Discover millions of ebooks, audiobooks, and so much more with a free trial

Only $11.99/month after trial. Cancel anytime.

Pecado Original
Pecado Original
Pecado Original
Ebook170 pages1 hour

Pecado Original

Rating: 0 out of 5 stars

()

Read preview

About this ebook

Uma síntese do Pecado Original segundo a Bíblia no Velho Testamento
LanguagePortuguês
Release dateJun 11, 2016
Pecado Original

Read more from Antonio Auggusto João

Related to Pecado Original

Related ebooks

Religion & Spirituality For You

View More

Related articles

Related categories

Reviews for Pecado Original

Rating: 0 out of 5 stars
0 ratings

0 ratings0 reviews

What did you think?

Tap to rate

Review must be at least 10 words

    Book preview

    Pecado Original - Antonio Auggusto João

    - 2 -

    PECADO ORIGINAL

    PECADO ORIGINAL

    ANTONIO AU GGUSTO JOÃO

    1ª. Edição

    SÃO PAULO

    2.016

    EDITOR

    ANTONIO AUGUSTO JOÃO

    918607

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 3 -

    Editor Pecado Original

    Antonio Augusto João

    www.portaldoauggusto.blogspot.com.br Antonio Auggusto João

    Produção, revisão e capa Nenhuma parte desta publicação

    Antonio Augusto João pode ser armazenada, fotocopiada,

    reproduzida por meios mecânicos

    eletrônicos ou outros quaisquer sem

    a prévia autorização do Editor.

    auggusto@terra.com.br

    Autor: João, Antonio Auggusto

    Obra: Pecado Original

    Antonio Augusto João

    São Paulo / Antonio Augusto João

    140p ; 21cm colorido

    ISBN 978-85-918607

    1. Literatura 1. Título

    São Paulo 2.016

    1a. Edição

    - 4 -

    PECADO ORIGINAL

    PREFÁCIO

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 5 -

    - 6 -

    PECADO ORIGINAL

    Pecado Original refere-se ao pecado de Adão em comer

    da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal e seus efeitos

    sobre o resto da raça humana desde então, principalmente seus

    efeitos em nossa natureza e nosso relacionamento com Deus,

    até mesmo antes de termos idade suficiente para cometer

    pecado conscientemente. Veja a seguir as três opiniões

    diferentes que tentam explicam seu efeito:

    Pelagianismo: O pecado de Adão não teve nenhuma

    influência sobre as almas de seus descendentes além de,

    através de seu exemplo pecaminoso, encorajar outras pessoas a

    também pecar. De acordo com essa opinião, o homem tem a

    habilidade de parar de pecar se ele quisesse. Esse ensino vai de

    encontro a várias passagens que ensinam que o homem é um

    escravo do pecado (quando longe da intervenção de Deus) e que

    suas boas obras são mortas, quer dizer, sem nenhum valor

    para ganhar o favor de Deus (Efésios 2:1-2; Mateus 15:18-19;

    Romanos 7:23; Hebreus 6:1; 9:14).

    Arminianismo: Os arminianos acreditam que o pecado de

    Adão resultou no resto da humanidade herdando uma tendência

    a pecar chamada de natureza pecaminosa. Essa natureza

    pecaminosa nos leva a pecar da mesma forma que a natureza de

    um gato o leva a miar – ocorre naturalmente. De acordo com

    essa opinião, o homem não pode parar de pecar sozinho, por

    isso Deus dá uma graça universal, a qual o capacita a parar.

    Essa graça é chamada de graça preveniente. Também de acordo

    com essa opinião, não somos responsáveis pelo pecado de

    Adão, apenas os nossos. Esse ensinamento vai de encontro ao

    tempo verbal escolhido para "todos pecaram" em Romanos 5:12

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 7 -

    e também ignora o fato de que todos sofrem a punição do

    pecado (morte) mesmo quando não pecaram de uma forma

    semelhante à de Adão (1 Coríntios 15:22; Romanos 5:14-15,18).

    Além disso, a Bíblia não ensina em lugar nenhum a doutrina de

    graça preveniente.

    Calvinismo: O pecado de Adão resultou não só na nossa

    natureza pecaminosa, mas também em culpa diante de Deus,

    pelas quais merecemos punição. Ser concebido com o pecado

    original sobre nós (Salmos 51:5) resulta em nós herdando uma

    natureza pecaminosa tão perversa que Jeremias 17:9 descreve o

    coração humano como "enganoso... mais do que todas as coisas,

    e perverso". Adão foi não só culpado por causa do seu pecado,

    mas sua culpa e punição (morte) pertencem a nós também

    (Romanos 5:12, 19). Há duas opiniões sobre por que Deus deve

    enxergar a culpa de Adão como pertencente a nós também.

    A primeira afirma que a raça humana fazia parte de Adão

    em forma de semente; portanto, quando Adão pecou, pecamos

    nele. Isso é semelhante ao ensino Bíblico de que Levi (um

    descendente de Abraão) pagou dízimos a Melquisedeque em

    Abraão (Gênesis 14:20; Hebreus 7:4-9), apesar de que Levi não

    nasceu até centenas de anos mais tarde. A outra opinião é de

    que Adão serviu como nosso representante e como tal, quando

    ele pecou, tornamo-nos culpados também.

    A opinião Calvinista enxerga o homem como incapaz de ter

    vitória sobre o seu pecado, exceto sob o poder do Espírito Santo.

