Segredo Das Religiões
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Segredo Das Religiões - J. Miguel Arcanjo
SUMÁRIO
Apresentação
Introdução
PARTE I - FENÔMENOS RELIGIOSOS - MITOS DOGMAS CULTOS MISTICISMO
Introdução
Capítulo I Mitos
A)- Como Narrativa
B)- Como Religião
C)- Alguns Mitos
D)- Mito e Lenda
a) O Boto
b) O Curupira
Capítulo II - Dogmas
Análises enciclopédicas
Capítulo III – Cultos
Tipos de cultos
A)- Culto da Carga
B)- Culto dos Antepassados
C)- Cultos Afro-brasileiros
D)- Culto Cristão
E)- Culto dos judeus
Capítulo IV – Misticismo
A) Experiência Religiosa na Bíblia
B) Ocultismo
C) Cabalá mito lenda ou misticismo
PARTE II - RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
Introdução
Capítulo V – Religião
A) Observância e Experiência
B) Religiões e diferenças éticas
C) As ciências; Filosofia das religiões - História das religiões - Psicologia da religião - Antropologia - Sociologia das religiões: suas teorias e contribuições para religião
Capítulo VI – Religiosidade
A) - Principais características do fenômeno religioso
A. 1) - Como reconhecer uma religião ou sociedade
A. 2) - O sagrado e o profano
A. 3) - Religião revelada e religião natural
B) - Observância e experiência para a religiosidade e religião
PARTE III RITO – RITUAL – OU CERIMÔNIA
Introdução
Capítulo VII - Rito de passagem
Capítulo VIII - Rito de União
A) – Casamento
A1)- Rituais do Casamento – Alianças – Vestido Branco – Véu – Grinalda – Buquê – Damas de Honra – Flores – Arroz – Beijo – Bolo – Lua de Mel – Noiva do Lado Esquerdo.
A2) – Casamentos Ecumênicos – Ritual da Areia – Do Vinho – Ritual Celta – Cerimônia da Luz – Ritual do Baú ou Caixa
Capítulo IX – Rito Funerário
A) Rito Funerário Hindu
B) Rito Funerário Africanos
C) Rito Funerário Mulçumano
D) Rito Funerário Judaico
E) Rito Funerário do Cristianismo.
PARTE IV - PRINCIPAIS RELIGIÕES INTER-MUNDIAIS
Introdução
Capítulo X – Jainísmo
Capítulo XI – Budismo
Capítulo XII – Hinduísmo
Capítulo XIII - Confucionismo (Religião chinesa)
Capítulo XIV - Taoísmo (Religião chinesa)
Capítulo XV – Zoroatrismo
Capítulo XVI – Judaísmo
Capítulo XVII – Cristianismo
Capítulo XVIII - Maometismo (Islamismo)
Capítulo XIX - Adventismo do Sétimo Dia
Capítulo XX– Sikhismo
Capítulo XXI – Fé Bahá´í
PARTE V - NOVA ERA
Introdução
Capítulo XXII - O que é Nova Era
1 - Símbolos da Nova Era
2 - Divindade Revolucionária e Unidade Global
3 - O Cristianismo segundo a Nova Era
PARTE VI - AS RELIGIÕÊS DO PONTO DE VISTA FUTURÍSTICO
Capítulo XXIII - Como estarão as religiões no futuro
Capítulo XXIV - Globalização
Glossário das palavras com asteriscos
Bibliografia
Dados do Autor
INTRODUÇÃO
Como Católico Apostólico Cristão e Teólogo, eu não só acredito, como também defendo a criação de tudo quanto existe na terra ,céu e sistemas solares, por Deus, o ser supremo, soberano e criador de todas as coisas, e único realmente digno de adoração. A origem do mundo segundo a teoria de Darwinn, está a meu ver, desacreditada. Pois a cada dia que se passa, a ciência prova e comprova que ela não é possível, por este motivo é apenas uma teoria. O Genoma, que deixou de ser um projeto e tornou-se uma realidade, através do DNA, demonstra claramente que todos seres animais têm cada um seu próprio genes e sua identificação, sendo impossível ser viável a origem do mundo pela evolução.
A teoria da origem do mundo através do Big Bem, explosão cósmica, é mais uma das ideias da mente fértil do homem, em busca pela resposta da vida e sua existência. É praticamente impossível que o mundo que agora existe ,tenha como origem um Bum....
