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Memórias Eróticas
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Memórias Eróticas

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About this ebook

Maria Cândida se deixa envolver por um amante instável, mas um delicioso companheiro de cama. Não têm vergonha, um do outro. Ele não se satisfaz apenas com sua boceta, quer, sempre, seu cu. Cândida, aos poucos, vai-se acostumando a ser penetrada por trás. O inesperado acontece: uma mulher apaixona-se por Maria Cândida que, ingênua, deixa-se levar pelos seios duros e pelo cabelo longo e macio de sua amante. Maria Cândida sabe que proporcionaria o maior prazer aos dois levando-os juntos para a cama. Pensa que comanda, mas é sua amante quem faz o jogo do sexo e da sedução. Cândida goza ininterruptamente com a outra, não porque a deseje mais que aos homens, mas porque, se penetração, não fica saciada. Quer sempre mais. Goza uma, duas vezes, mas a excitação continua. É Cândida quem confessa: Fiquei excitada imediatamente. Ela percebeu quando me tocou entre as pernas e eu estava molhada. Mudou de posição e me lambeu o quanto quis, eu não tinha forças para pensar em nada. Segurei seus cabelos macios. Seus cabelos me excitavam. Eu estava mole, entregue, relaxada, arfando. Ela esfregou-se em mim, tirou minha roupa e despiu-se, tão rápido que não reagi. Minha reação foi um longo gozo, longo, mas incompleto. Eu queria a penetração.
LanguagePortuguês
Release dateJul 21, 2017
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    Memórias Eróticas - Maria Cândida

    1

    Para Charles Bukowski, Henry Miller e Erica Jong

    2

    Eu o conheci numa festa, aniversário de ninguém, uma festa. Como

    tínhamos uma amiga em comum, fomos ambos convidados. Pouca

    gente. Não me interessei por ele de cara. Eu o observava de soslaio.

    Ele era um homem muito alto e forte, quase mulato, bonito, e

    caladão. Estava de calça jeans e camiseta branca justa, realçando

    sua musculatura torneada. Muito bronzeado pelo excesso de sol. Era

    um mulato queimadíssimo de praia, o que dava à sua cor um tom

    meio vermelhado. Bonitão, sim, mas muito calado para o meu gosto.

    Não prestei muita atenção nele, mas hoje me lembro direitinho da

    sua figura naquela noite. Tinha alguns fios de cabelos branco

    prematuros, e estava sozinho. Falava baixo, ciscava as moças na

    festa, timidamente. Quase não conversamos. Mas na hora de ir

    embora, ele me ofereceu uma carona. Aceitei.

    Na porta do meu prédio, olhou demoradamente para mim, comeu

    meu corpo com os olhos, ainda no carro, e o silêncio me excitou um

    pouco. Ele suspirou fundo e disse, olhando meus seios:

    - Uma bela mulher.

    Fiquei meio paralisada, mas sorrindo, acho. Ele perguntou:

    - Quer dormir comigo? Eu quero muito.

    Fiz que sim com a cabeça e ele me beijou demoradamente. Gostei do

    beijo, dos lábios grossos, da mão na minha perna, deixei-me levar,

    sem grandes expectativas.

    Quando abriu a porta do seu apartamento, disse, sorridente:

    - Seja bem-vinda.

    E escancarou a porta, como um cavalheiro à moda antiga, fazendo

    um gesto com o braço para que eu entrasse. Entrei e nem tive tempo

    de observar em volta, ele já me despia e me beijava, correu com as

    3

    mãos pelo meu corpo, tirou minha roupa, jogou-as em cima do sofá e

    me levou para o quarto. Tudo parecia ser mais uma noite de amor,

    como outras, que poderia se repetir ou não, quase um teste.

    Tive o maior preâmbulo sexual até então,

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