    Esse poder só é possuído quando alguém se arrepende do seu

    pecado e vira-se para Cristo em total dependência dEle e Seu

    sacrifício expiatório na cruz. Um problema com essa opinião é

    - 8 -

    PECADO ORIGINAL

    como explicar como bebês e aqueles que são incapazes de

    cometer pecado de forma consciente são salvos (2 Samuel

    12:23; Mateus 18:3; 19:14), já que eles também são

    responsáveis pelo pecado de Adão. Mil ard Erickson, autor de

    Teologia Cristã, acha que essa dificuldade é resolvida da

    seguinte maneira: Há uma posição (opinião) que preserva o

    paralelismo entre nós aceitando o trabalho de Cristo e o de Adão

    (Romanos 5:12-21), e ao mesmo tempo destaca de forma mais

    clara nossa responsabilidade pelo primeiro pecado. Somos

    responsáveis e culpados quando aceitamos ou aprovamos a

    nossa natureza corrupta.

    Há um momento na vida de cada um de nós quando nos

    tornamos cientes de nossa própria tendência a pecar. Naquele

    ponto, podemos abominar a natureza pecaminosa que tem

    estado presente todo aquele tempo... e arrepender-nos dela.

    Pelo menos haveria uma rejeição do nosso pecado. Mas se

    submeter-nos à natureza pecaminosa, estamos na verdade

    dizendo que ela é boa.

    Ao estabelecer nossa aprovação de uma forma tácita da

    corrupção, estamos também aprovando ou concordando com a

    ação no Jardim do Edén de tanto tempo atrás. Tornamo-nos

    culpados daquele pecado sem termos ainda cometido um pecado

    próprio.

    A opinião Calvinista do pecado original é a mais consistente

    com o que a Bíblia ensina e pecado original pode ser definido

    como "aquele pecado e sua culpa que todos nós possuímos aos

    olhos de Deus como resultado direto do pecado de Adão no

    Jardim do Éden".

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 9 -

    - 10 -

    PECADO ORIGINAL

    A MAÇÃ

    A maçã que Eva dá a Adão, seduzido por uma serpente,

    simboliza o abandono da sexualidade infantil e o acesso à

    sabedoria e à sexualidade adulta. A passagem da inocência à

    fantasia criativa.

    Em muitos mitos e contos de fadas, a maçã representa o

    amor e o sexo, nos seus aspectos benevolentes e perigosos.

    Uma maçã dada a Afrodite, deusa do amor, mostrando que ela

    era a preferida entre as deusas, levou à Guerra de Tróia.

    A maçã Bíblica seduziu o homem e fê-lo renunciar à inocência

    para conseguir conhecimento e sexualidade. Foi Eva quem foi

    tentada pelo macho, representado pela cobra, mas nem mesmo

    esta pôde fazer tudo sozinha - precisou da maçã, que na

    iconografia religiosa também simboliza o peito materno. No peito

    materno, todos tivemos uma atração inicial para formar uma

    relação, e encontrar satisfação nisso.

    Em Branca de Neve, mãe e filha dividem a maçã. Esta

    simboliza algo que têm em comum e que vai mais a fundo do que

    os ciúmes mútuos - os desejos sexuais maduros de ambas. Para

    vencer as suspeitas de Branca de Neve, a rainha divide a maçã

    no meio, comendo a parte branca, enquanto Branca de Neve

    aceita a metade vermelha, envenenada.

    Bruno Bettelheim, Psicanálise dos Contos de Fadas

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 11 -

    - 12 -

    PECADO ORIGINAL

    PECADO ORIGINAL

    ANTONIO AU GGUSTO JOÃO

    1ª. Edição

    SÃO PAULO

    2.016

    EDITOR

    ANTONIO AUGUSTO JOÃO

    918607

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 13 -

    - 14 -

    PECADO ORIGINAL

    Este Livro é dedicado a minha prima

    Adriana Soares Manoel

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 15 -

    A ÁRVORE DA VIDA

    A Árvore da Vida é um dos elementos presentes na descrição

    que o livro do Gênesis dá do jardim em Éden (2,8 seguintes). A

    palavra Éden, em hebraico, significa jardim. A primeira tradução

    da Bíblia em grego, a Setenta, traduziu esse termo como

    paraíso e até hoje identificamos éden com paraíso. Mas

    essa identificação não deriva da Bíblia.

    Éden parece efetivamente ser uma região geográfica no livro

    da Gênesis, mas a sua localização não conhecemos. Alguns

    exegetas dizem que pode ser comparado à expressão assíria "bit

    adini", que significa a região fértil às margens do rio Eufrates.

    Porém provavelmente a concepção hebraica faz referência à

    delícia, que tem como raiz a palavra hebraica ‘dn, a mesma

    raiz. Nos outros livros bíblicos o Éden é o oposto ao deserto e à

    estepe e é o jardim de Deus (Ezequiel 28,13; 31,9; Isaías 51,3).

    No Éden existem duas árvores: a da vida, que está no meio do

    jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Em

    Gênesis 2,16-17 Deus diz ao homem: "Podes comer de todas as

    árvores do jardim. Mas da árvore do conhecimento do bem e do

    mal não comerás, porque no dia em que dela comeres terás que

    morrer".

    A interpretação da "árvore da vida, que está no meio do

    jardim" deve ser iluminada por Gênesis 3,22.

    Enjoying the preview?
    Page 1 of 1