A Vida Mundana Do Poeta
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A Vida Mundana Do Poeta - E. S. Robinson
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E. S. ROBINSON
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Copyright © 2017 by E. S. Robinson
Todos os direitos desta edição estão reservados a E. S. Robinson.
Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida
por qualquer forma e/ou meios (eletrônico ou mecânico) sem a permissão do autor.
Diagramação e revisão E. S. Robinson
Ilustrações Depositphotos.com / 123RF
Arte de capa C G Art
www.clubedeautores.com.br
Dados internacionais de catalogação na publicação - CIP
_____________________________________________
R664a Robinson, E. S.
A vida mundana do Poeta / E. S. Robinson – Recife:
Ed. do autor, 2017.
198p.
ISBN 978-85-916745-2-7
1. Literatura brasileira. 2. Poesia.
I. Título.
CDD – B869.1
________________________________________________
5
Existem coisas que a gente só consegue dizer
através dos versos. Foi pensando nesta frase que as
primeiras palavras dessa história (ou poema) foram
escritas. E contar uma história em forma de versos não
é nada fácil, mas tinha que ser assim, porque trata de
uma história feita para ser sentida especialmente
quando fala de sentimentos que marcam para sempre.
Às vezes, me pego pensando que os poetas escolheram
esse caminho para tornar seus momentos em algo
admirável de forma a compartilhar o que havia em
[6]
seus corações. Para quem lesse, também pudesse
sentir igual e, desta forma, pudesse entender. Foi o que
eu tentei fazer aqui. E só mesmo os versos poderiam
falar de desamor, de receio e de como se permitir
arriscar depois de sofrer. Ser poeta é um processo
doloroso, é perceber a beleza nas piores condições.
Também é perceber caminhos antes não percebidos.
7
"Fiquei pensando que poemas são
como pessoas. Algumas pessoas
você entende de primeira. Outras
você simplesmente não entende. .
e nunca entenderá."
Aristóteles e Dante descobrem os segredos do universo
"O que é ruim para o coração é
bom para a arte."
Eu te darei o sol
"Uso a palavra para compor meus
silêncios."
Manuel de Barros
[8]
A VIDA MUNDANA DO POETA
O Sr. Hanson retorna à cidade depois de uma
noite de pescaria no mar. Ele não deixa de
lembrar-se do seu amor platônico.
Eu era um carneiro, um sonho em pessoa
Cantava às cegas nu em pelo
Com os pés descalços à beira de uma lagoa
Ondulando minha própria imagem
Embargando minha cantoria sem atropelo.
Vagava e velejava, velava e vadiava
Pela umidez do solo abandonado
Entre cordas vibrantes afiava
A língua que semeia a força
E o sal que corrói o aço.
Qual é o nome do amor
Que embarga a maresia constante?
Por caminhos que nem sei para onde vou
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E. S. ROBINSON
Perder-me à deriva num mar desconhecido.
Onde estão Poseidon e as sereias?
Gritei para o mar aberto
Tive a resposta do canto das baleias
Conduzindo-me a ficar mais perto.
Eu era um viajante sem rumo
Navegava num barco sem prumo
No peito levava a menina
Com semblante de cisne.
Na alma, a coragem de um viajante
Nos olhos, a plenitude de um mar cortante
A rede, a vara e o anzol
A