ao léu todos os seus esforços para esquecer. E

    voltam novamente... Aquele restinho de amor que estava no fundo

    do coração, em um frasco, dentro de um enterrado baú, é

    resgatado. Mas não é o suficiente. Aquele pequenino amor é como

    uma fogueira na neve. Vai ameaçando apagar de vez. Vai

    relutando. Enquanto as duas pessoas observam de mãos atadas,

    sem ter o que fazer. E a chama se apaga...

    07

    Novamente as coisas são recolhidas, mas desta vez, sem

    lágrimas. Existe apenas um cansaço e o coração fica negro. Morto

    por um tempo. Você já planeja um futuro solitário: Você, seu

    apartamento, seus livros e uma janela para o pôr do sol. Mas mal

    sabe, que esse é o momento em que os ventos mudam. A hora da

    virada. Quando o coração cansa, é porque o melhor está por vir. A

    superação! Quando o amor acaba, é porque agora há espaço para

    outro. Espaço pra felicidade."

    Diego Nascimento

    08

    Segundo Copo

    "Constante, encontrarei alguma desprovida de normalidade

    que irá me querer. E quando, notante for, retribuirei com um amor

    acarentado de limites. Porque meio balão não vai até o céu."

    Diego Nascimento

    09

    Terceiro Copo

    "Meu bem, seja feliz logo! Antes de mim, até. Ser feliz é uma

    guerra que nem todos conseguem vencer. Eu empurro tudo e todos

    com a barriga e não deixo nada para trás. Se eu tiver de ser feliz,

    um dia, serei depois de você. Porque enquanto o teu sorriso estiver

    escondido, não haverá esperança."

    Diego Nascimento

    10

    Quarto Copo

    "A Felicidade é supérflua quando se é superficial. Quem sente

    demais acaba indo além do que necessita. Quem é sentimental

    carrega uma bagagem que não é sua; seja uma tristeza, uma

    saudade, uma vontade que não mais convém. As pessoas

    sentimentais são carimbadas, enquanto as desvencilhadas, lavadas

    até a alma.

    Eu sou uma exceção! Eu sou sentimento em corpo físico

    (Carne, osso e sangue.) Comemoro um novo dia que chega; um

    velho dia que se vai em paz. Comemoro uma borboleta que paira

    sob meus olhos. Comemoro a vida."

    Diego Nascimento

    11

    Quinto Copo

    "A razão é a voz que guia as nossas cabeças. Que grita, que

    berra... mas quando estamos sobre a corda do desespero, quase

    caindo, ela se cala. Se cala e nos abandona, como a lucidez que

    tínhamos em posse. Existem tantas verdades sobre nós, sobre o

    mundo. Já ouvi tantas que não sei em qual acreditar. Não serei fiel

    ao destino, nem apóstolo das escritas dele.

    Através de uma taça de vinho, vou ficando cada vez menos

    sóbrio, e começo a enxergar além dos raciocínios que estão

    pregados em mim. A minha vida tem sido um calendário. Meus

    dias têm sido riscados e estão chegando ao fim. E neste momento,

    a razão está muda. Neste poço em que me encontro, só a razão

    pode me tirar, me estender uma corda; a corda do desespero. Só

    ela pode transformar tudo. As aflições também têm vozes. Não

    posso me confundir. Até pelo menos eu cair em si, e descobrir

    que não existe razão, e que ninguém além de mim mesmo pode

    me tirar daqui. Agora é só eu e as paredes deste poço. Minhas

    mãos vão se desgastar, minhas pernas cansarem. Eu posso até cair

    e me esfarelar de vez. Mas se eu ficar aqui, vou me esfarelando

    aos poucos. E isto é pior. É mais doloroso. Eu preciso inventar a

    força do pensamento. Preciso inventar um poder. Preciso fugir.

    Fugir..."

    Diego Nascimento

    12

    Sexto Copo

    "Minha solitude já é notável. Meus amigos já se perguntaram,

    e me perguntam quando vou arranjar alguém. Pergunto-me quão

    simples eles acham isso. Em meio a tanta vestição e despição de

    relacionamentos. Como se as pessoas, os sentimentos, fossem

    roupas velhas; rasgadas, que não servem nem para um ser menos

    provido. Tampouco, o meus sentimentos são díficeis de serem

    sentidos. E sempre, também, de repente, desaparecem como uma

    estrela cadente entre as infinidades do espaço. Dizem que o amor

    é para os distraídos. Me distraí tanto, que já nem penso mais. Deus

    reparou a minha impercepção e se calou."

    Diego Nascimento

    13

    Segunda Garrafa

    "A ideia do amor é genial: Duas pessoas que repousam

    pensamentos num só

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