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Os Oceanos Entre Nós
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Os Oceanos Entre Nós

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Edição impressa e revisada do 1º livro do poeta Marcos Avelino Martins, autor de 23 livros:“OS OCEANOS ENTRE NÓS”, “PÁSSARO APEDREJADO”, “CABRÁLIA”, “NUNCA TI, MAS NUNCA TE ESQUECI”, “SOB O OLHAR DE NETUNO”, “O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE”, “MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO”, “ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE”, “EROTIQUE”, ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE”, “A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU”, “NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ”, “EROTIQUE 2”, “A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA”, SIMÉTRICAS , AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU , A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE , QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? , OS TRAÇOS DE VOCÊ , STRADIVARIUS , OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR , ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS e EROTIQUE 3 . Poemas românticos, nostálgicos, sensuais, fantásticos e de aventura, navegando com mulheres lindas, sedutoras e inesquecíveis, entre estrelas, anjos e fadas, combatendo monstros, bruxas e dragões, no Universo mágico criado pela imaginação do autor, com seu estilo lírico e envolvente, na contramão da poesia moderna, cheio de rimas fortes e improváveis que encantam e enlevam leitores de qualquer idade, apaixonados por Poesia. Alguns trechos de poemas deste livro: Não sei mais como cruzar / Os oceanos entre nós. / Chego às vezes em frente ao seu mar / E grito seu nome, sem ouvir a minha voz.../ Não sei mais como explicar / Tantos turbilhões em minha cabeça. / Tento de seu lindo rosto me lembrar, / Antes que você também me esqueça… / Não sei mais como enfrentar / Os seus implacáveis maremotos, / Imensas ondas de ira a devastar / Meus sonhos em mares tão remotos… / Não sei mais como naufragar / Essa tristeza em meu coração, / Que loucamente insiste em navegar / Contra essas correntes de solidão... / Não sei mais como expulsar / Esse desespero, esses desenganos. / São poucos metros a nos separar, / Mas são tantos oceanos... Havia vida vibrante, no verde da relva, / Vermelha seiva pulsava, vertendo-se sobre a relva; / Ouvia tua suave voz em meio ao uivo dos ventos. / Dádiva divina, girava mil cataventos... / Vivi, por incontáveis primaveras, / Nessa dúvida, se me amavas deveras, / Dividindo-me devagar em várias metades, / Todas escravas de tuas vontades... / Às vezes, levavas-me de volta às trevas, / De onde vim, e para onde me levas, / Inexoravelmente, de encontro ao vulcão, / Governado por teus olhos da cor do verão... / Nas nuvens, voavam livres meus versos, / Vagando num vórtice de vinte universos, / Buscavam a luz que de teu ventre emanava, / Na voraz vertigem do amor que eu te dava... A primeira vez em que nos tocamos, / Circulou uma faísca entre nós. / Sem controlar, nos abraçamos, / E senti um tremor em tua voz... / A primeira vez em que nos beijamos, / Ouvi anjos tocarem trombetas no horizonte. / Num frêmito, nossos corpos juntamos, / E gotas de suor brotaram em tua fronte... / A primeira vez em que nos amamos, / Ficou para sempre em minha memória. / Naquele instante, enfim chegamos / Ao apogeu de nossa romântica história... / Mas a primeira vez em que brigamos, / Foi também a derradeira, / Triste momento em que nos afastamos, / E que durou a vida inteira... O inverno chegou mais cedo este ano, / Desilusão, desespero, desengano, / Neve e tornados sobre a minha casa, / Versos sem rima, pássaros sem asa, / Um vento gélido em minha alma, / Uma angústia que nada acalma... / Minha alegria foi-se, deixando a tristeza sozinha, / Junto com um sinistro frio na espinha, / Esse estranho e imensurável tédio, / E essa incrível solidão sem remédio... / Sem barco, com um oceano revolto pela frente, / Que deverei enfrentar nadando contra a corrente! / São as marcas desse inverno fora de hora, / Que começou no instante em que você foi embora... Sonhei que estavas tão linda / Em teu vestido de baile / E naquela noite infinda / Nós nos amamos em Braille, / Mas não era dia ainda / Quando me deixaste sozinho / Demorou tanto a tua vinda / Para te perder pelo caminho... Lembro-me de ti às vezes / Mas t
LanguagePortuguês
Release dateOct 8, 2016
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    Os Oceanos Entre Nós - Marcos Avelino Martins

    MARCOS AVELINO MARTINS

    OS OCEANOS ENTRE NÓS

    1ª edição revista

    Goiânia – GO

    Edição do Autor

    2016

    ISBN: 97-81520385617

    Esta obra é inteiramente ficcional. Os personagens são criados a partir da imaginação do autor, e não são baseados em fatos. Qualquer semelhança com situações ou pessoas, vivas ou mortas, é incidental.

    Agradeço às inúmeras pessoas que contribuíram com histórias, postagens ou imagens que serviram de fonte de inspiração para alguns poemas desse livro.

    E agradeço de forma muitíssimo especial à minha esposa Luciene (retratada junto ao poema Identidade), companheira e amiga de todas as horas, pela sua participação inestimável, inspiração, compreensão e cumplicidade. E também à artista plástica Miriam Baêta, pelas belíssimas ilustrações.

    TEXTOS, REVISÃO, FOTOS E DIAGRAMAÇÃO: MARCOS AVELINO MARTINS

    CAPA E ILUSTRAÇÕES: MIRIAM BAÊTA

    Copyright © 2016 by Marcos Avelino Martins

    Direitos autorais reservados. Reprodução parcial ou total dessa obra não permitida sem expressa permissão do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo Artigo 184 do Código Penal.

    PRÓLOGO

    Escalar incríveis montanhas,

    Viajar sem rumo entre estrelas inacessíveis,

    Jogar-se de aviões em chamas sem paraquedas ou escadas,

    Vencer corridas de carros, mesmo correndo de bicicleta,

    Abrir o peito até chegar às entranhas,

    Chorar por inexistentes amores impossíveis,

    Sonhar com anjos, duendes e fadas,

    Fazem parte do ofício de poeta…

    PREFÁCIO

    O devir do dever poético do poeta Marcos Avelino Martins é único, sua impressão estética no papel é carregada de emoções e profundidades peculiares, sem se fixar a excessivos clichês ou ser vulgar.

    No exímio uso do seu acervo imaginário e de retórica, o poeta carrega suas composições de uma sutil sexualidade, mas bastante provocante e muito bem elaborada, sem se prender à enfadonha mesmice sexual contemporânea, sendo ora romântico, ora sarcástico, ora irônico, ora lúdico, de um pensar afiado, usando o egoísmo dos apaixonados, indo do romântico-trágico ao romântico-realizado ou mesmo denunciando condutas perniciosas da solidão gerada a partir do amor ou do eu quebrado.

    Com primazia e utilizando-se de lirismo nos diversos tons de tristeza, alegria, dor, sedução e amor, as rimas saem do óbvio e fornecem à leitura um sabor e ritmo próprios.

    O poeta é uma fonte de polarização do amor, com sua dialética lírica

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