Para se ter uma ideia melhor sobre essa teoria, faça o seguinte: Pegue uma bexiga ( bola); pique papeis, papelão, e coloque dentro dela, e também grãos de arroz e caroços de feijão, a seguir enche-a de ar ( oxigênio), quando ela estiver bem cheia, estoure-a e verás a que acontecerá. Terás pedaços de papeis e de papelão, assim como arroz e feijão espalhados para todos lados, será uma sujeira só. Mas nada organizado e colocados no ar circulando em torno de um sistema solar em perfeita sintonia. Agora, olhe para o céu, para as estrelas, em fim para o universo; analise como funciona o anel do sistema solar, com os planetas devidamente alinhados. Ainda achas que tudo foi criado com uma explosão? Não achas que um ser superior a tudo criou? Não é mais fácil acreditar que Deus a tudo criou? Eu creio que sim.
Quanto mais o homem pensa e investiga, mais ainda, ele tem certeza que tudo teve uma origem. E a resposta está em Deus, o ser superior, o soberano, o criador.
Deus a tudo criou, e criou o homem dependente Dele. O ser humano tem imanado em si a dependência de seu criador. Por mais que o homem tente explicar a si mesmo. Por mais que se torne independente, ele sempre irá precisar de alguma maneira de seu progenitor.
A queda do homem descrita na Bíblia Sagrada no capítulo três de Gênesis; afastou-o do seu criador. E quanto mais a humanidade crescia e se multiplicava, a cada dia foi se afastando mais e mais do ser superior que os criou.
O ser humano acabou por se perder no imenso planeta terra e dentro de si mesmo, ao ponto de chegar até mesmo esquecer quem realmente o criou.
Mas o homem, não importa qual seja a sua etnia, tribo, raça, se nativo ou índio, civilizado ou não, culto, intelectual ou não; todos eles têm consciência que um ser superior os criou
Se olharmos para os povos: semíticos e acadianos; o berço da humanidade; os veremos buscando um deus para adorarem, ou prestando culto e adorando a vários deuses.
Os babilônios, tão conhecidos através da história, adoravam cerca de dois mil deuses. E deixaram escritos sobre a origem do mundo. Ainda que usando nomes de outros deuses, e sendo impraticável o mundo ter sido criado segundo esses relatos, existe um pouco de semelhança com a história da criação relatada no livro de Gênesis capítulos 1 e 2.
Quando leio sobre a religião africana, o Candomblé, com suas oferendas e seus rituais, percebo que eles estão em busca de adoração pelo seu criador; excluindo os trabalhos de feitiçaria e similares que muitas das vezes acompanham os africanos; estou relatando sobre a religião em si, que faz parte da maioria dos países que compõem o continente africano. É bem verdade que entendemos que eles estão biblicamente equivocados.
No interior do Brasil, os indígenas com seus rituais, os mais diversos possíveis, com o Pajé comandando o culto e adoração por eles praticados; estão na opinião deles adorando o ser supremo que os criou. E quando eles fazem o ritual pedindo chuva, para quem achas que eles estão pedindo?
Os Brâmanes, Xamãs, Pajés, Padres, Pastores Anciãos, Sacerdotes e afins, são os que auxiliam o homem no contato com a divindade, em seus cultos de adoração.
Todas as formas de cultos, rituais e misticismos, com seus mitos e dogmas fazem parte da religiosidade que é inerente ao homem. E o homem em sua prática religiosa ainda que muitos de forma totalmente equivocada, está na verdade tentando prestar culto e adoração ao ser superior que o criou.
O livro Segredo das Religiões, nos informa sobre os Fenômenos Religiosos que compõem as principais religiões mundiais, assim como importantes informações sobre as mesmas e também sobre os sistemas que fazem parte da adoração do homem. Etc...
PARTE I
FENÔMENOS RELIGIOSOS
MITO - DOGMA
CULTOS - MISTICISMO
INTRODUÇÃO
A escolha de iniciar a literatura falando, discorrendo, sobre Mito, Dogma, Cultos e Misticismo; foi para dar um padrão lógico aos fenômenos religiosos que fazem parte da vida e da religiosidade do homem.
Nunca houve um só povo em toda história humana que não tenha desenvolvido algum tipo de religião. Ainda que nos últimos séculos a religiosidade humana tenha sido considerada uma neurose, fruto da ignorância, etc.; a grande verdade é que a religiosidade é um fenômeno essencialmente humano. A condição de criatura do homem leva-o naturalmente em direção ao sentimento religioso.
Cada povo com sua cultura o direciona a criação de um deus, ou um Mito.
