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Saudade
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Saudade

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Este livro é resultado de um ano de trabalho. Com seu conteúdo escrito muitas vezes durante o dia, outras vezes durante as madrugadas. Alguns escritos na cabeceira da cama, outros escritos diante da majestade da natureza, alguns escritos em meio ao silêncio e outros enquanto estava rodeado por pessoas e barulho de toda sorte. Entretanto o que é mais marcante neste livro é a experiência pessoal. Nenhuma das poesias aqui escritas foram escritas aleatoriamente, mas nasceram como fruto da experiência de vida de um poeta que sente. O poeta sente de fato a angústia exterior como se fora de si próprio, e de fato o é, a partir do momento em que através da poesia o poeta apropria-se da dor alheia para que dela possa surgir sua poesia. A poesia nasce de alguma intervenção externa que alomorfia-se no interior do poeta transformando em palavras aquilo que antes só existia na forma física. Espero que este pequeno livro traga-lhe luz! Luis Alexandre Ribeiro Branco Lisboa, Outono, 2016
LanguagePortuguês
Release dateOct 10, 2016
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    Saudade - Luis Alexandre Ribeiro Branco

    Apresentação

    Este livro é resultado de um ano de trabalho. Com seu conteúdo escrito muitas vezes durante o dia, outras vezes durante as madrugadas. Alguns escritos na cabeceira da cama, outros escritos diante da majestade da natureza, alguns escritos em meio ao silêncio e outros enquanto estava rodeado por pessoas e barulho de toda sorte.

    Entretanto o que é mais marcante neste livro é a experiência pessoal. Nenhuma das poesias aqui escritas foram escritas aleatoriamente, mas nasceram como fruto da experiência de vida de um poeta que sente.

    O poeta sente de fato a angústia exterior como se fora de si próprio, e de fato o é, a partir do momento em que através da poesia o poeta apropria-se da dor alheia para que dela possa surgir sua poesia. A poesia nasce de alguma intervenção externa que alomorfia-se no interior do poeta transformando em palavras aquilo que antes só existia na forma física.

    Espero que este pequeno livro traga-lhe luz!

    Luis Alexandre Ribeiro Branco

    Lisboa, Outono, 2016

    Na escuridão da noite

    Na escuridão da noite,

    Ouço a voz do silêncio.

    Solitário numa madruga que insiste em não chegar ao fim,

    Sinto a presença dos que a longo tempo deixaram-me.

    Não, não é fantasma ou espírito,

    Mas a lembrança continua que nunca se desvanece.

    Minha alma é pura confusão,

    Confusão que envolve seres, lembras, pessoas e amores.

    Não, não busco uma resolução antagônica à minha vontade.

    Quero continuar perdido na escuridão da noite,

    Nela não há conforto,

    Há apenas a sensação de que no escuro experimento a liberdade.

    Hoje eu não vi flores,

    Certamente que elas estavam pelo caminho,

    Mas a minha insensibilidade tamparam-me os olhos.

    Será este o motivo deste sentimento de falta de ligação com o mundo?

    Se pudesse voltar atrás,

    Saudaria todas as flores do caminho e seria mais humano.

    A escuridão da noite,

    Outrora por

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