Em todas as religiões, sejam elas quais forem, haverá um deus para que seja adorado. Entendemos que muitos pela necessidade de adoração, buscam, criam e adoram de forma equivocada o ser errado. Pois o único que merece ser adorado é o criador do universo, o Senhor forte e Poderoso, O Deus verdadeiro.
Mas a procura incessante do homem acaba por envereda-lo na direção errada. Muitos chegam ao ponto de alienar-se.
Não podemos deixar de observar que muitos povos parecem já nascerem direcionado para um tipo específico de religião e adoração. Exemplo os Hindus, e os indígenas, etc..
É interessante notar que existe alguns fenômenos religiosos que sempre estarão de forma clara, e outros de forma as vezes oculta na prática da religiosidade do homem.
O "culto" sempre fará parte do ritual de adoração em qualquer tipo de religião.
"Os Dogmas", mesmo que alguns contestem; são eles que dão a devida consistência à religião.
Algumas religiões são baseadas em "Mitos", ou eles são partes integrantes de seu sistema religioso. Por exemplo, novamente o povo indiano, suas *Castas são baseadas em Mitos e crenças.
O "Misticismo" é outro fenômeno religioso que acompanha praticamente todos os tipos de religiões que existe no mundo; até mesmo as religiões de nativos de todos Continentes do planeta terra.
Neste capítulo traremos informações sobre esses quatro fenômenos que fazem parte do sistema religioso do homem, e sobre a Cabalá do judaísmo.
CAPÍTULO I – MITOS
O que é mito? Antes de possíveis definições acadêmicas que possam vir a ser apresentadas é mister traçar linhas que nos mostrem como surgiu (e surge) o conceito de mito no coração e mente humana. ¹"O mito é basicamente uma reação do homem perante tudo aquilo que ele não consegue explicar e lhe causa alguma espécie de temor. Quando o homem primitivo vislumbra o relâmpago ele percebe que está impotente para explicar aquele fenômeno e que não tem como controlá-lo de forma natural, assim sendo ele assume que aquilo que ele viu (no caso o relâmpago) ou é um ser muito mais poderoso que ele ou é a manifestação direta desse ser. Assim sendo o reverencia por temer que tal divindade se volte contra ele. O livro Crenças, seitas e símbolos religiosos, nos informa que o mito não necessita de evidência histórica para sua fundamentação."
É necessário deixar bem claro, nesta tentativa de conceituar o mito, que o mesmo não tem aqui a conotação usual de fábula, lenda, invenção, ficção, mas a acepção que lhe atribuíam e ainda atribuem as sociedades antigas, as propriamente denominadas culturas primitivas, onde mito é o relato de um acontecimento ocorrido no tempo primordial, mediante a intervenção de entes sobrenaturais. Em outros termos, mito, é o relato de uma história verdadeira, ocorrida nos tempos dos princípios, quando com a interferência de entes sobrenaturais, uma realidade passou a existir, seja uma realidade total, o cosmo, ou tão-somente um fragmento, um monte, uma pedra, uma ilha, uma espécie animal ou vegetal, um comportamento humano. Mito é, pois, a narrativa de uma criação: conta-nos de que modo algo, que não era, começou a ser.
De outro lado, o mito é sempre uma representação coletiva, transmitida através de várias gerações e que relata uma explicação do mundo. Mito é, por conseguinte, a parole, a palavra revelada
, o dito. E, desse modo, se o mito pode se exprimir ao nível da linguagem, ele é, antes de tudo, uma palavra que circunscreve e fixa um acontecimento
. O mito é sentido e vivido antes de ser inteligido e formulado. Mito é a palavra, a imagem, o gesto, que circunscreve o acontecimento no coração do homem, emotivo como uma criança, antes de fixar-se como narrativa
.
Podemos entender que mito é, normalmente, uma explicação fantasiosa dos fenômenos que cercam o homem. Lógico que esta explicação é bem superficial e desprovida de qualquer avaliação espiritual. Devemos ter em mente que o mito sobrevive enquanto as pessoas acreditam nele e o temem a partir do momento que o temor cessa o mito deixa de existir. É curioso ressaltar que essa crença não depende de fatos que o comprovem, depende exclusivamente de acreditar e temer, ou não.
Um analista imparcial deve avaliar todas as questões envolvidas e antes de atribuir a situação a uma atuação sobrenatural deve descartar todas as hipóteses naturais, isso exige empenho e raciocínio apurado.
Definição – Tradicionalmente, história sagrada, de transmissão oral, que narra um acontecimento situado no início dos tempos ( do grego mitos, que na linguagem dos filósofos designa um relato fabuloso, em oposição ao discurso racional ). O conjunto dos mitos correntes dentro